Ostracismo leva a assassinato-suicídio de família ex-TJ
Re: Ostracismo leva a assassinato-suicídio de família ex-TJ
Fiquei pensando no caso de Lauren.
Era uma família TJ, até 4 anos atrás... e tinham uma arma em casa?
Ostracismo é algo que muitos de nós experimenta aqui, em maior ou menor grau, outros seguem nos muros da torre para evitar essa maldita exclusão - passamos diversos perrengues, alguns vivem a dor de não conversar com os pais... mas alguém sai matando a família de graça?
A família direta dela - marido e filhos - permanecia um núcleo unido.
Podemos culpar a torre e sua política por muitas dores, mas mata quem puxa o gatilho - Essa mulher era louca e teve sua loucura agravada. Ela precisa de remédio tarja preta, e isso não foi observado.
Os filhos, universitários, na casa dos 20 e poucos anos poderiam ter tido vidas felizes no mundo - Lauren foi egoísta. Só pensou em sua dor, não pensou que os outros poderiam serem felizes. Imagino o difícil relacionamento que o marido tinha de carregar, mas ele deveria estar feliz por ver os filhos longe dessa seita do mal.
A organização excluiu a família, Lauren era doente, Lauren providenciou uma arma e premeditou essa chacina. Podemos culpar unicamente a torre? Se fosse assim, esse fórum estaria lotado de relato de ex-foristas que mataram seus familiares. Lauren é um caso, um caso que mistura diversos elementos, dentre eles, remédios tarja preta que ela não tomou.
A exclusão social foi só um gatilho. Um dentre muitos.
Era uma família TJ, até 4 anos atrás... e tinham uma arma em casa?
Ostracismo é algo que muitos de nós experimenta aqui, em maior ou menor grau, outros seguem nos muros da torre para evitar essa maldita exclusão - passamos diversos perrengues, alguns vivem a dor de não conversar com os pais... mas alguém sai matando a família de graça?
A família direta dela - marido e filhos - permanecia um núcleo unido.
Podemos culpar a torre e sua política por muitas dores, mas mata quem puxa o gatilho - Essa mulher era louca e teve sua loucura agravada. Ela precisa de remédio tarja preta, e isso não foi observado.
Os filhos, universitários, na casa dos 20 e poucos anos poderiam ter tido vidas felizes no mundo - Lauren foi egoísta. Só pensou em sua dor, não pensou que os outros poderiam serem felizes. Imagino o difícil relacionamento que o marido tinha de carregar, mas ele deveria estar feliz por ver os filhos longe dessa seita do mal.
A organização excluiu a família, Lauren era doente, Lauren providenciou uma arma e premeditou essa chacina. Podemos culpar unicamente a torre? Se fosse assim, esse fórum estaria lotado de relato de ex-foristas que mataram seus familiares. Lauren é um caso, um caso que mistura diversos elementos, dentre eles, remédios tarja preta que ela não tomou.
A exclusão social foi só um gatilho. Um dentre muitos.
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kooboo
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Re: Ostracismo leva a assassinato-suicídio de família ex-TJ
A mente humana quando adoece pode desestruturar toda uma vida e a dos que estão em volta e são dependentes desta.
Assim como para muitos acordarem do transe torreano as vezes um pequeno detalhe foi o " clic" para a liberdade, um tratamento injjusto e desamoroso pode sim prejudicar a saude mental da pessoa , a depender de como esta seu intimo no momento do evento
Assim como para muitos acordarem do transe torreano as vezes um pequeno detalhe foi o " clic" para a liberdade, um tratamento injjusto e desamoroso pode sim prejudicar a saude mental da pessoa , a depender de como esta seu intimo no momento do evento
"Penso, logo existo" - Descartes
Re: Ostracismo leva a assassinato-suicídio de família ex-TJ
No meu post acima, eu coloquei que a culpa pelas mortes é de quem aperta o gatilho.Galileu escreveu:A mente humana quando adoece pode desestruturar toda uma vida e a dos que estão em volta e são dependentes desta.
Assim como para muitos acordarem do transe torreano as vezes um pequeno detalhe foi o " clic" para a liberdade, um tratamento injjusto e desamoroso pode sim prejudicar a saude mental da pessoa , a depender de como esta seu intimo no momento do evento
PORÉM, existe um aspecto jurídico/legal, que me parece ser válido tanto no Brasil quanto nos EUA, se uma pessoa induz outra ao suicídio ou a matar outros, ela também é culpada pelo crime.
Portanto a principal culpada pelas mortes é a mãe. Mas surge a pergunta secundária - O que a levou a fazer isso? E nessa resposta temos que a "culpa" pode ser esmiuçada em vários fragmentos - Teve ela um tratamento psiquiátrico? Alguém sabia que ela tinha acesso a uma arma? Quais fatores agravaram a dor dela? - e é nesta última pergunta que chegamos à "amorosa congregação" e aos procedimentos de desassociação.
SE os pais desse casal não tivessem excluídos os filhos e netos do convívio social... provavelmente nada disso teria acontecido.
E aí chega o momento em que a liberdade dada pelo estado às religiões, precisa ser revista. Os costumes religiosos podem correr soltos? - Tipo, Testemunhas de Jeová podem negar sangue, podem desassociar? Mórmons podem ser poligamos? Muçulmanos podem fazer o que quiserem?
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kooboo
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Re: Ostracismo leva a assassinato-suicídio de família ex-TJ
Me desculpe. Sinto muito ancião kooboo, mas sua argumentação parece de uma comissão judicativa (ou seria justificativa?).kooboo escreveu:Fiquei pensando no caso de Lauren.
Era uma família TJ, até 4 anos atrás... e tinham uma arma em casa?
Ostracismo é algo que muitos de nós experimenta aqui, em maior ou menor grau, outros seguem nos muros da torre para evitar essa maldita exclusão - passamos diversos perrengues, alguns vivem a dor de não conversar com os pais... mas alguém sai matando a família de graça?
A família direta dela - marido e filhos - permanecia um núcleo unido.
Podemos culpar a torre e sua política por muitas dores, mas mata quem puxa o gatilho - Essa mulher era louca e teve sua loucura agravada. Ela precisa de remédio tarja preta, e isso não foi observado.
Os filhos, universitários, na casa dos 20 e poucos anos poderiam ter tido vidas felizes no mundo - Lauren foi egoísta. Só pensou em sua dor, não pensou que os outros poderiam serem felizes. Imagino o difícil relacionamento que o marido tinha de carregar, mas ele deveria estar feliz por ver os filhos longe dessa seita do mal.
A organização excluiu a família, Lauren era doente, Lauren providenciou uma arma e premeditou essa chacina. Podemos culpar unicamente a torre? Se fosse assim, esse fórum estaria lotado de relato de ex-foristas que mataram seus familiares. Lauren é um caso, um caso que mistura diversos elementos, dentre eles, remédios tarja preta que ela não tomou.
A exclusão social foi só um gatilho. Um dentre muitos.
Não sabemos quando ou em que momento a arma foi adquirida. Não sabemos o que se passa ou passou na cabeça de uma mãe para tirar a vida de seus filhos e marido. Não sabemos se o marido percebeu que algo ou uma doença estivesse sendo desenvolvida em sua esposo e o que ele fez para conter tais problemas.
Seu argumento é baseado em suposições. Igual acontece em grande parte das comissões tjs.
O que vale é o fato: a política estupida do CG (aquele grupo que vive numa bolha, dentro de uma sala de reuniões, em que decidem com interpretação próprias sem se utilizar do livro que dizem que tanto prezam) está levando-a uma derrocada cada vez mais rápida.
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Re: Ostracismo leva a assassinato-suicídio de família ex-TJ
Uma arma é fácil de obter legalmente em alguns países; acho que no caso ela obteve com essa facilidade. Espero que no Brasil nunca legalizem o porte de armas, embora aparentemente não seja tão difícil obter uma ilegalmente.kooboo escreveu:A exclusão social foi só um gatilho. Um dentre muitos.
A exclusão social foi um gatilho forte no caso dela. Não podemos responsabilizar a Torre de Vigia pelo que essa mulher fez, mas podemos observar quão prejudicial essa exclusão social pode ser.
O que ela fez é chamado de suicídio piedoso. Um artigo da internet em 2016 comentou sobre um caso semelhante no RJ:
Um artigo da Folha comentou algo parecido:Para Helio Lauar, coordenador da Residência de Psiquiatria Forense do IRS Fhemig, no linguajar da psiquiatria que analisa casos voltados para os tribunais, o chefe dessa família mineira que vivia havia cerca de 10 anos no Rio de Janeiro, cometeu o que se chama de homicídio piedoso, seguido de suicídio. “Nesse caso, a ideia de suicídio parece que antecede a de homicídio, apesar de os homicídios terem acontecido primeiro. Ou seja, o homem quer morrer, desistir e acha que a família não sobreviveria sem ele. Piedosamente, ele livra a família do sofrimento e a si mesmo das responsabilidades”, avalia o psiquiatra.
[...]
“Não podemos afirmar que o suposto autor homicida suicida tivesse um transtorno mental diagnosticável. Ele não surtou no sentido médico, mas tomou uma decisão trágica, pensando que pouparia a si e aos seus de sofrimentos anunciados”, diz Lauar, lembrando que a esposa tinha parado de trabalhar em função de um diagnóstico de esclerose múltipla, o filho tinha problema na coluna e ele estava preocupado com os custos do plano de saúde.
Cometer um ato extremo como o suicídio e envolver familiares, de acordo com profissionais consultados pela Folha, pode ter significados distintos para o autor, como avaliar que a família é parte de sua própria existência ou ainda que a medida tem o sentido de proteger quem ficaria vivo de mais sofrimento.
Esses especialistas em psicologia também levantaram a hipótese de o suicida generalizar o sentimento que o aflige para os demais membros familiares, principalmente filhos e cônjuges.
Destaquei trechos que acho que mostram o que pode ser parte do que a mulher fez. Ela pode ter achado, equivocadamente, que a sua família estava tão aflita quanto ela e, na visão dela, altruistamente ter "livrado" todos desse sofrimento."O suicida pode incorporar o sentimento que o mundo não vale a pena e que, matando um familiar, ele estaria poupando a pessoa desta sensação. Pode recair sobre o suicida uma sombra cinza que o faz generalizar sensações e, assim, ele é convicto de que o outro sente o mesmo que ele", diz Aurélio Melo, professor da Faculdade de Psicologia do Mackenzie.
O que essas pessoas que matam a si próprias e a suas famílias falham gravemente em reconhecer é que cada pessoa tem sua forma de encarar a vida, de ser feliz e de passar por sofrimento e que, mesmo que sintam a mesma tristeza, a decisão de como passar por isso é de cada um. Talvez a pessoa saiba que a família poderia superar seu suicídio, mas para ela isso seria pior ainda: "Eu vou morrer e eles vão superar isso, logo eu não sou importante."
Temos que notar também que os casos de suicídio antecedido por assassinatos ganham muita atenção da mídia e, com isso, aparentemente, mais pessoas vem a realizá-lo. Por que ouvimos falar tanto desses casos nos EUA que são muito enfatizados pela mídia lá e os novos casos são quase sempre por aquele lado?
Aqui no Brasil, e não somente aqui, são enfatizados outros tipos de violência. Por exemplo, o crime. O Bope tem até música para dizer que mata mesmo; a violência é banalizada nos filmes e nos noticiários, que mostram até pessoas sendo mortas, e o que temos é mais violência. Para piorar, a preocupação não é tomar medidas para que a violência seja evitada antes de acontecer, mas resolver tudo na base de tiros.
Re: Ostracismo leva a assassinato-suicídio de família ex-TJ
Meu texto é composto de muitas coisas, não ser limitado apenas ao quesito 'suposições'. Primeiro faço questionamentos para estimular o pensamento para outras questões - inclusive a premeditação do crime, a mente doente da autora dos disparos.Sister anne escreveu:Me desculpe. Sinto muito ancião kooboo, mas sua argumentação parece de uma comissão judicativa (ou seria justificativa?).kooboo escreveu:Fiquei pensando no caso de Lauren.
Era uma família TJ, até 4 anos atrás... e tinham uma arma em casa?
Ostracismo é algo que muitos de nós experimenta aqui, em maior ou menor grau, outros seguem nos muros da torre para evitar essa maldita exclusão - passamos diversos perrengues, alguns vivem a dor de não conversar com os pais... mas alguém sai matando a família de graça?
A família direta dela - marido e filhos - permanecia um núcleo unido.
Podemos culpar a torre e sua política por muitas dores, mas mata quem puxa o gatilho - Essa mulher era louca e teve sua loucura agravada. Ela precisa de remédio tarja preta, e isso não foi observado.
Os filhos, universitários, na casa dos 20 e poucos anos poderiam ter tido vidas felizes no mundo - Lauren foi egoísta. Só pensou em sua dor, não pensou que os outros poderiam serem felizes. Imagino o difícil relacionamento que o marido tinha de carregar, mas ele deveria estar feliz por ver os filhos longe dessa seita do mal.
A organização excluiu a família, Lauren era doente, Lauren providenciou uma arma e premeditou essa chacina. Podemos culpar unicamente a torre? Se fosse assim, esse fórum estaria lotado de relato de ex-foristas que mataram seus familiares. Lauren é um caso, um caso que mistura diversos elementos, dentre eles, remédios tarja preta que ela não tomou.
A exclusão social foi só um gatilho. Um dentre muitos.
Não sabemos quando ou em que momento a arma foi adquirida. Não sabemos o que se passa ou passou na cabeça de uma mãe para tirar a vida de seus filhos e marido. Não sabemos se o marido percebeu que algo ou uma doença estivesse sendo desenvolvida em sua esposo e o que ele fez para conter tais problemas.
Seu argumento é baseado em suposições. Igual acontece em grande parte das comissões tjs.
O que vale é o fato: a política estupida do CG (aquele grupo que vive numa bolha, dentro de uma sala de reuniões, em que decidem com interpretação próprias sem se utilizar do livro que dizem que tanto prezam) está levando-a uma derrocada cada vez mais rápida.
Sobre a responsabilidade da seita, eu escrevi no meu comentário de resposta ao Galileu.
A suposição que faço é que Susan tinha um distúrbio, uma doença... e acho que isso é inquestionável diante do resultado de seus atos.
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kooboo
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Re: Ostracismo leva a assassinato-suicídio de família ex-TJ
Existem alguns colegas dissidentes que são contra a violação da liberdade religiosa, mesmo se tratando das Testemunhas de Jeová.
Porém, são mediantes exemplos como esse que manifesto intolerância total para com algumas seitas; especialmente em relação a essa, que conheci de perto.
Certamente não sou contra a liberdade de crença. Cada um é livre para crer no que quiser. Sou, sim, contra os "usos e costumes" que acompanham determinadas crenças.
Usos e costumes esses que se mostram nocivos para a sociedade [ ostracismo e questão do sangue, no caso das TJ].
Porém, são mediantes exemplos como esse que manifesto intolerância total para com algumas seitas; especialmente em relação a essa, que conheci de perto.
Certamente não sou contra a liberdade de crença. Cada um é livre para crer no que quiser. Sou, sim, contra os "usos e costumes" que acompanham determinadas crenças.
Usos e costumes esses que se mostram nocivos para a sociedade [ ostracismo e questão do sangue, no caso das TJ].
Thinking...
Re: Ostracismo leva a assassinato-suicídio de família ex-TJ
.E aí chega o momento em que a liberdade dada pelo estado às religiões, precisa ser revista. Os costumes religiosos podem correr soltos? - Tipo, Testemunhas de Jeová podem negar sangue, podem desassociar? Mórmons podem ser poligamos? Muçulmanos podem fazer o que quiserem?
Kooboo nisso concordo com voce !
Abraço
"Penso, logo existo" - Descartes
Re: Ostracismo leva a assassinato-suicídio de família ex-TJ
Wesley , bem equilibrada sua observação.Certamente não sou contra a liberdade de crença. Cada um é livre para crer no que quiser. Sou, sim, contra os "usos e costumes" que acompanham determinadas crenças.
Usos e costumes esses que se mostram nocivos para a sociedade [ ostracismo e questão do sangue, no caso das TJ
E nesse aspecto, penso que ,ou mudam seus usos e costmes nocivos ou ,para o bem da sociedade , os governos tem que agir para que isso ocorra .
Abraço.
"Penso, logo existo" - Descartes
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Re: Ostracismo leva a assassinato-suicídio de família ex-TJ
A respeito desta tragédia, foi noticiado algumas novidades sobre o que levou ao assassinato/suicídio e o site JW Survey publicou um artigo.
Vale a pena ver no blog:
http://pontosdefe.blogspot.com.br/2018/ ... .html#more
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