Muito bom!!Agnostico Reverente escreveu:Olha minha querida, gostaria de compartilhar isso com você, que me trouxe um alívio mental. No começo de minhas descobertas, há 2 anos, eu estava desesperado, com medo de perder a fé, cheguei até a tomar dos emblemas em casa, como sugere o site mentes Bereanas. Mas meu raciocínio não via sentido naquilo e as dúvidas estavam me consumindo. Eu me lembrava das palavras de Jesus: quando chegar o filho do homem, achará realmente fé na terra? E eu estava com medo ser uma vítima do diabo e perder minha fé e sentia que isso estava acontecendo comigo. Então li um cara, um pensador, Thomas Paine em A Era da Razão. Ele confortou meu coração com o seguinte raciocínio: "Eu não me sinto obrigado a acreditar num boato. E nem penso que um Deus Justo me destruiria por não conseguir acreditar num boato. Sim, porque se Maria recebeu a visita do anjo Gabriel, se Jesus ressuscitou e subiu aos céus diante dos olhos de testemunhas oculares, isso teria sido uma revelação divina pra eles, não pra mim. Depois que Maria recebeu a suposta visita do anjo, ela passou isso de boca em boca. Criou-se uma tradição oral de uns 50 anos, depois começou a ser registrado por escrito, depois veio a cópia, da cópia, da cópia...e depois de 2 mil anos estou eu aqui, ouvindo o boato..do boato...do boato. Se isso realmente aconteceu, foi uma revelação pra eles. Pra mim é só o boato do boato." Então Chapeuzinho, isso me confortou o coração. Que Deus amoroso me obrigaria a acreditar em algo que não consigo? Não me sinto obrigado a acreditar em nada, nem mesmo na existência dEle. Simplesmente e gosto de SENTIR a presença dele porque eu preciso disso. Gosto de PENSAR que Cristo é a derradeira solução pra história humana porque EU preciso de esperança. Mas não me sinto obrigado a acreditar em nada. No final das contas SENTIR é melhor do que ACREDITAR
E além de ser cópia da cópia da cópia... tem a questão da canonicidade.
Os livros são hoje considerados canônicos em resultado de uma reunião a portas fechadas na igreja católica há centenas de anos atrás.