Daí fiz uma pesquisa em português para ver se tinha algum artigo sobre o assunto.
Quem quiser ler na íntegra pode acessar:
http://gizmodo.uol.com.br/como-as-doaco ... -de-vidas/
https://noticias.uol.com.br/saude/ultim ... -bebes.htm
Vou citar aqui partes da matéria do GIZMODO:
O australiano James Harrison é conhecido como “o homem do braço de ouro” porque seu sangue tem uma composição incomum — ele tem um anticorpo chamado Rho(D) Imunoglobulina, que é usado para tratar a doença de Rhesus — mais conhecida no Brasil como eritroblastose fetal –, um tipo de anemia severa na qual os anticorpos de uma mulher grávida podem destruir as células sanguíneas do bebê.
James Harrison poderia nunca ter descoberto essa peculiaridade de seu sangue se não tivesse precisado fazer uma grande cirurgia em 1949, quando ele tinha 13 anos de idade. A cirurgia, na região do peito, incluiu transfusões que somaram mais de 13 litros de sangue. Durante os três meses que Harrison levou para se recuperar no hospital, ele decidiu que passaria a doar sangue quando chegasse à idade adequada, pois estava grato pelo sangue que lhe salvou a vida e queria retribuir a bondade dos doadores anônimos. Em 1954, quando Harrison fez 18 anos, ele se tornou um doador e foi rapidamente descoberto que o sangue dele continha um anticorpo raro e valioso que poderia salvar a vida de muitas pessoas no tratamento da doença de Rhesus.
Além de virar cobaia no desenvolvimento da vacina Anti-D, Harrison doou uma quantidade exorbitante de plasma. O plasma pode ser doado a cada duas ou três semanas, ao contrário do sangue, cuja doação só é recomendada a cada seis semanas. Isso permitiu que Harrison doasse mais de mil vezes nos 57 anos em que ele vem fazendo isso. Estima-se que ele tenha ajudado a salvar entre 2 e 2,5 milhões de pessoas. Entre essas pessoas está a filha dele, Tracey, que precisou da vacina Anti-D antes do nascimento do filho.