Já levou alguma surra por pregar ou por não querer pregar?

[baiano]

Surra psicológica conta?

Não deixa de ser uma surra. Tem surra psico que doem muito mais que certas surras físicas. De vez em quando, quando eu não vou ao campo, eu apanho de minha esposa e minha mãe com seus olhares de reprovação e sermões.

[Estudante da Bíblia]

Sim, já apanhei para ir ao campo e reuniões. Nem me fingir de doente adiantava.

Uma vez me recusei a ir na reunião para ficar em casa com meu pai (descrente). Lembro até hoje das palavras da minha mãe: "Se o armagedom vir hoje você vai ser destruído junto com o seu pai." Para mim, que era uma criança, talvez estas palavras condenatórias tenham soado pior do que uma surra física.

Nunca aconteceu comigo, mas em minha antiga Congregação era comum alguns pais TJ's levarem os seus filhos com qualquer "mau comportamento" ao banheiro do Salão do Reino para lhes darem surras. Isso era óbvio pois no meio da reunião se ouviam os gritos e choros vindos do banheiro.

[Caronte Vitalzole]

Apanhava tanto e por tantos motivos que é bem capaz de ter apanhado por não querer ir ao campo.
Para ir ao salão nunca apanhei porque gostava, era uma forma de lazer, dormia a reunião inteira e depois ia brincar. As brincadeiras geralmente rendiam boas surras.
Eu defendo meus pais, acho que apanhei até menos do que devia. Lembro que deixei de apanhar quando empurramos o carro de um ancião para o meio da rua e outra vez quando antes da reunião eu cai no brejo que ficava ao lado do salão. Quando sofri um tombo e levei pontos na cabeça, não me recordo se apanhei, acho que não. Quando murchei o pneu do carro de alguém, também não apanhei talvez porque não tinham provas de que fui eu.
Em geral as surras eram em casa, mas muitas foram no salão mesmo. Quando joguei um sapo no banheiro das irmãs, a surra foi ali mesmo. Depois outra em casa.
Já apanhei no Pacaembu, no Morumbi. Em Ribeirão Pires também.
Pior que a surra, era o castigo: ficar sem assistir Os Trapalhões.

[Adriano Wake Up]

Apanhava tanto e por tantos motivos que é bem capaz de ter apanhado por não querer ir ao campo.
Para ir ao salão nunca apanhei porque gostava, era uma forma de lazer, dormia a reunião inteira e depois ia brincar. As brincadeiras geralmente rendiam boas surras.
Eu defendo meus pais, acho que apanhei até menos do que devia. Lembro que deixei de apanhar quando empurramos o carro de um ancião para o meio da rua e outra vez quando antes da reunião eu cai no brejo que ficava ao lado do salão. Quando sofri um tombo e levei pontos na cabeça, não me recordo se apanhei, acho que não. Quando murchei o pneu do carro de alguém, também não apanhei talvez porque não tinham provas de que fui eu.
Em geral as surras eram em casa, mas muitas foram no salão mesmo. Quando joguei um sapo no banheiro das irmãs, a surra foi ali mesmo. Depois outra em casa.
Já apanhei no Pacaembu, no Morumbi. Em Ribeirão Pires também.
Pior que a surra, era o castigo: ficar sem assistir Os Trapalhões.

ķkkkkkkkkkkkkkk
Rindo muito aqui !!!!!!!

Você foi um menino levado, hein !?!?!

[ValentineGebbran]

Eu sou meio que nem a Michelly, apanhava por tudo.
Apanhava pq não ficava comportada nas reuniões, apanhava pq não sabia ler direito o texto diário, apanhava pq não queria ir pro campo, apanhava porque questionava anciãos, apanhava pq falava palavrão.

Já combinei com meu marido que nossos filhos só vão entrar num salão do reino depois dos 15 anos de idade, antes disso nem pensar em ouvir aquela pataquada toda. Isso se meus pais insistirem muito em levar as crianças, pq por nossa vontade não entrarão nunca.

Só tenho desprezo por aquele lugar.

[Michelly]

Eu sou meio que nem a Michelly, apanhava por tudo.
Apanhava pq não ficava comportada nas reuniões, apanhava pq não sabia ler direito o texto diário, apanhava pq não queria ir pro campo, apanhava porque questionava anciãos, apanhava pq falava palavrão.

Já combinei com meu marido que nossos filhos só vão entrar num salão do reino depois dos 15 anos de idade, antes disso nem pensar em ouvir aquela pataquada toda. Isso se meus pais insistirem muito em levar as crianças, pq por nossa vontade não entrarão nunca.

Só tenho desprezo por aquele lugar.

Sinto o mesmo que vc por aquele lugar. E como costumo dizer, Deus não está ali...
Sobre os palavrões, eu tb falava e adorava ver a expressão dos meus pais. rsrsrsr.

Tenho uma filha que espero NUNCA pisar naquele lugar. Quero que ela tenha uma infância feliz, repleta de fantasias, acreditando em Papai Noel, coelhinho da páscoa e etc.
Nada de ser uma criança robótica como algumas que vi lá dentro. Sinto ate pena, crianças que nem brinquedos podiam ter pq seu tempo não poderia ser gasto com futilidades e q qdo desobedeciam, eram trancados nos banheiros de suas casas como se fossem marginais na prisão.
Pelo menos meus pais nunca fizeram isso comigo, acho que pelo fato de saberem que eu não ficaria ali. De qq forma, as surras são lembradas até hj. Tanto as físicas qto as psicológicas.

[Dabura]

Eu nunca levei surra, mas vivemos uma epoca turbulenta em casa quando meu pai perdeu o cargo de anciao, por causa da mnha irma q na epoca adolescente namorava, detalhe ela nunca foi batizada nem sequer publicadora, ela apanhou e sofreu agressao verbal e ameaças de expulsar de casa, mas mesmo assim ela resistiu. Eu não sofri tanto como ela porque sempre tive medo e andava na linha, mas sempre fazia as coisas com ma vontade, nao lia biblia nem publicaçoes, nao marcava o livro que estudava. Por varias vezes meu pai dizia q deveria me trancar no quarto me amarrar e amordaçar em uma cadeira pra eu ler a biblia e as publicaçoes, pois eu passava meu tempo assistindo tv ou jogando no pc do meu irmão, dizia q eu era marmanjo e fazia comparaçoes com outros, na epoca eu tinha 11 anos. Aqui na regiao tinha um menino q batizou com 7 anos e fazia partes em assembleias, era o exemplo a ser seguido. Depois q entrei na escola do ministerio no ano seguinte meu pai parou de me irritar. Eu sei q muitos aqui sofreram muito mais que eu, me considero abençoado pois ate hoje não batizei e ninguem nunca me obrigou. Alguns aqui batizaram por obrigaçao muito novos, outros como a michelly sofreram uma verdadeira tortura.
Toda essa ignorancia me fez sentir odio por essa maldição, durante a adolescencia eu achava q era o maior opositor das tjs de tanto odio q sentia. Nunca vi tanta hipocrisia como naquele lugar, toda essa energia negativa me desgastou e me deixou depressivo, me sentia fraco, desanimado e sem vontade de viver. Hoje ainda tenho odio e repugnancia por essa mafia, mas agora q sou mais velho que aquela epoca, percebi q nao adianta nada guardar rancor.

[Sophia B]

No máximo levei uns beliscões. Mas o que pesava mesmo era os joguinhos emocionais. Até a adolescência minha mãe adorava me fazer sentir culpada por não ir ao serviço de campo. Lembro que certa semana fui o máximo que pude ao serviço. Quando chegou no domingo eu estava exausta, ainda assim me arrumei e fiquei na sala esperando os demais. Não lembro ao certo o que aconteceu naquele dia, mas ela me obrigou a ficar em casa e ainda falou um monte de baboseira me fazendo sentir culpada por não querer servir a Jeová . Por isso que nem gosto de pensar nesses momentos pq bate um arrependimento do tempo perdido.

[Sherazade]

Já levei surra do meu pai por não querer pregar e hoje ele é afastado, mas não por apostasia e sim porque se envolveu com uma garota drogada de 21 anos, ele com 64. Detonou o patrimônio da família e virou um devasso.

[Jeferson Bento]

Nunca.
Gostava de fazer a média do pais para publicadores, a saber, 10 horas.
Atte.