"PERSISTI EM FAZER ISSO" Fazem "Isso" as Test. de Jeová?

Debates e discussões acerca das crenças, doutrinas e a história das Testemunhas de Jeová.
Cheia do Espírito
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Re: "PERSISTI EM FAZER ISSO" Fazem "Isso" as Test. de Jeová?

Mensagem não lida por Cheia do Espírito »

Que horror, li o artigo!
É absurdo fazer algo assim, como outras doutrinas falsas dos TJ, essa é uma gravíssima, pois estão de forma deliberada pelo diabo, enganando vidas a lhes tirarem o DIREITO dado por JESUS NA CRUZ, de celebrarem e PARTICIPAREM do corpo e sangue de Cristo, que foi sacrificado por elas.
A biblia é tão clara nisso.
Vou separar alguns textos sobre isso pra levar na reunião.
Isso fica bem claro para mim, como diversas outras coisas que é uma seita demoníaca, que procura pegar as pessoas e enganá-las para não serem salvas pelo Senhor. A ceia é tremenda! Lembramos que Jesus foi perfeito e justo até o fim pelas nossas vidas, de quem o recebeu como Senhor e Salvador.
Absurrrrdo, absurrrrdo.... só passar as paradinhas e nada mais.
Cegos, cegos cegos! estou brava...
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indicetj.com
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Re: "PERSISTI EM FAZER ISSO" Fazem "Isso" as Test. de Jeová?

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Cheia do Espírito escreveu:Que horror, li o artigo!
É absurdo fazer algo assim, como outras doutrinas falsas dos TJ, essa é uma gravíssima, pois estão de forma deliberada pelo diabo, enganando vidas a lhes tirarem o DIREITO dado por JESUS NA CRUZ, de celebrarem e PARTICIPAREM do corpo e sangue de Cristo, que foi sacrificado por elas.
A biblia é tão clara nisso.
Vou separar alguns textos sobre isso pra levar na reunião.
Isso fica bem claro para mim, como diversas outras coisas que é uma seita demoníaca, que procura pegar as pessoas e enganá-las para não serem salvas pelo Senhor. A ceia é tremenda! Lembramos que Jesus foi perfeito e justo até o fim pelas nossas vidas, de quem o recebeu como Senhor e Salvador.
Absurrrrdo, absurrrrdo.... só passar as paradinhas e nada mais.
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Verdade, jovem. Um absurdo! :2
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Mr. Burns
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Re: "PERSISTI EM FAZER ISSO" Fazem "Isso" as Test. de Jeová?

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Assunto bem atual e relevante... como lembrar da morte de Cristo? O que os foristas fazem nesse dia? fazem em casa sozinhos?
“De tanto se repetir uma mentira, ela acaba se transformando em verdade.”
― Joseph Goebbels
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clay-m
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Re: "PERSISTI EM FAZER ISSO" Fazem "Isso" as Test. de Jeová?

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Lourisvaldo Santana escreveu:No Israel antigo, caso o estrangeiro desejasse comer a páscoa, havia a provisão de passar pela circuncisão e, assim qualificar-se. Dessa forma, tanto israelita como gentio colocavam-se no mesmo patamar perante Deus. A Torre de Vigia costume ver paralelo em tudo, mas esse detalhe é completamente esquecido. Também resta o fato de que, em nenhum lugar do Novo Testamento, há qualquer previsão de que um dia, no futuro (no nosso tempo), a páscoa teria esse particular adotado pelas Testemunhas de Jeová.


(Êxodo 12:48, 49) 48 E caso um residente forasteiro resida contigo e realmente celebre a páscoa para Jeová, seja circuncidado cada macho dele. Só então pode chegar-se para celebrá-la; e ele tem de tornar-se como o natural do país. Mas nenhum incircunciso pode comer dela. 49 Deve haver uma só lei para o natural e para o residente forasteiro que reside no vosso meio.”

Amigo, ISRAELITAS E GENTIOS NUNCA SE COLOCARAM NO MESMO PATAMAR PERANTE DEUS E NÃO É ISSO QUE ENSINA A LEI. Um Judeu não come a comida de um gentio, não bebe de seu vinho, nem come de seu azeite ou pão. Um converso é membro pleno da comunidade Judaica mas está limitado em quanto a certas leis, por exemplo, um sacerdote judeu não pode se casar com uma mulher conversa, ou um converso não pode ser Rei em Israel, nem ser Testemunha em tribunal em certos assuntos jurídicos,

No Judaísmo antigo haviam vários tipos de Residentes e não necessariamente eram conversos. Mas apenas aqueles que se convertiam passando pelo processo de circuncisão e aceitação do Judaísmo podiam comer do CORDEIRO PASCOAL, nada lhes impedia de participar na refeição de pascoa esta servida depois do Seder, a refeição pascoal em si que antecede a essa refeição. Os Judeus até hoje celebramos em nossas casas primeiro o "Seder" de Páscoa com os símbolos (ervas amargas, vinho etc) da festa e depois uma refeição festiva. Quando eu frequentei o Salão do Reino e ao ler o Novo Testamento entendi que Jesus parece ter aproveitado a refeição festiva judaica (a que comemos depois da celebração do Seder de Pesach) pra introduzir sua celebração. Enfim como eu disse acima nos tempos antigos a lei não proibia não-judeus que respeitassem as leis dadas a Noé ( que são cinco ) e não as leis Judaicas do Pentateuco ( que são 613 ) de participar da refeição festiva de Páscoa, mas não podiam comer do Cordeiro de Páscoa em si. Dentre os conversos aos Judaísmo haviam vários tipos citados no Talmud.

É interessante notar que a literatura rabínica trata a questão da conversão com toda a sua riqueza e "diversidade". Não há a expectativa atual de uma fidelidade básica que seja absoluta. Fidelidades parciais eram também reconhecidas, o que demonstra grande interesse num tratamento mais pragmático. Vejamos os termos usados para distinguir as diversas atitudes dos conversos:

GER TOSHAV (prosélito residente)-- aquele que para adquirir cidadania limitada na Palestina, renunciava à idolatria. (Talmud. Gitt. 57b)

GER SHEKER (prosélito insincero) - aquele que ocultava a preservação de costumes e crenças de sua fé de origem.

GER TSEDEK (prosélito justo) -- aquele que se convertia com conhecimento do judaísmo, com sinceridade e com compromisso.

GER G'ERURIM (um converso auto-realizado) - não formalmente admitido e convertido, mas que é recebido informalmente pela comunidade ( Talmud. Av. Zara 3b).

GER ARIOT (prosélito por medo) (Hull 3b) - aquele que é pressionado direta ou indiretamente para a conversão. O exemplo clássico é os "gerei Mordechai vê-Esther" -- conversos de Esther. (Esther VIII,17)

GER CHALOMOT (prosélito por sonho) - conversos por conselho místico, por sonho ou por interpretador de sonhos (Talmud. San. 85b)

GERIN TO'IN (prosélitos em erro) - conversos que não seguem os direcionamentos do Judaísmo mesmo sem traí-los por outros preceitos. (Iev. 25a)

De Todos eles APENAS O "GER TOSHAV", ou seja, O RESIDENTE FORASTEIRO, não comia da Páscoa. Pois não havia sido circuncidado. Portanto não era Judeu. Outro detalhe importante é que de Todos esses conversos nenhum deles era considerado Israelita parte da "Congregação do Eterno". Pois apenas quem nascia de pais Israelitas de primeira Geração podiam ser considerados assim. Os Egípcios após algumas gerações eram considerados israelitas cujos primeiros pais se converteram e casaram com Israelitas. já os Moabitas jamais seriam aceitos nem como prosélitos nem como israelitas em geração alguma NO CASO DOS HOMENS. Isso vocês encontram na Bíblia hebraica não preciso citar Fontes.

Pois bem A Lei de Moisés é clara no que se refere ao Sacrifício do "Pessach" que faz referencia ao cordeiro na Refeição de Páscoa em Si:

-Não dar de comer do Pêssach ao "ger toshav" - "...não comerá dele." - Ex12:45.
-Que não coma o incircunciso da carne do Pêssach - "Nenhum incircunciso comerá dele..." - Ex 12:45.
-Não dar da carne do Pêssach a um judeu que se voltou para uma das diversas formas de fé dos gentios - "...todo filho do estranho, não comerá dele!" - Ex 12:43. O judeu que se unira aos gentios em sua idolatria fazendo como um deles é considerado um filho deles, e não pode participar do sacrifício do Pêssach.

Se prestaram bem atenção vão entender que esses são os critérios que o Corpo Governante usa baseando-se nas interpretações dos Sábios Judeus e de seu estudo da Lei de Moisés para reger as Testemunhas de Jeová quanto a celebração de sua comemoração no dia 14 de Nisã, só que eles não explicam que Jesus não celebrou a páscoa no dia 14 de Nisã pois ela é celebrada na escritura hebraica no dia 15. E se ele celebrou do dia 14 descumpriu a Lei!

A Páscoa era celebrada da seguinte forma: “Este mês vos será o principal dos meses; será o primeiro mês do ano. [...] Aos dez deste mês, cada um tomará para si um cordeiro, segundo a casa dos pais, um cordeiro para cada família [...] e o guardareis até ao décimo quarto dia deste mês, e todo o ajuntamento da congregação de Israel o imolará no crepúsculo da tarde [i.e., após o meio-dia]. [...] Naquela noite, comerão a carne assada no fogo; com pães asmos e ervas amargas a comerão. [...] Nada deixareis dele até pela manhã; o que, porém, ficar até pela manhã, queimá-lo-eis” (Êx 12:2-10).

O cordeiro pascoal era morto na tarde do dia 14 de Nisã e comido, com ervas amargas e pães asmos, após o pôr-do-sol, isto é, no dia 15. Isso significa que, se Jesus morreu no dia 14 de Nisã, então Ele celebrou a Páscoa no dia errado (um dia antes). Ou se morreu no dia 15 não se poderá fazer analogia dele com o Cordeiro Sacrificado em Páscoa, pois este era sacrificado no dia 14 à tarde...

Enfim depois de explicado quero dizer que essa teologia de "negar a grande multidão participar dos emblemas" está baseada na Lei de Moisés que eles mesmos dizem ter sido abolida enquanto se contradizem aplicando-a àqueles que consideram seus irmãos inferiores....
“Existe uma chave para a liberdade: Pense! Se quiseres ser um cordeiro, seja feita a tua vontade. Não reclames, entretanto, quando fores servido em nosso grande Sabbath!” Um “bem velho” dito pagão, do século XX
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Étienne de La Boétie
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Re: "PERSISTI EM FAZER ISSO" Fazem "Isso" as Test. de Jeová?

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Mr. Burns escreveu:Assunto bem atual e relevante... como lembrar da morte de Cristo? O que os foristas fazem nesse dia? fazem em casa sozinhos?
Bem, no tv.jw tem a receita pro pão e creio que vinho do Porto seja aceitável.
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clay-m
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Re: "PERSISTI EM FAZER ISSO" Fazem "Isso" as Test. de Jeová?

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Étienne de La Boétie escreveu:
Mr. Burns escreveu:Assunto bem atual e relevante... como lembrar da morte de Cristo? O que os foristas fazem nesse dia? fazem em casa sozinhos?
Bem, no tv.jw tem a receita pro pão e creio que vinho do Porto seja aceitável.

Eu pessoalmente vou a sinagoga para escutar a leitura do Livro de Ester e a noite celebro Purim que esse ano cai justamente dia 23 de Março ( ainda estamos no mês de Adar segundo o calendário Judaico ) No Próximo mês que será Nisã no dia 15 do Mês é a Páscoa Judaica. Eu não sei qual é a base nem como o Corpo Governante consegue convencer as Testemunhas de que esse mês é Nisã quando na Verdade é Adar II ...
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Étienne de La Boétie
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Re: "PERSISTI EM FAZER ISSO" Fazem "Isso" as Test. de Jeová?

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clay-m escreveu:
Étienne de La Boétie escreveu:
Mr. Burns escreveu:Assunto bem atual e relevante... como lembrar da morte de Cristo? O que os foristas fazem nesse dia? fazem em casa sozinhos?
Bem, no tv.jw tem a receita pro pão e creio que vinho do Porto seja aceitável.

Eu pessoalmente vou a sinagoga para escutar a leitura do Livro de Ester e a noite celebro Purim que esse ano cai justamente dia 23 de Março ( ainda estamos no mês de Adar segundo o calendário Judaico ) No Próximo mês que será Nisã no dia 15 do Mês é a Páscoa Judaica. Eu não sei qual é a base nem como o Corpo Governante consegue convencer as Testemunhas de que esse mês é Nisã quando na Verdade é Adar II ...
Realmente, é o que mostra o calendário judaico contemporâneo com o calendário gregoriano para o ano de 2016 AD.

Vou dar uma pesquisada porque aí tem "gato" rsrsrs
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clay-m
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Re: "PERSISTI EM FAZER ISSO" Fazem "Isso" as Test. de Jeová?

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Étienne de La Boétie escreveu:
clay-m escreveu:
Étienne de La Boétie escreveu:
Mr. Burns escreveu:Assunto bem atual e relevante... como lembrar da morte de Cristo? O que os foristas fazem nesse dia? fazem em casa sozinhos?
Bem, no tv.jw tem a receita pro pão e creio que vinho do Porto seja aceitável.

Eu pessoalmente vou a sinagoga para escutar a leitura do Livro de Ester e a noite celebro Purim que esse ano cai justamente dia 23 de Março ( ainda estamos no mês de Adar segundo o calendário Judaico ) No Próximo mês que será Nisã no dia 15 do Mês é a Páscoa Judaica. Eu não sei qual é a base nem como o Corpo Governante consegue convencer as Testemunhas de que esse mês é Nisã quando na Verdade é Adar II ...
Realmente, é o que mostra o calendário judaico contemporâneo com o calendário gregoriano para o ano de 2016 AD.

Vou dar uma pesquisada porque aí tem "gato" rsrsrs

A estrutura atual do calendário judeu se estabeleceu no ano 359 por um sábio chamado Hillel Zaqueu que era membro do Sinédrio. As Testemunhas de Jeová parecem acreditar que nos tempos bíblicos não se usavam esse método ( não é isso que o Judaísmo afirma ). Seja como for o atual método de contar o tempo dos judeus é muio antigo...

O calendário judaico

Em épocas remotas da história judaica, encontrou-se a seguinte solução prática: os começos de meses eram determinados por observação direta da lua. Os novos meses eram santificados e seus inícios anunciados pelo Sinédrio (Sanhedrin), a corte suprema de Jerusalém, depois que certos observadores testemunhavam haver visto o novo crescente e, logo que esses testemunhos eram examinados rigorosamente, eram confirmados por cálculos e inteiramente aceitos. As comunidades judaicas da antigüidade eram notificadas sobre os começos dos meses (Rosh Chodesh) pelo acendimento de fogueiras noturnas em cima das montanhas e, mais tarde, por mensageiros.

Um comitê especial do Sanhedrin, com o seu presidente atuando como seu diretor, tinha como missão balancear o ano lunar com o ano solar. Este comitê, chamado Sod Ha-Ibur (conselho do calendário) calculava o princípio das estações (tekufot) com base em dados astronômicos transmitidos por tradição oral desde tempos remotos. Quando, depois de dois ou três anos, o excesso anual de 11 dias se acumulava até contar aproximadamente 30 dias, intercalava-se um décimo-terceiro mês (Adar II) antes do mês de Nissan, para assegurar que Nissan e Pessach ocorressem na primavera e não começassem a retroceder até o inverno (verão no hemisfério sul). Não obstante, o cálculo astronômico não era a única base para a inserção do décimo-terceiro mês. A demora na chegada da primavera era outro fator decisivo.

O Talmud conta que o Conselho do Calendário intercalava 1 mês quando o trigo nos campos não se havia aberto ainda, quando o fruto das árvores não havia crescido totalmente, quando as chuvas de inverno não haviam cessado, quando os caminhos usados pelos peregrinos que chegavam para oferecer as oferendas de Pessach em Jerusalém não haviam secado. Ou, ainda, quando as andorinhas não haviam crescido para poder voar.

O Conselho baseava seus cálculos em dados astronômicos combinados com as necessidades religiosas de Pessach e as condições naturais da Terra de Israel.

Este método de observação e intercalação de meses foi usado durante todo o período do Segundo Templo (516 a.e.C. – 70 d.e.C.) e por um tempo após a sua destruição, durante todo o tempo em que existiu um Sanhedrin independente. No século IV, quando a opressão e a perseguição ameaçaram a existência dos judeus, o patriarca Hilel II tomou uma decisão extraordinária para preservar a unidade do povo de Israel. Para evitar que os judeus dispersos por toda a face da terra festejassem os novilúnios e as festividades em dias diferentes, tornou-se público o sistema de cálculo do calendário que, até então era guardado em extremo segredo.

De acordo com esse sistema, Hilel II santificou todos os meses, de antemão, e intercalou todos os meses dos futuros anos bissextos, até o dia em que um novo Sanhedrin for reconhecido pelo povo de Israel. Este é o calendário permanente de acordo com o qual todos os Roshei Chodashim (novilúnios) e festividades são calculados e celebrados por todos os judeus do mundo.

Da mesma forma que o antigo sistema, baseado na observação, o calendário fixo está baseado no princípio luni-solar. Também aplica certas regras nas quais dados astronômicos são combinados com os requerimentos religiosos.

O dia começa ao aparecer das primeiras estrelas e não a partir da meia-noite: eis por que o Shabat começa na sexta-feira à noite e acaba no pôr-do-sol.

As festas são determinadas pelas fases da lua. Muitas das festas caem no dia 14 ou 15 do mês lunar, isto é, na lua cheia. Sucot (Festa das Cabanas) cai no dia 15 de Tishrei; Rosh Hashaná la-Ilanot (O ano novo das árvores)a 15 de Shevat; Pessach( Páscoa ) a 15 de Nissan etc.

Pode-se então definir o calendário judaico como luni-solar, em contraste com o calendário civil ou gregoriano, que é puramente solar e no qual os meses perderam toda a correspondência com o ciclo lunar. Da mesma forma, o calendário judaico é muito diferente do maometano, o qual é puramente lunar, e no qual cada mês “migra” pelas quatro estações até completar o ciclo lunar de 33 anos.

Em contraste com os dois sistemas citados, o gregoriano e o maometano, o calendário judaico tem que atender dois requisitos – ser solar e lunar. Esta é a razão de sua relativamente complexa estrutura. Como o ano solar de 365 dias é aproximadamente 11 dias maior que 12 meses lunares, o calendário judaico tem que resolver o problema de balancear o ano solar com o lunar.

Um ano somente lunar causaria um deslocamento das festas, que acabariam, pouco a pouco, por cair em estações diferentes daquelas para as quais foram prescritas o que seria contra a LEI DE MOISÉS que fixou por exemplo que a Páscoa teria que CAIR SEMPRE NO INICIO DA PRIMAVERA. Os Fariseus eram precisos no que diz respeito ao cumprimento da Lei. É para remediar este inconveniente que se agrega(va) por decisão do Sinédrio antigo, em certos anos, um mês suplementar. Têm-se pois anos comuns de doze meses (353, 354 e 355 dias) e anos embolísmicos, quer dizer, de treze meses (de 383, 384 e 385 dias).


Quando Hillel fixou o Calendario atual levou em conta a Lei Judaica e os dias da semana.
“Existe uma chave para a liberdade: Pense! Se quiseres ser um cordeiro, seja feita a tua vontade. Não reclames, entretanto, quando fores servido em nosso grande Sabbath!” Um “bem velho” dito pagão, do século XX
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Étienne de La Boétie
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Re: "PERSISTI EM FAZER ISSO" Fazem "Isso" as Test. de Jeová?

Mensagem não lida por Étienne de La Boétie »

clay-m escreveu:
Étienne de La Boétie escreveu:
clay-m escreveu:
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Mr. Burns escreveu:Assunto bem atual e relevante... como lembrar da morte de Cristo? O que os foristas fazem nesse dia? fazem em casa sozinhos?
Bem, no tv.jw tem a receita pro pão e creio que vinho do Porto seja aceitável.

Eu pessoalmente vou a sinagoga para escutar a leitura do Livro de Ester e a noite celebro Purim que esse ano cai justamente dia 23 de Março ( ainda estamos no mês de Adar segundo o calendário Judaico ) No Próximo mês que será Nisã no dia 15 do Mês é a Páscoa Judaica. Eu não sei qual é a base nem como o Corpo Governante consegue convencer as Testemunhas de que esse mês é Nisã quando na Verdade é Adar II ...
Realmente, é o que mostra o calendário judaico contemporâneo com o calendário gregoriano para o ano de 2016 AD.

Vou dar uma pesquisada porque aí tem "gato" rsrsrs

A estrutura atual do calendário judeu se estabeleceu no ano 359 por um sábio chamado Hillel Zaqueu que era membro do Sinédrio. As Testemunhas de Jeová parecem acreditar que nos tempos bíblicos não se usavam esse método ( não é isso que o Judaísmo afirma ). Seja como for o atual método de contar o tempo dos judeus é muio antigo...

O calendário judaico

Em épocas remotas da história judaica, encontrou-se a seguinte solução prática: os começos de meses eram determinados por observação direta da lua. Os novos meses eram santificados e seus inícios anunciados pelo Sinédrio (Sanhedrin), a corte suprema de Jerusalém, depois que certos observadores testemunhavam haver visto o novo crescente e, logo que esses testemunhos eram examinados rigorosamente, eram confirmados por cálculos e inteiramente aceitos. As comunidades judaicas da antigüidade eram notificadas sobre os começos dos meses (Rosh Chodesh) pelo acendimento de fogueiras noturnas em cima das montanhas e, mais tarde, por mensageiros.

Um comitê especial do Sanhedrin, com o seu presidente atuando como seu diretor, tinha como missão balancear o ano lunar com o ano solar. Este comitê, chamado Sod Ha-Ibur (conselho do calendário) calculava o princípio das estações (tekufot) com base em dados astronômicos transmitidos por tradição oral desde tempos remotos. Quando, depois de dois ou três anos, o excesso anual de 11 dias se acumulava até contar aproximadamente 30 dias, intercalava-se um décimo-terceiro mês (Adar II) antes do mês de Nissan, para assegurar que Nissan e Pessach ocorressem na primavera e não começassem a retroceder até o inverno (verão no hemisfério sul). Não obstante, o cálculo astronômico não era a única base para a inserção do décimo-terceiro mês. A demora na chegada da primavera era outro fator decisivo.

O Talmud conta que o Conselho do Calendário intercalava 1 mês quando o trigo nos campos não se havia aberto ainda, quando o fruto das árvores não havia crescido totalmente, quando as chuvas de inverno não haviam cessado, quando os caminhos usados pelos peregrinos que chegavam para oferecer as oferendas de Pessach em Jerusalém não haviam secado. Ou, ainda, quando as andorinhas não haviam crescido para poder voar.

O Conselho baseava seus cálculos em dados astronômicos combinados com as necessidades religiosas de Pessach e as condições naturais da Terra de Israel.

Este método de observação e intercalação de meses foi usado durante todo o período do Segundo Templo (516 a.e.C. – 70 d.e.C.) e por um tempo após a sua destruição, durante todo o tempo em que existiu um Sanhedrin independente. No século IV, quando a opressão e a perseguição ameaçaram a existência dos judeus, o patriarca Hilel II tomou uma decisão extraordinária para preservar a unidade do povo de Israel. Para evitar que os judeus dispersos por toda a face da terra festejassem os novilúnios e as festividades em dias diferentes, tornou-se público o sistema de cálculo do calendário que, até então era guardado em extremo segredo.

De acordo com esse sistema, Hilel II santificou todos os meses, de antemão, e intercalou todos os meses dos futuros anos bissextos, até o dia em que um novo Sanhedrin for reconhecido pelo povo de Israel. Este é o calendário permanente de acordo com o qual todos os Roshei Chodashim (novilúnios) e festividades são calculados e celebrados por todos os judeus do mundo.

Da mesma forma que o antigo sistema, baseado na observação, o calendário fixo está baseado no princípio luni-solar. Também aplica certas regras nas quais dados astronômicos são combinados com os requerimentos religiosos.

O dia começa ao aparecer das primeiras estrelas e não a partir da meia-noite: eis por que o Shabat começa na sexta-feira à noite e acaba no pôr-do-sol.

As festas são determinadas pelas fases da lua. Muitas das festas caem no dia 14 ou 15 do mês lunar, isto é, na lua cheia. Sucot (Festa das Cabanas) cai no dia 15 de Tishrei; Rosh Hashaná la-Ilanot (O ano novo das árvores)a 15 de Shevat; Pessach( Páscoa ) a 15 de Nissan etc.

Pode-se então definir o calendário judaico como luni-solar, em contraste com o calendário civil ou gregoriano, que é puramente solar e no qual os meses perderam toda a correspondência com o ciclo lunar. Da mesma forma, o calendário judaico é muito diferente do maometano, o qual é puramente lunar, e no qual cada mês “migra” pelas quatro estações até completar o ciclo lunar de 33 anos.

Em contraste com os dois sistemas citados, o gregoriano e o maometano, o calendário judaico tem que atender dois requisitos – ser solar e lunar. Esta é a razão de sua relativamente complexa estrutura. Como o ano solar de 365 dias é aproximadamente 11 dias maior que 12 meses lunares, o calendário judaico tem que resolver o problema de balancear o ano solar com o lunar.

Um ano somente lunar causaria um deslocamento das festas, que acabariam, pouco a pouco, por cair em estações diferentes daquelas para as quais foram prescritas o que seria contra a LEI DE MOISÉS que fixou por exemplo que a Páscoa teria que CAIR SEMPRE NO INICIO DA PRIMAVERA. Os Fariseus eram precisos no que diz respeito ao cumprimento da Lei. É para remediar este inconveniente que se agrega(va) por decisão do Sinédrio antigo, em certos anos, um mês suplementar. Têm-se pois anos comuns de doze meses (353, 354 e 355 dias) e anos embolísmicos, quer dizer, de treze meses (de 383, 384 e 385 dias).


Quando Hillel fixou o Calendario atual levou em conta a Lei Judaica e os dias da semana.
Mano, li com detida atenção as informações que vc compartilhou. Fascinante!

Sua ligação com o judaísmo é familiar?
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clay-m
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Re: "PERSISTI EM FAZER ISSO" Fazem "Isso" as Test. de Jeová?

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Étienne de La Boétie escreveu:
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Mr. Burns escreveu:Assunto bem atual e relevante... como lembrar da morte de Cristo? O que os foristas fazem nesse dia? fazem em casa sozinhos?
Bem, no tv.jw tem a receita pro pão e creio que vinho do Porto seja aceitável.

Eu pessoalmente vou a sinagoga para escutar a leitura do Livro de Ester e a noite celebro Purim que esse ano cai justamente dia 23 de Março ( ainda estamos no mês de Adar segundo o calendário Judaico ) No Próximo mês que será Nisã no dia 15 do Mês é a Páscoa Judaica. Eu não sei qual é a base nem como o Corpo Governante consegue convencer as Testemunhas de que esse mês é Nisã quando na Verdade é Adar II ...
Realmente, é o que mostra o calendário judaico contemporâneo com o calendário gregoriano para o ano de 2016 AD.

Vou dar uma pesquisada porque aí tem "gato" rsrsrs

A estrutura atual do calendário judeu se estabeleceu no ano 359 por um sábio chamado Hillel Zaqueu que era membro do Sinédrio. As Testemunhas de Jeová parecem acreditar que nos tempos bíblicos não se usavam esse método ( não é isso que o Judaísmo afirma ). Seja como for o atual método de contar o tempo dos judeus é muio antigo...

O calendário judaico

Em épocas remotas da história judaica, encontrou-se a seguinte solução prática: os começos de meses eram determinados por observação direta da lua. Os novos meses eram santificados e seus inícios anunciados pelo Sinédrio (Sanhedrin), a corte suprema de Jerusalém, depois que certos observadores testemunhavam haver visto o novo crescente e, logo que esses testemunhos eram examinados rigorosamente, eram confirmados por cálculos e inteiramente aceitos. As comunidades judaicas da antigüidade eram notificadas sobre os começos dos meses (Rosh Chodesh) pelo acendimento de fogueiras noturnas em cima das montanhas e, mais tarde, por mensageiros.

Um comitê especial do Sanhedrin, com o seu presidente atuando como seu diretor, tinha como missão balancear o ano lunar com o ano solar. Este comitê, chamado Sod Ha-Ibur (conselho do calendário) calculava o princípio das estações (tekufot) com base em dados astronômicos transmitidos por tradição oral desde tempos remotos. Quando, depois de dois ou três anos, o excesso anual de 11 dias se acumulava até contar aproximadamente 30 dias, intercalava-se um décimo-terceiro mês (Adar II) antes do mês de Nissan, para assegurar que Nissan e Pessach ocorressem na primavera e não começassem a retroceder até o inverno (verão no hemisfério sul). Não obstante, o cálculo astronômico não era a única base para a inserção do décimo-terceiro mês. A demora na chegada da primavera era outro fator decisivo.

O Talmud conta que o Conselho do Calendário intercalava 1 mês quando o trigo nos campos não se havia aberto ainda, quando o fruto das árvores não havia crescido totalmente, quando as chuvas de inverno não haviam cessado, quando os caminhos usados pelos peregrinos que chegavam para oferecer as oferendas de Pessach em Jerusalém não haviam secado. Ou, ainda, quando as andorinhas não haviam crescido para poder voar.

O Conselho baseava seus cálculos em dados astronômicos combinados com as necessidades religiosas de Pessach e as condições naturais da Terra de Israel.

Este método de observação e intercalação de meses foi usado durante todo o período do Segundo Templo (516 a.e.C. – 70 d.e.C.) e por um tempo após a sua destruição, durante todo o tempo em que existiu um Sanhedrin independente. No século IV, quando a opressão e a perseguição ameaçaram a existência dos judeus, o patriarca Hilel II tomou uma decisão extraordinária para preservar a unidade do povo de Israel. Para evitar que os judeus dispersos por toda a face da terra festejassem os novilúnios e as festividades em dias diferentes, tornou-se público o sistema de cálculo do calendário que, até então era guardado em extremo segredo.

De acordo com esse sistema, Hilel II santificou todos os meses, de antemão, e intercalou todos os meses dos futuros anos bissextos, até o dia em que um novo Sanhedrin for reconhecido pelo povo de Israel. Este é o calendário permanente de acordo com o qual todos os Roshei Chodashim (novilúnios) e festividades são calculados e celebrados por todos os judeus do mundo.

Da mesma forma que o antigo sistema, baseado na observação, o calendário fixo está baseado no princípio luni-solar. Também aplica certas regras nas quais dados astronômicos são combinados com os requerimentos religiosos.

O dia começa ao aparecer das primeiras estrelas e não a partir da meia-noite: eis por que o Shabat começa na sexta-feira à noite e acaba no pôr-do-sol.

As festas são determinadas pelas fases da lua. Muitas das festas caem no dia 14 ou 15 do mês lunar, isto é, na lua cheia. Sucot (Festa das Cabanas) cai no dia 15 de Tishrei; Rosh Hashaná la-Ilanot (O ano novo das árvores)a 15 de Shevat; Pessach( Páscoa ) a 15 de Nissan etc.

Pode-se então definir o calendário judaico como luni-solar, em contraste com o calendário civil ou gregoriano, que é puramente solar e no qual os meses perderam toda a correspondência com o ciclo lunar. Da mesma forma, o calendário judaico é muito diferente do maometano, o qual é puramente lunar, e no qual cada mês “migra” pelas quatro estações até completar o ciclo lunar de 33 anos.

Em contraste com os dois sistemas citados, o gregoriano e o maometano, o calendário judaico tem que atender dois requisitos – ser solar e lunar. Esta é a razão de sua relativamente complexa estrutura. Como o ano solar de 365 dias é aproximadamente 11 dias maior que 12 meses lunares, o calendário judaico tem que resolver o problema de balancear o ano solar com o lunar.

Um ano somente lunar causaria um deslocamento das festas, que acabariam, pouco a pouco, por cair em estações diferentes daquelas para as quais foram prescritas o que seria contra a LEI DE MOISÉS que fixou por exemplo que a Páscoa teria que CAIR SEMPRE NO INICIO DA PRIMAVERA. Os Fariseus eram precisos no que diz respeito ao cumprimento da Lei. É para remediar este inconveniente que se agrega(va) por decisão do Sinédrio antigo, em certos anos, um mês suplementar. Têm-se pois anos comuns de doze meses (353, 354 e 355 dias) e anos embolísmicos, quer dizer, de treze meses (de 383, 384 e 385 dias).


Quando Hillel fixou o Calendario atual levou em conta a Lei Judaica e os dias da semana.
Mano, li com detida atenção as informações que vc compartilhou. Fascinante!

Sua ligação com o judaísmo é familiar?
Sim, por parte de minha mãe...
“Existe uma chave para a liberdade: Pense! Se quiseres ser um cordeiro, seja feita a tua vontade. Não reclames, entretanto, quando fores servido em nosso grande Sabbath!” Um “bem velho” dito pagão, do século XX
Trancado

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