Luigi escreveu:Coringa escreveu:Luigi escreveu:Coringa escreveu:So chamando atenção pra sua ultima frase, não foi a religião que destruiu avida dela nao, ela mesma foi quem acabou! Nesse caso por ela ter medo de revelar, a religião não tem culpa!
Eu acho que foi a religião sim que acabou com a vida dela, pois era a religião dos pais que a reprimia. Se ler a notícia toda verá que ela falou com os colegas que estava encontrando dificuldade para se conectar com Deus, aliás sabemos que essas religiões de denominação cristã são muito fundamentalistas, daí veio o medo dela de revelar a orientação sexual aos pais e se matou. A religião sim teve relação com isso. Ela não teria se matado se não fosse o desespero de está fazendo coisas erradas. Veja a história toda no link que eu coloquei, ela não se matou pelo simples fato de ter medo de contar aos pais, mas pelo fato também de sua religião não permitir e ela achar que estava distante de Deus. Aí teve o fundamentalismo religioso como uma das causas de seu suicídio, foi a religião que fez ela acabar com sua vida. Se ela não fizesse parte dessa religião, teria feito isso?
O que eu digo é assim; não valeu a pena ela ter cometido esse ato, por que foi ela quem perdeu, não foi os pais e nem a religião. claro como voce mencionou, e o artigo citou tambem, que ela estava num conflito interior com a fé religiosa, mas ela tinha uma coisa que todos nós temos; A LIBERDADE DE ESCOLHA! Se ela tinha sua escolha sexual, mas tinha medo de revelar aos pais, ela teria que lutar contra esse medo, e seguir a vida dela da maneira que ela achasse melhor, da maneira que ela se sentiria mais feliz. É realmente uma pena, ela morrer dessa forma, mas a religião não incentivaria ela a cometer suicidio, simplismente ela seria expulsa da religião. Cada um de nós, escolhemos o que devemos seguir, e voce certamente concordaria com isso.
Mas é isso que eu acho Luigi, se o amigo pensa de maneira diferente da minha, tudo bem! Cada um com sua opinião! Abraços!
Não valia a pena ela ter cometido suicídio, mas a moça só tinha 14 anos, estava desesperada e acabou fazendo besteira, agiu sem pensar, pelo impulso, pela vontade momentânea de se ver livre, de aliviar seu desespero. Quantos de nós não agimos sem pensar?
Sabe-se que a depressão na adolescência é uma das piores formas de depressão. Normalmente é mais intensa, pois nessa fase a pessoa passa por diversas mudanças, desde físicas a hormonais.
Ela estava sob repressão, imposição de dogmas, sabe-se lá o que essa moça passou, a ansiedade e a despersonalização, ao se deparar com uma orientação sexual totalmente divergente dos ensinos do grupo, da família. E claro, havia o medo da reação de todos.
Talvez, ela desse indícios de sua personalidade homoafetiva e sem querer e fosse vítima de fofocas, bullyng. Ela poderia estar se sentindo alienada por causa do que estava passando. O que será que se passava na mente e no coração dessa menina? A reportagem disse que ela não havia sido diagnosticada com doença mental, mas o final da reportagem se contradiz, quando cita que ela fazia auto-mutilação, como uma forma de obter alívio. A depressão profunda faz isso com a gente. É uma forma de auto punição, como se a dor de nos machucarmos compensasse o sentimento de culpa. É um sintoma.
Ela podia não ter drogas, ou alcool no organismo por ocasião do ocorrido, mas só a depressão em si, exerce força suficiente, para que a pessoa movida pelo medo, tenha coragem de acabar com a angústia e sofrimento, podo fim em sua vida. Não podemos falar de culpa aqui, nem condená-la por ter tirado a própria vida. Detalhe: ela achava que podia ser gay. Não sabemos a confusão mental dela. Poderia ser carência? E claro, todo pai ou mãe , ao perder um filho, diria que receberia essa notícia com amor e aceitação, mas convenhamos, nós sabemos que não é assim dentro das religiões, especialmente a TJ. Ela obviamente estava depressiva e com medo e uma pessoa não fica assim do nada. Estou certa de que havia desequilíbrio emocional, e mental, para uma pessoa chegar ao ponto de suicídio. É raro o caso que a pessoa se suicida sem fortes explicações psicológicas para isso. Somente Deus, para quem crê nele, pode saber o que se passava com ela. Nós somos apenas espectadores, sem direito algum de dizer se ela foi culpada ou inocente.