Interessante seu estudo, porem você está esquecendo de um detalhe: A Bíblia ainda não existia para José! (nota: instruções e condutas ainda eram vagas, tanto que ele deduziu sobre o pecado que poderia cometer com a mulher de Potifar)
Existe um grande equívoco no seu raciocínio. Você diz na primeira citação que não existia ainda a Bíblia, porém diz que seus adoradores faziam o que Deus mandava, ou seja, a Bíblia é mais importante do que o próprio Deus? Se o próprio Deus guiava seus servos isso quer dizer que depois da Bíblia Ele mudou de opinião em algumas coisas?Sem contar que para atingir o proposito de Deus ele teve que fazer e isso a mando de Jeová Deus.
Quer dizer que esse texto bíblico não é verdadeiro?
Outras questões suscitadas por um colega português (mjp) sobre essa sua dúvida:Pois eu sou Jeová; não mudei. - Malaquias 3:6
E para finalizar obviamente vamos citar uma publicação da Torre de Vigia que também arremata o que falei anteriormente:Eu também fico estupefacto com a sua argumentação: Deus ainda não havia fornecido leis , pois ainda nem uma nação ainda.. Então se não havia leis, em que base trouxe Deus o Dilúvio ou a destruição de Sodoma e Gomorra, já que também ainda não havia leis? Sem a lei, não se manifesta o pecado, segundo a brilhante dedução de S. Paulo. Ora, de acordo com o seu argumento, eu duvido que você compreenda a profundidade desta afirmação paulina.
Diz que Deus permitiu que se tornassem escravos no Egipto. Sim, e então, que quer provar com isso? Que Deus sempre permitiu a maldade? Mas essa maldade generalizada sempre fez vítimas, quer entre os do povo de Deus quer entre os que Dele se apartavam, quer antes, quer depois de Cristo. Que tem este facto a ver com José e os actos que praticava antes da lei? Repare que mesmo sem lei, José soube entender que o adultério com a mulher do Faraó seria um pecado. Onde estava a lei? Não saberia José discernir o que lhe era permitido ou não, noutras situações, como descendente próximo de Abraão?
Não julgar o presente com base no passado? De acordo! Mas isso é exactamente o que a STV faz, indo vasculhar o passado remoto, para atribuir raízes pagãs a certas práticas do presente , em que no final o critério acaba por não ser uniforme, acumulando-se, como julgo que sabe, práticas de origem pagã que são permitidas e outras não. Qual o critério? O critério discricionário da STV e nada mais.
Desculpe-me a franqueza, mas o seu discurso mistura alhos com bugalhos, o que denota alguma dificuldade em estruturar as suas ideias. Se você partir do facto real e histórico que praticamente todas as tradições actuais, que se não originam no judeismo, são pagãs, rapidamente conclui que a STV não pode, sem violar o princípio da liberdade de consciência cristã, uniformizar aquilo que se deve ou não considerar pagão. Aliás, pelo contrário, S. Paulo aconselha que, em matéria de práticas de idolatria e paganismo, o melhor seria mesmo não indagar muito sobre esses assuntos. Porquê? Ora, como ele próprio conclui, senão a vida dos cristãos ficaria limitada em demasia e fora de qualquer sentido naquilo que lhes era requerido na adoração do Deus verdadeiro.
*** w75 1/10 pp. 594-595 par. 12 A voz da consciência no íntimo ***
Tudo isso mostra que temos uma consciência por termos herdado inteligência e senso moral de Adão. Assim, até mesmo nações que não sabiam nada da lei mosaica, dada por Deus, proibiam coisas tais como furtar, mentir, incesto, assassinato e adultério. Sim, embora ‘não tenham lei’, “fazem por natureza as coisas da lei”. O apóstolo Paulo salientou a base para suas normas de moral, dizendo que “sua consciência [em grego: syneídesis] lhes dá testemunho e nos seus próprios pensamentos são acusadas ou até mesmo desculpadas”. (Rom. 2:14, 15)