marcos jan escreveu:e qdo adulterio com pessoa do mesmo sexo nao e base para divorcio? tem alguma publicação antiga que fala isso?
TJCalado escreveu:- Quem me ensinou que pessoas que estavam vivas em 1914 veriam o fim?
- Quem me ensinou que a separação entre ovelhas e cabritos já estava acontecendo?
- Quem me ensinou que adultério com pessoa do mesmo sexo não era base para divórcio?
Essa é forte! Só vendo mesmo pra crer não é, Marcos Jan? Taí o artigo na íntegra (se quiser pode confirmar no CDROM da Torre):
*** A Sentinela 15/5/1972 p. 319 Perguntas dos Leitores ***
Perguntas dos Leitores
● Constituem atos homossexuais da parte duma pessoa casada um motivo bíblico para o divórcio, livrando o cônjuge inocente para um novo casamento? — E. U. A.
O homossexualismo é definitivamente condenado na Bíblia como algo que impede que tais pessoas obtenham a aprovação de Deus. (1 Cor. 6:9, 10) No entanto, se o cônjuge inocente pode biblicamente casar-se de novo depois de obter um divórcio legal do cônjuge culpado de atos homossexuais precisa ser determinado à base do que a Bíblia diz a respeito do divórcio e dum novo casamento.
Jesus Cristo disse no Sermão do Monte: “Todo aquele que se divorciar de sua esposa, a não ser por causa de fornicação, expõe-na ao adultério, pois quem se casar com uma mulher divorciada comete adultério.” (Mat. 5:32) Numa ocasião posterior, ele disse aos fariseus: “Todo aquele que se divorciar de sua esposa, exceto em razão de fornicação, e se casar com outra, comete adultério.” — Mat. 19:9.
Vê-se assim que a “fornicação” é a única base para um divórcio que liberte o cônjuge inocente para se casar de novo.
A palavra grega para fornicação é porneía. Ela pode referir-se a relações sexuais ilícitas entre casados ou solteiros. Os antigos gregos, em raros casos, talvez tenham compreendido o termo como se referindo a atos diferentes das relações sexuais ilícitas entre um homem e uma mulher. Mas o sentido em que Jesus usou a palavra porneía, em Mateus 5:32 e 19:9 precisa ser determinado pelo texto circundante.
Deve-se observar que em Mateus, capítulos 5 e 19, “fornicação” é usada no sentido restrito da infidelidade marital ou das relações sexuais ilícitas com outra pessoa que não é o cônjuge. Pouco antes de levantar a questão do divórcio no Sermão do Monte, Jesus Cristo salientou que “todo aquele [casado] que persiste em olhar para uma mulher, ao ponto de ter paixão por ela, já cometeu no coração adultério com ela”. (Mat. 5:28) Por conseguinte, depois, quando se referiu a uma mulher cometer adultério, seus ouvintes devem ter compreendido isso no seu sentido relacionado, a saber, como significando a prostituição ou o adultério duma mulher casada.
O contexto de Mateus, capítulo 19, confirma esta conclusão. Jesus salientou, à base das Escrituras Hebraicas, que o homem e sua esposa se tornavam “uma só carne”, e depois acrescentou: “O que Deus pôs sob o mesmo jugo, não o separe o homem.” (Mat. 19:5, 6) Agora, nos atos homossexuais, os órgãos sexuais são usados de modo desnatural, dum modo para o qual nunca foram destinados. Duas pessoas do mesmo sexo não são complementos uma da outra, assim como Adão e Eva eram. Nunca se poderiam tornar “uma só carne” com o fim de procriarem. Poderia acrescentar-se que, no caso da copulação dum humano com um animal, estão envolvidas duas espécies de carnes. O apóstolo Paulo escreveu: “Nem toda a carne é a mesma carne, mas uma é a da humanidade, e outra é a carne do gado, e outra é a carne de aves, e outra de peixes.” — 1 Cor. 15:39.
Embora tanto o homossexualismo como a bestialidade sejam perversões repugnantes, em nenhum destes casos se rompe o vínculo marital. Este é violado apenas pelos atos que tornam a pessoa “uma só carne” com outra pessoa do sexo oposto que não é seu cônjuge legal.
Agora, me diz, como uma esposa poderia espantar o desânimo depois de ver seu marido com outro cara na cama e não poder se separar dele.