Conduta do Fórum x Conduta da Torre

Debates e discussões acerca das crenças, doutrinas e a história das Testemunhas de Jeová.
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JOSÉ FACCIOLI JR
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Re: Conduta do Fórum x Conduta da Torre

Mensagem não lida por JOSÉ FACCIOLI JR »

Sobre a desassociação, ouvi aqui no fórum as opiniões mais diversas, poucas se aproximam da verdade. Eu passei por diversas situações, e nunca fui privado ou privaram um parente meu de associação com seus parentes devido a desassociação. Geralmente é o dissociado ou desassociado que se afasta e não o contrário. Sei bem do que estou falando.

Então você pode se considerar um que recebe tratamento diferenciado, assim como eu, tenho alguns parentes que ainda falam comigo, mas evitam falar sobre assuntos espirituais. Mas, eu bem conheço casos, e você não deve ter prestado muita atenção sobre alguns aqui no fórum, depoimentos claros sobre o tratamento aplicado entre familiares de desassociados. Vale lembrar que em estudo de A Sentinela já foi enfatizado a orientação para evitarem o máximo de contato possível com membros desassociados na mesma família.

Mesmo na pregação de casa em casa, nunca dizemos as pessoas que temos a verdade absoluta, ou que apenas os Tjs serão salvos. Quem diz isso está mentindo. Dizemos que os Tjs tentam se aproximar mais do modelo cristão do primeiro século e assim aplicam as normas que existiam antigamente. Tb não dizemos que somente nós seremos salvos, não somos juízes ou donos da fé de ninguém. Nem dizemos que a pessoa que diz ter recebido um milagre não possa ter sido realmente abençoado por Deus pois ninguém compreende totalmente a forma Dele agir.
Tb não deixamos de analisar outros caminhos ou religiões, afinal quando visitamos as pessoas em casa, é com as idéias religiosas delas que vamos ter contato e analisamos assim o que aprendem nas mais diversas religiões ou na falta delas.


Amigo! Quanto tempo você foi TJ? Porque acho que você realmente está por fora! As TJ são treinadas a responderem á pergunta se somente elas serão salvas da seguinte forma:
Não. Milhões dos que viveram nos séculos passados, que não eram Testemunhas de Jeová, voltarão na ressurreição e terão a oportunidade de viver. Muitos dos que agora vivem ainda poderão tomar posição a favor da verdade e da justiça, antes da “grande tribulação”, e estes obterão a salvação. Outrossim, Jesus disse que não devemos julgar uns aos outros. Nós vemos a aparência; Deus examina o coração. Ele vê com precisão e julga com misericórdia. Confiou o julgamento a Jesus, não a nós. — Mateus 7:1-5; 24:21; 25:31.
do site oficial das TJ https://watch002.securesites.net/t/jt/a ... .htm#saved

Note que as TJ nunca dizem que pessoas de outras religiões e credos mas que fazem o bem, serão salvas. Elas respondem dizendo que pessoas que não foram TJ e que faleceram terão a oportunidade de viver. Com isso está claramente subentendido que os que estão vivos e enfrentarem o Armagedão serão todas destruídas, por não tomarem a posição a favor do quê? nem preciso responder!!
Agora você errou feio quando diz que não deixam de analisar outros caminhos e religiões! Espere! Essa análise é segundo a sua própria pesquisa e conclusão? Claro que não! Sempre haverá uma cartilha preparada pelo CG para fazer isso pelas TJ! E todos os artigos, no final, sempre terão a tendencia de denegrir a imagem de outras religiões e edificar a adoração das TJ! E de verdade? Será que elas pesquisam tudo mesmo? Ou apenas quando uma TJ percebe que a Torre é uma furada e então passa a enxergar melhor as outras religiões? Mas isso ainda é muito relativo e varia de pessoa para pessoa, nenhuma TJ que preze sua posição e status dentro de uma congregação irá defender as pessoas de outras religiões, sob risco de serem mal vistas.
"Quando nós adotamos cegamente uma religião, um sistema político, um dogma literário, nós nos tornamos autômatos, paramos de crescer" - Anaïs Nin (1914-1977)

http://yosefbenyosef.blogspot.com/
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Mark
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Re: Conduta do Fórum x Conduta da Torre

Mensagem não lida por Mark »

Pois é Gerom, debaixo da lei mosaica ninguém poderia ser declarado puro, pois ninguém conseguiria fazer tudo que a lei mandava, certo?
então todos ali levavam uma vida dupla, jamais poderiam fazer tudo certinho.

hj tb, talvez não possamos ou consigamos fazer tudo o que a congregação "diz que é certo", tem que ter jogo de cintura...pode chamar como quiser: vida dupla, traquejo social, em outras religiões em que seus membros continuam a "pecar"eles dizem: "Deus não me libertou ainda". e assim eles seguem em frente.

sempre vi e aprendi que a desassociação é apenas para os obstinados no erro e que se revoltam contra aqueles que desejam continuar na associação, ou seja, eu tenho o direito de sair e eles tem o direito de ficar. Conheci alguns que se afastaram e ficavam perturbando outros, que já de uma certa idade, não iriam mudar, e nem deveriam. Trocar a associação, com a segurança e o amor dos irmãos, por nada. Muitos idosos só tinham a compania de irmãos de fé e não de familiares quando precisavam de cuidados. Presenciei muito isso.

Então, que se respeite aqueles que querem ficar, pois esses tb sabem que a associação tem erros, mas ainda acham mais vantajoso permanecer. O motivo ninguém cabe julgar, é uma decisão pessoal.

Agora tão chato quanto ter uma TJ falando na sua orelha que vc tem que se converter, ...é um extj ficar falando na orelha de um TJ q ele tem que abandonar a crença dele.

Cada um tem seu tempo, cada um tem sua verdade particular.

Comparando: alguns vivem falsos casamentos, relacionamentos de fachada, trabalham no que não gostam, amores platônicos e sonhos inalcançáveis. Sabem o que tem que fazer e porque devem fazer, mas ainda assim, não desejam fazer e não o fazem. Tem muita coisa envolvida em sair ou ficar. Acho sim que não se deve punir quem deseja sair da associação, e espero que um dia isso mude, mas não precisamos ficar dramatizando a vida e a decisão de quem deseja ficar na associação, pois sabemos que nem tudo lá é só espinhos.

Tudo na vida tem um porque, se nós fizemos parte da associação foi para aprender algo bom e não para nos tornarmos pessoas piores com pena de si mesmos. Eu não me tornei assim e consigo enxergar em mim muitas coisas boas que aprendi e vi na associação. Tem aqueles que olham somente a lama, outros erguem a cabeça e veem as estrelas. É isso.

"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas... e incorrigível, quem o conhecerá?" - Jeremias 17:9


gerom escreveu:
Mark escreveu:tenho um ponto de vista diferente...

primeiro, não tem mesmo comparação entre o fórum e a associação dos tjs. Um é apenas troca de idéias e opiniões, o outro é um modo de vida que a pessoa escolhe devido as suas necessidades.

O fórum não supre a necessidade espiritual das pessoas, nem mesmo a necessidade de socialização. Nem trás amizades duradouras que podemos contar em horas ruins. Não oferece nenhuma esperança para os problemas existentes ou para quando a idade chega para cada um de nós.

Tenho certeza que muitos que foram tjs estão vivos hoje em dia, porque abandonaram vícios e condutas prejudiciais a saúde. Conheço muitas pessoas que passaram a viver porque mudaram suas vidas para chegar mais próxima a vida cristã. Afinal, nem mesmo aqueles que optaram por tomar transfusão de sangue tiveram a garantia de sobrevivência.

segundo, não costumo me arrepender de tudo o que eu fiz, se usei anos da minha vida na associação das tjs, seguindo as regras deles, pois tb evitei muitos problemas sérios e até mesmo uma morte prematura como muitos jovens tem.

E não fico magoado (nem com "traumas") de ter que seguir regras, todos aqui seguem. Na vida social, no trabalho, na escola, ninguém aqui é livre. Aqueles que saem da associação, apenas trocam um senhor por outro. São escravos do mesmo jeito. Se vale a pena, cabe a cada um decidir. Há vantagens e desvantagens em seguir quaisquer um deles. Cada pessoa sabe no momento, o que é mais vantajoso para si.

Por isso embora eu não siga mais a risca a associação, as pessoas são livres para fazerem suas escolhas, e se necessitam seguir alguma religião, que o façam. Apenas é necessário: saber ouvir e FILTRAR o que é ha de bom. Isso em qualquer caminho.

terceiro, algumas inverdades:
Sobre a desassociação, ouvi aqui no fórum as opiniões mais diversas, poucas se aproximam da verdade. Eu passei por diversas situações, e nunca fui privado ou privaram um parente meu de associação com seus parentes devido a desassociação. Geralmente é o dissociado ou desassociado que se afasta e não o contrário. Sei bem do que estou falando.

Mesmo na pregação de casa em casa, nunca dizemos as pessoas que temos a verdade absoluta, ou que apenas os Tjs serão salvos. Quem diz isso está mentindo. Dizemos que os Tjs tentam se aproximar mais do modelo cristão do primeiro século e assim aplicam as normas que existiam antigamente. Tb não dizemos que somente nós seremos salvos, não somos juízes ou donos da fé de ninguém. Nem dizemos que a pessoa que diz ter recebido um milagre não possa ter sido realmente abençoado por Deus pois ninguém compreende totalmente a forma Dele agir.
Tb não deixamos de analisar outros caminhos ou religiões, afinal quando visitamos as pessoas em casa, é com as idéias religiosas delas que vamos ter contato e analisamos assim o que aprendem nas mais diversas religiões ou na falta delas.

Então acabando, se resumirmos tudo, cabe ao TJ decidir o que quer ou não seguir, mas não precisa ficar alardando isso aos sete ventos. Seja discreto e veja na balança o que vale ou não a pena. É isso que eu faço.

"Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça" - Rm 6:14 (para aqueles que ainda lembram o que isso significa).
Mark, seu ponto de vista, É o seu ponto de vista. Depois de eu ter ficado várias décadas dentro dos muros da Torre, não concordo com tudo que você diz.

Existem casos, e existem casos... o que você diz sobre um di/desassociado eu também vi, mas vi também famílias expulsarem parentes e nem visitarem parentes que foram desassociados. Portanto, não vale o que você diz.

Quando você ameniza situações, em alguns casos, para alguns TJs ativos é verdade, porque vivem o que a Torre chama de "vida dupla", pouco se importando com o que é dito no SR, pois, sua vida fora dele é bem diferente.

Mas, respeito sua forma de argumentar e de pensar.
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Carnival
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Re: Conduta do Fórum x Conduta da Torre

Mensagem não lida por Carnival »

a diferenca eh que ninguem diz que o dono do forum eh deus. tendeu o x da questao?
Eu não quero "acreditar", eu quero "saber".
Cristóvão Colombo
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Re: Conduta do Fórum x Conduta da Torre

Mensagem não lida por Cristóvão Colombo »

Mark escreveu:Pois é Gerom, debaixo da lei mosaica ninguém poderia ser declarado puro, pois ninguém conseguiria fazer tudo que a lei mandava, certo?
então todos ali levavam uma vida dupla, jamais poderiam fazer tudo certinho.

hj tb, talvez não possamos ou consigamos fazer tudo o que a congregação "diz que é certo", tem que ter jogo de cintura...pode chamar como quiser: vida dupla, traquejo social, em outras religiões em que seus membros continuam a "pecar"eles dizem: "Deus não me libertou ainda". e assim eles seguem em frente.
[/quote]

Concordo que as pessoas lá no passado levavam uma "vida dupla". Agora, como eles eram considerados ou como pagaram por isso?
Umas das publicações da Sociedade diz: ... Levar uma vida dupla não é novidade. Alguns israelitas do passado tentaram fazer isso, achando que ninguém ficaria sabendo. No entanto, o profeta Isaías os advertiu: “Ai dos que se aprofundam muito em esconder o conselho diante do próprio Jeová, e cujos atos ocorreram num lugar escuro, ao passo que dizem: ‘Quem é que nos vê e quem é que sabe de nós?’” (Isaías 29:15) Eles se esqueceram de que Jeová via o que estavam fazendo. No tempo devido, Ele os puniu por seus erros.

Portanto, no momento em que uma TJ visita este Fórum por si só já está mostrando que alguma coisa está errada com respeito ao que ela pensa sobre a Organização. Ou será que poderia usar de sinceridade ao dizer para um ancião sobre suas visitas aqui? - Acha realmente que visitar este fórum trata-se de "jogo de cintura" ou de "vida dupla"? ... como ter a resposta? ... pergunte a um ancião! ... aliás, isso lhe dará "automáticamente" (claro, se vc continuar batendo o pé para os anciãos de que se trata de "jogo de cintura") conhecimento de causa sobre a outra questão: como se sentem e são tratados os desassociados!

Na melhor das hipóteses, mesmo escondendo dos anciãos, no armagedom este "jogo de cintura" lhe dará o mesmo fim descrito acima no livro Jovens perguntam!

C.C
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Mark
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Re: Conduta do Fórum x Conduta da Torre

Mensagem não lida por Mark »

Cristóvão Colombo escreveu: Concordo que as pessoas lá no passado levavam uma "vida dupla". Agora, como eles eram considerados ou como pagaram por isso?
Umas das publicações da Sociedade diz: ... Levar uma vida dupla não é novidade. Alguns israelitas do passado tentaram fazer isso, achando que ninguém ficaria sabendo. No entanto, o profeta Isaías os advertiu: “Ai dos que se aprofundam muito em esconder o conselho diante do próprio Jeová, e cujos atos ocorreram num lugar escuro, ao passo que dizem: ‘Quem é que nos vê e quem é que sabe de nós?’” (Isaías 29:15) Eles se esqueceram de que Jeová via o que estavam fazendo. No tempo devido, Ele os puniu por seus erros.

Portanto, no momento em que uma TJ visita este Fórum por si só já está mostrando que alguma coisa está errada com respeito ao que ela pensa sobre a Organização. Ou será que poderia usar de sinceridade ao dizer para um ancião sobre suas visitas aqui? - Acha realmente que visitar este fórum trata-se de "jogo de cintura" ou de "vida dupla"? ... como ter a resposta? ... pergunte a um ancião! ... aliás, isso lhe dará "automáticamente" (claro, se vc continuar batendo o pé para os anciãos de que se trata de "jogo de cintura") conhecimento de causa sobre a outra questão: como se sentem e são tratados os desassociados!

Na melhor das hipóteses, mesmo escondendo dos anciãos, no armagedom este "jogo de cintura" lhe dará o mesmo fim descrito acima no livro Jovens perguntam!

Bem, não estou querendo defender a associação TJ, apenas acho que cada pessoa tem o direito de decidir se quer ou não sair da associação...se alguém oferecer algo melhor, acho mesmo que deva aceitar, e isso eu tb sempre ouvi das pessoas da própria associação...difícil é achar o que achamos lá...

...com relação aos anciões, ou comissões judicativas, se vc tiver que passar por isso, é só se mostrar arrependido, e garanto que nada de ruim vai lhe acontecer. Pois diferente de tantas outras religiões, os TJ não acreditam no castigo divino, ou num inferno de fogo onde os maus vão sofrer eternamente por acessar um fórum como este....kkkk..... E não precisamos nos preocupar se Deus vai deixar que colhamos os frutos de nossos erros, se aquilo que os anciãos dizem que é errado, realmente não o é....entende?

Acho que com Jeová, não precisamos nos preocupar, pois se temos certeza de que aquilo que a Associação pede não é necessário aos olhos de Deus, ele não vai punir quem não faz tudo o que dizem ser certo, concorda?

Agora, tem coisas que não são certas tenha a pessoa associação com os TJs ou não, por exemplo, uma vida de promiscuidade, vícios, desonestidade, exageros em qualquer área que seja, não é bem visto em qualquer religião, ou em qualquer sociedade. Então como já disse, somos todos escravos de padróes pré-estabelecidos e a falta de capacidade de se adaptar a alguns padrões ou mesmo à autoridade, ouvi dizer que às vezes, é mentalmente patológico. Precisa de psiquiátra. kkkkkkkk :1 :1 :1 Não que eu concorde com isso, eu sempre fui muito antagônico.
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Debora
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Re: Conduta do Fórum x Conduta da Torre

Mensagem não lida por Debora »

Mark escreveu:
...com relação aos anciões, ou comissões judicativas, se vc tiver que passar por isso, é só se mostrar arrependido, e garanto que nada de ruim vai lhe acontecer. Pois diferente de tantas outras religiões, os TJ não acreditam no castigo divino, ou num inferno de fogo onde os maus vão sofrer eternamente por acessar um fórum como este....kkkk..... E não precisamos nos preocupar se Deus vai deixar que colhamos os frutos de nossos erros, se aquilo que os anciãos dizem que é errado, realmente não o é....entende?

Acho que com Jeová, não precisamos nos preocupar, pois se temos certeza de que aquilo que a Associação pede não é necessário aos olhos de Deus, ele não vai punir quem não faz tudo o que dizem ser certo, concorda?
RESUMINDO:
Pode ficar dentro do SR... pecar o quanto desejar e depois é só mostrar arrependimento ?

Quanta pureza !!! quanta honestidade !!!

Quanto ao seu jeová, realmente você não deve se preocupar porque ele é cego, surdo e mudo. Basta ver as mentiras que os seus líderes ensinam aos seguidores e ele não toma nenhuma providência para puni-los. Basta ver a falta de amor existente dentro dos SR e ele não faz nada. Basta ver o descaso com os idosos... e ele não faz nada. Precisa falar mais ?

Se deseja continuar na seita, meus pêsames. Defende-la ... comigo não funciona. Nem se minha mãe me pedisse no leito de morte.
:iergh7: :iergh7: :iergh7: :iergh7:
Sabe de denúncias de abuso sexual infantil dentro da organização das Testemunhas de Jeová? Envie dicas investigativas, informações e documentos sobre este tópico para o Ministério Público de São Paulo: avarc@mpsp.mp.br
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miguel arcanjo
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Re: Conduta do Fórum x Conduta da Torre

Mensagem não lida por miguel arcanjo »

Por que será, que mesmo combalidos com os fatos provados e atestados contra a fraudulenta e desonesta Watchtower, ainda vemos aqui em nossa seara, apologistas pro torre de Vigia?

Será, mais uma síndrome do complexo de Pollyanna, jogar, "brincar o joguinho do contente?"

Steven Hassan, explica o porquê da insistência a entropia espiritual, revejam a matéria abaixo:

http://extestemunhasdejeova.net/forum/v ... 11&t=12268
Outro aspecto-chave do controle da mente envolve treinar os membros para bloquear toda informação que seja crítica do grupo. Os mecanismos de defesa típicos da pessoa são torcidos de modo a defender sua nova identidade [religiosa] contra sua velha identidade anterior.


NEGAÇÃO
A primeira linha de defesa inclui a negação (“O que você diz de modo algum está acontecendo”),

RACIONALIZAÇÃO
a racionalização (“Isto está acontecendo por um bom motivo”),

JUSTIFICAÇÃO
a justificação (“Isto está acontecendo por que tem de ser assim”)

SONHO IMPOSSÍVEL
e o sonho impossível (“Eu gostaria que [a crença] fosse verdade, portanto talvez realmente o seja”).

...Se a informação transmitida... é interpretada como um ataque ao líder, à doutrina ou ao grupo, ergue-se uma muralha hostil.

Os membros são treinados para não acreditar em quaisquer críticas....

A lealdade e a devoção são de todas as emoções as mais respeitadas...

Não se permite às pessoas conversar umas com as outras sobre críticas ao líder, à doutrina ou à organização.

Os membros devem espionar uns aos outros e denunciar atividades ou comentários impróprios com respeito aos líderes. E o mais importante, ensinam as pessoas a evitar contatos com ex-membros ou críticos.

LAVAGEM CEREBRAL
http://super.abril.com.br/ciencia/lavag ... 6672.shtml
Em 1974, Patty Hearst, herdeira de um império de comunicação, morava na Califórnia, cursava faculdade e preparava seu casamento. Até que, numa bela noite, a patricinha foi sequestrada por um grupo paramilitar esquerdista chamado Exército Simbionês de Libertação e dois meses depois reapareceu, armada com um rifle e uniformizada, assaltando um banco ao lado do bando. Durante um ano e meio participou de várias ações, atacando mais dois bancos, roubando lojas e fugindo da polícia. Ninguém entendeu nada: o que transformou aquela garota rica de 19 anos em uma guerrilheira urbana? Quando finalmente foi capturada pela polícia, Patty explicou: tinha sido submetida a uma lavagem cerebral. Foram 57 dias trancada em um armário, sofrendo maus-tratos físicos e psicológicos. Teve gente que duvidou da explicação, achando que se tratava de desculpa esfarrapada. Mas, por outro lado, o que explicaria uma mudança tão radical?

Apesar de não existir consenso sobre até que ponto é possível substituir convicções e comportamentos, não faltam estudos sobre o processo de lavagem cerebral. O termo passou a ser usado no Ocidente durante a Guerra da Coreia (1950-53), para descrever o comportamento de soldados americanos que, após um período capturados, voltavam defendendo os ideais comunistas dos inimigos China e Coreia do Norte. Aparentemente, não era teatro. Os soldados tinham "virado a casaca", exibindo atitudes incompatíveis com as de antes.

Muitos daqueles prisioneiros haviam sofrido torturas físicas que tornaram sua mente vulnerável; com outros, o processo foi menos óbvio e mais sutil, envolvendo a vítima sem que ela se desse conta. Seja qual for a estratégia, é essencial o elemento-surpresa.

Isso porque somos programados para reagir imediatamente a estímulos intensos: quando um ladrão pula na sua frente ou um carro vai em sua direção, o cérebro não perde tempo com análises. O caso nem passa pelo córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio complexo; vai direto para áreas cerebrais menos evoluídas, que decidem rapidamente o que fazer. Ou seja, quem quiser provocar novas crenças e comportamentos em alguém precisa criar situações que exijam reações automáticas, pois nelas o processo consciente é desativado.

Não é força, é jeito
Existem duas maneiras de deixar o sujeito estressado, frágil, cansado e, consequentemente, mais aberto a novas ideias. A primeira é a lavagem cerebral forçada, em que isso é alcançado com tortura, privação de sono e jejum. O segundo método, mais comum, é o induzido, em que a vítima é envolvida em um "intensivão". Pessoas que se dizem manipuladas por igrejas e cultos religiosos descrevem um programa intenso de atividades, palestras, celebrações e tarefas como distribuir panfletos, limpar o chão, fazer comida. Imersa nessa rotina, que geralmente prevê poucas horas de sono, a vítima fica tão cansada que literalmente não tem tempo para pensar sobre o que está acontecendo.

É a mesma técnica, por exemplo, daquele vendedor tagarela que o deixa confuso e faz com que você compre uma coisa de que não precisa, só para se livrar do chato. Em alguns casos, antes de iniciar o processo a pessoa já está fragilizada por alguma outra situação. "O fim de um relacionamento, um divórcio, a morte de alguém querido, até se formar na escola ou mudar de emprego pode tornar uma pessoa vulnerável, uma vez que tira o indivíduo de seu equilíbrio", explica o psicólogo americano Steve Hassan, que passou 5 anos como membro do culto conhecido como Igreja da Unificação, dos seguidores do reverendo Moon - também conhecidos como moonies. Ainda ativa, inclusive no Brasil, a seita ficou famosa justamente por seus métodos de recrutamento e acusações de lavagem cerebral.

"Eu tinha me separado de uma garota e, pouco tempo depois, fui abordado por 3 mulheres. Elas não falaram que eram de uma religião, que acreditavam que o reverendo Moon era o Messias, nada disso. Só falaram que faziam parte de um grupo de amigos espalhado pelo mundo e me convidaram para ir a um jantar grátis", explica Hassan. "A partir daí, foi um processo gradual. Ir lá e conhecer os amigos delas foi um passo. Voltar e jantar, outro passo. Ir a uma palestra, voltar no dia seguinte, mais um passo. Durante esse tempo, eles perguntavam várias coisas bem detalhadas sobre mim, e eu dava, voluntariamente, informações muito pessoais, sem perceber que estava entregando as ferramentas para que me manipulassem." Hoje, Hassan faz palestras de conscientização e presta consultoria a pessoas em situação similar à por que ele passou.

Ele chama a atenção para o fato de que, quando esse processo começa, a vítima não fica sabendo para onde está sendo levada nem quais crenças e comportamentos vai adotar no final. Mas, para que essas novas convicções sejam estabelecidas, entra em ação a segunda arma usada para tirar o córtex pré-frontal do caminho: emoções fortes.

Emoção embutida
"Quando algo provoca uma reação emocional, o cérebro se mobiliza para lidar com ela, destinando poucos recursos a reflexões", explica Kathleen Taylor, neurologista da Universidade Oxford, em seu livro Brainswashing - The Science of Thought Control ("Lavagem Cerebral - A Ciência do Controle Mental", sem tradução para o português). É exatamente nessa hora que a emoção pode ser ligada a uma ideia.

Durante a Guerra Fria, por exemplo, tanto capitalistas quanto comunistas se valiam de uma paranoia intensa e generalizada para vender conceitos vagos, difíceis tanto de definir quanto de contestar - "liberdade," "Estado," "inimigo". São ideias fortes, amplas o suficiente para você associar às emoções que quiser e que forem mais convenientes à manipulação.

Por isso se diz que a ideia é "engatada" à sensação: sempre que aquele assunto vier à tona, a sensação vem a reboque, num processo conhecido como reflexo condicionado. É o que acontece em um culto daqueles bem intensos, em que a pessoa dança, canta, grita, inunda o corpo de endorfina. Inconscientemente, a sensação de bem-estar passa a ser associada àquela religião.

Outro exemplo: um prisioneiro de guerra, depois de enfrentar tortura e jejum, é levado para tomar banho quente e fazer uma refeição enquanto escuta alguém descrevendo as maravilhas da doutrina comunista. Com a repetição do método, ele inconscientemente passará a associar comunismo a bem-estar. Se você se lembrou do filme Laranja Mecânica (1971), clássico do diretor Stanley Kubrick, acertou na mosca.

Na história, o personagem principal é um adolescente ultraviolento que se diverte torturando e estuprando por aí. Após ser preso, ele se oferece para um tratamento experimental que promete torná-lo um ser totalmente desprovido de violência.

O tratamento consiste em submetê-lo a sensações físicas desagradáveis (náuseas muito intensas) e a imagens violentas ao mesmo tempo, forçando seu inconsciente a associar as duas coisas. No final, o personagem passa a sofrer sensações físicas insuportáveis toda vez que tem contato com ideias ou situações violentas. (O irônico efeito colateral é que o jovem também fica condicionado a vomitar quando ouve a 9ª Sinfonia de Beethoven, trilha sonora usada nos filmes da prisão.)

Esse processo não pode ser considerado lavagem cerebral, pois não muda as convicções do indivíduo. Mas é um exemplo extremo de como podemos ser condicionados a fazer relações inconscientes de sensações com ideias.

Sob controle
Conquistado, o "cerebralmente lavado" se torna cada vez mais envolvido e dependente. O psiquiatra americano Robert P. Lifton, professor de universidades como Harvard e Yale, analisou esse processo, que ele chama de Reforma do Pensamento, e descreveu suas principais características (ver quadro Lavagem em 8 Passos). Todas - contatos controlados, jargão específico, dogmas incontestáveis etc. - que buscam criar um antagonismo claro: um mundo dividido entre "nós" e "eles".

Segundo Hassan, a pessoa envolvida com esse tipo de grupo se vê aos poucos dominada por medos paralisantes que chegam ao ponto de impedir que ela questione a situação. "Os cultos de controle da mente passam a seus membros a sensação de que, se eles saírem do grupo, coisas terríveis vão acontecer. Para quem está observando de fora, parece que essas pessoas estão felizes. Acontece que, na verdade, elas são orientadas a sorrir o tempo todo. Não é uma experiência positiva perder seu livre-arbítrio, apagar sua identidade, viver com medo e com culpa."

Vítimas de controle da mente aprendem a reprimir pensamentos "errados", como dúvidas ou críticas ao grupo, e por isso é difícil que elas questionem sua situação. Quando lida com pessoas nesse estado, Steve Hassan costuma agir de forma indireta, perguntando, por exemplo, opiniões a respeito de outro grupo. Ele mesmo só saiu da Igreja da Unificação porque sofreu um acidente e teve que ser internado em um hospital. Seus pais aproveitaram a chance para fazer com que ele (contra sua vontade) conversasse com ex-membros do culto. "Aos poucos fui entendendo que tinha sido enganado", lembra.

Se a história de Hassan parece muito fora da sua realidade, há um exemplo mais próximo de como é possível modificar uma pessoa a ponto de fazê-la agir contra seus instintos e convicções. Kathleen Taylor cita um sistema capaz de "transformar cidadãos - ensinados desde a infância que matar é errado - em agentes capazes de matar": as Forças Armadas. O processo de formação militar segue quase à risca as etapas descritas no modelo de Lifton, empregando rotina exaustiva, pressão psicológica, regras e punições rígidas e, claro, definição de um inimigo. Isso chega ao extremo no treinamento de terroristas islâmicos, à la Al Qaeda, em que os ensinamentos militar e religioso se combinam para formar indivíduos dispostos a dar a vida em nome de uma causa.

Mas não são apenas grupos militares e religiosos que usam essas técnicas. "Alguns cultos de negócios são casos típicos de controle da mente", diz Hassan, se referindo àqueles esquemas com hierarquia em formato de pirâmide em que para crescer é preciso comprar uma série de produtos e convencer outras pessoas a participar. "As pessoas se envolvem achando que vão ficar ricas e muitas vezes acabam perdendo todo seu dinheiro e arruinando a própria família, sem conseguir se desvencilhar."

Para o psicólogo, embora o controle da mente seja geralmente realizado por grupos, ele também pode acontecer de forma individual. Ele compara relacionamentos amorosos abusivos, em que a pessoa, influenciada pelo parceiro, passa a ter atitudes incompatíveis com as anteriores. "Esses relacionamentos podem incluir drogas, agressões físicas e isolamento da família e dos amigos. Às vezes o apaixonado simplesmente desaparece sem dar notícias", diz Hassan.

Mente blindada
Para a escritora Kathleen Taylor, a principal arma para evitar manipulações é, basicamente, "parar e pensar nas coisas". Sem se deixar levar pela afobação, fica fácil resistir tanto ao discurso nacionalista de um político quanto ao papo emocional de um pregador religioso.

Segundo Denise Winn, autora do livro The Manipulated Mind ("A Mente Manipulada", sem versão brasileira), um olhar bem-humorado sobre as coisas é útil para escapar da associação emocional exagerada, peça-chave da lavagem cerebral. "O humor ajuda você a ter perspectiva e sacar quem não tem. Desconfie de líderes, vendedores e experts que não conseguem rir de si próprios", diz a jornalista.

Outro ponto importante é não subestimar a influência que o meio e a autoridade podem ter sobre nós, já medidos em experimentos clássicos de psicologia social. A necessidade de ser aceito em um grupo leva muitas vezes ao "efeito rebanho", identificado na década de 1950 pelo psicólogo americano Solomon Asch e muito antes por quem inventou a expressão "maria-vai-com-as-outras".

Asch fazia uma experiência bem simples: reunia um grupo de pessoas e mostrava a elas um cartão com uma série de linhas de comprimentos bem diferentes. Depois, fazia perguntas óbvias, como pedir que identificassem qual a linha mais longa. Todas as pessoas na sala, menos uma, tinham sido orientadas para escolher a mesma resposta - claramente errada. Surpreendentemente, 1 em cada 3 vítimas da "pegadinha" concordava com o grupo, mesmo sabendo que estava escolhendo a opção incorreta.

Em 1963, o psicólogo Stanley Milgram conduziu um experimento para medir autoridade. Universitários eram instruídos a aplicar choques elétricos cada vez mais fortes em um "voluntário" (na verdade um ator) toda vez que ele errasse a resposta a uma pergunta. O estudante era orientado por um pesquisador (outro ator), que dizia para que ele continuasse, independentemente do "sofrimento" da suposta cobaia - que, claro, estava apenas fingindo levar choques.

Quantas pessoas chegariam ao ponto de aplicar os choques poderosos, correndo o risco de matar o "voluntário"? Cerca de 1 ou 2%, imaginou Milgram. Resultado: dois terços dos estudantes levaram a experiência até o fim, obedecendo às ordens do "pesquisador" - a figura de autoridade prevista no esquema de lavagem cerebral de Lifton. O compromisso (a concordância em participar do experimento) aumentava gradualmente (choques cada vez mais fortes), envolvendo a vítima cada vez mais na situação, e tornando a saída (desistir e mandar o pesquisador para o inferno) cada vez mais difícil.

Outro fator que Kathleen Taylor cita em seu livro é que, quanto mais redes cognitivas o cérebro de uma pessoa tiver - mais associações, ideias, opiniões, informações, experiências -, menos manipulável ela se torna. Desenvolver a criatividade, pensar sobre a vida, questionar o que é escutado e lido, aprender coisas novas, estudar as relações entre assuntos aparentemente não relacionados, tudo isso deixa o cérebro mais resistente a manipulações. Isso não significa apenas resistir a casos extremos de controle da mente mas também enxergar com senso crítico o horário eleitoral, as conversas de bar, as mensagens publicitárias e, por que não, tudo o que sai na mídia.

Claro, isso não significa que você precisa ter um pé atrás com toda opinião que for diferente da sua. Ser persuadido e mudar de ideia não tem problema nenhum. "Nossa vida social está construída sobre o controle psicológico que as pessoas têm sobre as outras. A todo momento influências externas fazem com que mudemos nossa atitude, dos aspectos mais banais aos mais sérios", exemplifica o professor Cesar Ades, pesquisador do assunto na Universidade Católica de Goiânia. "Uma conversa com alguém que admiramos ou que tem autoridade sobre nós pode mudar de verdade nossas crenças."

O importante é saber que nossa mente não está pronta e acabada, mas permanentemente em obras. Entender que somos influenciáveis e que nossa identidade é mutante nos torna mais espertos para avaliar uma tentativa de persuasão - com o córtex pré-frontal, por favor.
Tribos e tribunais
Cada grupo tem sua técnica para recrutar e controlar os membros

Militares
A ideia de que existe um inimigo a ser derrotado (muitas vezes imaginário) e o respeito absoluto às ordens (muitas vezes absurdas) são incutidos em todo recruta desde o primeiro dia de treinamento.

Políticos
Populistas pegam um sentimento disseminado e intenso - "judeus são um vírus na Alemanha", "comunistas comem criancinhas" - para insuflar as massas e conquistar o poder.

Religiosos
O processo começa leve, quase recreativo, e vai aumentando de intensidade. No fim, você está convertido e dependente. Até pensamentos "errados" são passíveis de punição.

Picaretas
Nos "cultos de negócios" você é muito especial e fará parte do plano perfeito: quanto mais você compra, mais você vende e, em pouco tempo, todos estarão ricos. Quando a euforia passa, sobram só as dívidas.

Lavagem em 8 passos
As principais características do controle da mente

Controle de pensamento
Não é permitido ler material ou falar com pessoas que tenham ideias contrárias às do grupo. Em alguns casos, a vítima é geograficamente isolada da família e dos amigos.

Hierarquia rígida
São criados modos uniformizados de agir e pensar, desenvolvidos para parecer espontâneos. A vítima é convencida da autoridade absoluta e do caráter especial - às vezes, sobrenatural - do líder.

Mundo dividido
O mundo é divido entre "bons" (o grupo) e "maus" (todo o resto). Não existe meio-termo. É preciso se policiar para agir de acordo com o padrão de comportamento "ideal".

Delação premiada
Qualquer atitude errada, ainda que cometida em pensamento, deve ser reportada ao líder. Também se deve delatar os erros alheios. Isso acaba com o senso de privacidade e fortalece o líder.

Verdade verdadeira
O grupo explica o mundo com regras próprias, vistas como cientificamente verdadeiras e inquestionáveis. A vítima acredita que sua doutrina é a única que oferece respostas válidas.

Código secreto
O grupo cria termos próprios para se referir à realidade, muitas vezes incompreensíveis para as pessoas de fora. Uma linguagem muito específica ajuda a controlar os pensamentos e as ideias.

Meu mundo e nada mais
O grupo passa a ser a coisa mais importante - se bobear, a única. Nenhum compromisso, plano ou sonho fora daquele ambiente é justificável.

Ninguém Sai
A vítima se sente presa, pois não pode imaginar uma vida completa e feliz fora do grupo. Isso pode ser usado por políticos e militares para justificar execuções.

Para saber mais:
Brainswashing - The Science of Thought Control - Kathleen Taylor, Oxford University Press, 2006.
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Mark
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Re: Conduta do Fórum x Conduta da Torre

Mensagem não lida por Mark »

:1 :1 :1 bem-vindos a sociedade humana... :1 :1 :1
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miguel arcanjo
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Re: Conduta do Fórum x Conduta da Torre

Mensagem não lida por miguel arcanjo »

A demoníaca Watchtower
é a sombra alongada dos seus líderes espirituais (corpo governante - escravo fiel e discreto),
sim uma extensão de sua insana e maquiavélica conduta despótica e assassina.
Acho profundamente lamentável, alguém conhecer os fatos sobre essa seita destrutiva do tecido social e permanecer insensível e passional diante dos dramas humanos a que são submetidas as Tjs. Não ter a capacidade de repúdio, não se apiedar, não manifestar a capacidade de se indignar.
Sim, indignação contra a morte prematura de crianças inocentes e cristãos sinceros, que tiveram as suas consciências invadidas e sabotadas por homens de mentalidade torpe, mesquinha e tacanha.

Se o apelo a fraternidade, a caridade e ao genuíno e legítimo altruísmo não exercer uma profunda comoção,
talvez os números possam reportar melhor o drama humano:
Números da CARNIFICINA (Morte Prematura de Testemunhas de Jeová)

Site: http://www.ajwrb.org/testimonies/index.html
Vejam o tópico abaixo:
http://extestemunhasdejeova.net/forum/v ... na#p229508

Isto me lembra as oportunas palavras do escritor Raymond Franz:
Livro: Em Busca da Liberdade Cristã
Capítulo: O Padrão Recorrente, página 143
“A sedução enganosa do apelo à autoridade, porém, não nos livra da
responsabilidade. Embora muito do que hoje existe, como se provou,
seja um legado do passado — mesmo do passado longínquo, antes de
existirem a organização Torre de Vigia e seus diversos presidentes e
líderes — este continua a ser um legado que não precisa ser aceito. O
caráter não-bíblico das declarações exaltadas e das usurpações da
autoridade divina por parte da organização Torre de Vigia é visível. E
isto acarreta certa responsabilidade tanto para os que a promovem
como para os que a apóiam. Não querer enxergar isso não exime dessa responsabilidade.”
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Eduardo.TJ
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Re: Conduta do Fórum x Conduta da Torre

Mensagem não lida por Eduardo.TJ »

Abenildo escreveu:Olha, até que achei pertinente a crítica. No que diz respeito ao fato que nós desativamos o perfil de alguns Tj´s classificando como Trolls.
Acho de muita importância que questionamentos como estes existam. Críticas construtivas fizeram de nosso fórum o maior do mundo em língua portuguesa. Então agradeço muito a Mayara por expor esse pensamento que esses nossos colegas tem.
Como um dos que ajudam na moderação da casa, gostaria de comentar da minha ótica, a respeito.
Eu acho fantástico quando chega um tj defendendo a Torre! É uma festa! Os foristas mostram o seu melhor, desencravam argumentos, citações, scans, em fim, um desfile fenomenal de evidências que arrasa qualquer argumento torreano.
O problema começa cinco ou seis posts seguintes...
O camarada tj se sente acuado, não consegue responder logicamente aos argumentos, se perde no labirinto mental que a Torre programou na sua mente. Todo ser vivo tem mecanismos de defesa, um deles é sair dando pancadas em tudo ao redor. Isso é recorrente no fórum, na vida até. Nesse contexto, cansamos de ver tj´s falando as mesmas asneiras que foram ensinados a repetir: "São uns revoltados que não admitem a disciplina de Jeová"; "Parecem esposas rejeitadas que ficam difamando o ex."; "São cães que voltam o vômito."; "Pervertidos que levam uma vida imoral e queixam-se de Jeová"; "Bando de gente que não tem capacidade para ser um fiel seguidor de Jeová e cospem no prato em que comeram"... E por aí vai...
Meus grandes, o que vocês fariam? Iriam permitir que um irmão seu forista, lesse esse absurdos, essas ofensas infundadas, que você mesmo já ouviu? Aquele dedo apontado, arrogante, condenatório, prepotente, dono da verdade, fustigando e difamando sem motivos embasados a você e a teu irmão? Aquele cara que saiu ontem de uma comissão não merece ver isso aqui.
Nas regras e termos de uso do fórum está clara nossa postura. Quem vem na intenção de ofender, dividir, conturbar e coisas afins, terão certamente seus perfis desativados. Mas não será por discordar, não será por criticar, não será por defender qualquer ideia. O será simplesmente por ser mal educado e não respeitar o lugar onde pisa.
É por isso que desativamos os perfis e os denominamos como "Trolls".
A comparação é ridícula de fato. Afinal, nós não cerceamos o contato com nenhum "Troll". E se o camarada quiser voltar, não precisa fazer porra nenhuma a não ser se comprometer a ter respeito pelo outro. Coisinha difícil para alguns cristãos. Nem precisa ficar no fundo do salão por meses. É só mandar uma mp.

Resumindo, Tj´s sempre serão muito bem vindos, e suas críticas e ideias, pra que possamos debater. Mas ofensas, não. Julgamentos, não mais. Esse tempo já passou, e não sentimos saudades.


PERFEITO!!

E como TJ atualmente inativo, digo em defesa desse fórum que quando entrei aqui, eu era um TJ ativo, repreendido, deprimido, amuado. Eu achava que a galera aqui até tava certa com relação a questão de desassociação. Mas achava que eram um bando de doidos em criticar os outros assuntos. rsrsrsrssrs

Nunca ofendi ninguém (embora já tenha dado uma ou duas broncas em alguns poucos, ma que apesar disso os admiro muito) e nunca fui ofendido. Fui realmente ajudado por cada um dos foristas. Por cada uma de suas matérias, por cada debate - acirrado ou não. Hoje eu vejo a Torre como veria o :evil:


Ou seja: Eu não fui tratado como troll. O comentário do Abenildo é verdadeiro.
:)


E ainda: Aqui eu fiz bons amigos: dentre os quais mais sou achegado atualmente, posso citar o Jesus Negro, Debora, Excelsius, que sempre conversa comigo pelo Google Talk e a Thaís, uma super amiga, alegre e divertida e que tá sempre de prontidão pra falar comigo...

E alguns desses meus amigos são desassociados/dissociados ou "fracos na fé". E é aí que eu vejo o quanto os ensinos da Torre são destruidores porque são ótimas pessoas que não merecem ser excluídas de nenhum vínculo social.

Enfim: Esse fórum é fantástico, justamente pelo que a autora do tópico bem falou. Não é perfeito, não é dono da verdade. Mas tem o compromisso com a verdade. Isso nem a Torre de Vigia tem.
_________________________________
Apenas as Testemunhas de Jeová não conhecem as Testemunhas de Jeová.
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