Há controvérsias.
Jesus ressuscitou em corpos diferentes e até mesmo podia atravessar paredes ou portas fechadas.
Seu corpo era materialmente e aparentemente de carne, mas não era um corpo humano comum.
Se a ressurreição dele significou habitar diferentes corpos, como fica o conceito de alma?
Também, há um livro apócrifo, que infelizmente não lembro o nome, que relata o que Jesus
fez nos três dias
depois de morto e
antes da ressurreição. Porém, antes de rejeitar
o livro, lembre-se que quem elegeu os livros canônicos foi um concílio católico. Há muitos outros
evangelhos que dizem muito sobre Cristo e revelam novas facetas. Só que repare que esses evangelhos
considerados apócrifos não tiveram a linguagem harmonizada pelos tradutores, pelo simples fato de que
não foram incluídos no conjunto de livros traduzidos pelos mesmos tradutores, como João Ferreira de Almeida,
que imprimiu seu estilo e harmonizou toda a linguagem.
Interessante notar que o Rei Saul, ungido de Jeová, se comunicou com o falecido Samuel e não
há nada na Bíblia que diga que esse encontro não foi real ( 1 Samuel 28)
Veja uma análise dessa passagem
aqui
Os judeus religiosos, seguidores do judaísmo, são profundos conhecedores da língua hebraica e acreditam na
vida após a morte. Um dos textos no qual se baseiam é justamente o de 1 Samuel 28, mas não é o único,
há muitos outros.
Outra passagem interessante é a ilustração de Lucas 16:19 em diante. Jesus narra uma parábola, porém
nunca Jesus usou coisas irreais para ensinar. Ele usava o que acredita existir e aquilo que os ouvintes
podiam entender. Essa ilustração é muito interessante e dá o que pensar. Ela parece estar em harmonia
com outras crenças como a de que
"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo
teria dito. Vou preparar-vos lugar". ( João 14:2 )
Há espaço para muita pesquisa aí.
Particularmente, não acho tão importante chegar a uma conclusão nesse assunto, pois o que for será,
não está na nossa mão mudar qualquer destino nesse sentido. Porém, viver conforme se acredita, isso
sim é muito importante. A não ser que o conhecimento desse destino altere o modo de ser da pessoa,
daí não sei..