Lutero foi antisemita suas ideias embasaram o Nazismo

Debates e discussões acerca das crenças, doutrinas e a história das Testemunhas de Jeová.
jpsouzamatos
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Re: Lutero foi antisemita suas ideias embasaram o Nazismo

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Dulcineia Mancha escreveu:Santo Agostinho elaborou a doutrina que representa os judeus e a nação de Israel como sendo testemunhas da verdade do cristianismo.
Esse Santo Agostinho deveria ser burro :lol: se alguem fosse tentar provar isso empiricamente, os judeus seriam testemunhas da falsidade do cristianismo, não testemunhas da verdade do cristianismo.
Dulcineia Mancha escreveu:os judeus serviram para nos deixar o legado da fé e a verdade cristã.
O judaísmo tem varias diferenças em relação ao cristianismo, o cristianismo mas parece uma mistura de platonismo com paganismo com escassas e quase insignificantes influencias judaicas.
Dulcineia Mancha escreveu:Agora eles deveriam estar em constante humilhação quanto ao triunfo da Igreja sobre a sinagoga.
O engraçado é que esse triunfo foi baseado puramente na força militar nunca no debate, pareçe que a igreja nunca tirou a fé da sinagoga e sempre apelava para conversões forçadas e no final eles continuavam judeus secretamente.
Dulcineia Mancha escreveu:Assim, os monarcas do Império Romano deveriam ver os judeus como servos da câmara (servicamerae) quando os judeus eram utilizados como bibliotecários escravos para manter os escritos hebraicos.
Era bem melhor que ser servo dos senhores feudais.
Dulcineia Mancha escreveu:Eram usados também para a prática da usura ou empréstimo de dinheiro, pois a usura era considerada como algo que colocaria a salvação eterna em risco, e por isso foi proibida. Em outras palavras as almas dos judeus já estariam perdidas de qualquer jeito.
E o pior que isso foi bom para os judeus ficaram ricos e desenvolveram os primeiros bancos e com essa brecha eles exploravam os cristãos.
Dulcineia Mancha escreveu:Assim, no período que antecedeu as Cruzadas a semente do anti-semitismo já estava lançada. A deterioração da posição judia na sociedade estava ganhando espaço. A judeufobia virulenta estava primeiramente somente dentro do clero, que orientavam suas ovelhas para que ficassem longe dos judeus. À medida que o cristianismo crescia, crescia também a aversão pela nação de Israel e pelo povo judeu.
Isso tudo pra que, para não se contaminarem com a usura judaica :lol: dessa forma os cristãos continuavam pobres e não podiam prejudicar a igreja adquirindo conhecimento.
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Dulcineia Mancha
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Re: Lutero foi antisemita suas ideias embasaram o Nazismo

Mensagem não lida por Dulcineia Mancha »

Jpsouzamatos e demais amigos foristas, tudo pesquisado e citado da Wkipedia, no meu post acima.
Desculpem mas,queria ressaltar.

Valeuuu jpsouzamatos
d:8 d:8 d:8 :2 :2 :2 :2
"Considero a curiosidade uma virtude moral” (Amós Oz, Escritor Hebreu - programa Roda Viva-TV Cultura, 02/01/2012
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Ben
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Re: Lutero foi antisemita suas ideias embasaram o Nazismo

Mensagem não lida por Ben »

Resumo da ópera -> O tal Lutero era tão mal caráter quanto os pais da Igreja citado, se não estou enganado o tal "Santo" Agostinho até escreveu uma maldição onde dizia que os judeus seriam eternos cidadãos de segunda classe. Mais uma razão para não acreditar em maldições feitas por humanos. Como diria o Lula "Nunca na história desse mundo os judeus foram tão relevantes nas conquistas tecnológicas, científicas, médicas, etc..."

Esse Lutero podia no início ter boas intenções mas depois ficou igualzinho aos papas, bispos, e cardeais que tanto criticava. Ficou com o "rei" na barriga.

Os cristãos medievais eram tão ignorantes que acreditavam que os judeus possuiam uma pequena cauda, por serem amaldiçoados por D'us por terem matado Jesus, fora outras baboseiras criadas ao longo dos séculos. Engraçado que recentemente surgiu uma história que Hitler teria o avô paterno judeu. E contrariando o que alguns dizem aqui a ascendência de um judeu, primariamente é reconhecida pelo lado materno e não paterno. Quem lê o livro de Neemias poderá verificar isso.

Pai judeu e mãe gentia -> Filho gentio. Torna-se judeu em caso de conversão;
Pai gentio e mãe judia -> Filho judeu. Torna-se gentio, caso torne-se cristão, budista, etc... mas mesmo assim é reconhecido etnicamente como judeu.
Ben escreveu:O tal Lutero apenas copiou o que os pais da Igreja - Justiniano, Crisóstomo, Irineu, Agostinho, Inácio, Orígenes - formularam -> O antisemitismo.
"A quantidade de alimentos necessária para cada ser humano é aquela que cabe na concavidade de suas mãos unidas" - Buda
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Ben
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Re: Lutero foi antisemita suas ideias embasaram o Nazismo

Mensagem não lida por Ben »

Acontece que no passado já houve debates entre cristãos e judeus. Até mesmo a WT já citou isso num artigo:

*** w97 15/4 pp. 19-22 Nachmânides: refutou ele o cristianismo? ***
Nachmânides: refutou ele o cristianismo?
A IDADE Média. De que o faz lembrar? Das Cruzadas? Da Inquisição? Das torturas? Embora usualmente não seja um período associado com abertas discussões religiosas, naquela época, no ano 1263, ocorreu um dos mais extraordinários debates entre judeus e cristãos da História da Europa. Quem estava envolvido nele? Quais eram as questões suscitadas? Como pode ajudar-nos hoje a identificar a religião verdadeira?
O que deflagrou o debate?
Durante toda a Idade Média, a Igreja Católica Romana apresentava-se como a religião verdadeira. No entanto, o povo judeu nunca tinha renunciado à sua afirmação de ser o povo escolhido de Deus. A incapacidade da Igreja, de convencer os judeus da necessidade de se converter, resultou em frustração e em freqüente violência e perseguição. Durante as Cruzadas, dezenas de milhares de judeus foram massacrados ou queimados na estaca diante da escolha entre o batismo ou a morte. Em muitos países, o anti-semitismo inspirado pela Igreja era a ordem do dia.
No entanto, na Espanha católica dos séculos 12 e 13 prevaleceu um espírito diferente. Permitiu-se aos judeus a liberdade religiosa — desde que não atacassem a crença cristã — e eles receberam até mesmo cargos importantes na corte do rei. Mas depois de um século de tal favor, os sacerdotes dominicanos tomaram medidas para diminuir a influência judaica na sociedade e para converter os judeus ao catolicismo. O Rei Jaime I, de Aragão, foi pressionado pelos dominicanos a providenciar um debate oficial, cujo objetivo seria provar a inferioridade da religião judaica e a necessidade de todos os judeus se converterem.
Este não foi o primeiro debate entre judeus e cristãos. No ano 1240, realizou-se uma discussão oficial em Paris, na França. Seu objetivo principal era pôr em julgamento o Talmude, o livro sagrado dos judeus. Todavia, permitiu-se pouca liberdade de expressão aos participantes judeus. Depois que a Igreja proclamou sua vitória, muitos exemplares do Talmude foram queimados nas praças públicas.
Mas o espírito mais tolerante do Rei Jaime I, de Aragão, não permitiu tal julgamento simulado. Dando-se conta disso, os dominicanos tentaram um ângulo diferente. Conforme Hyam Maccoby expressa no seu livro Judaism on Trial (Judaísmo em Julgamento), eles convidaram os judeus a um debate “a título de cortesia e persuasão, em vez de denúncia, como em Paris”. Os dominicanos designaram como seu principal representante Pablo Christiani, um judeu que se convertera ao catolicismo e se tornara sacerdote dominicano. Recorrendo ao conhecimento que Pablo Christiani tinha dos escritos talmúdicos e rabínicos, os dominicanos tinham certeza de que podiam provar seu lado na questão.
Por que Nachmânides?
Na Espanha havia só uma pessoa do calibre espiritual necessário para representar o lado dos judeus no debate — Moisés ben Nachman, ou Nachmânides. Nascido por volta de 1194 na cidade de Gerona, Nachmânides já se distinguira na adolescência como erudito bíblico e talmúdico. Aos 30 anos de idade, já escrevera comentários sobre a maior parte do Talmude, e pouco depois foi um dos principais porta-vozes na mediação da controvérsia sobre os escritos de Maimônides, que ameaçava dividir a comunidade judaica. Nachmânides é considerado o maior erudito bíblico e talmúdico judeu da sua geração, talvez apenas inferior a Maimônides na influência que exerceu sobre o judaísmo daquele período.
Nachmânides exercia muita influência sobre a comunidade judaica na Catalunha, e até mesmo o Rei Jaime I o consultou sobre diversos assuntos de Estado. Seu raciocínio incisivo era respeitado tanto pelos judeus como pelos gentios. Os dominicanos deram-se conta de que, para humilhar os judeus com eficácia, ele, como rabino mais famoso destes, teria de ser o participante do debate.
Nachmânides relutou em concordar com o debate, dando-se conta de que os dominicanos não pretendiam ser imparciais. Ele devia responder a perguntas, mas não podia fazer nenhuma. No entanto, acedeu à solicitação do rei, pedindo permissão para falar livremente nas suas respostas. O Rei Jaime I concordou com isso. Tal permissão para liberdade de expressão relativa não tinha precedentes, nem se repetiu na Idade Média, sendo uma evidência clara da alta consideração que o rei tinha para com Nachmânides. Mesmo assim, Nachmânides tinha receios. Se fosse considerado muito antagônico no debate, haveria repercussões desastrosas tanto para ele como para a comunidade judaica. Poderia irromper violência a qualquer momento.
Nachmânides enfrenta Pablo Christiani
O local principal do debate foi o palácio do rei em Barcelona. Houve quatro sessões — em 20, 23, 26 e 27 de julho de 1263. O rei presidiu pessoalmente a cada sessão em que diversos dignitários da Igreja e do Estado, bem como judeus da comunidade local, estiveram presentes.
A Igreja não tinha dúvida quanto ao resultado do debate. No seu relato oficial, os dominicanos declararam que o objetivo do debate ‘não era o de que a fé fosse posta em questão como se existissem dúvidas a respeito dela, mas era destruir os erros dos judeus e eliminar a confiante fé de muitos judeus’.
Embora Nachmânides tivesse quase 70 anos, ele mostrou seu raciocínio lúcido por procurar limitar a discussão apenas a questões fundamentais. Começou por dizer: “Os debates [anteriores] entre gentios e judeus referiam-se a muitos aspectos de observâncias religiosas dos quais o princípio fundamental da crença não depende. No entanto, nesta corte real, desejo debater apenas os verdadeiros motivos da controvérsia.” Concordou-se então em limitar os assuntos a se o Messias já viera, se ele era Deus ou homem, e se os judeus ou os cristãos possuíam a verdadeira lei.
No seu argumento inicial, Pablo Christiani declarou que ele provaria à base do Talmude que o Messias já viera. Nachmânides retrucou que, se isso fosse verdade, por que não era Jesus aceito pelos rabinos que aceitavam o Talmude? Em vez de basear seus argumentos em claros raciocínios bíblicos, Christiani citou vez após vez obscuras passagens rabínicas para confirmar seus argumentos. Nachmânides refutou-as ponto por ponto por mostrar que estavam sendo citadas fora do contexto. Era de esperar que Nachmânides conseguisse mostrar que era o mais competente em debater esses escritos aos quais devotara uma vida de estudos. Mesmo quando Christiani citou as Escrituras, sua argumentação destacava pontos facilmente refutáveis.
Embora restrito a responder a perguntas, Nachmânides conseguiu apresentar um poderoso argumento que mostrou por que a posição da Igreja Católica era inaceitável, tanto para os judeus como para outras pessoas de reflexão. Declarou a respeito da doutrina da Trindade: “A mente de qualquer judeu ou de qualquer homem não lhe permite crer que o Criador do céu e da Terra . . . passasse pelo ventre duma mulher judia . . . e mais tarde [fosse] entregue às mãos dos seus inimigos, que . . . o mataram.” Nachmânides declarou concisamente: “Aquilo que credes — e que é a raiz da vossa crença — não é aceitável para a mente [racional].”
Destacando uma incoerência que até o dia de hoje tem impedido que muitos judeus sequer considerem a possibilidade de Jesus ser o Messias, Nachmânides enfatizou a extrema culpa de sangue da Igreja. Ele disse: “O profeta declarou que, no tempo do Messias, . . . converterão suas espadas em enxadões e as suas lanças em foices; não levantará espada nação contra nação, nem aprenderão mais a guerra. Desde os dias do Nazareno até agora, o mundo todo tem estado cheio de violência e de roubo. [Deveras,] os cristãos derramam mais sangue do que as demais nações, e levam também vidas imorais. Como seria difícil para vós, meu senhor, o rei, e esses seus cavalheiros, se eles . . . nem aprendessem mais a guerra!” — Isaías 2:4.
Depois da quarta sessão, o rei encerrou o debate. Ele disse a Nachmânides: “Nunca vi um homem que não tinha razão argumentar tão bem como vós.” Fiel à sua promessa, de garantir liberdade de expressão e proteção a Nachmânides, o Rei Jaime I, de Aragão, mandou-o para casa, com um presente de 300 dinares. A pedido do bispo de Gerona, Nachmânides fez um registro escrito do debate.
Embora os dominicanos proclamassem uma vitória decisiva, ficaram claramente perturbados. Mais tarde, acusaram Nachmânides de blasfêmia contra a Igreja, usando como prova os escritos dele sobre o debate. Insatisfeitos com o tratamento que o rei dera a Nachmânides, os dominicanos apelaram para o Papa Clemente IV. Embora Nachmânides tivesse mais de 70 anos, foi banido da Espanha.
Onde está a verdade?
Ajudaram os argumentos de qualquer dos lados a identificar a religião verdadeira? Embora cada lado salientasse os erros do outro, nenhum deles apresentou uma mensagem clara da verdade. O que Nachmânides refutou tão bem não era o verdadeiro cristianismo, mas, antes, doutrinas forjadas pelo homem, tais como o ensino da Trindade, inventado pela cristandade nos séculos depois de Jesus. O comportamento imoral da cristandade e seu brutal derramamento de sangue, tão destemidamente destacados por Nachmânides, também são indisputável história registrada.
Não é difícil de compreender por que, nessas circunstâncias, Nachmânides e outros judeus não se convenceram com os argumentos a favor do cristianismo. Além disso, os argumentos de Pablo Christiani não se baseavam em raciocínio claro fundamentado nas Escrituras Hebraicas, mas em fontes rabínicas mal aplicadas.
Não, Nachmânides não refutou o verdadeiro cristianismo. No seu tempo, a verdadeira luz dos ensinos de Jesus e as provas do seu Messiado já haviam ficado obscurecidas por meio de representação falsa. O surgimento desse ensino apóstata foi até mesmo profetizado por Jesus e pelos apóstolos. — Mateus 7:21-23; 13:24-30, 37-43; 1 Timóteo 4:1-3; 2 Pedro 2:1, 2.
No entanto, a religião verdadeira é hoje em dia claramente identificável. Jesus disse a respeito dos seus verdadeiros seguidores: “Pelos seus frutos os reconhecereis. . . . Do mesmo modo, toda árvore boa produz fruto excelente, mas toda árvore podre produz fruto imprestável.” (Mateus 7:16, 17) Convidamo-lo a fazer essa identificação. Deixe que as Testemunhas de Jeová o ajudem a empreender uma investigação objetiva das provas bíblicas. Ficará assim sabendo o significado verdadeiro de todas as promessas de Deus relacionadas com o Messias e seu governo.
[Nota(s) de rodapé]
Muitos judeus chamam Nachmânides de “Ramban”, um acrônimo hebraico formado com as letras iniciais das palavras “Rabbi Moses Ben Naḥman”.
Veja o artigo “Maimônides: o homem que redefiniu o judaísmo”, em A Sentinela de 1.° de março de 1995, páginas 20-3.
Em 1267, Nachmânides chegou à terra agora conhecida como Israel. Seus últimos anos foram cheios de realizações. Ele restabeleceu a presença dos judeus e um centro de estudos em Jerusalém. Completou também um comentário sobre a Tora, os primeiros cinco livros da Bíblia, e tornou-se chefe espiritual da comunidade judaica na cidade costeira, setentrional, de Acre, onde faleceu em 1270.
[Foto na página 20]
Nachmânides expõe seu lado da questão em Barcelona
[Crédito das fotos na página 19]
Ilustrações nas páginas 19-20: Reproduzidas de Illustrirte Pracht - Bibel/Heilige Schrift des Alten und Neuen Testaments, nach der deutschen Uebersetzung D. Martin Luther’s

jpsouzamatos escreveu:
Dulcineia Mancha escreveu:Santo Agostinho elaborou a doutrina que representa os judeus e a nação de Israel como sendo testemunhas da verdade do cristianismo.
Esse Santo Agostinho deveria ser burro :lol: se alguem fosse tentar provar isso empiricamente, os judeus seriam testemunhas da falsidade do cristianismo, não testemunhas da verdade do cristianismo.
Dulcineia Mancha escreveu:os judeus serviram para nos deixar o legado da fé e a verdade cristã.
O judaísmo tem varias diferenças em relação ao cristianismo, o cristianismo mas parece uma mistura de platonismo com paganismo com escassas e quase insignificantes influencias judaicas.
Dulcineia Mancha escreveu:Agora eles deveriam estar em constante humilhação quanto ao triunfo da Igreja sobre a sinagoga.
O engraçado é que esse triunfo foi baseado puramente na força militar nunca no debate, pareçe que a igreja nunca tirou a fé da sinagoga e sempre apelava para conversões forçadas e no final eles continuavam judeus secretamente.
Dulcineia Mancha escreveu:Assim, os monarcas do Império Romano deveriam ver os judeus como servos da câmara (servicamerae) quando os judeus eram utilizados como bibliotecários escravos para manter os escritos hebraicos.
Era bem melhor que ser servo dos senhores feudais.
Dulcineia Mancha escreveu:Eram usados também para a prática da usura ou empréstimo de dinheiro, pois a usura era considerada como algo que colocaria a salvação eterna em risco, e por isso foi proibida. Em outras palavras as almas dos judeus já estariam perdidas de qualquer jeito.
E o pior que isso foi bom para os judeus ficaram ricos e desenvolveram os primeiros bancos e com essa brecha eles exploravam os cristãos.
Dulcineia Mancha escreveu:Assim, no período que antecedeu as Cruzadas a semente do anti-semitismo já estava lançada. A deterioração da posição judia na sociedade estava ganhando espaço. A judeufobia virulenta estava primeiramente somente dentro do clero, que orientavam suas ovelhas para que ficassem longe dos judeus. À medida que o cristianismo crescia, crescia também a aversão pela nação de Israel e pelo povo judeu.
Isso tudo pra que, para não se contaminarem com a usura judaica :lol: dessa forma os cristãos continuavam pobres e não podiam prejudicar a igreja adquirindo conhecimento.
"A quantidade de alimentos necessária para cada ser humano é aquela que cabe na concavidade de suas mãos unidas" - Buda
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Re: Lutero foi antisemita suas ideias embasaram o Nazismo

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Ben escreveu: Nachmânides: refutou ele o cristianismo?
Eu citei esse debate para o ademar46 no tópico Quem é o "Alfa e o Ômega"?
jpsouzamatos escreveu:Os cristãos nunca venceram o debate usando argumentos, na idade media na espanha os padres foram facilmente vencidos no debate por maimonides, os cristãos só prevaleceram na força, se os cristãos tivessem se mantido pacificos nunca teriam chegado a alguma coisa, isso é obvio para quem estuda historia, conversões forçadas fazem parte da historia do cristianismo.
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jpsouzamatos
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Re: Lutero foi antisemita suas ideias embasaram o Nazismo

Mensagem não lida por jpsouzamatos »

Ben escreveu:o tal "Santo" Agostinho até escreveu uma maldição onde dizia que os judeus seriam eternos cidadãos de segunda classe. Mais uma razão para não acreditar em maldições feitas por humanos. Como diria o Lula "Nunca na história desse mundo os judeus foram tão relevantes nas conquistas tecnológicas, científicas, médicas, etc..."
Como os judeus podiam praticar usura eles se tornaram uma espécie de classe media alta na idade media e se tornaram um povo rico.
Ben escreveu:Esse Lutero podia no início ter boas intenções mas depois ficou igualzinho aos papas, bispos, e cardeais que tanto criticava. Ficou com o "rei" na barriga.
Lutero escreveu um livro favorável aos judeus mas depois que não conseguiu converter nenhum judeu virou antisemita e escreveu os judeus e suas mentiras.
Ben escreveu:Os cristãos medievais eram tão ignorantes que acreditavam que os judeus possuiam uma pequena cauda, por serem amaldiçoados por D'us por terem matado Jesus, fora outras baboseiras criadas ao longo dos séculos.
:1 :1 :1 :1 :1 :1 E o pior é que é verdade, eles realmente criam nisso.
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