Estive em 1975
- Laura de Oliveira
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Re: Estive em 1975
Boa noite!
Obrigada Timoneiro, valeu pel informação suscinta e clara!!
Obrigada Timoneiro, valeu pel informação suscinta e clara!!
Re: Estive em 1975
Em um dos últimos congressos que fui, havia uma entrevista sobre 'irmãos que passaram por grandes provas de fé'. Um irmão maduro mencionou algumas coisas e dentre elas a frustração de 1975. Ele disse que esse período foi uma prova de fé que ele conseguiu superar, ele viu muitos da congregação desistir mas permaneceu exemplificando Pedro que disse a Jesus: "Senhor, para quem iremos?". Depois mencionou que ao permanecer, presenciou muitos dos que haviam saído voltar ao salão do Reino... depois da entrevista, aplausos intermináveis!
Naquela altura, eu já estava a contestar os argumentos das publicações e discursos, mas essa entrevista foi repugnante. O tal irmão viu que os falsos profetas da Torre erraram feio, notou o estrago que isso causou na vida de muitos, mas não saiu simplesmente porque gostava do 'âmbito TJ', gostava da rotina da organização e dos tais privilégios de serviço. Anos depois conta isso como uma experiencia de fé e é aplaudido por podres iludidos e escravizados.
"Prova de fé" mesmo passou aquelas pessoas que foram vítimas dessa enganação e colheram consequências negativas, exigiu-se muita força para recomeçar a vida e reparar os estragos.
Naquela altura, eu já estava a contestar os argumentos das publicações e discursos, mas essa entrevista foi repugnante. O tal irmão viu que os falsos profetas da Torre erraram feio, notou o estrago que isso causou na vida de muitos, mas não saiu simplesmente porque gostava do 'âmbito TJ', gostava da rotina da organização e dos tais privilégios de serviço. Anos depois conta isso como uma experiencia de fé e é aplaudido por podres iludidos e escravizados.
"Prova de fé" mesmo passou aquelas pessoas que foram vítimas dessa enganação e colheram consequências negativas, exigiu-se muita força para recomeçar a vida e reparar os estragos.
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Re: Estive em 1975
Após o término de 1975 e nada de paraíso terrestre, muitas tj abandonaram a seita, outros ficaram no que poderíamos chamar de mornos, houve desespero e até casos de suicídio de alguns que acreditaram piamente em tal previsão e venderam o que tinham e foram ser escravos por tempo integral.Vine Kun escreveu: "Prova de fé" mesmo passou aquelas pessoas que foram vítimas dessa enganação e colheram consequências negativas, exigiu-se muita força para recomeçar a vida e reparar os estragos.
Os anos se passaram e ouvi muitos relatos de pessoas cuja idade avançou e tiveram uma velhice bem miserável, dependendo de migalhas e da generosidade alheia.
De verdade, jamais alguém relatou ter recebido alguma coisa por menor que fosse da torre. Ela posou de bela adormecida, fez cara de paisagem ou de pastel, se preferirem.
A torre refez seus cálculos e novamente anuncia um tal harmagedom pra já. Você acredita nisto ?
Sabe de denúncias de abuso sexual infantil dentro da organização das Testemunhas de Jeová? Envie dicas investigativas, informações e documentos sobre este tópico para o Ministério Público de São Paulo: avarc@mpsp.mp.br
Re: Estive em 1975
Debora, você que viveu este período deve ter sofrido muito ! Isso tem sempre que ser relembrado, para que outros ao lerem possam tomar uma decisão acertada
10 anos depois deste acontecimento fui enlaçado pelos ensinos da Torre ! Se eu soubesse do que aconteceu verdadeiramente em 1975, minha decisão com certeza seria outra !
Só fui saber algo sobre isso 3 anos depois de batizado.
A TORRE tenta por em baixo do tapete todo o estrago que causou a vida de muitas pessoas ! Devemos divulgar isso, algo que você faz com muita energia
Um abraço a você
10 anos depois deste acontecimento fui enlaçado pelos ensinos da Torre ! Se eu soubesse do que aconteceu verdadeiramente em 1975, minha decisão com certeza seria outra !
Só fui saber algo sobre isso 3 anos depois de batizado.
A TORRE tenta por em baixo do tapete todo o estrago que causou a vida de muitas pessoas ! Devemos divulgar isso, algo que você faz com muita energia
Um abraço a você
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Re: Estive em 1975
Nossa! Vendo o relato de vocês fico cada vez mais convencido que minha saída da organização foi a melhor coisa que me aconteceu!
É incrível ver como os "irmãos" do salão do reino são cegos... Acontecimentos como este são a prova viva que à organização Torre de Vigia é apenas mais uma da religiões do mundo, que direta/indiretamente vem acabando com a vida de várias pessoas
Obrigado pelos relatos! São de grande ajuda para diversas pessoas!
É incrível ver como os "irmãos" do salão do reino são cegos... Acontecimentos como este são a prova viva que à organização Torre de Vigia é apenas mais uma da religiões do mundo, que direta/indiretamente vem acabando com a vida de várias pessoas
Obrigado pelos relatos! São de grande ajuda para diversas pessoas!
Re: Estive em 1975
No ano de 1975, eu tinha 18 anos de idade. Sou a terceira geração na família, desde a década de 50. Por volta do fim da década de 60, eu e meu pai estávamos no campo junto com o servo de congregação (na época apenas um cuidava da congregação, não havia corpo de anciãos. Eles eram auxiliados pelos os que em 1971 foram recomendados para serem anciãos junto com o servo de congregação, formando assim o corpo de anciãos). Estávamos no campo, e o então servo de congregação falou a uma moradora que o fim viria em 1975. De uma porta para a outra, lembro que meu pai disse ao servo que ele não poderia falar isso, pois segundo Jesus, não sabemos dia e hora. Em resumo, houve uma discussão acalorada que se estendeu lá em casa, com o livro "Filhos na Liberdade de Deus" que tem a tabela cronológica e aponta 1975 como o fim de 6 mil anos de existência do homem desde a criação de Adão e que a Bíblia não diz quando terminou o dia criativo para começar a contar o sétimo dia criativo, e assim não temos a data dos 6 mil anos do sétimo dia criativo. Lembro que meu pai leu no mesmo livro a frase "quão bom será que o Reino de Deus seja estabelecido nessa época" e disse, "quão bom será" é uma esperança e não uma afirmação que o fim virá em 1975. Como resultado, o meu pai perdeu certos privilégios porque não cria em 1975.
Assim sendo, eu nunca fiquei com a crença no Harmagedom em 1975. Aliás, se não me engano, no Ministério do Reino de 1974, na Carta ao Publicadores, dizia que não era para afiançar que o fim viria em 1975.
Contudo, desde membros do Corpo Governante até o simples publicador, as frases eram que o fim viria em 1975. Vi muitos fazerem coisas provando que tinham fé no fim em 1975. Na contramão, minha família estava fazendo o oposto e por isso éramos considerados fracos na fé. Eu estudava idiomas, não sai da escola, buscava trabalhar e etc..
Meu pai, devido ao acontecido, dizerem para ele "que se não tem fé em 1975, não tem fé para pregar as boas novas", ele tornou-se inativo. Tomava a dianteira em casa em assuntos espirituais e minha formação foi de alguém que se apegava mais as Escrituras do que aos escritos da organização.
Mesmo assim, em 1977 casei-me, saí de pioneiro especial, fui viajante, betelita, tive outros privilégios, incluindo a língua de sinais.
Após 30 anos no tempo integral, por meio de ardis motivados por ciúmes, ganancia e para me parar de cuidar do caso de acusações contra outros pioneiros de que fornicavam com as irmãs que queriam aprender a língua de sinais, o viajante amigo de infância de um dos pioneiros, manipulou tudo para que eu perdesse todos os privilégios.
Durante os 30 anos no tempo integral, ouvi também que fim viria em 2000. Pude sempre mostrar na Bíblia que isso, e 1975 nunca tiveram base bíblica. Isso é para quem serve a Deus por interesses.
Enfim, o que posso dizer a respeito deste tópico é que muitos foram levados a acreditar em 1975 devido ao que era dito e repetido constantemente. O que levou muitos a crerem foi que nunca leram direito e interpretaram corretamente o que liam, como meu pai fez. Liam o que queriam ler, entenderam o que queriam entender, não estavam isentos de influencias externas.
O mesmo digo a respeito de muitos outros pontos.
Enquanto no circuito, certa vez questionei a comissão de filial sobre o que a Bíblia dizia sobre viajantes designarem os anciãos e não apenas recomendarem para que a comissão da filial designasse. Disseram que era para esperar em Jeová. Anos depois veio o tal entendimento.
Há vários exemplos a respeito. Quando se lê e se interpreta o texto podemos ficar livres de regras humanas.
A respeito dos que acreditaram em 1975, lembro que quando cheguei a minha primeira designação de pioneiro, substituí outro pioneiro que me disse que tinha vendido tudo para esperar 1975. Ao compartilhar a minha história e de meu pai sobre, ele disse que também pregava igual ao servo de congregação e dizia que "se o fim não viesse em 1975 ele seria mico de circo". Não resisti, estávamos em 1977, e perguntei, "está trabalhando em qual circo agora?"
Assim sendo, eu nunca fiquei com a crença no Harmagedom em 1975. Aliás, se não me engano, no Ministério do Reino de 1974, na Carta ao Publicadores, dizia que não era para afiançar que o fim viria em 1975.
Contudo, desde membros do Corpo Governante até o simples publicador, as frases eram que o fim viria em 1975. Vi muitos fazerem coisas provando que tinham fé no fim em 1975. Na contramão, minha família estava fazendo o oposto e por isso éramos considerados fracos na fé. Eu estudava idiomas, não sai da escola, buscava trabalhar e etc..
Meu pai, devido ao acontecido, dizerem para ele "que se não tem fé em 1975, não tem fé para pregar as boas novas", ele tornou-se inativo. Tomava a dianteira em casa em assuntos espirituais e minha formação foi de alguém que se apegava mais as Escrituras do que aos escritos da organização.
Mesmo assim, em 1977 casei-me, saí de pioneiro especial, fui viajante, betelita, tive outros privilégios, incluindo a língua de sinais.
Após 30 anos no tempo integral, por meio de ardis motivados por ciúmes, ganancia e para me parar de cuidar do caso de acusações contra outros pioneiros de que fornicavam com as irmãs que queriam aprender a língua de sinais, o viajante amigo de infância de um dos pioneiros, manipulou tudo para que eu perdesse todos os privilégios.
Durante os 30 anos no tempo integral, ouvi também que fim viria em 2000. Pude sempre mostrar na Bíblia que isso, e 1975 nunca tiveram base bíblica. Isso é para quem serve a Deus por interesses.
Enfim, o que posso dizer a respeito deste tópico é que muitos foram levados a acreditar em 1975 devido ao que era dito e repetido constantemente. O que levou muitos a crerem foi que nunca leram direito e interpretaram corretamente o que liam, como meu pai fez. Liam o que queriam ler, entenderam o que queriam entender, não estavam isentos de influencias externas.
O mesmo digo a respeito de muitos outros pontos.
Enquanto no circuito, certa vez questionei a comissão de filial sobre o que a Bíblia dizia sobre viajantes designarem os anciãos e não apenas recomendarem para que a comissão da filial designasse. Disseram que era para esperar em Jeová. Anos depois veio o tal entendimento.
Há vários exemplos a respeito. Quando se lê e se interpreta o texto podemos ficar livres de regras humanas.
A respeito dos que acreditaram em 1975, lembro que quando cheguei a minha primeira designação de pioneiro, substituí outro pioneiro que me disse que tinha vendido tudo para esperar 1975. Ao compartilhar a minha história e de meu pai sobre, ele disse que também pregava igual ao servo de congregação e dizia que "se o fim não viesse em 1975 ele seria mico de circo". Não resisti, estávamos em 1977, e perguntei, "está trabalhando em qual circo agora?"
Re: Estive em 1975
Ja viu ou ouviu o discurso de Frederick Franz sobre 1975 ??? ELE FOI O PRINCIPAL FORMENTADOR DA IDÉIAGeração escreveu:No ano de 1975, eu tinha 18 anos de idade. Sou a terceira geração na família, desde a década de 50. Por volta do fim da década de 60, eu e meu pai estávamos no campo junto com o servo de congregação (na época apenas um cuidava da congregação, não havia corpo de anciãos. Eles eram auxiliados pelos os que em 1971 foram recomendados para serem anciãos junto com o servo de congregação, formando assim o corpo de anciãos). Estávamos no campo, e o então servo de congregação falou a uma moradora que o fim viria em 1975. De uma porta para a outra, lembro que meu pai disse ao servo que ele não poderia falar isso, pois segundo Jesus, não sabemos dia e hora. Em resumo, houve uma discussão acalorada que se estendeu lá em casa, com o livro "Filhos na Liberdade de Deus" que tem a tabela cronológica e aponta 1975 como o fim de 6 mil anos de existência do homem desde a criação de Adão e que a Bíblia não diz quando terminou o dia criativo para começar a contar o sétimo dia criativo, e assim não temos a data dos 6 mil anos do sétimo dia criativo. Lembro que meu pai leu no mesmo livro a frase "quão bom será que o Reino de Deus seja estabelecido nessa época" e disse, "quão bom será" é uma esperança e não uma afirmação que o fim virá em 1975. Como resultado, o meu pai perdeu certos privilégios porque não cria em 1975.
Assim sendo, eu nunca fiquei com a crença no Harmagedom em 1975. Aliás, se não me engano, no Ministério do Reino de 1974, na Carta ao Publicadores, dizia que não era para afiançar que o fim viria em 1975.
Contudo, desde membros do Corpo Governante até o simples publicador, as frases eram que o fim viria em 1975. Vi muitos fazerem coisas provando que tinham fé no fim em 1975. Na contramão, minha família estava fazendo o oposto e por isso éramos considerados fracos na fé. Eu estudava idiomas, não sai da escola, buscava trabalhar e etc..
Meu pai, devido ao acontecido, dizerem para ele "que se não tem fé em 1975, não tem fé para pregar as boas novas", ele tornou-se inativo. Tomava a dianteira em casa em assuntos espirituais e minha formação foi de alguém que se apegava mais as Escrituras do que aos escritos da organização.
Mesmo assim, em 1977 casei-me, saí de pioneiro especial, fui viajante, betelita, tive outros privilégios, incluindo a língua de sinais.
Após 30 anos no tempo integral, por meio de ardis motivados por ciúmes, ganancia e para me parar de cuidar do caso de acusações contra outros pioneiros de que fornicavam com as irmãs que queriam aprender a língua de sinais, o viajante amigo de infância de um dos pioneiros, manipulou tudo para que eu perdesse todos os privilégios.
Durante os 30 anos no tempo integral, ouvi também que fim viria em 2000. Pude sempre mostrar na Bíblia que isso, e 1975 nunca tiveram base bíblica. Isso é para quem serve a Deus por interesses.
Enfim, o que posso dizer a respeito deste tópico é que muitos foram levados a acreditar em 1975 devido ao que era dito e repetido constantemente. O que levou muitos a crerem foi que nunca leram direito e interpretaram corretamente o que liam, como meu pai fez. Liam o que queriam ler, entenderam o que queriam entender, não estavam isentos de influencias externas.
O mesmo digo a respeito de muitos outros pontos.
Enquanto no circuito, certa vez questionei a comissão de filial sobre o que a Bíblia dizia sobre viajantes designarem os anciãos e não apenas recomendarem para que a comissão da filial designasse. Disseram que era para esperar em Jeová. Anos depois veio o tal entendimento.
Há vários exemplos a respeito. Quando se lê e se interpreta o texto podemos ficar livres de regras humanas.
A respeito dos que acreditaram em 1975, lembro que quando cheguei a minha primeira designação de pioneiro, substituí outro pioneiro que me disse que tinha vendido tudo para esperar 1975. Ao compartilhar a minha história e de meu pai sobre, ele disse que também pregava igual ao servo de congregação e dizia que "se o fim não viesse em 1975 ele seria mico de circo". Não resisti, estávamos em 1977, e perguntei, "está trabalhando em qual circo agora?"
Nao acho justo dizer que quem leu entendeu o que quis entender.
Diferente de seu pai que de maneira sabia buscou nas Escrituras, muitos hoje sao incentivas a crer e obedecer e apoiar a Organização de Jeova e nao as Escrituras como seu pai sabiamente fez.
O fim em 1975 foi hipocritamente ensinado de modo dissimulado nas congregações
"Penso, logo existo" - Descartes
Re: Estive em 1975
Galileu,
Em meu comentário eu disse o seguinte:
"Contudo, desde membros do Corpo Governante até o simples publicador, as frases eram que o fim viria em 1975. Vi muitos fazerem coisas provando que tinham fé no fim em 1975. Na contramão, minha família estava fazendo o oposto e por isso éramos considerados fracos na fé. Eu estudava idiomas, não sai da escola, buscava trabalhar e etc.. "
Quando a pessoa anseia algo, a sua mente se volta para aquilo que ela anseia. Se alguém diz que o fim virá no dia X, e ela anseia demais esse fim, ela vai acreditar se não tiver uma atitude critica, será subjetivada a crer mais ainda, pois sua mente busca as "receitas" para seus anseios.
Não digo que algumas coisas que o Corpo Governante diz não sejam manipulações para o controle. Mas também vejo que assim como acontece em qualquer corporação, os "peões" criam mais regras que a chefia cria. Estabelecem mais normas que a chefia. Interpretam de acordo com sua posição e exercício de poder.
Não isento o Corpo Governante, mas que muitos pegam uma frase e aumentam, isso aumentam.
A respeito de 1975, acredito que a base das descobertas do ano 1975, escreveram "quão bom será", "não podemos afirmar", mas os anseios falaram mais alto que a razão e aí foi um pulo para a histeria desde o Fred Franz até o publicador que vendeu tudo para entrar no paraíso em 1976. Os anseios fecharam a mente à razão. Infelizmente há pessoas que ouvem algo, como o discurso do Fred Franz, e não problematizam, não raciocinam, simplesmente aceitam. Isso não há como mudar, sempre haverá os que ouvem, leem e não raciocinam, não problematizam, não questionam, simplesmente aceitam tudo que é falado.
E isso pode acontecer em qualquer movimento.
Quando se fala de religião, Deus, o ser humano, seja quem for, deixa os sentimentos falarem mais alto, a menos que haja equilíbrio com a razão.
Concordo com Ray Franz que diz que não concorda com ataques pessoais aos membros das TJs, mas às ideias com embasamento.
Em meu comentário eu disse o seguinte:
"Contudo, desde membros do Corpo Governante até o simples publicador, as frases eram que o fim viria em 1975. Vi muitos fazerem coisas provando que tinham fé no fim em 1975. Na contramão, minha família estava fazendo o oposto e por isso éramos considerados fracos na fé. Eu estudava idiomas, não sai da escola, buscava trabalhar e etc.. "
Quando a pessoa anseia algo, a sua mente se volta para aquilo que ela anseia. Se alguém diz que o fim virá no dia X, e ela anseia demais esse fim, ela vai acreditar se não tiver uma atitude critica, será subjetivada a crer mais ainda, pois sua mente busca as "receitas" para seus anseios.
Não digo que algumas coisas que o Corpo Governante diz não sejam manipulações para o controle. Mas também vejo que assim como acontece em qualquer corporação, os "peões" criam mais regras que a chefia cria. Estabelecem mais normas que a chefia. Interpretam de acordo com sua posição e exercício de poder.
Não isento o Corpo Governante, mas que muitos pegam uma frase e aumentam, isso aumentam.
A respeito de 1975, acredito que a base das descobertas do ano 1975, escreveram "quão bom será", "não podemos afirmar", mas os anseios falaram mais alto que a razão e aí foi um pulo para a histeria desde o Fred Franz até o publicador que vendeu tudo para entrar no paraíso em 1976. Os anseios fecharam a mente à razão. Infelizmente há pessoas que ouvem algo, como o discurso do Fred Franz, e não problematizam, não raciocinam, simplesmente aceitam. Isso não há como mudar, sempre haverá os que ouvem, leem e não raciocinam, não problematizam, não questionam, simplesmente aceitam tudo que é falado.
E isso pode acontecer em qualquer movimento.
Quando se fala de religião, Deus, o ser humano, seja quem for, deixa os sentimentos falarem mais alto, a menos que haja equilíbrio com a razão.
Concordo com Ray Franz que diz que não concorda com ataques pessoais aos membros das TJs, mas às ideias com embasamento.
Editado pela última vez por Geração em 10 Jan 2017 13:11, em um total de 2 vezes.
Re: Estive em 1975
Ótimo relato!
Eis um ponto muito importante:
O apelo emocional a organização faz a vítima ignorar os seus erros, como ja comentamos nesse fórum.
Eis um ponto muito importante:
Mas ainda encontro irmãos da velha guarda que não esqueceram, e lamentam muito os traumas que ainda sentem. Se arrependem de terem se acomodado e perdido suas vidas, embora não tenham deixado a organização. Interessante que muitos têm saudade dessa época porque, indiferente da frustração, tínhamos verdadeiras amizades no salão, coisa que não existe hoje.
O apelo emocional a organização faz a vítima ignorar os seus erros, como ja comentamos nesse fórum.
Thinking...
Re: Estive em 1975
Também concordo com o Galileu ao afirmar que não acha justo dizer que quem leu entendeu o que quis entender. Não foi assim não. Todos entenderam a mesma coisa. A mensagem foi muito clara e todos foram induzidos a acreditar que o armagedom viria realmente em 1975. EU ESTAVA LÁ E VI TUDO.
Caso alguém ainda tenha alguma dúvida, replico aqui o comentário do forista Underline:
"Isso aqui foi publicado no Ministério do Reino (Serviço do Reino) de Julho de 1974:
*** km 7/74 pp. 3-4 Como usa sua vida? ***
Receberam-se notícias a respeito de irmãos que venderam sua casa e propriedade e que planejam passar o resto dos seus dias neste velho sistema de coisas empenhados no serviço de pioneiro. Este é certamente um modo excelente de passar o pouco tempo que resta antes de findar o mundo iníquo."
Acho que não resta nenhuma dúvida. Todos leram e entenderam muito bem e da mesma maneira: o fim estava próximo e viria em 1975. Não há como não entender de outra maneira.
abç
Caso alguém ainda tenha alguma dúvida, replico aqui o comentário do forista Underline:
"Isso aqui foi publicado no Ministério do Reino (Serviço do Reino) de Julho de 1974:
*** km 7/74 pp. 3-4 Como usa sua vida? ***
Receberam-se notícias a respeito de irmãos que venderam sua casa e propriedade e que planejam passar o resto dos seus dias neste velho sistema de coisas empenhados no serviço de pioneiro. Este é certamente um modo excelente de passar o pouco tempo que resta antes de findar o mundo iníquo."
Acho que não resta nenhuma dúvida. Todos leram e entenderam muito bem e da mesma maneira: o fim estava próximo e viria em 1975. Não há como não entender de outra maneira.
abç
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