Apresentação - Milena Pierosan

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MilenaPierosan
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Apresentação - Milena Pierosan

Mensagem não lida por MilenaPierosan »

Boa noite pessoal, meu nome é Milena Pierosan, sou gaúcha de Bento Gonçalves, empresária, mãe e ex tj, praticamente cresci num lar tj, através de uma tia, (irmã de meu pai)

Meus pais começaram a estudar a bíblia e logo se batizaram, eu tinha cerca de 3 anos de idade, sempre fomos muito regulares, mas meu pai nunca conseguia atingir nenhum privilégio como ser servo, pois vivíamos na sala B, éramos considerados uma família um tanto quanto problemática, pois meu pai inúmeras vezes tinha recaídas com jogos de azar e até trair minha mãe, tive uma infância bem conturbada no meio de brigas.

Desde muito nova ia ao campo junto com eles, vivia perto das pioneiras e acabei me batizando também com 12 anos, fui pioneira por diversas vezes, mesmo sendo de menor, adorava fazer parte e comentar nas reuniões, era uma irmãzinha exemplar, tenho uma irmã que tem 7 anos de diferença comigo, ela é mais velha, uma coisa que me marcou muito foi quando ela, mesmo maior de idade, queria sair de casa, já se sustentava, pois estava namorando as escondidas com um menino mundano, eu a entreguei pro meu pai, mostrando conversas dela no facebook com esse namorado e os planos dela de fugir de casa, ele agrediu ela durante um dia todo, ela ficou com marcas horríveis e minha mãe pra não se meter fingiu estar acamada, neste momento me arrependi muito do que tinha feito e começou surgir algumas dúvidas em mim, já estava com quase 15 anos e comecei também querer ser 'normal' como meus colegas de escola.

Não demorou muito e meu pai descobriu um câncer metástase, começou no pulmão e se espalhou por todo corpo, começamos a ficar menos frequentes nas reuniões devido as quimios e radios, meu pai estava muito debilitado e em fase terminal, todos domingos tinham irmãos na nossa casa, fazendo visita, num certo domingo ele passou muito mau e tivemos que chamar o Samu, ele foi para o hospital e alguns dos irmãos que estavam lá em casa nos acompanharam de carro, chegando lá, foi constatado que devido o uso abusivo de morfina por conta das dores, o estomago dele estava 'corroído' e precisava fazer uma cirurgia com transfusão de sangue, então os irmãos que tinham nos acompanhado ligaram para os anciões, vieram ao hospital de terno e gravata, foi o pior dia da minha vida, a médica gritava com eles dizendo que tinha feito um juramento a vida e que não ia ser cartão nenhum mesmo registrado em cartório que iria impedir ela de fazer isso, ela já tinha acionado o jurídico do hospital e queria a todo custo uma liminar pra operar ele, então me chamaram na UTI, pouco entendi o que meu pai disse, só pediu pra cuidar da minha mãe e da minha irmã, após conversar com a gente foi entubado, eu só queria ir pra casa não aguentava mais estar lá, minhã irmã que era mais velha gritava com os anciões pelos corredores do hospital mandando eles embora, foi horrível, cheguei em casa e rasguei meu cartão do sangue, ainda tinha aquele pequeno para menores de idade, a única certeza que eu tinha é que não queria mais ser tj de maneira nenhuma.

Meu pai ficou por mais 15 dias entubado e depois faleceu, no óbito consta falência múltipla dos órgãos, antes de ser entubado ele aceitou sangue, conseguiu em poucas palavras dizer que aceitava e o hospital gravou para não correr risco de receber um processo, isso eu só fiquei sabendo meses após meu pai falecer, minha mãe não comentou com a gente e o combinado com os anciões era não espalhar este assunto, por isso minha mãe não contou pra ninguém e meu pai teve velório com discurso e do modo tj.

Eu parei de frequentar as reuniões, minha irmã também, a partir dai as coisas só pioraram, a relação com a minha mãe foi terrível, a gente brigava todos os dias, arrumei um emprego de dia e comecei estudar a noite, como desculpa pra não ir mais pro campo nem pro salão, as nossas brigas eram tão generalizadas, que os vizinhos começaram chamar a policia, fomos parar no conselho tutelar várias vezes, eu estava cada dia pior, comecei mentir que estava indo pra escola e ia pra festas, então fiz questão de contar pra minha mãe que tinha perdido a virgindade, ela marcou reunião com os anciões num sábado pela manhã, eu cheguei lá com tom extremamente de deboche, sabia o que ia acontecer e como funcionavam as comissões judicativas, não queria contar detalhes, então fui direto ao ponto, disse que tinha cometido fornicação, que não estava arrependida e sai porta a fora sem nem querer ouvir mais, lembro que minha mãe dizia volta aqui e lembro dela ter me aconselhado muitas vezes a dizer que estava arrependida, mas só o que eu queria era ser desassociada, então fui anunciada em tribuna como desassociada, minha mãe chorou por dias, dai pra frente a nossa relação só piorou, estava impossível conviver na mesma casa, eu tentei fugir varias vezes de casa, me envolvi com um pessoal não tão legal, aprendi beber, fumar e usar droga, usei cocaína por mais ou menos um ano, até conhecer meu namorado com 17, que é meu atual marido, numa briga com minha mãe fomos os 3 parar na delegacia, a delegada vendo o estado da minha mãe e o histórico de denuncias dos vizinhos, deu a minha guarda pro meu marido que era apenas meu namorado na época, então fomos morar junto e eu parei de falar com a minha mãe, em poucos meses engravidei, nos vimos poucas vezes na minha gravidez toda, ela não admitia que as filhas tinham desistido, minha irmã nunca foi desassociada oficialmente, foge da comissão até hoje.

Somente depois que meu filho nasceu as coisas começaram mudar entre a gente, se despertou nela o amor de avó, ela começou mudar as atitudes deixou de ser fanática, pediu perdão a mim e a minha irmã pelas coisas que fez e pelas coisas que nos fez passar, hoje ela ainda é tj, mas bem mau praticante, ela conversa conosco todos os dias, não passa mais que dois dias longe do neto, nos viajamos, jantamos e somos muito felizes, temos uma excelente relação e eu a amo muito e tenho certeza que ela nos ama também, eu a perdoei e entendi que sempre foi culpa da grande lavagem cerebral, hoje conseguimos ser uma família de verdade, tenho certeza que ela apenas frequenta ainda por conta do medo instaurado do fim dos tempos eu também tive esse medo e sei como é, e pela vaga esperança de ainda reencontrar meu pai, ela está a 14 anos viúva e sozinha e ainda usa aliança de casamento.

Falando sobre isso, é como eu cheguei aqui, no meu instagram fiz diversas postagens sobre o ostracismo praticado pelas tjs, pelo fato de que minha mãe é seguidamente chamada por conta do convívio que tem comigo, pois eu como de maior e não dependente ela não deveria estar recreando, indo para a praia, jantando, comemorando aniversários do neto e até 'tomando umas' ela aparece no meu story, então algum irmão espertinho que me segue, acaba printando esses storys e levando aos anciões, detalhe minha mãe é uma senhora viúva de 62 anos, eu muito indignada comecei a postar sobre o meu relato nos meus storys, que acabaram sendo enviados para muitas pessoas.

Devido o meu perfil ser aberto, eu vi uma reportagem na pagina do jornal Folha de São Paulo, falando sobre o tratamento desumano com ex membros por parte dos tj, então fui deixar meu comentário que hoje passa de 2 mil curtidas e uma discussão de quase 300 comentários, com tj mostrando todo o seu 'amor cristão', então meu storys começaram se espalhar num grupo de apostatas no telegram o qual fui convidada e hoje participo, essa semana comentaram sobre o fórum e por isso a minha decisão de entrar.

Aqui na minha cidade, por ser uma cidade pequena sou considerada apostata 'ferrenha' como eles dizem, contam muitas histórias sobre mim e até que eu fiz pacto com Satanás devido a minha condição financeira hoje e por ser abertamente declarada Umbandista, minha tia essa que nos levou para a 'verdade' não fala comigo a quase 15 anos.

Falando um pouco sobre mim e voltando ao assunto, logo após meu filho nascer eu terminei meus estudos mas as coisas não iam tão bem, então através de uma amiga conheci um pai de santo, joguei com ele búzios e gostei, comecei frequentar o terreiro e simplesmente me apaixonei pela cultura Yorubá e pelos Orixás, descobri então minha mediunidade e comecei desenvolve-la, hoje sou iniciada e praticante da religião de matriz africana, cursei administração, mudei a minha vida, aos poucos conseguimos conquistar nossa independência e hoje somos donos de uma franquia de lanches com lojas em 3 cidades, mais uma hamburgueria e estamos abrindo um centro holístico aqui na nossa cidade, eu estou me formando psicoterapeuta reencarnacionista e logo estarei atendendo também, digo abertamente a qual religião eu pertenço e que a unica que não respeito são os tj, por serem uma seita, levo a minha história de vida como superação e minha própria motivação, claro que ainda carrego muitos traumas das coisas que eu passei com a minha mãe devido o fanatismo dela na época sobre a minha renegação a religião, mas hoje me sinto mais feliz e acredito que tudo isso tenha ficado no passado, meu objetivo aqui é encontrar histórias como a minha e também servir de exemplo para que as pessoas entendam que existe vida depois da torre, não é o fim!


Desculpe o longo texto, acho que me passei no tamanho da apresentação, hehe. Espero ser bem vinda, abraços.
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Saran
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Re: Apresentação - Milena Pierosan

Mensagem não lida por Saran »

MilenaPierosan escreveu: 22 Mar 2024 22:31
Spoiler!
Boa noite pessoal, meu nome é Milena Pierosan, sou gaúcha de Bento Gonçalves, empresária, mãe e ex tj, praticamente cresci num lar tj, através de uma tia, (irmã de meu pai) meus pais começaram a estudar a bíblia e logo se batizaram, eu tinha cerca de 3 anos de idade, sempre fomos muito regulares, mas meu pai nunca conseguia atingir nenhum privilégio como ser servo, pois vivíamos na sala B, éramos considerados uma família um tanto quanto problemática, pois meu pai inúmeras vezes tinha recaídas com jogos de azar e até trair minha mãe, tive uma infância bem conturbada no meio de brigas. Desde muito nova ia ao campo junto com eles, vivia perto das pioneiras e acabei me batizando também com 12 anos, fui pioneira por diversas vezes, mesmo sendo de menor, adorava fazer parte e comentar nas reuniões, era uma irmãzinha exemplar, tenho uma irmã que tem 7 anos de diferença comigo, ela é mais velha, uma coisa que me marcou muito foi quando ela, mesmo maior de idade, queria sair de casa, já se sustentava, pois estava namorando as escondidas com um menino mundano, eu a entreguei pro meu pai, mostrando conversas dela no facebook com esse namorado e os planos dela de fugir de casa, ele agrediu ela durante um dia todo, ela ficou com marcas horríveis e minha mãe pra não se meter fingiu estar acamada, neste momento me arrependi muito do que tinha feito e começou surgir algumas dúvidas em mim, já estava com quase 15 anos e comecei também querer ser 'normal' como meus colegas de escola. Não demorou muito e meu pai descobriu um câncer metástase, começou no pulmão e se espalhou por todo corpo, começamos a ficar menos frequentes nas reuniões devido as quimios e radios, meu pai estava muito debilitado e em fase terminal, todos domingos tinham irmãos na nossa casa, fazendo visita, num certo domingo ele passou muito mau e tivemos que chamar o Samu, ele foi para o hospital e alguns dos irmãos que estavam lá em casa nos acompanharam de carro, chegando lá, foi constatado que devido o uso abusivo de morfina por conta das dores, o estomago dele estava 'corroído' e precisava fazer uma cirurgia com transfusão de sangue, então os irmãos que tinham nos acompanhado ligaram para os anciões, vieram ao hospital de terno e gravata, foi o pior dia da minha vida, a médica gritava com eles dizendo que tinha feito um juramento a vida e que não ia ser cartão nenhum mesmo registrado em cartório que iria impedir ela de fazer isso, ela já tinha acionado o jurídico do hospital e queria a todo custo uma liminar pra operar ele, então me chamaram na UTI, pouco entendi o que meu pai disse, só pediu pra cuidar da minha mãe e da minha irmã, após conversar com a gente foi entubado, eu só queria ir pra casa não aguentava mais estar lá, minhã irmã que era mais velha gritava com os anciões pelos corredores do hospital mandando eles embora, foi horrível, cheguei em casa e rasguei meu cartão do sangue, ainda tinha aquele pequeno para menores de idade, a única certeza que eu tinha é que não queria mais ser tj de maneira nenhuma. Meu pai ficou por mais 15 dias entubado e depois faleceu, no óbito consta falência múltipla dos órgãos, antes de ser entubado ele aceitou sangue, conseguiu em poucas palavras dizer que aceitava e o hospital gravou para não correr risco de receber um processo, isso eu só fiquei sabendo meses após meu pai falecer, minha mãe não comentou com a gente e o combinado com os anciões era não espalhar este assunto, por isso minha mãe não contou pra ninguém e meu pai teve velório com discurso e do modo tj. Eu parei de frequentar as reuniões, minha irmã também, a partir dai as coisas só pioraram, a relação com a minha mãe foi terrível, a gente brigava todos os dias, arrumei um emprego de dia e comecei estudar a noite, como desculpa pra não ir mais pro campo nem pro salão, as nossas brigas eram tão generalizadas, que os vizinhos começaram chamar a policia, fomos parar no conselho tutelar várias vezes, eu estava cada dia pior, comecei mentir que estava indo pra escola e ia pra festas, então fiz questão de contar pra minha mãe que tinha perdido a virgindade, ela marcou reunião com os anciões num sábado pela manhã, eu cheguei lá com tom extremamente de deboche, sabia o que ia acontecer e como funcionavam as comissões judicativas, não queria contar detalhes, então fui direto ao ponto, disse que tinha cometido fornicação, que não estava arrependida e sai porta a fora sem nem querer ouvir mais, lembro que minha mãe dizia volta aqui e lembro dela ter me aconselhado muitas vezes a dizer que estava arrependida, mas só o que eu queria era ser desassociada, então fui anunciada em tribuna como desassociada, minha mãe chorou por dias, dai pra frente a nossa relação só piorou, estava impossível conviver na mesma casa, eu tentei fugir varias vezes de casa, me envolvi com um pessoal não tão legal, aprendi beber, fumar e usar droga, usei cocaína por mais ou menos um ano, até conhecer meu namorado com 17, que é meu atual marido, numa briga com minha mãe fomos os 3 parar na delegacia, a delegada vendo o estado da minha mãe e o histórico de denuncias dos vizinhos, deu a minha guarda pro meu marido que era apenas meu namorado na época, então fomos morar junto e eu parei de falar com a minha mãe, em poucos meses engravidei, nos vimos poucas vezes na minha gravidez toda, ela não admitia que as filhas tinham desistido, minha irmã nunca foi desassociada oficialmente, foge da comissão até hoje. Somente depois que meu filho nasceu as coisas começaram mudar entre a gente, se despertou nela o amor de avó, ela começou mudar as atitudes deixou de ser fanática, pediu perdão a mim e a minha irmã pelas coisas que fez e pelas coisas que nos fez passar, hoje ela ainda é tj, mas bem mau praticante, ela conversa conosco todos os dias, não passa mais que dois dias longe do neto, nos viajamos, jantamos e somos muito felizes, temos uma excelente relação e eu a amo muito e tenho certeza que ela nos ama também, eu a perdoei e entendi que sempre foi culpa da grande lavagem cerebral, hoje conseguimos ser uma família de verdade, tenho certeza que ela apenas frequenta ainda por conta do medo instaurado do fim dos tempos eu também tive esse medo e sei como é, e pela vaga esperança de ainda reencontrar meu pai, ela está a 14 anos viúva e sozinha e ainda usa aliança de casamento, falando sobre isso, é como eu cheguei aqui, no meu instagram fiz diversas postagens sobre o ostracismo praticado pelas tjs, pelo fato de que minha mãe é seguidamente chamada por conta do convívio que tem comigo, pois eu como de maior e não dependente ela não deveria estar recreando, indo para a praia, jantando, comemorando aniversários do neto e até 'tomando umas' ela aparece no meu story, então algum irmão espertinho que me segue, acaba printando esses storys e levando aos anciões, detalhe minha mãe é uma senhora viúva de 62 anos, eu muito indignada comecei a postar sobre o meu relato nos meus storys, que acabaram sendo enviados para muitas pessoas, devido o meu perfil ser aberto, eu vi uma reportagem na pagina do jornal folha de São Paulo, falando sobre o tratamento desumano com ex membros por parte dos tj, então fui deixar meu comentário que hoje passa de 2 mil curtidas e uma discussão de quase 300 comentários, com tj mostrando todo o seu 'amor cristão', então meu storys começaram se espalhar num grupo de apostatas no telegram o qual fui convidada e hoje participo, essa semana comentaram sobre o fórum e por isso a minha decisão de entrar. Aqui na minha cidade, por ser uma cidade pequena sou considerada apostata 'ferrenha' como eles dizem, contam muitas histórias sobre mim e até que eu fiz pacto com Satanás devido a minha condição financeira hoje e por ser abertamente declarada Umbandista, minha tia essa que nos levou para a 'verdade' não fala comigo a quase 15 anos. Falando um pouco sobre mim e voltando ao assunto, logo após meu filho nascer eu terminei meus estudos mas as coisas não iam tão bem, então através de uma amiga conheci um pai de santo, joguei com ele búzios e gostei, comecei frequentar o terreiro e simplesmente me apaixonei pela cultura Yorubá e pelos Orixás, descobri então minha mediunidade e comecei desenvolve-la, hoje sou iniciada e praticante da religião de matriz africana, cursei administração, mudei a minha vida, aos poucos conseguimos conquistar nossa independência e hoje somos donos de uma franquia de lanches com lojas em 3 cidades, mais uma hamburgueria e estamos abrindo um centro holístico aqui na nossa cidade, eu estou me formando psicoterapeuta reencarnacionista e logo estarei atendendo também, digo abertamente a qual religião eu pertenço e que a unica que não respeito são os tj, por serem uma seita, levo a minha história de vida como superação e minha própria motivação, claro que ainda carrego muitos traumas das coisas que eu passei com a minha mãe devido o fanatismo dela na época sobre a minha renegação a religião, mas hoje me sinto mais feliz e acredito que tudo isso tenha ficado no passado, meu objetivo aqui é encontrar histórias como a minha e também servir de exemplo para que as pessoas entendam que existe vida depois da torre, não é o fim! Desculpe o longo texto, acho que me passei no tamanho da apresentação, hehe. Espero ser bem vinda, abraços.


Seja bem vinda Milena.

Muito emocionante a sua história desde o começo, passando por um meio conturbado até chegar aos dias de hoje.

Quando vi seu comentário no Instagram da Folha de São Paulo, eu sabia exatamente quem eu queria no grupo do Telegram e era você.

Muito obrigado por ser quem você é hoje.
OCUPAR e RECONSTRUIR o Fórum...

E BANIR os:
- Trolls
- POMIs
- Defensores de Pseudagens
- Propagadores de Fake News
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Daenerys
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Re: Apresentação - Milena Pierosan

Mensagem não lida por Daenerys »

Seja muito bem vinda!
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"É preciso sair da ilha para ver a ilha. Não nos vemos se não saímos de nós".
José Saramago
Linotim
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Re: Apresentação - Milena Pierosan

Mensagem não lida por Linotim »

Parabéns pela resiliência e superação.
Livre de autoridades eclesiásticas e do sentimento de culpa.
Lolah
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Re: Apresentação - Milena Pierosan

Mensagem não lida por Lolah »

Bem vinda!
"O inferno são os Outros” (SARTRE)
:D1
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Spaceman
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Re: Apresentação - Milena Pierosan

Mensagem não lida por Spaceman »

Seja bem vinda!!

Fico feliz que o amor de sua mãe por vocês venceu no final e ela percebeu que esse ostracismo praticado pela seita é algo horrível e ela pode curtir o netinho de boa e também fico feliz que você superou o mal que a torre faz e conseguiu progredir na vida. E que coisa ridícula esses "irmãos" ficarem fofocando sobre a vida de uma senhora de 62 anos, rsrsrsrs.
🎶It's a new dawn / It's a new day / It's a new life for me, ooh / And I'm feeling good🎶
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Bauhaus
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Re: Apresentação - Milena Pierosan

Mensagem não lida por Bauhaus »

Oi, Milena!
Mas é claro q vc é bem vinda!

É sempre um transtorno, é sempre um stress, mas a gente, com muita força e luta acaba se livrando e consegue a independência.

A saída para as mulheres têm esse inconveniente da difamação extra. "Pacto com o diabo" foi novo pra mim rs ... No começo eu pensava "de onde eles tiram essas ideias a meu respeito?" Agora dou muitas risadas
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Tyrrhena
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Re: Apresentação - Milena Pierosan

Mensagem não lida por Tyrrhena »

:w3lcome:
publiciotario
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Re: Apresentação - Milena Pierosan

Mensagem não lida por publiciotario »

Axé!
"Truth is incontrovertible. Panic may resent it. Ignorance may deride it. Malice may distort it. But there it is."
- Winston Churchill
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JonSnow
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Re: Apresentação - Milena Pierosan

Mensagem não lida por JonSnow »

Seja bem vinda.

Sinceramente, foi uma das apresentações que mais mexeu comigo.

Também perdi minha mãe por câncer em metástase, e após esse período no hospital com ela foi que decidi abandonar a Torre. Eu falo sobre esse processo em detalhes nesse tópico a seguir:

A morte de minha mãe e porquê abandonei

viewtopic.php?f=15&t=30034&p=508427#p508427

O restante de sua história é bem marcante e meus parabéns por ter conseguido o sucesso nas áreas de sua vida que almejou, você torna-se exemplo.

Vou até enviar seu relato a um ex TJ também que saiu e foi para a umbanda, mas percebo que ele ainda sofre ostracismo dos país.

Seja bem vinda
"É humano errar, mas tolice permanecer no erro" - Marco Túlio Cícero
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