CARAMBA! eduardo... Sabia que você ainda fala como anciao? rs!rs!Eduardo.TJ escreveu:kooboo escreveu:A lógica da torre para isso é - Uma se arrependeu, outra não.Leila escreveu:Taí uma coisa que nunca entendi: duas pessoas fazem sexo, sendo uma expulsa e a outra não... não tem lógica nenhuma!
Ou uma recorreu, e a outra não.
Para ser franco, pessoal, isso é mais complicado do que parece. Não é nem por culpa da Torre (não que eu goste de defendê-la, mas quero ser justo).
Um dos problemas aí é que envolvem dois corpos de anciãos. Cada um com seus indivíduos que pensam de modo independente. E entram as características de cada publicador. As vezes um é o "queridinho da família teocrática" enquanto o outro é mais um "peso de papel".
Mas mesmo num caso de dois irmãos de uma mesma congregação que "fornicaram" (?), o resultado pode ser diferente para ambos. Eu vou tentar explicar isso através de uma experiência que tive quando era ancião:
Eu fiz uma comissão cruzada - envolvendo um jovem da minha congregação e uma irmã casada de outra congregação distante. E sinceramente, foi uma bosta. Primeiro porque a coleta de informações são conflitantes. Não se pode acariar o casal pra saber quem tá mentindo. Até porque, conforme contou nossa amiga que abriu esse post, um deles pode passar óleo de peroba na cara e negar tudo!
Então as duas comissões formadas trabalhavam com depoimentos conflitantes, só que o jovem da minha congregação estava muito numa posição de assumir a culpa toda pra si e a mulher casada mais velha tava mesmo jogando a culpa toda no moleque. - só que pra mim, isso serviu como ação amenizante no garoto. Ele reconhecia o erro. Por essas e outras, a minha comissão decidiu NÃO DESASSOCIAR o rapaz enquanto a outra comissão DESASSOCIOU a irmã. E aí a merda começou:
Os dois superintendentes de circuito se envolveram, pois pra piorar o casalzinho era de dois circuitos diferentes. Fizemos uma reunião com as duas comissões pois a comissão da irmã tava dizendo que havíamos sido injustos e queriam o mesmo veredito.
E aí lá vai o irmão Eduardo raciocinar que cada caso é um caso. Teoricamente sim, era pra ser o mesmo resultado. Mas isso não é uma regra!
A gente não queria aplicar a desassociação por muitos fatores, alguns dos quais, não me sinto bem pra sair expondo. Mas entre alguns que posso falar, havia a questão do rapaz ter dado detalhes (não íntimos, mas circunstanciais) que a outra parte, é claro, negava. Na ocasião da comissão, eu e os outros anciãos do jovem entendemos que a outra parte estava negando porque era casada e ia complicar ainda mais sua situação. Mas acabamos mesmo foi descobrimos provas de que a irmã assediava o garoto fazia pelo menos um ano. (eram primos!)
Ele não era santo, é claro! Sabia que tinha feito caca. Logo com uma mulher casada, logo com uma parente... AFFF!!
Mas ele se deixou levar pela paixão e pela curiosidade. Ela atiçou o moleque. E ele homem e cheio de hormônio... sabe como é, né? Dava pra entender...
Ele foi repreendido e permanecia assim quando deixei o cargo.
Enfim, citei isso pra mostrar que nem sempre os resultados podem ser iguais, realmente. Isso é previsto até na lei humana. Imagine que dois assaltantes matam uma pessoa. Crime de latrocínio. Quem é mais culpado é quase sempre quem puxa o gatilho, pois é ele quem tem o poder de decidir a vida do outro.
Mas esse seu relato mostra a realidade das coisas, quando se age de acordo com as orientações (mesmo do EFD) e se busca agir de forma equitativa e imparcial.
. MUITO POSSIVEL.A lógica da torre para isso é - Uma se arrependeu, outra não
/quote] Bem, isso não é regra. Aliás, sabe-se que na maioria dos casos, uma comissão de apelação não muda (ou não deveria mudar) o veredicto inicial.Ou uma recorreu, e a outra não.[
OK. E bem exemplificado.Mas mesmo num caso de dois irmãos de uma mesma congregação que "fornicaram" (?), o resultado pode ser diferente para ambos.
[/quote]enquanto a outra comissão DESASSOCIOU a irmã.Então as duas comissões formadas trabalhavam com depoimentos conflitantes, só que o jovem da minha congregação estava muito numa posição de assumir a culpa toda pra si e a mulher casada mais velha tava mesmo jogando a culpa toda no moleque. - só que pra mim, isso serviu como ação amenizante no garoto. Ele reconhecia o erro. Por essas e outras, a minha comissão decidiu NÃO DESASSOCIAR o rapaz
Entendo que as duas comissões agiram corretamente (baseado em seus comentarios).
ALIÁS, só não entendi um ponto. Nesse caso a irmã permaneceu desassociada após a apelação (envolvendo SC´s)?
EU ATÉ já mencionei aqui sobre uma reunião recente com o SC que comentou sobre detalhes da Escola de Anciãos que teremos no mês que vem, e que irá abordar especialmente sobre preocupações com o modo como anciãos tem agido em comissoes judicativas resultando em decisões absurdas.....(num outro tópico até foi postado o programa..)
ACHO que vou sugerir para usarem esse exemplo seu sobre como PROCEDER corretamente numa comissão. QUE ACHAS?