Como ferrar o "inferravel"?
Re: Como ferrar o "inferravel"?
Taí uma coisa que nunca entendi: duas pessoas fazem sexo, sendo uma expulsa e a outra não... não tem lógica nenhuma!
Eu sou o dono de meu destino. Eu sou o capitão de minha alma. ("Invictus" - William E Henley)
Re: Como ferrar o "inferravel"?
A lógica da torre para isso é - Uma se arrependeu, outra não.Leila escreveu:Taí uma coisa que nunca entendi: duas pessoas fazem sexo, sendo uma expulsa e a outra não... não tem lógica nenhuma!
Ou uma recorreu, e a outra não.
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Re: Como ferrar o "inferravel"?
kooboo escreveu:A lógica da torre para isso é - Uma se arrependeu, outra não.Leila escreveu:Taí uma coisa que nunca entendi: duas pessoas fazem sexo, sendo uma expulsa e a outra não... não tem lógica nenhuma!
Ou uma recorreu, e a outra não.
Para ser franco, pessoal, isso é mais complicado do que parece. Não é nem por culpa da Torre (não que eu goste de defendê-la, mas quero ser justo).
Um dos problemas aí é que envolvem dois corpos de anciãos. Cada um com seus indivíduos que pensam de modo independente. E entram as características de cada publicador. As vezes um é o "queridinho da família teocrática" enquanto o outro é mais um "peso de papel".
Mas mesmo num caso de dois irmãos de uma mesma congregação que "fornicaram" (?), o resultado pode ser diferente para ambos. Eu vou tentar explicar isso através de uma experiência que tive quando era ancião:
Eu fiz uma comissão cruzada - envolvendo um jovem da minha congregação e uma irmã casada de outra congregação distante. E sinceramente, foi uma bosta. Primeiro porque a coleta de informações são conflitantes. Não se pode acariar o casal pra saber quem tá mentindo. Até porque, conforme contou nossa amiga que abriu esse post, um deles pode passar óleo de peroba na cara e negar tudo!
Então as duas comissões formadas trabalhavam com depoimentos conflitantes, só que o jovem da minha congregação estava muito numa posição de assumir a culpa toda pra si e a mulher casada mais velha tava mesmo jogando a culpa toda no moleque. - só que pra mim, isso serviu como ação amenizante no garoto. Ele reconhecia o erro. Por essas e outras, a minha comissão decidiu NÃO DESASSOCIAR o rapaz enquanto a outra comissão DESASSOCIOU a irmã. E aí a merda começou:
Os dois superintendentes de circuito se envolveram, pois pra piorar o casalzinho era de dois circuitos diferentes. Fizemos uma reunião com as duas comissões pois a comissão da irmã tava dizendo que havíamos sido injustos e queriam o mesmo veredito.
E aí lá vai o irmão Eduardo raciocinar que cada caso é um caso. Teoricamente sim, era pra ser o mesmo resultado. Mas isso não é uma regra!
A gente não queria aplicar a desassociação por muitos fatores, alguns dos quais, não me sinto bem pra sair expondo. Mas entre alguns que posso falar, havia a questão do rapaz ter dado detalhes (não íntimos, mas circunstanciais) que a outra parte, é claro, negava. Na ocasião da comissão, eu e os outros anciãos do jovem entendemos que a outra parte estava negando porque era casada e ia complicar ainda mais sua situação. Mas acabamos mesmo foi descobrimos provas de que a irmã assediava o garoto fazia pelo menos um ano. (eram primos!)
Ele não era santo, é claro! Sabia que tinha feito caca. Logo com uma mulher casada, logo com uma parente... AFFF!!
Mas ele se deixou levar pela paixão e pela curiosidade. Ela atiçou o moleque. E ele homem e cheio de hormônio... sabe como é, né? Dava pra entender...
Ele foi repreendido e permanecia assim quando deixei o cargo.
Enfim, citei isso pra mostrar que nem sempre os resultados podem ser iguais, realmente. Isso é previsto até na lei humana. Imagine que dois assaltantes matam uma pessoa. Crime de latrocínio. Quem é mais culpado é quase sempre quem puxa o gatilho, pois é ele quem tem o poder de decidir a vida do outro.
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Apenas as Testemunhas de Jeová não conhecem as Testemunhas de Jeová.
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Re: Como ferrar o "inferravel"?
Ainda bem que é tudo orientado pelo Espírito Santo rsrsE aí lá vai o irmão Eduardo raciocinar que cada caso é um caso. Teoricamente sim, era pra ser o mesmo resultado. Mas isso não é uma regra!
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Re: Como ferrar o "inferravel"?
kooboo escreveu:Ainda bem que é tudo orientado pelo Espírito Santo rsrsE aí lá vai o irmão Eduardo raciocinar que cada caso é um caso. Teoricamente sim, era pra ser o mesmo resultado. Mas isso não é uma regra!
Koboo, tá mais pra espírito manco!
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Re: Como ferrar o "inferravel"?
CARAMBA! eduardo... Sabia que você ainda fala como anciao? rs!rs!Eduardo.TJ escreveu:kooboo escreveu:A lógica da torre para isso é - Uma se arrependeu, outra não.Leila escreveu:Taí uma coisa que nunca entendi: duas pessoas fazem sexo, sendo uma expulsa e a outra não... não tem lógica nenhuma!
Ou uma recorreu, e a outra não.
Para ser franco, pessoal, isso é mais complicado do que parece. Não é nem por culpa da Torre (não que eu goste de defendê-la, mas quero ser justo).
Um dos problemas aí é que envolvem dois corpos de anciãos. Cada um com seus indivíduos que pensam de modo independente. E entram as características de cada publicador. As vezes um é o "queridinho da família teocrática" enquanto o outro é mais um "peso de papel".
Mas mesmo num caso de dois irmãos de uma mesma congregação que "fornicaram" (?), o resultado pode ser diferente para ambos. Eu vou tentar explicar isso através de uma experiência que tive quando era ancião:
Eu fiz uma comissão cruzada - envolvendo um jovem da minha congregação e uma irmã casada de outra congregação distante. E sinceramente, foi uma bosta. Primeiro porque a coleta de informações são conflitantes. Não se pode acariar o casal pra saber quem tá mentindo. Até porque, conforme contou nossa amiga que abriu esse post, um deles pode passar óleo de peroba na cara e negar tudo!
Então as duas comissões formadas trabalhavam com depoimentos conflitantes, só que o jovem da minha congregação estava muito numa posição de assumir a culpa toda pra si e a mulher casada mais velha tava mesmo jogando a culpa toda no moleque. - só que pra mim, isso serviu como ação amenizante no garoto. Ele reconhecia o erro. Por essas e outras, a minha comissão decidiu NÃO DESASSOCIAR o rapaz enquanto a outra comissão DESASSOCIOU a irmã. E aí a merda começou:
Os dois superintendentes de circuito se envolveram, pois pra piorar o casalzinho era de dois circuitos diferentes. Fizemos uma reunião com as duas comissões pois a comissão da irmã tava dizendo que havíamos sido injustos e queriam o mesmo veredito.
E aí lá vai o irmão Eduardo raciocinar que cada caso é um caso. Teoricamente sim, era pra ser o mesmo resultado. Mas isso não é uma regra!
A gente não queria aplicar a desassociação por muitos fatores, alguns dos quais, não me sinto bem pra sair expondo. Mas entre alguns que posso falar, havia a questão do rapaz ter dado detalhes (não íntimos, mas circunstanciais) que a outra parte, é claro, negava. Na ocasião da comissão, eu e os outros anciãos do jovem entendemos que a outra parte estava negando porque era casada e ia complicar ainda mais sua situação. Mas acabamos mesmo foi descobrimos provas de que a irmã assediava o garoto fazia pelo menos um ano. (eram primos!)
Ele não era santo, é claro! Sabia que tinha feito caca. Logo com uma mulher casada, logo com uma parente... AFFF!!
Mas ele se deixou levar pela paixão e pela curiosidade. Ela atiçou o moleque. E ele homem e cheio de hormônio... sabe como é, né? Dava pra entender...
Ele foi repreendido e permanecia assim quando deixei o cargo.
Enfim, citei isso pra mostrar que nem sempre os resultados podem ser iguais, realmente. Isso é previsto até na lei humana. Imagine que dois assaltantes matam uma pessoa. Crime de latrocínio. Quem é mais culpado é quase sempre quem puxa o gatilho, pois é ele quem tem o poder de decidir a vida do outro.
Mas esse seu relato mostra a realidade das coisas, quando se age de acordo com as orientações (mesmo do EFD) e se busca agir de forma equitativa e imparcial.
. MUITO POSSIVEL.A lógica da torre para isso é - Uma se arrependeu, outra não
/quote] Bem, isso não é regra. Aliás, sabe-se que na maioria dos casos, uma comissão de apelação não muda (ou não deveria mudar) o veredicto inicial.Ou uma recorreu, e a outra não.[
OK. E bem exemplificado.Mas mesmo num caso de dois irmãos de uma mesma congregação que "fornicaram" (?), o resultado pode ser diferente para ambos.
[/quote]enquanto a outra comissão DESASSOCIOU a irmã.Então as duas comissões formadas trabalhavam com depoimentos conflitantes, só que o jovem da minha congregação estava muito numa posição de assumir a culpa toda pra si e a mulher casada mais velha tava mesmo jogando a culpa toda no moleque. - só que pra mim, isso serviu como ação amenizante no garoto. Ele reconhecia o erro. Por essas e outras, a minha comissão decidiu NÃO DESASSOCIAR o rapaz
Entendo que as duas comissões agiram corretamente (baseado em seus comentarios).
ALIÁS, só não entendi um ponto. Nesse caso a irmã permaneceu desassociada após a apelação (envolvendo SC´s)?
EU ATÉ já mencionei aqui sobre uma reunião recente com o SC que comentou sobre detalhes da Escola de Anciãos que teremos no mês que vem, e que irá abordar especialmente sobre preocupações com o modo como anciãos tem agido em comissoes judicativas resultando em decisões absurdas.....(num outro tópico até foi postado o programa..)
ACHO que vou sugerir para usarem esse exemplo seu sobre como PROCEDER corretamente numa comissão. QUE ACHAS?
- TheScientist
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Re: Como ferrar o "inferravel"?
Seria uma pena se conseguissem diminuir o número de comissões injustas (embora eu ache improvável que deixe de acontecer, dado fatores como ego, ignorância, excesso de zelo, etc).. Para mim, quanto mais decisões absurdas, mas foristas pro forum e menos "tistimunha" de jeova nesse mundo.. É só olhar o caso recente da UnknownGirl77.. Foi uma comissão baseada na parcialidade que fez ela procurar o forum.Sfoc verdade escreveu:EU ATÉ já mencionei aqui sobre uma reunião recente com o SC que comentou sobre detalhes da Escola de Anciãos que teremos no mês que vem, e que irá abordar especialmente sobre preocupações com o modo como anciãos tem agido em comissoes judicativas resultando em decisões absurdas.....(num outro tópico até foi postado o programa..)
Editado pela última vez por TheScientist em 31 Jan 2013 14:13, em um total de 1 vez.
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Re: Como ferrar o "inferravel"?
Sfoc verdade escreveu:CARAMBA! eduardo... Sabia que você ainda fala como anciao? rs!rs!Eduardo.TJ escreveu:kooboo escreveu:A lógica da torre para isso é - Uma se arrependeu, outra não.Leila escreveu:Taí uma coisa que nunca entendi: duas pessoas fazem sexo, sendo uma expulsa e a outra não... não tem lógica nenhuma!
Ou uma recorreu, e a outra não.
Para ser franco, pessoal, isso é mais complicado do que parece. Não é nem por culpa da Torre (não que eu goste de defendê-la, mas quero ser justo).
Um dos problemas aí é que envolvem dois corpos de anciãos. Cada um com seus indivíduos que pensam de modo independente. E entram as características de cada publicador. As vezes um é o "queridinho da família teocrática" enquanto o outro é mais um "peso de papel".
Mas mesmo num caso de dois irmãos de uma mesma congregação que "fornicaram" (?), o resultado pode ser diferente para ambos. Eu vou tentar explicar isso através de uma experiência que tive quando era ancião:
Eu fiz uma comissão cruzada - envolvendo um jovem da minha congregação e uma irmã casada de outra congregação distante. E sinceramente, foi uma bosta. Primeiro porque a coleta de informações são conflitantes. Não se pode acariar o casal pra saber quem tá mentindo. Até porque, conforme contou nossa amiga que abriu esse post, um deles pode passar óleo de peroba na cara e negar tudo!
Então as duas comissões formadas trabalhavam com depoimentos conflitantes, só que o jovem da minha congregação estava muito numa posição de assumir a culpa toda pra si e a mulher casada mais velha tava mesmo jogando a culpa toda no moleque. - só que pra mim, isso serviu como ação amenizante no garoto. Ele reconhecia o erro. Por essas e outras, a minha comissão decidiu NÃO DESASSOCIAR o rapaz enquanto a outra comissão DESASSOCIOU a irmã. E aí a merda começou:
Os dois superintendentes de circuito se envolveram, pois pra piorar o casalzinho era de dois circuitos diferentes. Fizemos uma reunião com as duas comissões pois a comissão da irmã tava dizendo que havíamos sido injustos e queriam o mesmo veredito.
E aí lá vai o irmão Eduardo raciocinar que cada caso é um caso. Teoricamente sim, era pra ser o mesmo resultado. Mas isso não é uma regra!
A gente não queria aplicar a desassociação por muitos fatores, alguns dos quais, não me sinto bem pra sair expondo. Mas entre alguns que posso falar, havia a questão do rapaz ter dado detalhes (não íntimos, mas circunstanciais) que a outra parte, é claro, negava. Na ocasião da comissão, eu e os outros anciãos do jovem entendemos que a outra parte estava negando porque era casada e ia complicar ainda mais sua situação. Mas acabamos mesmo foi descobrimos provas de que a irmã assediava o garoto fazia pelo menos um ano. (eram primos!)
Ele não era santo, é claro! Sabia que tinha feito caca. Logo com uma mulher casada, logo com uma parente... AFFF!!
Mas ele se deixou levar pela paixão e pela curiosidade. Ela atiçou o moleque. E ele homem e cheio de hormônio... sabe como é, né? Dava pra entender...
Ele foi repreendido e permanecia assim quando deixei o cargo.
Enfim, citei isso pra mostrar que nem sempre os resultados podem ser iguais, realmente. Isso é previsto até na lei humana. Imagine que dois assaltantes matam uma pessoa. Crime de latrocínio. Quem é mais culpado é quase sempre quem puxa o gatilho, pois é ele quem tem o poder de decidir a vida do outro.
Mas esse seu relato mostra a realidade das coisas, quando se age de acordo com as orientações (mesmo do EFD) e se busca agir de forma equitativa e imparcial.
. MUITO POSSIVEL.A lógica da torre para isso é - Uma se arrependeu, outra não/quote] Bem, isso não é regra. Aliás, sabe-se que na maioria dos casos, uma comissão de apelação não muda (ou não deveria mudar) o veredicto inicial.Ou uma recorreu, e a outra não.[OK. E bem exemplificado.Mas mesmo num caso de dois irmãos de uma mesma congregação que "fornicaram" (?), o resultado pode ser diferente para ambos.
Então as duas comissões formadas trabalhavam com depoimentos conflitantes, só que o jovem da minha congregação estava muito numa posição de assumir a culpa toda pra si e a mulher casada mais velha tava mesmo jogando a culpa toda no moleque. - só que pra mim, isso serviu como ação amenizante no garoto. Ele reconhecia o erro. Por essas e outras, a minha comissão decidiu NÃO DESASSOCIAR o rapaz enquanto a outra comissão DESASSOCIOU a irmã.
Entendo que as duas comissões agiram corretamente (baseado em seus comentarios).
ALIÁS, só não entendi um ponto. Nesse caso a irmã permaneceu desassociada após a apelação (envolvendo SC´s)?
EU ATÉ já mencionei aqui sobre uma reunião recente com o SC que comentou sobre detalhes da Escola de Anciãos que teremos no mês que vem, e que irá abordar especialmente sobre preocupações com o modo como anciãos tem agido em comissoes judicativas resultando em decisões absurdas.....(num outro tópico até foi postado o programa..)
ACHO que vou sugerir para usarem esse exemplo seu sobre como PROCEDER corretamente numa comissão. QUE ACHAS?
Falo como ancião? rsrsrsrs!
Sei lá se falo. Só quis falar de modo sério aqui deixando um pouco o meu sarcasmo de lado, porque o assunto exigiu isso.
Sobre o caso que comentei, na verdade a irmã não apelou da desassociação dela! Ela ficou foi inconformada porque ela tinha sido ripada e o moleque não! Ela exigiu o mesmo resultado pra ele, e os panacas dos anciãos da congregação dela acataram a coisa. Como eles eram parentes o clima ficou ainda pior na família, etc.
Pra ser sincero eu não sei se a comissão dela julgou o caso dela com justiça. Eu não fiquei a par de muitos detalhes da comissão dela, a não ser o que era absolutamente necessário para conduzir o julgamento do jovem irmão do lado de cá. Mas particularmente não vejo até hoje a reação amarga dela como um bom sinal de caráter. Para comparar, o moleque tava trazendo pra si mesmo a responsabilidade pelos atos. Ele queria a carga sozinho. É ou não é um garoto bom?
No caso dele eu entendi e até hoje mantenho a minha posição, de que ele não merecia a desassociação, embora tenha feito uma caca enorme. O marido queria arrancar os ovos dele pra fazer omelete. Imagina isso?? Só que:
1. Foi ele quem contou enquanto a irmã inicialmente negou - e aí de acordo com a cartilha Torre-Vigiana, ela já se matou;
2. Ele estava realmente muito infeliz, com a cabeça pesada porque tinha cometido fornicação com a prima dele;
3. Ele deu bastantes detalhes circunstanciais que não só ferravam com a irmã, mas que ferravam com ele também! E pela minha experiência, ninguém, ninguém mesmo fala tantas coisas assim numa comissão. Nem eu quando passei pela minha falei tanto. Ou seja, ele estava muito cooperativo, ele acreditava que precisava da disciplina vinda de Jeová.
NOTA: Os superintendentes se envolveram justamente quando a minha comissão manteve a decisão de não desassociar o moleque! Os anciãos de lá não gostaram. Contataram o SC deles que chamou o meu. Aí foi quando rolou reunião e eu entrei explicando o que disse originalmente que cada caso é um caso e que nossa decisão era soberana e pronto! A Torre de Vigia não dá margem para julgar novamente um caso que foi julgado e perdoado. Não existe esse tipo de apelação. Mas tivemos que convencer o meu SC e o SC deles que a nossa decisão estava correta, que não tinha base pra ir além disso. AFF!!! :/
Eu lutei por aquele moleque. Essa sempre foi mesmo a minha característica: ser justo e nada mais que isso! Nunca quis ferrar com ninguém. Desassociei irmãos? Sim, desassociei porque eu acreditava na Torre. Mas achava que como ancião, meu objetivo era justamente poder quebrar regras, uma vez que havia sido me dada patente pra isso. Se fosse possível "salvar o pecador", eu buscava de coração esse resultado. Acho que consegui 90% das vezes.
Sobre usar o meu caso. Fique a vontade. Existem muitos outros casos por aí. Mas busque mostrar na sua parte que o perdão é sempre o melhor caminho pra um pecador. Mostre que anciãos podem sofrer pressão de outros anciãos para usarem uma mão mais pesada. Mas que cabe a eles agirem com amor. Lembrando que eles mesmos são imperfeitos. Lembrando que eles mesmos podem cometer aquele mesmo pecado lá na frente. Enfim, não mostre apenas que existe a possibilidade de haver resultados diferentes quando se julgam casais de irmãos que fazem sexo, mas mostre que é bom agir com amor.
Nenhuma comissão é fácil. Esta não foi fácil. Se eu me apressasse tinha ripado o moleque na primeira audiência. É preciso calma. A Torre diz que os anciãos são juízes. Mas Jesus designou pastores. Se você é ancião, aja como pastor! Não como juiz. "O que Jesus faria?" Eu sou descrente da bíblia hoje em 89% dela. Mas eu ainda aprecio a pessoa que foi Jesus. Tenha sido ele um mito ou não, os ensinos dele se aplicados trazem paz de espírito.
Falei muito...
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FALOU MUITO, SIM.... mas falou bem.... hehehe!Eduardo.TJ escreveu:Sfoc verdade escreveu:CARAMBA! eduardo... Sabia que você ainda fala como anciao? rs!rs!Eduardo.TJ escreveu:[...]kooboo escreveu:A lógica da torre para isso é - Uma se arrependeu, outra não.Leila escreveu:Taí uma coisa que nunca entendi: duas pessoas fazem sexo, sendo uma expulsa e a outra não... não tem lógica nenhuma!
Ou uma recorreu, e a outra não.
Um dos problemas aí é que envolvem dois corpos de anciãos. Cada um com seus indivíduos que pensam de modo independente. E entram as características de cada publicador. As vezes um é o "queridinho da família teocrática" enquanto o outro é mais um "peso de papel".
Mas mesmo num caso de dois irmãos de uma mesma congregação que "fornicaram" (?), o resultado pode ser diferente para ambos. Eu vou tentar explicar isso através de uma experiência que tive quando era ancião:
[...]
Então as duas comissões formadas trabalhavam com depoimentos conflitantes, só que o jovem da minha congregação estava muito numa posição de assumir a culpa toda pra si e a mulher casada mais velha tava mesmo jogando a culpa toda no moleque. - só que pra mim, isso serviu como ação amenizante no garoto. Ele reconhecia o erro. Por essas e outras, a minha comissão decidiu NÃO DESASSOCIAR o rapaz enquanto a outra comissão DESASSOCIOU a irmã. E aí a merda começou:
Os dois superintendentes de circuito se envolveram, pois pra piorar o casalzinho era de dois circuitos diferentes. Fizemos uma reunião com as duas comissões pois a comissão da irmã tava dizendo que havíamos sido injustos e queriam o mesmo veredito.
E aí lá vai o irmão Eduardo raciocinar que cada caso é um caso. Teoricamente sim, era pra ser o mesmo resultado. Mas isso não é uma regra!
[...]
Ele não era santo, é claro! Sabia que tinha feito caca. Logo com uma mulher casada, logo com uma parente... AFFF!!
Mas ele se deixou levar pela paixão e pela curiosidade. Ela atiçou o moleque. E ele homem e cheio de hormônio... sabe como é, né? Dava pra entender...
Ele foi repreendido e permanecia assim quando deixei o cargo.
.....
Mas esse seu relato mostra a realidade das coisas, quando se age de acordo com as orientações (mesmo do EFD) e se busca agir de forma equitativa e imparcial.
. MUITO POSSIVEL.A lógica da torre para isso é - Uma se arrependeu, outra não/quote] Bem, isso não é regra. Aliás, sabe-se que na maioria dos casos, uma comissão de apelação não muda (ou não deveria mudar) o veredicto inicial.Ou uma recorreu, e a outra não.[OK. E bem exemplificado.Mas mesmo num caso de dois irmãos de uma mesma congregação que "fornicaram" (?), o resultado pode ser diferente para ambos.
Então as duas comissões formadas trabalhavam com depoimentos conflitantes, só que o jovem da minha congregação estava muito numa posição de assumir a culpa toda pra si e a mulher casada mais velha tava mesmo jogando a culpa toda no moleque. - só que pra mim, isso serviu como ação amenizante no garoto. Ele reconhecia o erro. Por essas e outras, a minha comissão decidiu NÃO DESASSOCIAR o rapaz enquanto a outra comissão DESASSOCIOU a irmã.
Entendo que as duas comissões agiram corretamente (baseado em seus comentarios).
ALIÁS, só não entendi um ponto. Nesse caso a irmã permaneceu desassociada após a apelação (envolvendo SC´s)?
EU ATÉ já mencionei aqui sobre uma reunião recente com o SC que comentou sobre detalhes da Escola de Anciãos que teremos no mês que vem, e que irá abordar especialmente sobre preocupações com o modo como anciãos tem agido em comissoes judicativas resultando em decisões absurdas.....(num outro tópico até foi postado o programa..)
ACHO que vou sugerir para usarem esse exemplo seu sobre como PROCEDER corretamente numa comissão. QUE ACHAS?
Falo como ancião? rsrsrsrs!
Sei lá se falo. Só quis falar de modo sério aqui deixando um pouco o meu sarcasmo de lado, porque o assunto exigiu isso.
Sobre o caso que comentei, na verdade a irmã não apelou da desassociação dela! Ela ficou foi inconformada porque ela tinha sido ripada e o moleque não! Ela exigiu o mesmo resultado pra ele, e os panacas dos anciãos da congregação dela acataram a coisa. Como eles eram parentes o clima ficou ainda pior na família, etc.
Pra ser sincero eu não sei se a comissão dela julgou o caso dela com justiça. Eu não fiquei a par de muitos detalhes da comissão dela, a não ser o que era absolutamente necessário para conduzir o julgamento do jovem irmão do lado de cá. Mas particularmente não vejo até hoje a reação amarga dela como um bom sinal de caráter. Para comparar, o moleque tava trazendo pra si mesmo a responsabilidade pelos atos. Ele queria a carga sozinho. É ou não é um garoto bom?
No caso dele eu entendi e até hoje mantenho a minha posição, de que ele não merecia a desassociação, embora tenha feito uma caca enorme. O marido queria arrancar os ovos dele pra fazer omelete. Imagina isso?? Só que:
1. Foi ele quem contou enquanto a irmã inicialmente negou - e aí de acordo com a cartilha Torre-Vigiana, ela já se matou;
2. Ele estava realmente muito infeliz, com a cabeça pesada porque tinha cometido fornicação com a prima dele;
3. Ele deu bastantes detalhes circunstanciais que não só ferravam com a irmã, mas que ferravam com ele também! E pela minha experiência, ninguém, ninguém mesmo fala tantas coisas assim numa comissão. Nem eu quando passei pela minha falei tanto. Ou seja, ele estava muito cooperativo, ele acreditava que precisava da disciplina vinda de Jeová.
NOTA: Os superintendentes se envolveram justamente quando a minha comissão manteve a decisão de não desassociar o moleque! Os anciãos de lá não gostaram. Contataram o SC deles que chamou o meu. Aí foi quando rolou reunião e eu entrei explicando o que disse originalmente que cada caso é um caso e que nossa decisão era soberana e pronto! A Torre de Vigia não dá margem para julgar novamente um caso que foi julgado e perdoado. Não existe esse tipo de apelação. Mas tivemos que convencer o meu SC e o SC deles que a nossa decisão estava correta, que não tinha base pra ir além disso. AFF!!! :/
Eu lutei por aquele moleque. Essa sempre foi mesmo a minha característica: ser justo e nada mais que isso! Nunca quis ferrar com ninguém. Desassociei irmãos? Sim, desassociei porque eu acreditava na Torre. Mas achava que como ancião, meu objetivo era justamente poder quebrar regras, uma vez que havia sido me dada patente pra isso. Se fosse possível "salvar o pecador", eu buscava de coração esse resultado. Acho que consegui 90% das vezes.
Sobre usar o meu caso. Fique a vontade. Existem muitos outros casos por aí. Mas busque mostrar na sua parte que o perdão é sempre o melhor caminho pra um pecador. Mostre que anciãos podem sofrer pressão de outros anciãos para usarem uma mão mais pesada. Mas que cabe a eles agirem com amor. Lembrando que eles mesmos são imperfeitos. Lembrando que eles mesmos podem cometer aquele mesmo pecado lá na frente. Enfim, não mostre apenas que existe a possibilidade de haver resultados diferentes quando se julgam casais de irmãos que fazem sexo, mas mostre que é bom agir com amor.
Nenhuma comissão é fácil. Esta não foi fácil. Se eu me apressasse tinha ripado o moleque na primeira audiência. É preciso calma. A Torre diz que os anciãos são juízes. Mas Jesus designou pastores. Se você é ancião, aja como pastor! Não como juiz. "O que Jesus faria?" Eu sou descrente da bíblia hoje em 89% dela. Mas eu ainda aprecio a pessoa que foi Jesus. Tenha sido ele um mito ou não, os ensinos dele se aplicados trazem paz de espírito.
Falei muito...
Me desculpe eu insistir neste ponto...
SIGNIFICA isso que voltaram atrás na decisão? Eu havia mencionado antes que houve justiça nas duas comissões considerando o resultado inicial..Ela exigiu o mesmo resultado pra ele, e os panacas dos anciãos da congregação dela acataram a coisa.
Agora quanto ao que voce diz do garoto...
Para comparar, o moleque tava trazendo pra si mesmo a responsabilidade pelos atos. Ele queria a carga sozinho. É ou não é um garoto bom?
Exatamente meu caro (diria o Gerom), mas nem precisa muito quebrar regras. AS orientações são para esse fim. Saber discernir a diferença entre pecados por fraqueza ou impenitencia. O que ocorre infelizmente são julgamentos baseados no que voce mencionou antes. Uma receita com ingredientes podres.Mas achava que como ancião, meu objetivo era justamente poder quebrar regras, uma vez que havia sido me dada patente pra isso. Se fosse possível "salvar o pecador", eu buscava de coração esse resultado. Acho que consegui 90% das vezes.
E como bem disse o TheScientist:Um dos problemas aí é que envolvem dois corpos de anciãos. Cada um com seus indivíduos que pensam de modo independente. E entram as características de cada publicador. As vezes um é o "queridinho da família teocrática" enquanto o outro é mais um "peso de papel".
Posso dizer que felizmente, esses modo de agir não tem ocorrido em minha congregação, embora existam casos na região.Seria uma pena se conseguissem diminuir o número de comissões injustas (embora eu ache improvável que deixe de acontecer, dado fatores como ego, ignorância, excesso de zelo, etc).. Para mim, quanto mais decisões absurdas, mas foristas pro forum e menos "tistimunha" de jeova nesse mundo.. É só olhar o caso recente da UnknownGirl77.. Foi uma comissão baseada na parcialidade que fez ela procurar o forum.
Quanto a levar seu caso para o curso, foi uma brincadeira, embora voce mesmo sabe que nesses cursos são apresentados exemplos reais de casos assim, para serem discutidos pelos anciãos.. Acho que nesse vai haver varios tambem. (relatarei o que for possivel aqui no forum...).
Não vejo problemas dos anciãos serem "juizes", desde que seja nos "moldes" de Jesus, ele era pastor, mas tambem foi designado como juiz, só que como diz Isaias 11:3 a 5:A Torre diz que os anciãos são juízes. Mas Jesus designou pastores. Se você é ancião, aja como pastor! Não como juiz. "O que Jesus faria?" Eu sou descrente da bíblia hoje em 89% dela. Mas eu ainda aprecio a pessoa que foi Jesus.
Falei mais ainda...."E não julgará pelo que meramente parece aos seus olhos, nem repreenderá simplesmente segundo a coisa ouvida pelos seus ouvidos. E terá de julgar com justiça os de condição humilde e terá de dar repreensão com retidão em benefício dos mansos da terra. ...E a justiça terá de mostrar ser o cinto de seus quadris, e a fidelidade, o cinto de seus lombos.
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Re:
Não! Nem a comissão que eu participei contra o jovem da minha congregação o desassociou e nem a comissão da irmã voltou atrás. Ambos resultados se mantiveram. Em nenhum momento foi discutida a possibilidade deles estarem errados com relação ao veredito da irmã. Na verdade, a maioria destes homens ditos anciãos são tão duros e cegos que o que foi questionado era a possibilidade do nosso julgamento para com o rapaz estar errado.FALOU MUITO, SIM.... mas falou bem.... hehehe!
Me desculpe eu insistir neste ponto...
Ela exigiu o mesmo resultado pra ele, e os panacas dos anciãos da congregação dela acataram a coisa.
SIGNIFICA isso que voltaram atrás na decisão? Eu havia mencionado antes que houve justiça nas duas comissões considerando o resultado inicial..
Na verdade, é o que a Torre escreve quando quer passar a ideia de ser boa e compassiva. Mas o problema é que ela tem um manual de normas. Essas normas se baseiam em achismos e mais achismos. É um monte de "SE", "SE" e "SE"... E isso são regras. E regras existem para serem quebradas quando for preciso. Não que eu seja anarquista, mas é isso mesmo que é uma regra.mas nem precisa muito quebrar regras. AS orientações são para esse fim. Saber discernir a diferença entre pecados por fraqueza ou impenitencia.
Concordo! Você está certo. Mas nós vemos mais Jesus como o quê? Um pastor, alguém que cuida da gente. E um juiz compassivo. Jesus perdoou prostitutas, cobradores de impostos e pessoas adúlteras. E disse que ele era como um médico, que veio para os doentes. O que vemos nas congregações, numa após outra, são anciãos que gostam de terem seus egos afagados. Quase não tem ancião que quer trabalhar, que quer correr atrás.Não vejo problemas dos anciãos serem "juizes", desde que seja nos "moldes" de Jesus, ele era pastor, mas tambem foi designado como juiz, só que como diz Isaias 11:3 a 5
Ninguém precisa acreditar no que eu disse e nem no que eu vou dizer, mas esse jovem não foi expulso porque eu não deixei! Foi eu que quis ouvir mais, que quis escutar ele de novo. Eu nem era o presidente desta comissão, mas me comportei como tal. Anciãos muito antigos tem a droga da mania de classificar pecados como "caso simples" e "caso complicado". "Caso complicado" é roubo, assassínio e apostasia. Já "caso simples" fornicação e adultério. Vi co-anciãos agindo muito superficialmente nestas comissões e já querendo pender pro lado do "punho de aço" e se eu deixasse, a coisa seria muito feia.
Esses trastes acham que fazer a justiça de Jeová é desassociar a galera. E não me venham os puristas que talvez entrem aqui e leiam o que estou escrevendo, dizerem que eu estou exagerando, porque eu falo por experiência própria! Eu vi de perto a merda que é isso.
São apressados, são desarrazoados, são ríspidos quando mandam a pessoa pra fora pra que deliberem sobre se vão ou não desassociar. Claro que há as suas exceções. Eu era uma. E tem outros. Mas são poucos...
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Apenas as Testemunhas de Jeová não conhecem as Testemunhas de Jeová.
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