Questionador TJ escreveu:chamusca escreveu:Nem tudo o que parece verdade, é de fato verdade. Até que ponto a mídia pode construir ou destruir uma "verdade"? Muitas das nossas certezas são pré-fabricadas.
Concordo nem tudo que parece verdade é verdade. Olha a WT por exemplo... rs rs rs
A Sociedade construiu uma "verdade" incrivel, são tantos milhoes nela...
E quantas certezas que eu tinha, e que eles ainda tem, que foram fabricadas, e de verdade nao tem quase nada.
Mas é lógico e razoável que vc pense diferente de mim. Isso é o que nos faz humanos.
Nao! Eu concordo com vc. Precisamos sair das mentiras... mas a qual vc realmente esta querendo focar aki?
Podemos abrir um topico sobre ela? Eu pelo menos quero saber mais...
Questionador, se quiser abrir um tópico sobre o assunto pode contar com a minha participação; o que quero focar é que a mídia "normal" (os William Bonner da vida) e a ciência normal (o termo não é meu, mas de Thomas Kuhn) não são muito afeitas a aceitar nada que lhe contrarie, que vá de encontro ao que está "firmemente estabelecido". Daí minha citação de Nietzsche, que afirmou que verdade "é uma mentira dita em rebanho, segundo convenções sólidas". Onde quero chegar? Veja o exemplo de "1984" de Orwell; vivemos isso hoje. Se um político fosse obrigado a dizer a verdade jamais seria eleito. Se um advogado fosse obrigado a dizer a verdade não conseguiria absolver seus clientes. Mentimos a todo momento em graus e escalas diferentes, mas mentimos. E a Sociedade precisa da mentira para sobreviver. Lembra daquele post onde um forista fala sobre um rapaz que pediu para continuar na ilusão da religião pois o tinha livrado das drogas? É por aí, meu amigo... a humanidade precisa dessa mentira para viver: acreditar que somos únicos, ápice da criação, etc, etc; uma revelação que jogue tudo isso por terra, que nos coloque no nosso devido lugar faria muito mal para o ego de muita gente, principalmente de grandes personalidades religiosas, mas principalmente para a massa, o povão, pessoas como esse rapaz que precisa dessa ilusão para sobreviver. É preferível viver na mentira e afirmar que todos os indícios de que há vida em outras partes do Universo é coisa de loucos desvairados; mesmo que Thomas Hobbes já falasse disso no Séc XVII e que Giordano Bruno tenha sido queimado numa fogueira da Inquisição no Séc. XVI com a língua pregada a um pedaço de madeira, por afirmar que existiam outros sóis e outros mundos habitados como o nosso. O inacreditável é que hoje, alguns séculos depois, a Igreja consiga expor ao ridículo (impor morte intelectual) pesquisadores sérios de ufologia para manter de pé sua mentira milenar. É claro que sempre há os sensacionalistas de carteirinha lucrando com a ignorância alheia, mas isso é uma outra história. É isso, meu amigo.
Um abraço.