Ensino religioso: deve ser ministrado nas salas de aula?

Fatos da atualidade e do passado que contam as conquistas sociais, tecnológicas e as lutas constantes para uma sociedade mais justa e solidária.
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Vitor Nascimento Sá
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Re: Ensino religioso: deve ser ministrado nas salas de aula?

Mensagem não lida por Vitor Nascimento Sá »

Gostaria de fazer algumas considerações acerca dos comentários de Elza.
Você disse primeiro:
Queridos colegas foristras, não sei quantos de voces tem filhos ou filhos adolecentes. Tambem não sei quantos de voces já ouviram que quando crescem a preocupação com filhos dobra. E mais ainda sei que a maioria de voces passaram a juventude presos dentro da seita TJ, mas na minha opinião como mãe de 7 filhos e de todas as idades eu posso lhes informar o quanto é importante para o jovem ter noção de DEUS , ou seja do ABSOLUTO, pois hj tudo é permitido , tudo é relativo. Estudei em colegio católico, meus filhos estudaram em colegio Adventista, tiveram aulas de religião assim como tive na minha época e sinceramente saber sobre o CRIADOR, falar sobre o amor , não importa qual vertente é importante para a formação do caracter do ser humano. OS COLEGIOS PÚBLICOS SÃO A PORTA DE ENTRADA PARA AS DROGAS, E NOSSAS CASAS ESTAÕ SENDO NOSSA PRÓPRIA PRISÃO....
Permita que eu lhe dê alguns dados acerca da escola pública. Sou diretor de uma e trabalho na educação desde o fim da década de noventa. Naquela época, estávamos implantando a nova LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) e a mais de uma década tentávamos universalizar o acesso à educação. Dizer que a escola de ontem (com ou sem ensino religioso) era melhor que a de hoje no Brasil é um erro muito comum. Faz parte até de alguns discursos de políticos elitistas que pensam em “treinar” professores (leia-se aqui Geraldo Alckmin, que foi quem usou esse termo um dia), achando que os de hoje são piores que o de ontem. A escola de hoje não é nem pior nem melhor. Ela é diferente. A escola de ontem servia apenas para a elite. Até mesmo a escola pública era da elite. Porque o pobre precisava trabalhar muito mais cedo, não tinha dinheiro para fardamento e material e não tinha comportamento aprovado pela elite que dirigia o sistema escolar (logo eram suspensos várias vezes até a expulsão). Naquela época, os professores lidavam com filhos da elite que tinha um plano traçado para os seus, tinha objetivos claros, tangíveis e possíveis.

Quando conseguimos enfim abrir as portas para o povão, tivemos que lidar com uma nova realidade. Hoje a escola é um microcosmo. Tudo que acontece na sociedade, acontece na escola. Há drogas na escola pública? Claro! Também há na privada? Em menor proporção, talvez, ou com maior discrição, certamente, mas com certeza também há. O problema das drogas não se resolve na escola nem mesmo com aula de religião, nem mesmo com exorcismo, nem mesmo com ronda. Por quê? Porque a crise existencial não se origina na escola. A falta de perspectiva não é culpa da escola. A falta de limites e ética não é responsabilidade da escola. A escola sozinha não pode, nem deve, tentar resolver os problemas originados fora dela. Isso requer a participação de todos.

Se o ensino religioso fosse a varinha de condão para sanar os problemas da escola, não existiriam drogados nos meios religiosos. Não haveria entre religiosos depressão, assassinatos, alcoolismo, falta de caráter, falta de solidariedade, egocentrismo e drogas. A religião tenta salvar as pessoas que, em boa parte dos casos, estão no limite desses problemas. Religião tem bem menos graça para quem tem uma vida equilibrada.

Concordaria que ensinássemos aqui em nossa escola conteúdos voltados para as religiões de um modo geral. Mas com uma condição: que fosse obrigatório para toda e qualquer religião dentro do território brasileiro alfabetizar jovens e adultos, ensinar profissões, oferecer ajuda psicológica profissional etc. tudo de graça. Porque se as religiões terão o dinheiro do estado investido em conteúdos religiosos (sim, porque a contratação de um professor de religião custa dinheiro e muito: aqui na minha escola custaria cerca de R$ 16.000,00 por ano) então as igrejas também teriam que apoiar a educação. Olho por olho, dente por dente, obrigatoriedade por obrigatoriedade, centavo por centavo. Se é para ser uma disciplina optativa, que cada igreja faça sua escolinha de religião, catequese, escola dominical ou o que quer que seja e chame as pessoas. Será um estudo optativo. Optativo por optativo, custo por custo, que a religião faça o que é da religião e que a escola faça o que é da escola. A gente já tem problema demais para resolver aqui, não dá pra ficar fazendo o trabalho dos outros. Ainda mais quando a maioria desses outros não está disposta a fazer o mínimo do nosso trabalho (a menos que receba algo em troca), excetuando-se aí uma ou duas denominações.
Depois você disse:
OS DOZE VALORES UNIVERSAIS

Em 1995 crianças eadultos de 129 paises foram convidados a visualizar um mundo melhor em todas as religiões e culturas do mundo, apoiado pela UNESCO E UNICEF e orgãos governamentais , propõe que se viva os doze valores universais que são:
AMOR: garante bondade
COOPERAÇÃO: príncipio de respeito multuo
FELICIDADE: estado de paz
HONESTIDADE: consciencia limpa
HUMILDADE: INterior com dignidade e integridade
LIBERDADE :conquista interior
PAZ: arte de sentimentos puros
RESPEITO:reconhecimento dos direitos dos individuos
RESPONSABILIDADES: fazer parte , equilibrando direito e deveres
TOLERANCIA:é a beleza das diferenças
SIMPLICIDADE:apreciar a beleza interior
UNIÃO :visão compartilhada

EDUCAR É SER UM ARTESÃO DA PERSONALIDADE, UM POETA DA INTELIGENCIA, UM SEMEADOR DE IDÉIAS,E SER UM CONTADOR DE ESTÓRIAS.....
Muito bonito. Concordo com os valores. Mas o que isso tem a ver com a religião? 99% das que eu conheço pregam isso e praticam o contrário. Dê uma olhadinha na história das religiões como um todo e você vai ver do que eu estou falando.
As religiões estão tentando se aproveitar do espaço público, do dinheiro público, do funcionário público, para fazer o que elas se demonstraram incapazes de realizar. Por favor, religiosos do mundo todo, inclusive das denominações com as quais eu me simpatizo, entendam de uma vez por todas: nós, educadores brasileiros, temos mais o que fazer.
Nada pode perturbar mais do que "olhar para fora e aguardar de fora respostas a perguntas a que talvez somente seu sentimento mais íntimo possa responder na hora mais silenciosa." Rainer Maria Rilke
Jaime Santana
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Re: Ensino religioso: deve ser ministrado nas salas de aula?

Mensagem não lida por Jaime Santana »

Rogério escreveu:Bem:

A Única aula de religião que deveria ser ministrada nas escolas, na minha visão, seria uma que abordasse a todas sem ninguém puxar "a brasa para a sua sardinha"
Pra mim esse é o ponto. Como os cursos de religião iríam conseguir essa isenção ? Caso fosse realmente implantado o ensino religioso quem iria impedir, por exemplo, que fosse praticada em sala de aula a já tradicional antipatia pelos cultos africanos por parte dos protestantes ?

Ou quem iria impedir que um colégio católico abordasse numa luz desfavorável os evangélicos ?

E os espíritas ?

Bem, a forma de resolver o problema seria então extinguir a universalização do ensino (que na prática nem existe) e se criarem "ilhas educacionais", cada uma tendendo a orientar os alunos a favor de determinado culto.

Poderia dar margem também à criação de "castas" educacionais, ou seja, determinados centros de excelência educacional seríam privativos de uma certa orientação religiosa e o canditado a aluno que não pertencesse à mesma orientação religiosa de determinada instituição teria sua matrícula praticamente vetada não pela instituição, mas, pelos pais que não ficaríam à vontade vendo seu filho freqüentando aulas onde sua religião não é respeitada. O problema torna-se agudo é se justamente aquela instituição for uma referência de ensino em determinada região.

Em outras palavras, não é aconselhável seu filho estudar na Fundação Getúlio Vargas por que essa instituição segue a orientação católica e como você é protestante não se sentiria à vontade com seu filho vendo imagens de santos pelos corredores da escola, entende ?

A grande questão é que a Fundação Getúlio Vargas é, digamos, uma referência em excelência de ensino.

Nem imaginamos como as minorias religiosas tais como as Testemunhas de Jeová contornaríam o problema.

A solução plausível seria reduzir o ensino religioso à apenas "História das Religiões" onde os prefessores ficaríam praticamente proibidos de usar as expressões "certo" ou "errado" em suas aulas sob pena de serem acusados de serem tendenciosos a favor dessa ou daquela corrente religiosa.
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pascoalnaib
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Re: Ensino religioso: deve ser ministrado nas salas de aula?

Mensagem não lida por pascoalnaib »

Jaime cita:
Pra mim esse é o ponto. Como os cursos de religião iríam conseguir essa isenção ? Caso fosse realmente implantado o ensino religioso quem iria impedir, por exemplo, que fosse praticada em sala de aula a já tradicional antipatia pelos cultos africanos por parte dos protestantes ?Ou quem iria impedir que um colégio católico abordasse numa luz desfavorável os evangélicos ?E os espíritas ?
Jaime primeiro teremos que reaprender o significado de ensino religioso. Antigamente com o domínio da Igreja Católica era comum termos só essa visão religiosa, mas hoje em dia de acordo com a Constituição Brasileira e a LDB (Leis de diretrizes e bases da educação) o ensino religioso é facultativo nas escolas públicas e se for ensinado por lei é garantido o estudo da diversidade religiosa e sem proselitismo ou mesmo discriminação.
Nenhum colégio público pode ter vertente religiosa, isso já é feito por escolas particulares confessionais e aí vemos colégios adventistas, islâmicos, católicos, protestantes. Esses colégios confessionais e particulares podem atuar dessa forma, mas colégios públicos não!
A solução plausível seria reduzir o ensino religioso à apenas "História das Religiões" onde os prefessores ficaríam praticamente proibidos de usar as expressões "certo" ou "errado" em suas aulas sob pena de serem acusados de serem tendenciosos a favor dessa ou daquela corrente religiosa.
Essa é a programação que o ensino religioso assume hoje e que luta também para a obrigatoriedade da formação em "Ciências da Religião" para todos os que forem ensinar e o respeito pela laicidade e mais ainda o respeito por crenças e não crenças dos alunos. :4
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Nanda Lima
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Re: Ensino religioso: deve ser ministrado nas salas de aula?

Mensagem não lida por Nanda Lima »

Vítor:

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Jaime Santana
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Ensino religioso: deve ser ministrado nas salas de aula?

Mensagem não lida por Jaime Santana »

Graande Pascoal !

Pois é, acho que esse é o ponto de consenso, ou seja, é importante que a escola dê conhecimento aos jovens sobre religião de uma forma pluralizada como, aliás, já é previsto em Lei, conforme você citou.

O conhecimento sobre a diversidade cultural é importante para desenvolver o senso de tolerância. Hoje em classes sociais menos privilegiadas o conhecimento de religiões diferentes das que temos aqui no Brasil fica praticamente restrito a folhetins tais como "O Clone" ou "Caminho das Índias".

O conhecimento sobre Islamismo quase que se resume aos noticiários sobre atentatos terroristas e ao conflito na Palestina.

Conheço pessoas que se perguntadas o que é Protestantismo, Adventismo, Pentencostalismo, Russelismo, Ubandismo, etc, elas às veses se confundem, se atrapalham e esse desconhecimento é o terreno fértil para o nascimento do preconceito e da intolerância.
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Discípulo de Cristo
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Re: Ensino religioso: deve ser ministrado nas salas de aula?

Mensagem não lida por Discípulo de Cristo »

Discípulo de Cristo escreveu:
Nanda Lima escreveu:[
]Particularmente, acho incoerente, em um país laico, que aulas de religião (leia-se sobre o Cristianismo) sejam ministradas em escolas públicas.
O que os foristas acham?
[/color]

Também acho incoerente. O ensino religioso poderia ser subustuído por uma matéria tipo RELAÇÕES HUMANAS, por meio da qual fossem ensinados princípios e valores universais que se encontram tanto nas religiões como fora delas. Porém, isso não impediria que o ensino religioso continuasse, porém como uma parte do ensino de HISTÓRIA, pois o que hoje é uma espécie de proselitismo estudantil, poderia continuar na escola como algo mais histórico e sujeito a crítica, e não como mera imposição filosófica.
Mas, como disse acima, o assunto religião poderia ser mais destacado em HISTÓRIA do que em uma matéria específica de Ensino religioso. Se é que falar é fácil, pois estou esquecendo dos milhares de professores de Ensino Religioso. Mas, também, não preciso dramatizar, pois muitos já se reciclaram e não pregam uma religião específica, mas sim princípios.
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Pássaro
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Re: Ensino religioso: deve ser ministrado nas salas de aula?

Mensagem não lida por Pássaro »

O ensino religioso, nada mais é que uma tentativa desenfreada da Igreja Católica, em recuperar o marketing, no meio das religiões no Brasil!
O barco da torre tá afundando?
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Re: Ensino religioso: deve ser ministrado nas salas de aula?

Mensagem não lida por ELZA ARROIO »

Concordo com o Discipulo de Cristo, hj no ensino religioso em escolas públicas prega-se mais principios, não se faz proselitismo. As minhas filhas estudaram em colegio catolico e adventista e ambos pregavam suas crenças, uma delas hj está estudando em colegio publico e a professora de religião prega principios como amor, honestidade, ética etc e tambem fala de JESUS, e a classe que é de adolescentes fica silenciosa e todos pretam atenção. A minha filha em particular perguntou a professora qual é a religião dela e ficou sabendo que é católica, e então ficou surpresa pois no decorrer da aula ela nunca deixou transparecer isto....Sendo assim eu acho que vale muito a pena pois A CRIANÇA É O PAI DO HOMEM....
Acredito que a crença em DEUS é mais que uma válvula de escape, é a CRIATURA PROCURANDO SEU CRIADOR....




Visitem meu blog:

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Abenildo
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Re: Ensino religioso: deve ser ministrado nas salas de aula?

Mensagem não lida por Abenildo »

Existe também um obstáculo que acredito ser intransponível.
A questão da implementação da lei 10.639, citada pelo Pascoal, a saber:
LEI No 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003.

Mensagem de veto Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o A Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 26-A, 79-A e 79-B:

"Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.

§ 3o (VETADO)"

"Art. 79-A. (VETADO)"

"Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’."

Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 9 de janeiro de 2003; 182o da Independência e 115o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Eu, sinceramente, não consigo visualizar minha antiga professora de religião, crente, que andava de cocó pelos corredores, dava aula com fitas k7 gospel, salmo 23, etc. Abrindo um livro e contando a história de qualquer Orixá ser ao menos torcer o nariz.
Neste caso faço coro com o Vitor, escola tem que cuidar de escola. Mesmo sabendo do resgate histórico que aulas isentas poderiam fazer, não acredito que seja possível.
A questão é que todos que defendem a leu 10.639, argumenta que se se ensina Cristianismo, as religiões de matriz africana teem o mesmo direito. Se mostram o teu, tem que mostrar o meu.
Neste contexto, não se deve tocar no assunto Religião, deve-se estudar história. No âmbito da história falar também da história de TODOS os povos. Religião é outra coisa...
Nós somos madeira de lei que cupim não rói!!!! Ariano Suassuna, Capiba.
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Ana Cássia
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Re: Ensino religioso: deve ser ministrado nas salas de aula?

Mensagem não lida por Ana Cássia »

Como pedagoga que sou, tendo exercido minha profissão em uma escola frequentada por crianças de periferia, deixo aqui a minha opinião favorável ao Ensino Religioso nas Escolas Públicas, tendo em vista que tais crianças são carentes de alimento, vestuário, amor, carinho, atenção, é quase inexistente a figura dos pais.
Então jamais esses referidos pais darão ou terão condições de passar valores para esses futuros adultos, e a sociedade arcará futuramente com o comportomento desses "cidadãos", portanto qualquer atitude no sentido de edificar é sempre um ponto positivo para a sociedade como um todo.
Assim como cesta básica da Católica, Espiritismo, Evangélicos e as ONGs e etc...
Editado pela última vez por Ana Cássia em 04 Set 2009 12:13, em um total de 1 vez.
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