Qual o futuro da Torre?

[MarcosSC]

Esse assunto já foi discutido algumas vezes por aqui, porém creio que nunca nesse momento atual 'pós-pandemia' (entre parênteses pois oficialmente ainda não acabou).

Puramente na condição de espectador, noto algumas coisas interessantes acontecendo:

- essa semana foi enviada a nova lista de grupos da congregação que frequentava antes da pandemia (não tenho acesso mas conseguir ver de outra forma, por curiosidade) e o nome de inúmeros irmãos não constava lá. Das duas uma: ou essas pessoas mudaram de congregação ou, assim como eu e minha família, decidiram sair completamente da seita.

- pouquíssima assistência presencial: esse tópico já foi abordado por aqui, mas dessa vez entendi a dimensão do problema (problema para a Torre, claro). Vi um vídeo da reunião dessa semana na minha antiga congregação e era possível contar nos dedos quem estava na assistência.

Vejo um grande esforço, principalmente por aqui, em tentar fazer que as pessoas voltem a assitir reuniões presenciais. Mas a ideia não está pegando. A grande maioria (inclusive anciãos) estão muito resistententes com a ideia de assitir reuniões presenciais.

Outra coisa que me chamou atenção: embora aqui na região onde moro já é possível andar sem máscaras já a algum tempo, na reunião todos estão com máscaras e sentados longe um dos outros.

O que você tem observado na região onde mora? Como está a situação aí? Como você acha que essa situação irá afetar o futuro da Torre de Vigia.

Sou da opinião que a religião das Testemunhas de Jeová em si sempre irá existir, porém irá minguar cada vez mais, já que (por observação da situação aqui onde vivo) percebo que novas pessoas simplesmente não estão aparecendo. As poucas que apareceram durante a pandemia foram pessoas que de alguma forma já tinham tido contato com a religião. E não há nenhum nome novo na lista de publicadores, apenas falta de nomes já conhecidos, que, como dito, podem ter se mudado ou simplesmente tornaram-se inativos.

[Pássaro]

Uma coisa que está clara na maioria dos lugares que conheço e a própria empresa já reconheceu. É a falta de jovens querendo os tais escravilégios. A empresa não tem atrativos pra segurar a meninada. Com a pandemia e as reuniões pelo zoom, os jovens em muitos lugares que convivo tomaram outro rumo. Estão vivendo suas vidas e cozinhando a seita em banho maria.
Aqui também a galera quer mais é ficar pelo zoom, a empolgação só foi nos primeiros dias. Depois uma boa parte viu que era melhor ficar em casa.
A empresa vai gastar muita grana em reformas de salões. Vão botar a tjtada pra coçar o bolso.
Aqui na minha região se contar praticamente mais de 50 pessoas saíram ou sumiram da empresa acesses dois anos.

[Dummy]

Bom dia, Marcos!
Acho que a pandemia acabou sendo um divisor de águas enormes. As pessoas ficando o tempo todo dentro de casa, muito tempo ocioso, além do fato de que muitos precisaram correr atrás de outros empregos ou decidiram voltar a estudar.
Um conceito que tenho pra mim: quem tem tempo de pesquisar não permanece na torre.
Talvez seja esse o motivo do medo recorrente que o CG parece ter do serviço tradicional ou do ensino universitário: as pessoas conhecem outras e aprendem a pensar por si próprias, vendo quase de imediato que os ensinamentos da seita são - no mínimo - refutáveis.
Por isso o número vem diminuindo. Para nós, que já imaginávamos, isso é reflexo do despertar.
Para eles, que ainda estão lá dentro, é apenas mais um alarme do tal fim.
Abraços!

[JonSnow]

Minha opinião é que a Torre sempre irá existir, mas me parece que ela tinha muito mais força no século passado apesar deles divulgarem que os números estão crescendo cada vez mais.

Aqui na minha região bastante irmãos vão as reuniões presenciais, uma assistência no zoom constante de aproximadamente 25, que deve dar em torno de 35 a 40 pessoas, pois são famílias.

Como foi mencionado, muitos saíram, mas outros continuam muito bitolados, esses que sustentam as reuniões presenciais e incentivam outros a fazer o mesmo.
Conversando com um pioneiro mais velho, ele disse que talvez quando volte a pregação presencial ele tenha que deixar os privilégios de pioneiro, alegou que preferia a pregação pelo Zoom e que outros também deixariam pelo que conversaram.
Aí é um ponto negativo para Torre que ama números.

Como já disse algumas vezes aqui no Fórum, fiz uma aposta alta em que a Torre vai permanecer com as reuniões e pregações híbridas de forma permanente.
Até então estou satisfeito com as especulações que havia feito, justamente oque estava pensando, uma grande euforia no início das reuniões presenciais e reduzindo gradativamente conforme vai passando os meses, alguma resistência da parte de anciãos e bitolados para todos frequentarem presencialmente porém atualmente há muitos Pimos, saibam eles oque é Pimo ou não, oque quis dizer é que o pós pandemia muitas pessoas estão lá só por estar, fora a questão dos que ficam doentes, dos que são idosos, dos que moram distante dos salões do reino, tudo isso contribuem para as reuniões pelo Zoom manter a força.

As alternativas do CG agora são as seguintes:

Admitir que reuniões híbridas beneficia a um grupo grande de pessoas, e abrir mão dos números presenciais afim de continuar essa modalidade de forma permanente, se atualizando como grande parte das empresas fizeram no pós pandemia em deixar boa parte de seus colaboradores em home office, alguns estudos afirmam que até aumentou a qualidade de vida dos funcionários trabalharem no conforto de suas casas, enfim, tenho expectativas sobre essa decisão.

Ou então o CG pode forçar a barra como sempre faz e bater o martelo decidindo que não irá haver mais reuniões pelo zoom (a menos se a pessoa estiver doente) acredito que a probabilidade disso ocorrer é grande, porém, vai ser um grande tiro no pé, quem esta lá por um fio vai ser o estopim pra sair de vez, irá prejudicar uma parte de irmãos, que por; ser de idade avançada, ter problemas de saúde, não ter muitos recursos financeiros, morar muito distante do salão terá problemas para se adaptar novamente a essa decisão.
Se o intuito deles ao decidirem isso é aumentar os números presenciais por livre e espontânea pressão, eu digo que vai ser outro erro crasso, assim quanto erraram por não voltar as reuniões presenciais no início da pandemia como fizeram outras religiões, aguardaram passar dois anos para isto e agora estão colhendo algumas consequências.

Como dito acima a pandemia foi um divisor de águas, muitos perceberam que existe vida fora da Torre, não vejo um futuro grandioso para a associação, mas também não vejo um fim dela pois sempre haverá uma resistência, agora com relação a decisão do campo e reuniões presenciais tudo está na mão dos 8 velhinhos.

[SuzyWeng]

Aqui no meu território, a mesma coisa... eu só fui a três reuniões depois da volta da pandemia no presencial. E notei o que vcs notaram, a quantidade de gente no presencial, diminuiu drasticamente, ao ponto de terem muitas mas muitas cadeiras vazias... as ultimas duas reunioes, eu fiquei no zoom, e notei que bastante gente ainda prefere o zoom a ir pro presencial... também notei em alguns comentários em off com as irmãs, que por conta da inflação, muita coisa aumentou de preço, roupas, calçados, etc... e isso limitou a volta de muitos também. Fora que essas pessoas já se acostumaram a pregar de casa, e assistir no conforto de casa as reuniões... eu vou empurrar com a barriga enquanto eu puder, presencial nem tão cedo.

[Lenise]

Essa semana na parte dos Anúncios, informaram que foi necessário cancelar a impressão de alguns números das revistas Despertai! e A sentinela ( edição para o público).

Já pensou?

[doisoumais]

Com toda a certeza a torre vai manter as reuniões híbridas. É a carta da manga dele continuarem afirmando que a obra não para de crescer. Aqui na região os números são iguais a grande maioria: 80% no zoom (com câmeras desligadas) e 20% presencial. Se decidirem que as reuniões e campo serão obrigatoriamente presencial, como era antigamente, pode ter certeza na grande queda dos adeptos. As pessoas provaram e viram o quão cômodo é ficar em casa na reunião ou pregar por telefone, além das hrs fakes, lógico. Não acredito mais em voltar a como era antes.

Olhando o copo meio cheio, até que a pandemia foi bom para alguma coisa. heheheheh

[Alucard]

Por aqui até a galera mais bitolada não tá muito a fim de voltar pro presencial, acredito que a pandemia deu um "gostinho" do que é viver sem a Torre 24h por dia no pé de muitas pessoas, não creio que será possível convence-los a voltar como era antes.

Claro sempre vai ter uns que vão fazer o que o CG mandar mesmo que isso signifique pular do décimo andar de um prédio, mas esses são minoria pelo que se percebe.

No momento eles irão tentar segurar como der, mas acredito no que alguns ativistas de outros países estão dizendo, que a Torre aos poucos vai ir deslizando pra um modelo online por completo, ouvi isso alguns tempo atrás e pensei que podia levar décadas mas pelo que se observa pode acontecer antes do que imaginávamos.

[SenhoritaD]

Meu desejo era que acabasse, massss sabemos que não é possível...por aqui ta meio dividido as reuniões, de fds costuma ter mais presença no salão, mas ainda tem muita gente vendo pelo zoom, e não acho que seja apenas pela "segurança contra covid"

[Tsubasa]

Aqui na congregação parece que a assistência presencial está levemente maior que a online. Talvez 60 % presencial a 40% online. Os anciãos tem batido muito nessa tecla mas últimas semanas.
Mas, creio também que nem tão cedo irão forçar as coisas para o presencial.
O Corpo Governante sabe que isso representaria uma queda em seus números de pioneiros fakes e até assistência.
Números são primordiais para qualquer empresa. Por isso acho que nem tão cedo teremos uma "obrigação" a campo, reuniões, assembléias e congressos de forma presencial.
O que pra nós PIMOs é muito bom.