TJ's - Uma religião "gameficada"

[Saulo]

Estava lendo o tópico - https://extestemunhasdejeova.net/forum/ ... 51#p509051 - postado pelo Saran, e ao ler os argumentos propostos pela Torre, os correlacionei com os jogos para computador.

A IA definiu "gameficação" como: A gamificação é o uso de elementos de jogos, como pontuações, desafios e recompensas, em contextos que não são necessariamente de jogos, como educação, negócios e saúde. O objetivo é aumentar o engajamento e a motivação das pessoas em relação a essas atividades, tornando-as mais divertidas e envolventes.


Essa relação com Jeová, conforme proposta pela Torre, parece uma "gameficação".
O conceito é sobre aquilo que os jogos usam para viciar - quanto mais você joga, mais conquistas você têm. Ganha mais moedas para troca, ganha status, ganha posicionamento... e a guilda (ou a comunidade a que pertence) passa a te respeitar mais e mais. Ou seja, quanto mais a pessoa se dedica ao jogo, mais o jogo oferece à pessoa.
Se você passar dias sem jogar, perde posições, perde status, outros ocupam o seu lugar e, pode ficar fraco para enfrentar desafios.

Quem já fez idiomas no duolingo sabe como é isso, o app te propõe metas, cumprimento de sequencias, te dá bonus se jogar manhã e noite todos os dias, ranqueia tua posição e por aí vai.

A forma como a Torre coloca Jeová, parece a mesma -
"Se quisermos ter uma forte amizade com Jeová, precisamos sempre estudar a Bíblia, meditar e orar. É isso o que vai fortalecer nosso temor e amor por ele."

Em um conceito de "você faz daí e Jeová te dará" - "Se enchermos nossa mente com os conselhos sábios de Jeová, ele vai nos amar e vamos ganhar a vida eterna".

Muitas empresas usam disso através de cartões de fidelidade, malas diretas, engajamento social, programas de milhas, programas de recompensas por uso constante e por aí vai.

E a torre entendeu isso há décadas, faz tempo que ela usa dessa argumento de "faça mais e mais, doe mais, não vá lá fora, não ouça estranhos, só nós temos a verdade (mesmo que ela mude constantemente, mas claro, isso são novas luzes!)"

[Pepita]

Sim Saulo, muito bem colocado. Os desenvolvedores desse game conhecem as fragilidades humanas e sabem como explorá-las. Esse jogo nos envolve de uma maneira insidiosa, quase imperceptível, causando dependência com o agravante de estar cheio de ameaça, coerção, chantagem e banimento pros que ousam sair e sofrer um Game Over.

[jurado8]

Muito bom.

"quanto mais a pessoa se dedica ao jogo, mais o jogo oferece à pessoa."

Mas a Torre usa uma ilusao de otica. Ela sempre usa "Jeova", mas na pratica, a pessoa deve se dedicar a Torre, mas quem paga é Jeová.


Ir ao campo, fazer revisitas, estudos - quem faz, pensa estar fazendo para Deus, mas esta angariando membros para organizacao.

Construir saloes - quem faz, pensa estar fazendo para ajudar a comunidade local a ter um lugar para servir a Deus, mas, na pratica, esta dando mao de obra gratuita para aumentar o patrimonio torreano...que o vendera e administra a seu bel prazer

E por ai vai: servir em Betel, dar donativos, etc. Quem faz pensa estar fazendo a Deus, mas na pratica, a beneficiaria é a Torre.

E as recompensas?

Ser salvo logo que o Armagedom vier (e ta sempre na próxima esquina), ter uma vida abencoada agora, poder orar a Jeova de consciência limpa pois voce faz seu melhor, etc.

Percebe? Dar ao "jogo" é sempre dar a Torre. Mas o "pagamento" ou "recompensa", daí é com Jeová mesmo, e coisas muito subjetivas: abencoar sua vida, seu trabalho, sua familia, te proteger, te salvar.

É o modelo de negocios perfeito. A Torre promete, quem paga é Jeová. Mas quem recebe os beneficios é a Torre.

Ótimo topico

[Tyrrhena]

Destaque para o ponto de sua comparação em que cita, muitas empresas.

É notória a tática empresarial da seita e sua comparação é muito pertinente. Realmente, parece se estar num joguinho de competições!

[Jacamerops]

E ainda é um jogo pay to win kkkkkk, se souber dar um presentinho pros superiores vc sobe de nível mais rápido.