Superficialidade das TJs

[Merida]

Demorei décadas tentando entender porque não conseguia ter amizades com profundidade na organização, parecia sempre que tinham medo de falar o que de fato sentiam, isso gera essa tão comum postura de superficialidade.

O crer que essa vida é difícil e que por serem o povo escolhido serão perseguidos os torna vítimas de tudo, criam monstros imaginários de tudo, claro que toda essa bagunça na mente gera algo fora do padrão normal, então as coisas lá dentro apenas parecem bem, os casais parecem felizes, as crianças parece que gostam daquilo tudo, tudo apenas parece funcionar bem.

Como o convívio com pessoas de fora é proibido, ficam ali dentro dando voltas sem muito o que fazer de novo, treinando as partes, a cada mês treinando a nova apresentação de campo, e o que resta pra fazer? Monitorar a vida alheia, hoje eu entendo o porque de tantas fofocas, disse me disse, calúnias, boatos serem tão comuns entre TJs, eles não tem mais em que pensar, falta conteúdo novo, de fora mesmo, da vida real, falta saber de história da humanidade, falta saber sobre temas diversos, falta vida ali dentro, falta amor!

[Bella2020]

Tj gado vacum faz me lembrar uma cena de um filme ( vão pensar que doideira esta comparação) mas me faz lembrar do filme Múmia em que a Múmia que é acordada das trevas da morte, se vai regenerando por conta daqueles que ele aspira ficando eles chupados, sequinhos que nem esqueleto sem vida !!
TJ depois de entrar na ORG oi fica tudo assim meu irmão chupadinho até o tutano!!
Emoção chupada, personalidade chupada, energias chupada, tesão chupado !! Tudo murchos viu?!?!

[Merida]

Isso mesmo Bella, as Tjs acabam virando múmias sugadas pela liderança, que monitora cada passo que dão, ou melhor monitora cada curtida, cada coisa que postam nas redes sociais, e agora esse mundinho Zoom é o campo de monitoramento. Quem consegue agir naturalmente sabendo que está sendo monitorado? Fica tudo naturalmente superficial e artificial.

[Lira]

Eu concordo. Particularmente não me sinto muito bem em igrejas católicas, mas pelo menos dava pra sentir uma crença legítima ali. Em outros lugares como o espiritismo e o budismo, provavelmente me sentiria muito bem, porque a fé parece tão legítima.

Justamente por causa disso que, no fundo do meu coração, eu nunca acreditei na religião. As coisas pareciam mais mecânicas que a escola. Hoje crescida, as coisas são muito mais mecânicas que um emprego ao meu ver. As interações sociais são totalmente superficiais, estudos bíblicos e adoração em família — como já dito aqui — parece até um processo de auditoria.

Você não se sente a vontade lá. Você não consegue ser você mesmo sem que outras pessoas torçam o nariz para você ou até mesmo tentem puxar sua orelha. Todo mundo vive de aparências e em prol das mesmas. Vai estar tudo bem se você demonstrar sua forte fé dentro do salão, não importa se você está deprimida, se seu casamento está despedaçado ou se você se sente insuficiente lá dentro.

Felicidade não é um sentimento legítimo lá dentro. É uma máscara. Uma máscara constante e obrigatória se você quiser estar lá dentro.

As coisas podem estar indo de mal a pior, o pisca-pisca da organização pode estar desenfreado e você se sentir mal com aquilo, os irmãos podem estar te excluindo, te tratando mal, sendo injustos. Mas você tem que usar tal máscara para estar tudo bem.

O problema das máscaras é que dá pra ver o material que elas são feitas. O rosto da pessoa não é feito de uma pele humana e macia, mas de um plástico rígido.

Um ser humano vê isso e simplesmente não se sente bem em somente ver máscara de tal pessoa na sua frente. É desconfortável tanto de usar como de ver.

[SenhoritaD]

Eu já entrei em algumas igrejas, para trabalho e estudo, nunca gostei do ambiente, vazio e sombrio, porém acho bonito, a arquitetura e seu estilo, a construção em si, eu ficava imaginando o carinho e maestria da pessoa ao prever cada detalhe, com uma mão de obra tão precária e sem tecnologia como a antiguidade (estou citando casos de igrejas históricas), muito diferente do padrão repetido e sem vida jw, parece que só foi feito para comportar gente, apenas, acredito que seja isso mesmo, menos tempo, custo.

E sempre ouvi relatos de fé de pessoas no dia a dia, no campo, tv, trabalho, no fundo eu tinha inveja, pq eu era ensinada a não acreditar nessas histórias, e a fé enchia os olhos de quem contava, e eu não entendia pq Deus não tocava nossa fé como o "anjo de luz" tocava aquelas pessoas.

[Lira]

E sempre ouvi relatos de fé de pessoas no dia a dia, no campo, tv, trabalho, no fundo eu tinha inveja, pq eu era ensinada a não acreditar nessas histórias, e a fé enchia os olhos de quem contava, e eu não entendia pq Deus não tocava nossa fé como o "anjo de luz" tocava aquelas pessoas.

Caramba, sim! Nossa, eu me sentia frustrada demais, quando criança eu até chorava de culpada. Até mesmo relatos de gente dentro da própria organização. Gente se sentindo revigorado após o campo, ou sentir Deus tocando seus corações em diversos momentos... Nunca sentira tais coisas, quando eu dizia que sentia, eu sabia claramente que eu estava mentindo. O máximo que senti e ainda sinto nitidamente na minha vida eram energias de pessoas e de ambientes, e me doía porque não era nada o que a organização ensinava. Esse sentimento de culpa foi um dos sentimentos mais longínquos, intensos e devastadores que já tive na minha vida.

[estivenleti]

Pessoas que já fizeram parte de outras denominações de cara já sentem essa diferença. As outras religiões são mais intensas em todos os sentidos: mais fervorosas, construções impressionantes, carisma, leveza, etc. Embora todas tenham seus defeitos, algumas ainda acrescentam esse efeito placebo na vida dos membros, o que por um lado é bom!

Na organização tudo é muito monótono e mecânico. Literalmente uma empresa, daquelas mais antigas e tradicionais. Até a pegada gospel da Torre parece ser mais desanimada e sem sal, comparado com religiões neo-pentecostais, que já nasceram com esse "dom".
As reuniões nesse novo formato ficaram mais engessadas do que já eram. Oradores, mesmo que talentosos, não tem liberdade para praticamente nada fora do script torreano. Nem os velhos do CG, que na teoria deveriam ser o mestres na arte da oratória e do carisma, conseguem prender a atenção. Quem se anima ao ouvir o discurso cinza e caído de brothers como Gerrit Lösch ou do Splane?? Os únicos que tem um pingo de carisma são o safado da Comissão Australiana e o clássico Stephen Lett.

E o que falar dos cânticos? São poucos os irmãos que cantam em alto e bom som e demonstrando algum sentimento positivo. A maioria canta quase morrendo. Infinitamente diferente da alegria que se vê em outras denominações, onde muitos se especializam na área musical. As TJs, de longe, são as piores no quesito cantarolas religiosas rs

Pra quem já nasceu lá ou está com o cérebro totalmente ludibriado até consegue ver certo brilho na organização, mas isso em geral acaba não durando muito tempo. Logo a pessoa percebe o quão monótono e deplorável é o clima da Torre e só continuará lá dentro por medo do tal Armagedom ou apego à família.

[Lira]

Pessoas que já fizeram parte de outras denominações de cara já sentem essa diferença. As outras religiões são mais intensas em todos os sentidos: mais fervorosas, construções impressionantes, carisma, leveza, etc. Embora todas tenham seus defeitos, algumas ainda acrescentam esse efeito placebo na vida dos membros, o que por um lado é bom!

Na organização tudo é muito monótono e mecânico. Literalmente uma empresa, daquelas mais antigas e tradicionais. Até a pegada gospel da Torre parece ser mais desanimada e sem sal, comparado com religiões neo-pentecostais, que já nasceram com esse "dom".
As reuniões nesse novo formato ficaram mais engessadas do que já eram. Oradores, mesmo que talentosos, não tem liberdade para praticamente nada fora do script torreano. Nem os velhos do CG, que na teoria deveriam ser o mestres na arte da oratória e do carisma, conseguem prender a atenção. Quem se anima ao ouvir o discurso cinza e caído de brothers como Gerrit Lösch ou do Splane?? Os únicos que tem um pingo de carisma são o safado da Comissão Australiana e o clássico Stephen Lett.

E o que falar dos cânticos? São poucos os irmãos que cantam em alto e bom som e demonstrando algum sentimento positivo. A maioria canta quase morrendo. Infinitamente diferente da alegria que se vê em outras denominações, onde muitos se especializam na área musical. As TJs, de longe, são as piores no quesito cantarolas religiosas rs

Pra quem já nasceu lá ou está com o cérebro totalmente ludibriado até consegue ver certo brilho na organização, mas isso em geral acaba não durando muito tempo. Logo a pessoa percebe o quão monótono e deplorável é o clima da Torre e só continuará lá dentro por medo do tal Armagedom ou apego à família.

O pior de tudo é justamente nesses últimos anos a organização tentando criar essa pegada gospel e sentimental, mas fica algo tão forçado que é simplesmente ridículo de se ver. Não há legitimidade alguma nos sentimentos daquilo tudo.

[estivenleti]

O pior de tudo é justamente nesses últimos anos a organização tentando criar essa pegada gospel e sentimental, mas fica algo tão forçado que é simplesmente ridículo de se ver. Não há legitimidade alguma nos sentimentos daquilo tudo.

Exatamente, é algo forçado e que chega a ficar ridículo. Não soa natural como em outras denominações.
A seita sempre foi e continuará sendo careta e patética.

[freudexplica]

O que me deu um click final foi exatamente a superficilidade TJ. Até comentei no topico sobre isso.

Quando vi um clipe novo que mostrava as tj no paraiso negocio comercial de margarina comendo lugumes e frutas enquanto sorriam que percebi que aquilo era uma porcaria de esperança (com todo respeito a quem ainda acredita nisso).

E o negocio esta cada vez pior. Quando era mais jovem sempre conseguia achar um irmao para ter uma conversa sobre a biblia. Independente das falsidadades e maluquices, mas lembro de conversar sobre historia da biblia , hebraico , grego. As TJs eram superficiais, mas, pelo menos onde morava estudavam. Lembro de minha propria mãe, e quanto ela lia depois de se tornar TJ apesar de pouco estudo.

Agora oque era ruim piorou. Esses TJs da era video colorido do JW nao sabem conversar nem da propria religião. Nao sabem nem o que acreditam. Acho até certo ponto comico.
Dúvida?! Pois bem, chegue em um irmão, de preferencia um ancião e pergunte como quem não quer nada:
- Queria entender melhor 1914 , pode me explicar?
- Ou, não entendi 1919. Pode me explicar essa profecia ? - Se ele te explicar por alto pergunte : Por que o calculo começa em dezembro?
Esses dias fui conversar com um casal (os dois mais velhos que eu e com longo historico na torre), fizeram ERR e tal. Me citaram um trecho da biblia e fiz alguns comentarios sobre hebraico e grego (que inclusive podem ser encontrados nas publicações). Pensei: fizeram ERR recentemente. Devem ter algum conteudo.
Pois bem eles olharam para minha cara e disseram: "Uau! como voce estuda"
Fiquei até sem graça. Pois eu falei como se fosse algo normal que eles saberiam.

Ai percebemos a superficialidade disso. Inclusive esse casal visto como exemplo no circuito. Pessoal gente boa, mas como convivi de perto vi que eram apenas duas pessoas com pouco conteudo e até certo ponto imaturos apesar de mais velhos. Vivendo as custas das miserias que a torre dá para esses pioneiros especiais, complemetendo até a saude. ( para quem nao sabe , é praxe servos de tempo integral especial esconderem doenças e necessidades que estejam tendo por medo de serem mandados embora. Principalmente os mais pobres. ).
E quando temos o privilegio (desgosto) de servir no tempo integral especial é pior ainda. Com raras exceções, são pessoas vazias e boçais, principalmente as com cargos de liderança.