Superficialidade das TJs

[Tsubasa]

Hj na era da comunicação mais fácil e rápida, também tem se tornado mais fácil e rápido perceber o vazio de certas pessoas.
Em minha época de crente na Torre, eu servi a a organização de forma intensa em várias modalidades.
Convivi com pioneiros especiais, servos de construção, viajantes e por aí vai.
Na época, por estar bem envolvido eu não percebia, mas hj desperto eu consigo botar claramente a futilidade e pobreza mental e emocional de muitos desses TJs exemplares.
Eles se sentem super orgulhosos de trabalhar exaustivamente em construções de salões, se sentem muito orgulhosas por passar perrengue em territórios isolados e vivendo de ajuda de custo da Torre, e se vc parar pra bater um papo com essas pessoas, elas só sabem falar da organização ou dos escravilégios que elas possuem.
Muitos desses irmãos sequer sabem o nome do prefeito da cidade onde eles cresceram ou vivem atualmente. Só pra ilustrar a alienação de alguns.
Vivem como escravos para a Torre, mas, acham que são pessoas super especiais por isso. Muitas vezes até se acham bem superiores aos irmãos comuns.
É lamentável essa superficialidade tejotiana.

[Pégaso]

É tão superficial, que mesmo quando tentamos falar de "coisas espirituais" o povo fica com cara de paisagem. Já desisti de tentar diálogo com povo da minha congregação, tenho preguiça, não tenho interesse, e chega a ser entediante. entro na reunião do zoom e já desligo o meu áudio e câmara, não dou boa noite nem bom dia, só mesmo quando tenho alguma parte e olhe lá kkk

[Kurisu]

Nada tem graça nas TJs é tudo previsível, mecânico e corporativo. Não existe "good vibes", diversão, bons momentos.

[daskalos]

Um dia entrei em uma igreja perto da minha casa. Era toda colorida, decorada, alta e antiga. Onde sentei tinha umas esculturas olhando direto para mim. Fiquei maravilhado.
Aquele sentimento sublime, espiritual, mágico, de estar em contato com Deus. Sinto que as TJs não têm isso. A religião é muito sem sal, sem emoção, sem profundidade.
Eu tenho os meus momentos de êxtase espiritual quando leio o livro de Salmos (não na tradução das TJs, que aliás também é sem graça), muito poético.
Já as reuniões não têm nada disso, só se repete que você tem dar comentários e ir pro campo e para a reunião. O mais broxante para mim são os anúncios.
Em várias religiões acontecem milagres, as pessoas têm visões, incorporam espíritos, fazem curas. Li um livro do Jung (psicologia) e ele explica esses fenômenos. As religiões por aí são riquíssimas em símbolos, em conteúdos que nos afetam psicologicamente. Mas as TJs não. Tudo é revista, reunião, ancião. A palavra de Deus é a sentinela. Até funk gospel tem mais sentimento.

Há muito mais espiritualidade e transcendência em um minuto de Bach do que em três dias de congresso das TJ...

[byribeiro]

Definitivamente não existe espiritalidade na Torre. Mesmo nos dias de Russell, havia um pouco de espiritualidade, mas as TJs de hoje são o frio reflexo da personalidade do diabólico Rutherford. As mudanças que ele fez, reflete o desinteresse que ele tinha em espiritualidade, sua intenção era de fato construir um grupo que agisse de forma robótica, padronizada, sem espontaneidade e totalmente inverso às outras religiões e movimentos Cristãos. Dentro dessa estrutura, ele diminuiu o papel e a importância de Jesus, diminuiu o papel dos anjos e o Espirito Santo é praticante usado apenas para orientar o Escrevo e dirigir a Organização. O único "milagre" que existe é quando um TJ descobre que é ungido, ao sentir a vontade frenética de participar dos emblemas. Fora isso, Cristo ou mesmo Jeová não age milagrosamente de forma nenhuma, e mesmo que milagres talvez não existam, a fé neles é uma das maiores características de espiritualidade. Retirando a comemoração do natal, reduzindo a páscoa a uma mera comemoração tosca e egoísta, implantando a chantagem da desassociação e colocando a Organização como a maior prioridade, Rutherford vetou com isso qualquer clima de paz duradoura e harmoniosa nas famílias, o circulo familiar que é numa linguagem espiritual algo "sagrado", passa a ser de uma relevância extremamente baixa em relação a Organização. Colocou a ideia de que os atuais 'representantes de Deus na terra', no caso o Escravo, tem total soberania e deve ser obedecido e respeitado mais do que ao próprio Jesus. Por fim, desde seus primeiros livros, Rutherford disseminou ódio a todas as outras Religiões e seus costumes, as colocando como falsas, estúpidas, inimigas e até satânicas. Realmente, as TJs são na verdade 'Testemunhas de Joseph'.
Em suma, a visão espiritual de um TJ é: Jeová - o grande e exigente patrão. Jesus - Um rei parado, apenas sentado no trono desde 1914 esperando a hora do Armagedom. O Espirito Santo - privado apenas para assuntos relacionados à Organização. Vida Cristã - Pregar e ir às reuniões participando delas.
Não me admiro que muitos exTJs se tornem ateus ou agnósticos, afinal, aprenderam a evitar pensamentos e costumes espirituais, qualquer ideia mística e a ter repulsa por todas as outras religiões.. depois da decepção, não há outra saída além de pelo menos se tornar um Deísta ou Cristão independente desligado do convívio com outros Cristãos. Porém, grande maioria esmagadora se torna ateu/agnóstico.
A organização das Testemunhas de Jeová são melhor definidas como uma grande ferramenta contra o Cristianismo.

Eu sou um dos que, após abandonar a Torre, tornaram-se ateus. Eu tenho repulsa a tudo o que se refere a religiões, principalmente as da cristandade. Após meu afastamento, busquei respostas na Filosofia, na Ciência e no ceticismo. Eu abomino veementemente a ideia da existência de uma deidade, acho a crença em deus tão ridícula e superficial. Acredito que as religiões de um modo geral, são tão desnecessárias, uma tremenda perda de tempo e só existem para disseminar o ódio. Perdi muito tempo acreditando na existência de um "amiguinho imaginário", que muitos chamam de "deus". O deus judaico-cristão, por exemplo, é o personagem mais idiota, pueril, mimado, fraco e pérfido entre todas as deidades. A Mitologia Grega possui um panteão de deuses muito mais fortes e inteligentes. Jeová, no entanto, parece mais um tiozão do zap, dado a babaquices, picuinhas, tretas inúteis, futilidades e bajulação. Enfim, dou-me por satisfeito ter-me livrado da crença em deidades. Que cada um continue escolhendo sua ilusão predileta, pois eu prefiro a realidade. Deus é uma bobagem.

[Luara]

Em todas religiões em seus cultos, de alguma forma acreditam na presença de Deus ali, até mesmo nas religiões orientais politeísta.
Na reunião das TJs não há nada que representante Deus ou sua presença. Tudo representa o tal escravo e a organização.
Um exemplo, (visto que estamos perto da Páscoa) é que a igreja católica acredita que o pão e o vinho não representa o corpo e o sangue de Jesus, eles são o corpo e o sangue de Jesus, conforme mostra o texto.
Ou seja, acredita-se Jesus está presente.
Mas as TJs até mesmo modificam o texto, isto representa ao invés de isto é.
Toscamente passam o pão e o vinho de mão em mão e fazem um discurso chato e imenso sobre aqueles que podem tomar deles. Protagonismo total para os tais ungidos que dirigem a organização.
Tosco... tosco.. muito tosco mesmo.

[Luara]

Tosco

[Kurisu]

Sinceramente gente superficial tem em todo lugar. Realmente é complicado ter um amigo que se importa com você e não te usa pra depois te descartar. E que qualquer coisinha já te dá unfollow.

Além disso está cheio de pessoas que acham que a vida é baseada em padrões de beleza, dinheiro, put@ria e fanatismo religioso ou politico.

Na torre acaba sendo diferente por conta do forte controle social e diretrizes rígidas em relação a ter apenas amigos PIMIs

Entretanto vc terá que se esforçar em encontrar pessoas que valem ouro

[planetatizora]

Depois que comecei a estudar outras religiões e culturas consegui perceber o vazio espiritual das Testemunhas de Jeová. Pra começar, não é permitido às TJ ter uma relação pessoal com o Criador, já que elas não têm o privilégio de ler a Bíblia e sentir o que o seu Deus tem a dizer. Tudo precisa passar pelo filtro organizacional dos Estudos Perspicaz e das revistas Sentinela.