jBrother escreveu:Embora muitos optem pela saida via aeroporto de Guarulhos ou Galeão, há outros que resolvem ficar e tentar fazer a diferença. São pessoas que acreditam em mudanças, e acreditam em seu potencial de fazer a diferença. Usei o Brasil como retórica, será que o mesmo pode ocorrer dentro de um movimento religioso ?
No caso do Brasil eu acredito que vale a pena permanecer nele e lutar por melhorias, por conquistas. Desde o fim da ditadura militar o Brasil tem melhorado gradativamente. A rotina democrática constitui o caminho mais seguro para o desenvolvimento, em todos os aspectos. Como eu já comentei anteriormente parte da população brasileira prefere o caminho da crítica pela crítica. Ninguém faz nada a não ser criticar, ser de "oposição. É como se isso pudesse lhes conferir uma certa aura de inteligência, de visão. É o time do "quanto pior melhor".
Quanto à religião, em especial a religião das testemunhas de Jeová, eu já faço algumas ressalvas nessa de "acreditar em mudanças", no potencial individual de "fazer a diferença". A Torre de Vigia não é uma organização democrática. Pra ela ninguém faz a menor diferença no quesito "mudanças". Isso é monopólio da liderança mundial. Claro que, se a pessoa acredita na maioria e/ou principais doutrinas do corpo governante e apenas discorda de posicionamentos secundários ou tem apenas diferenças pessoais com outros membros comuns, anciãos, superintendentes ou demais "irmãos" influentes, permanecer na "organização" demonstra até maturidade em lidar com os aspectos negativos das pessoas e organizações. Tudo isso que eu mencionei entra perfeitamente no campo da "imperfeição humana". Nesse caso a pessoa faz a diferença sim.
Quando eu vejo ex-testemunhas de Jeová centrados apenas em diferenças pessoas, em futricas congregacionais ou em decisões equivocadas da Torre de Vigia, que não envolvem as doutrinas fundamentais das testemunhas de Jeová, eu já fico com um pé atrás. Se a pessoa não consegue lidar com esses aspectos negativos falta nela maturidade. Pode até prosseguir de seita em seita, de igreja em igreja, mas sempre vai notar defeitos, sempre vai encontrar pretextos para desistir, para criticar. O problema pode estar nela, não no mundo.
Está projetando nos outros os seus "fantasmas e demônios" interiores e blá-blá-blá...
Caramba!
Essa coisa de projetar é uma "mão na roda".
Se encaixa em quase tudo!
Alguém me critica?
Resposta pronta:
Eu não sou assim. Isso é uma projeção tua!