Jerry escreveu:Ben escreveu:Jerry escreveu:Pergunta simples e ingênua, até:
Se os tais ETs inteligentes apareceram tanto a civilizações antigas - egípcios, maias, etc. - por que não aparecem hoje, de forma a não deixar dúvida? E nem estou falando daqueles vídeos desfocados ou borrados que vez por outra aparecem.
Se deram mensagens claras aos antigos, até ensinando tecnologia, por que não fazem isso hoje?
É um tipo de pergunta que vale também para os milagres de antigamente.
Paradoxo de Fermi e hipótese da Terra rara vs Roswell, Däniken, etc...
Desculpe a minha ignorância, mas poderia me explicar isso como se fosse a um menino de dez anos?
Ok. Presta atenção ao professor Ben.
Hipótese da Terra rara
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A Hipótese da Terra Rara ou Hipótese da Terra Singular, em astronomia planetária e astrobiologia, estipula que a emergência de vida complexa multicelular (metazoa) na Terra requereu uma combinação improvável de eventos e circunstâncias astrofísicas e geológicas. O termo "Terra Rara" tem origem no livro Rare Earth: Why Complex Life Is Uncommon in the Universe (2000), de Peter D. Ward, um geólogo e paleontologista, e Donald Brownlee, um astrônomo e astrobiólogo.
A Hipótese da Terra Rara é o contrário do Princípio da Mediocridade (também chamado princípio de Copérnico), defendido por Carl Sagan e Frank Drake, entre outros.[1] O Princípio da Mediocridade conclui que a Terra é um típico planeta rochoso num típico sistema planetário, localizado em uma típica região de uma grande, mas típica, galáxia espiral. Assim, é provável que o Universo esteja repleto de vida complexa. Ward e Brownlee argumentam o contrário: planetas, sistemas solares e regiões galácticas que são tão propícias à vida complexa como são a Terra, o nosso sistema solar e a nossa região da Via Láctea são provavelmente muito raros.
Concluindo que a vida complexa não é comum, a Hipótese da Terra rara resolve o Paradoxo de Fermi: "Se seres extraterrestres são comuns, por que não os vemos ou detectamos?"[2]
Paradoxo de Fermi
O paradoxo de Fermi é uma contradição aparente entre as altas estimativas de probabilidade de existência de civilizações extraterrestres e a falta de evidências para, ou contato com, tais civilizações.
A idade extrema do universo e seu vasto número de estrelas sugerem que, se a Terra for típica, a vida extraterrestre deveria ser comum.[1] Discutindo essa idéia com colegas durante um almoço em 1950, o físico Enrico Fermi perguntou: "Onde estão eles?" (alternativamente, "Onde está todo mundo?")[2][3] Fermi questionou por que, se uma multitude de civilizações extraterrestres adiantadas existem na Via Láctea, evidências como espaçonaves ou sondas não são vistas. Um exame mais detalhado das implicações deste tópico começou com um artigo de Michael H. Hart em 1975, no que é, as vezes, referenciado como paradoxo Fermi-Hart.[4] Outra questão relacionada com isso é o Grande Silêncio[5] — mesmo se a viagem é difícil, se a vida é comum, por que não detectamos suas transmissões de rádio?
Houve tentativas de resolver o paradoxo de Fermi tentando-se localizar evidências de civilizações extraterrestres, bem como propostas de que tal vida poderia existir sem conhecimento humano. Argumentos contrários sugerem que a vida inteligente extraterrestre não existe, ou ocorre tão raramente que os humanos dificilmente farão contato com ela.
A partir de Hart, muito esforço foi feito no desenvolvimento de teorias científicas, e modelos possíveis de vida extraterrestre e o paradoxo de Fermi tornaram-se um ponto de referência teórico em muitos dos trabalhos resultantes.
Ou seja, digamos que sejam muito raros planetas como o nosso, somando-se a isso as imensas dificuldades tecnológicas em construir meios (naves) para cruzar o espaço, visto que as distâncias são astronômicas (medidas em anos-luz, distância percorrida pela luz em um ano), a interação entre civilizações de sistemas solares diferentes seria muito, mas muito difícil.
Recentemente Marcelo Gleiser numa entrevista disse que não faz sentido uma civilização ultra avançada cruzar imensas distâncias para "brincar" de esconde-esconde com a civilização terráquea.
Claro que isso não significa que não existam civilizaçãos extra-terrestres, mas as condições não são muito propícias para o jogo de esconde-esconde, como vc diz "imagens" e "filmagens" borradas.
Obs -> Velocidade da luz no vácuo (aproximadamente) 300.000 km/s (kms por segundo); 1 ano-luz = 9,46 trilhões de kms percorridos pela luz em 1 ano.