"Não será abalada, por tempo indefinido..." até 2010

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Ben
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Re: "Não será abalada, por tempo indefinido..." até 2010

Mensagem não lida por Ben »

Poltergeist escreveu:
Ben escreveu:
Poltergeist escreveu:
jpsouzamatos escreveu:
Ben escreveu:É, deve ser mesmo. Queira ver os bambambans da ciência atual escrever um livro que tratasse de tudo o que a bíblia, mesmo sendo escrita por pessoas simples, iria levar quanto tempo como sendo uma leitura para pessoas de todas as classes sociais, níveis culturais, etc...
A bíblia é para todos os niveis culturais baixos [EDITADO PELA MODERAÇÃO] a ciência é para pessoas estudadas, esclarecias e de bom nível cultural.
De forma alguma, não seja preconceituoso. O uso que muitas religiões fazem da bíblia é que mantém as pessoas ignorantes.

A educação deveria ser prioridade de todos os homens e governos no mundo.

Dê mais educação e teremos menos guerras, fome e doenças.
Polter, seja sincero. Vc acha que a educação resolverá todos os problemas da humanidade, enquanto uma grande parte dos pesquisadores, engenheiros e cientistas se debruçam em suas mesas procurando criar novas armas de destruição e também otimizar as armas já existentes? Concordo em parte contigo, mas ir além disso é utopia, quase religiosa.
Sim, é uma utopia. Mas, se a humanidade chegasse lá, teríamos mecanismo e profissionais melhores para evitar que excessos ocorressem.

No entanto, qualquer avanço nesta direção trará, ao menos um poquinho menos destas coisas terríveis que assolam a Terra.
Ok. Compreendo seu ponto de vista. O que me intriga é que os cientistas tem tanta coisa "básicas" para pesquisar e entram em campos que não é a sua praia. Veja 2 exemplos, para vc entender-me melhor. Tem gente que pensa que a ciência sabe tudo (ou quase tudo) mas isso nem de longe é verdade. Penso que todos devem desenvolver o pensamento crítico, mas rotular as pessoas como inteligentes e burras por suas crenças, origem, raça, sexo, etc... Tal pensamento é muito perigoso. Por isso, falei sobre o respeito ao próximo. Nem falo de amor ao próximo porque esse conceito também beira a utopia:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/n ... 0160090824
........
Começando pelo mais simples
Estas descobertas, e as que ainda deverão vir, dada a grande quantidade de "esquisitices" da água que continuam requerendo explicação, têm um significado muito prático para campos como a modelagem do clima, a medicina e a biologia.
"Se nós não entendemos esse material básico da vida, como poderemos estudar os materiais mais complexos, como as proteínas, que ficam imersos em água?" pergunta o Dr. Congcong Huang, responsável pela análise da água utilizando raios X. "Nós devemos entender o simples antes que possamos compreender de fato o mais complexo."
¨
Max Planck - Parece que o professor dele era tj. rsrs
http://pt.wikipedia.org/wiki/Max_Planck
.....
O professor de física em Munique Philipp von Jolly aconselhou Planck a não estudar física[1], dizendo: "neste campo, quase tudo já está descoberto, e tudo o que resta é preencher alguns buracos". Planck respondeu que ele não queria descobrir coisas novas, apenas compreender os fundamentos conhecidos do assunto e começou seus estudos em 1874 na Universidade de Munique. Sob a supervisão de Jolly, Planck realizou os únicos experimentos de sua carreira científica, estudando a difusão de hidrogênio através de platina aquecida, mas transferiu-se para a física teórica.
.....
"A quantidade de alimentos necessária para cada ser humano é aquela que cabe na concavidade de suas mãos unidas" - Buda
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Poltergeist
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Re: "Não será abalada, por tempo indefinido..." até 2010

Mensagem não lida por Poltergeist »

Não sei se entendi muito bem o que você quis dizer, mas vamos lá.

No livro "O mundo assombrado pelos demônios", Carl Sagan mostra a importância de a ciência pesquisar (e o governo investir) coisas que parecem inúteis, sem aplicação prática, ou que gerem resultados a curto prazo.

Para isso ele propõe o exercício de você imaginar que é a rainha do Reino Unido, em 1860, dispõem de poder e recursos financeiros incalculáveis e ordena que criem o aparelho que hoje é a televisão.

Ele demonstra que criar tal dispositivo teria sido impossível, pois toda a ciência que possibilitou a criação da televisão ainda não estava disponível e só surgiu através desse tipo de ciência classificada como "inútil" por alguns. É a ciência pela ciência.

Ou seja, só temos a televisão hoje (e inúmeras outras tecnologias) pois alguns "cientistas malucos" como Maxwell saciaram suas curiosidades sem se preocuparem com o que os outros iriam achar de suas pesquisas, se empresas ou governos cobrando resultados práticos e etc.

Recomendo a leitura do livro pois o trecho onde se encontra esta passagem é bem extenso. Abaixo está apenas uma parte pequena do todo.
O problema é que dar ordens a alguém para criar uma invenção específica, ainda que o preço não constitua obstáculo, não garante que ela seja
realizada. Pode haver uma base de conhecimento ainda ignorada, sem a qual ninguém conseguirá construir o invento que se tem em mente. E a história da
ciência mostra que tampouco se pode procurar esses conhecimentos básicos de modo dirigido. Eles podem surgir das cogitações ociosas de um jovem
solitário em algum lugar isolado. São ignorados ou rejeitados mesmo por outros cientistas, às vezes até que surja uma nova geração destes. Exigir
grandes invenções práticas e, ao mesmo tempo, desencorajar a pesquisa movida pela curiosidade seria espetacularmente contraproducente.
Vamos supor: você é, pela graça de Deus, Vitória, rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, Defensora da Fé, na era mais próspera e triunfante do Império Britânico. Os seus domínios se estendem pelo planeta. O mapa-múndi está todo salpicado com o rosa britânico. Você governa a principal potência tecnológica do mundo. A máquina a vapor é aperfeiçoada na Grã-Bretanha, em grande parte por engenheiros escoceses que fornecem o conhecimento técnico necessário nas ferrovias e nos vapores que ligam todo o Império.

Vamos supor que no ano de 1860 você tem uma idéia visionária, tão ousada que teria sido rejeitada pelo editor de Júlio Verne. Você quer uma máquina que transporte a sua voz, bem como imagens em movimento da glória do Império, para dentro de cada casa do reino. Além disso, os sons e as imagens não devem passar por condutos ou fios, mas vir pelo ar, para que as pessoas no trabalho e no campo possam receber mensagens inspiradoras
instantâneas, destinadas a assegurar a lealdade e a ética no trabalho. A Palavra de Deus também poderia ser transmitida pela mesma invenção. Sem
dúvida, outras aplicações socialmente desejáveis seriam encontradas.

Assim, com o apoio do primeiro-ministro, você reúne o gabinete, o estado-maior imperial e os principais cientistas e engenheiros do Império.
Você vai alocar 1 milhão de libras para esse projeto, é o que lhes comunica muito dinheiro em 1860. Se precisarem mais, é só pedir. Você não quer saber
como eles vão criar o mecanismo; que o inventem tão-somente. Oh, sim, vai ser chamado de Projeto Westminster.

Provavelmente, algumas invenções úteis emergeriam de todo esse empenho como produtos secundários. Eles sempre aparecem, quando se investem imensas somas em tecnologia. Mas o Projeto Westminster fracassaria com quase toda certeza. Por quê? Porque a ciência subjacente não fora desenvolvida. Em 1860, o telégrafo já existia. Podiam-se imaginar, a um custo muito elevado, aparelhos de telegrafia em cada lar, as pessoas fazendo
pontos e traços para enviar mensagens em código morse. Mas não era isso que a rainha queria. Ela tinha em mente o rádio e a televisão, mas eles
estavam muito fora de alcance.

No mundo real, a física necessária para inventar o rádio e a televisão viria de uma direção que ninguém poderia ter previsto.

(...)

Se a rainha Vitória tivesse convocado uma reunião urgente de seus conselheiros, ordenando-lhes que inventassem o equivalente do rádio e da
televisão, é improvável que qualquer um deles tivesse imaginado o caminho que passou pelas experiências de Ampère, Biot, Oersted e Faraday, pelas
quatro equações de cálculo vetorial e pela decisão de preservar a corrente de deslocamento no vácuo. Não teriam, acho eu, chegado a lugar algum.
Enquanto isso, por sua própria conta, movido apenas pela curiosidade, custando quase nada ao governo, ele próprio ignorante de que estava
estabelecendo os alicerces para o Projeto Westminster, "Dafty" [apelido de James Clerk Maxwell] continuava a rabiscar. É até duvidoso que teriam pensado no insociável e discreto sr. Maxwell para realizar esse estudo. E nesse caso o governo provavelmente lhe teria dito o que pensar e o que não pensar, mais impedindo que induzindo sua grande descoberta.

No final de sua vida, Maxwell teve realmente um encontro com a rainha Vitória. Preocupou-se de antemão com a experiência — sobretudo com
a sua capacidade de transmitir conhecimentos científicos a um leigo —, mas a rainha estava distraída, e o encontro foi curto. Como os quatro outros
grandes cientistas britânicos da história recente, Michael Faraday, Charles Darwin, P. A. M. Dirac e Francis Crick, Maxwell nunca foi nomeado cavaleiro
(embora Lyell, Kelvin, J. J. Thompson, Rutherford, Eddington e Hoyle, na fileira seguinte, o fossem). No caso de Maxwell, não havia nem a desculpa de
que ele pudesse ter opiniões dissidentes em relação à Igreja da Inglaterra: era um cristão absolutamente convencional para a sua época, mais devoto do que a maioria. Talvez fosse o seu ar de nerd.

Os meios de comunicação — os instrumentos de educação e entretenimento que James Clerk Maxwell tornou possíveis — nunca apresentaram, que eu saiba, nem uma minissérie sobre a vida e o pensamento de seu benfeitor e fundador. Por outro lado, pensem em como é difícil crescer nos Estados Unidos sem que a televisão nos instrua sobre a vida e os tempos de Davy Crockett, Billy the Kid ou Al Capone.
A mentira teme a verdade. Afinal, você já viu "apóstatas" desassociando uma Testemunha de Jeová?

Procurando um assunto específico? Visite o Índice do Fórum: http://extestemunhasdejeova.net/forum/v ... f=2&t=3230
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Ben
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Re: "Não será abalada, por tempo indefinido..." até 2010

Mensagem não lida por Ben »

O primeiro ponto que vc se refere é a busca pela conhecimento;
O segundo ponto mencionado aconteceu no Japão feudal, onde mais de 90% da população era analfabeta. Diante disso o imperador traça um plano para acabar com o anafabetismo no prazo máximo de 100 anos;
O terceiro ponto traz a lembrança de que os anglos-saxões tem a estranha mania de reduzir um invento que teve vários autores de diversas nacionalidades. O Sagan disse no texto mostrado por vc, de modo indireto, a respeito da (necessária) intervenção do estado e aplicação de recursos públicos em áreas estratégicas (combatida pelos liberais quando se trata da economia), que mostrou-se bastante necessária (vital) após a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929. Vemos até hoje em diversas formas a intervenção (necessária) do estado em áreas importantes, como educação, saúde, economia, pesquisa, etc... Quem aplica mais via de regra obtem os melhores resultados, como aconteceu no Japão, Coréia do Sul, Finlândia, etc...

O que eu quis dizer é que muitos tem o conceito errado de que os cientistas sabem de quase tudo sobre o universo. Só que esse conceito é completamente equivocado. Esse conceito é de pessoas leigas que falam por alto sobre ciência.

Uma das minhas "manias" é ler sobre esses cientistas "malucos", como Tesla, Heisenberg, Planck, Einstein, Böhr, Sagan, Vesalius, Pasteur, etc..., assim como eventos importantes da economia nos últimos 2 séculos.
Poltergeist escreveu:Não sei se entendi muito bem o que você quis dizer, mas vamos lá.

No livro "O mundo assombrado pelos demônios", Carl Sagan mostra a importância de a ciência pesquisar (e o governo investir) coisas que parecem inúteis, sem aplicação prática, ou que gerem resultados a curto prazo.

Para isso ele propõe o exercício de você imaginar que é a rainha do Reino Unido, em 1860, dispõem de poder e recursos financeiros incalculáveis e ordena que criem o aparelho que hoje é a televisão.

Ele demonstra que criar tal dispositivo teria sido impossível, pois toda a ciência que possibilitou a criação da televisão ainda não estava disponível e só surgiu através desse tipo de ciência classificada como "inútil" por alguns. É a ciência pela ciência.

Ou seja, só temos a televisão hoje (e inúmeras outras tecnologias) pois alguns "cientistas malucos" como Maxwell saciaram suas curiosidades sem se preocuparem com o que os outros iriam achar de suas pesquisas, se empresas ou governos cobrando resultados práticos e etc.

Recomendo a leitura do livro pois o trecho onde se encontra esta passagem é bem extenso. Abaixo está apenas uma parte pequena do todo.
O problema é que dar ordens a alguém para criar uma invenção específica, ainda que o preço não constitua obstáculo, não garante que ela seja
realizada. Pode haver uma base de conhecimento ainda ignorada, sem a qual ninguém conseguirá construir o invento que se tem em mente. E a história da
ciência mostra que tampouco se pode procurar esses conhecimentos básicos de modo dirigido. Eles podem surgir das cogitações ociosas de um jovem
solitário em algum lugar isolado. São ignorados ou rejeitados mesmo por outros cientistas, às vezes até que surja uma nova geração destes. Exigir
grandes invenções práticas e, ao mesmo tempo, desencorajar a pesquisa movida pela curiosidade seria espetacularmente contraproducente.
Vamos supor: você é, pela graça de Deus, Vitória, rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, Defensora da Fé, na era mais próspera e triunfante do Império Britânico. Os seus domínios se estendem pelo planeta. O mapa-múndi está todo salpicado com o rosa britânico. Você governa a principal potência tecnológica do mundo. A máquina a vapor é aperfeiçoada na Grã-Bretanha, em grande parte por engenheiros escoceses que fornecem o conhecimento técnico necessário nas ferrovias e nos vapores que ligam todo o Império.

Vamos supor que no ano de 1860 você tem uma idéia visionária, tão ousada que teria sido rejeitada pelo editor de Júlio Verne. Você quer uma máquina que transporte a sua voz, bem como imagens em movimento da glória do Império, para dentro de cada casa do reino. Além disso, os sons e as imagens não devem passar por condutos ou fios, mas vir pelo ar, para que as pessoas no trabalho e no campo possam receber mensagens inspiradoras
instantâneas, destinadas a assegurar a lealdade e a ética no trabalho. A Palavra de Deus também poderia ser transmitida pela mesma invenção. Sem
dúvida, outras aplicações socialmente desejáveis seriam encontradas.

Assim, com o apoio do primeiro-ministro, você reúne o gabinete, o estado-maior imperial e os principais cientistas e engenheiros do Império.
Você vai alocar 1 milhão de libras para esse projeto, é o que lhes comunica muito dinheiro em 1860. Se precisarem mais, é só pedir. Você não quer saber
como eles vão criar o mecanismo; que o inventem tão-somente. Oh, sim, vai ser chamado de Projeto Westminster.

Provavelmente, algumas invenções úteis emergeriam de todo esse empenho como produtos secundários. Eles sempre aparecem, quando se investem imensas somas em tecnologia. Mas o Projeto Westminster fracassaria com quase toda certeza. Por quê? Porque a ciência subjacente não fora desenvolvida. Em 1860, o telégrafo já existia. Podiam-se imaginar, a um custo muito elevado, aparelhos de telegrafia em cada lar, as pessoas fazendo
pontos e traços para enviar mensagens em código morse. Mas não era isso que a rainha queria. Ela tinha em mente o rádio e a televisão, mas eles
estavam muito fora de alcance.

No mundo real, a física necessária para inventar o rádio e a televisão viria de uma direção que ninguém poderia ter previsto.

(...)

Se a rainha Vitória tivesse convocado uma reunião urgente de seus conselheiros, ordenando-lhes que inventassem o equivalente do rádio e da
televisão, é improvável que qualquer um deles tivesse imaginado o caminho que passou pelas experiências de Ampère, Biot, Oersted e Faraday, pelas
quatro equações de cálculo vetorial e pela decisão de preservar a corrente de deslocamento no vácuo. Não teriam, acho eu, chegado a lugar algum.
Enquanto isso, por sua própria conta, movido apenas pela curiosidade, custando quase nada ao governo, ele próprio ignorante de que estava
estabelecendo os alicerces para o Projeto Westminster, "Dafty" [apelido de James Clerk Maxwell] continuava a rabiscar. É até duvidoso que teriam pensado no insociável e discreto sr. Maxwell para realizar esse estudo. E nesse caso o governo provavelmente lhe teria dito o que pensar e o que não pensar, mais impedindo que induzindo sua grande descoberta.

No final de sua vida, Maxwell teve realmente um encontro com a rainha Vitória. Preocupou-se de antemão com a experiência — sobretudo com
a sua capacidade de transmitir conhecimentos científicos a um leigo —, mas a rainha estava distraída, e o encontro foi curto. Como os quatro outros
grandes cientistas britânicos da história recente, Michael Faraday, Charles Darwin, P. A. M. Dirac e Francis Crick, Maxwell nunca foi nomeado cavaleiro
(embora Lyell, Kelvin, J. J. Thompson, Rutherford, Eddington e Hoyle, na fileira seguinte, o fossem). No caso de Maxwell, não havia nem a desculpa de
que ele pudesse ter opiniões dissidentes em relação à Igreja da Inglaterra: era um cristão absolutamente convencional para a sua época, mais devoto do que a maioria. Talvez fosse o seu ar de nerd.

Os meios de comunicação — os instrumentos de educação e entretenimento que James Clerk Maxwell tornou possíveis — nunca apresentaram, que eu saiba, nem uma minissérie sobre a vida e o pensamento de seu benfeitor e fundador. Por outro lado, pensem em como é difícil crescer nos Estados Unidos sem que a televisão nos instrua sobre a vida e os tempos de Davy Crockett, Billy the Kid ou Al Capone.
"A quantidade de alimentos necessária para cada ser humano é aquela que cabe na concavidade de suas mãos unidas" - Buda
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