"BOAS NOVAS D_. _ _ _ _ _."

Espaço ideal para discussões sobre qualquer religião, crença e teologia.
Victor Rito
Forista
Forista
Mensagens: 2858
Registrado em: 23 Jul 2009 07:48
Localização: Coimbra - Portugal

"BOAS NOVAS D_. _ _ _ _ _."

Mensagem não lida por Victor Rito »

Teu povo se oferecerá voluntariamente no dia da tua força militar.

-Salmo 110: 3.

Persuadidos a crer
O verdadeiro cristianismo destaca-se assim em nítido contraste com as religiões falsas, muitas das quais procuram controlar o modo de pensar dos seus membros. Quando Jesus estava na Terra, os líderes religiosos procuravam controlar praticamente todos os aspectos da vida das pessoas por meio de tradições opressivas de homens. (Lucas 11:46) Os clérigos da cristandade muitas vezes têm feito o mesmo.
A verdadeira adoração, porém, é “um serviço sagrado” que oferecemos com nossa “faculdade de raciocínio”. (Romanos 12:1) Os servos de Jeová ficam ‘persuadidos a crer’. (2 Timóteo 3:14) Às vezes, os que tomam a dianteira talvez tenham de introduzir algumas orientações e procedimentos para o funcionamento suave da congregação. No entanto, em vez de procurar tomar decisões para os concristãos, os anciãos lhes ensinam a “distinguir tanto o certo como o errado”. (Hebreus 5:14) Os anciãos fazem isso primariamente por nutrir a congregação “com as palavras da fé e do ensino excelente”. — 1 Timóteo 4:6. – W99 15/3 11.


Sabemos que é assim que deveria ser, mas tem havido alguma dificulade em implementar o verdadeiro cristianismo na terra.

E, quando nos detemos um pouco mais sobre esta questão verificamos que é muito complicado ser como Deus:

O Livre-Arbítrio e a Questão
A supracitada publicação judaica fornece uma resposta parcial para a pergunta, dizendo: “Por criar os seres humanos com livre-arbítrio, Deus, necessariamente, limitava Seu próprio campo de ação futuro. Sem a real possibilidade de as pessoas fazerem a escolha errada, quando confrontadas com o bem e o mal, o inteiro conceito de arbítrio deixa de ter sentido. Dotar a humanidade de livre-arbítrio pode ser encarado como um ato de amor divino, que dá margem a nossa própria integridade e crescimento, mesmo que nossas decisões possam também trazer grande tristeza.”
Esta opinião concorda com o registro das Escrituras Hebraicas.
– g89 8/4 p17,18.


O problema, identificado por Jesus, é o seguinte:
Jesus censurava os escribas e os fariseus como sendo hipócritas. “Amarram cargas pesadas e as põem nos ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos nem a movê-las com o dedo.” Deveras, a carga era pesada, e o jugo imposto às pessoas era duro. Jesus passou a chamar os escribas e os fariseus de “tolos”. O tolo é uma ameaça para a comunidade. Jesus também chamou os escribas e os fariseus de “guias cegos” e afirmou que eles haviam ‘desconsiderado os assuntos mais importantes da Lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fidelidade’. Quem gostaria de ser considerado por Jesus como fariseu? — Mateus 23:1-4, 16, 17, 23. - W01 15/12 18,19.

QUANTO sofrimento existe no mundo por causa da falta de justiça! Amplo abuso de poder da parte de alguns governantes políticos tem resultado em muito sofrimento injusto. Interesses comerciais gananciosos oprimem o povo, resultando em muita aflição. Existe também a opressão de modernos líderes religiosos que se assemelham a seus iguais dos dias de Jesus, a quem ele disse: “Amarram cargas pesadas e as põem nos ombros dos homens, mas eles mesmos não estão dispostos nem a movê-las com o dedo.” (Mateus 23:4) Existe também muito abuso de poder e resultante injustiça dentro do círculo familiar. – W88 15/12 29.


Portanto, queremos ser homens leais ou legalistas?

O leal e o legalista
Em 1916, a Encyclopædia of Religion and Ethics observou que “esta distinção entre o leal e o legalista pode ser encontrada em todas as épocas e em todos os lugares”. Explicou: “Há o legalista que faz o que é mandado, não violando nenhuma regra; ele é fiel à palavra escrita e que pode ser lida. Há o leal que faz isso, mas de quem . . . se pode esperar mais, que fixa toda a mente no seu dever, que amolda seu espírito ao espírito do objetivo a que ele serve.” Mais adiante, esta mesma obra observa: “Ser leal significa muito mais do que acatar a lei . . . O homem leal se distingue do homem que acata a lei como alguém que serve de todo o coração e toda a mente . . . Ele não se permite cometer voluntariamente nenhum pecado de comissão, omissão ou ignorância.” –w97 1/8 10.



Na minha carta de 31 de julho de 2007, pode ler-se:
No tempo devido de Deus, Cristo estabelecerá na Terra uma paz global, estabelecida firmemente, para sempre. (Atos 1:7) “Da abundância do domínio principesco e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer firmemente e para o amparar por meio do juízo e por meio da justiça, desde agora e por tempo indefinido.” (Isaías 9:7a) No exercício de sua autoridade como Príncipe da Paz, Jesus não recorrerá à tirania. Seus súditos não serão privados de seu livre-arbítrio e subjugados à força. Em vez disso, tudo o que ele conseguir será “por meio do juízo e por meio da justiça”. Que mudança reanimadora!
–ip-1 132.

Isto, portanto, digo, e dou testemunho no Senhor, que não mais andeis assim como também as nações andam na improficuidade das suas mentes, ao passo que estão mentalmente em escuridão e apartados da vida que pertence a Deus, por causa da ignorância que há neles, por causa da insensibilidade dos seus corações. Tendo ficado além de todo o senso moral, entregaram-se à conduta desenfreada para fazerem com ganância toda sorte de impureza.
Mas vós não aprendestes que o Cristo seja assim, se é que o ouvistes e fostes ensinados por meio dele, assim como a verdade está em Jesus, de que deveis pôr de lado a velha personalidade que se conforma ao vosso procedimento anterior e que está sendo corrompida segundo os seus desejos enganosos; mas que deveis ser feitos novos na força que ativa a vossa mente, e que vos deveis revestir da nova personalidade, que foi criada segundo a vontade de Deus, em verdadeira justiça e lealdade.
-Efésios 4: 17- 24.


Como podemos observar, não é possível ter uma personalidade cristã se não se fôr leal e justo. Que o espírito está envolvido pode deduzir-se das seguintes palavras de Jesus, pois 'fomos ensinados por meio dele, assim como a verdade está em Jesus':

Deus é Espírito, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade.”
-João 4: 24.


Então, como é Cristo?


Cristo não subjugava ninguém à força. Pelo contrário. Note o que ele disse para os que ficaram com ele, depois de muitos decidirem abandoná-lo:

Devido a isso, muitos dos seus discípulos foram embora para as coisas [deixadas] atrás e não andavam mais com ele. Portanto, Jesus disse aos doze: “Será que vós também quereis ir?”
-João 6: 66, 67.


O que seus seguidores deveriam fazer? Pregar... as boas novas do Reino. Naturalmente havia sangue envolvido.
João, às sete congregações que estão no [distrito da] Ásia:
Que tenhais benignidade imerecida e paz da parte de “Aquele que é, e que era, e que vem”, e da parte dos sete espíritos que estão diante do seu trono, e da parte de Jesus Cristo, “a Testemunha Fiel”, “o primogênito dentre os mortos” e “o Governante dos reis da terra”.
Àquele que nos ama e que nos soltou dos nossos pecados por meio de seu próprio sangue
-Revelação 1: 4, 5.
E o lagar foi pisado fora da cidade, e saiu sangue do lagar, até à altura dos freios dos cavalos, a uma distância de mil e seiscentos estádios.
-Revelação 14: 18- 20.
E na sua testa havia escrito um nome, um mistério: “Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das coisas repugnantes da terra.” E eu vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus.
-Revelação 17: 5, 6.


No entanto, o assunto principal da pregação era o Reino, não sangue, nem julgamento.



Contudo, como sabemos, alguns indevidamente procuram controlar a vida das pessoas e fazê-las obedientes ao Cristo, mas com armas carnais, segundo o seu valor aparente:

Ora, eu mesmo, Paulo, suplico-vos pela brandura e benignidade do Cristo, humilde como eu seja na aparência entre vós, embora, quando ausente, eu seja ousado para convosco. Deveras, rogo para que, quando eu estiver presente, não use de ousadia com aquela confiança com que espero tomar medidas firmes contra alguns que nos avaliam como se andássemos segundo [o que somos na] carne. Pois, embora andemos na carne, não travamos combate segundo [o que somos na] carne. Porque as armas de nosso combate não são carnais, mas poderosas em Deus para demolir as coisas fortemente entrincheiradas. Pois estamos demolindo raciocínios e toda coisa altiva levantada contra o conhecimento de Deus; e trazemos todo pensamento ao cativeiro, para fazê-lo obediente ao Cristo; e mantemo-nos em prontidão, para infligir punição por toda desobediência, assim que a vossa própria obediência tiver sido executada plenamente.
Olhais para as coisas segundo o seu valor aparente. Se alguém confiar em si mesmo, de que pertence a Cristo, tome novamente em conta o seguinte fato para si mesmo, que, assim como ele pertence a Cristo, também nós [pertencemos]-2coríntios 10: 1- 7.


Deste modo, não basta pregar, mas se alguém em consciência, não faz o que outros esperam dela, naquele momento, então há que julgar e punir com armas carnais ao dispôr, não vá Deus esquecer-se de julgar tal pessoa e ela ficar impune. E, quanto mais qualidade de líder tiver, pisando no pé, como no jogo do pisa-pés das crianças, mais dotado é. Afinal, quem faz o grosso da obra de pregação?


Um superintendente pode ser designado por espírito, mas ele não é Produto do espírito. Fruto do espírito é "amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, brandura, autodomínio" (Gálatas 5. 22, 23). Salomão ficou conhecido por ser um juiz exemplar, pela maneira singular como resolveu disputas.



O que Salomão tinha de extraordinário?

E todo o Israel chegou a ouvir a decisão judicial que o rei havia proferido; e ficaram temerosos por causa do rei, pois viram que havia nele a sabedoria de Deus para executar decisões judiciais.
-1Reis 3: 28.

E Deus continuou a dar a Salomão sabedoria e entendimento em medida muito grande, bem como largueza de coração, igual à areia que há à beira do mar. E a sabedoria de Salomão era mais vasta do que a sabedoria de todos os orientais e do que toda a sabedoria do Egito. E ele era mais sábio do que qualquer outro homem, [mais] do que Etã, o ezraíta, e Hemã, e Calcol, e Darda, filhos de Maol; e veio a ter fama em todas as nações ao redor. E ele podia falar três mil provérbios, e seus cânticos vieram a ser mil e cinco. E falava sobre as árvores, desde o cedro que há no Líbano até o hissopo que brota no muro; e falava sobre os animais e sobre as criaturas voadoras, e sobre as coisas moventes, e sobre os peixes. E vinham de todos os povos para ouvir a sabedoria de Salomão, sim, de todos os reis da terra que tinham ouvido [falar] da sua sabedoria.
-1reis 4. 29- 34.



Ele tinha sabedoria divina:



Porque Salomão tinha tanta sabedoria?
Então disse Salomão: “Tu mesmo usaste de grande benevolência para com o teu servo Davi, meu pai, conforme ele andou diante de ti em verdade, e em justiça, e em retidão de coração para contigo; e continuaste a ter para com ele esta grande benevolência, de modo que lhe deste um filho para sentar-se no seu trono, como no dia de hoje. E agora, Jeová, meu Deus, tu mesmo fizeste teu servo rei em lugar de Davi, meu pai, e eu sou apenas um rapazinho. Não sei como sair e como entrar. E teu servo está no meio do teu povo que escolheste, um povo numeroso que não pode ser computado nem contado por sua multidão. E tens de dar ao teu servo um coração obediente para julgar teu povo, para discernir entre o que é bom e o que é mau; pois, quem pode julgar este difícil povo teu?”
-1Reis 3: 6- 9.


Nós também podemos ter sabedoria:
Portanto, se alguém de vós tiver falta de sabedoria, persista ele em pedi-la a Deus, pois ele dá generosamente a todos, e sem censurar; e ser-lhe-á dada.
-Tiago 1:5

Todavia, sabedoria não é fruto do espírito. Por tal motivo, fica consagrado o livre arbítrio de cada um e não podemos dizer abusivamente que alguém desassociado pecou contra o espírito, pois isso é vastamente improvável, em face do que Jesus ensinou.


Isto levou-me a escrever a seguinte carta:

“Pensamos que andamos dentro de uma gaiola de ouro e, afinal andamos é numa gaiola dourada, mas por dentro toda enferrujada”
- Uma “irmã” fervorosa de espírito, fazendo transparecer o seu desapontamento e preocupação.
O que se dará quando a ferrugem se tornar bem visível da parte de fora? Alguns pensam que podem encobrir a podridão, mas esquecem-se que qualquer processo segue uma ordem natural e, mais cedo ou mais tarde…

Dizia a “irmã” Aida Franco à minha mãe, após eu ter sido desassociado: “A minha filha também foi desassociada e isso também me custou muito. Temos de aceitar. É por espírito Santo.”

Pode esta senhora afirmar isso categoricamente, ou mesmo os que se servem da Tribuna para ensinar o rebanho? Não deviam todos estes levar mais a peito o que Jesus disse!? Ouça o próprio Jesus: “Deveras, eu vos digo que todas as coisas serão perdoadas aos filhos dos homens, não importa que pecados e blasfêmias cometam blasfemamente. No entanto, quem blasfemar contra o espírito santo, nunca terá perdão, mas é culpado de pecado eterno.” Mateus 12:31,31; VEJA também Mateus 12:36,37; Mateus 12:27.

Se o espírito santo foi responsável pela minha desqualificação de ancião, que espírito foi responsável por não se ter chegado a uma decisão unânime durante a reunião realizada para o efeito?

Fui julgado e desqualificado de ancião pela própria pessoa que eu acusava. Diz um ancião da congregação Coimbra-Norte: “Não pode ser.”

A minha desqualificação foi confirmada por uma “comissão especial (?)”, cujo presidente ficou atónito por os Superintendentes de Distrito e de Circuito terem assinado a desqualificação de ancião sem terem falado comigo no assunto? Diz um ancião da congregação Coimbra-Norte: “Não pode ser.”

O corpo de anciãos da congregação, onde me reunia há mais de um ano, recusou-se a desassociar-me, perante os intentos malignos de Joaquim Cardoso. Em vez de “uma comissão judicativa” ser formada pela congregação onde eu era publicador (congregação Coimbra-Central) foi possivelmente constituída por Joaquim Cardoso. Como se pode dar provimento á directriz Teocrática, conforme extraída do Livro “Organizados para Fazer a Vontade de Jeová, pág. 156: “Depois, esta comissão [judicativa da congregação actual] entrará em contacto com o corpo de anciãos da congregação que desassociou a pessoa, fazendo sua recomendação”? A resposta é simples: “Não se pode”. Este é mais um exemplo de como “os intocáveis” calcam as directrizes Teocráticas e torcem as Escrituras a seu Bel-prazer. (Provérbios 17:15) Quem é que Joaquim Cardoso designou para me julgar? Um “pasteleiro” com relações comerciais com a pessoa em litígio comigo. Que dizer dos outros membros da comissão? Conforme já exposto foi formada por quatro elementos, sendo outro deles, da congregação presidida pelo “pasteleiro”. Que probabilidade haveria de os três estarem contra ele? Portanto, esta comissão é uma fraude, forjada à margem da Teocracia. Alem disso, Joaquim Cardoso jogou pelo seguro. É formada novamente uma comissão, esta “de apelação”. Pode esta comissão ser assim chamada, quando todos os quatro juízes da “comissão original”, incluindo o “pasteleiro”, intervinham um de cada vez, em sucessão, após cada alegação nova. Diz um ancião da congregação Coimbra-Norte: “Não pode ser.”

Pergunto às pessoas sinceras e dispostas a fazer um exame de consciência: “Têm dúvidas de que Joaquim Cardoso e Aurélio Castelhano ‘se arremeteram no proceder erróneo de Balaão, para uma recompensa’? (Judas11) Esta é uma imprecação feita em público. Lemos em “A Sentinela”, de 15 de Novembro de 1985, página 21: Outra orientação bíblica encontra-se em Levítico 5:1: “Ora, caso uma alma peque por ter ouvido uma imprecação feita em público, e seja testemunha, ou tenha presenciado isso ou veio a sabê-lo, então, se não o relatar, terá de responder pelo seu erro.” Esta “imprecação feita em público” não era alguma profanidade ou blasfêmia. Antes, muitas vezes acontecia que alguém, que fora prejudicado, exigia que qualquer testemunha em potencial o ajudasse a obter justiça, ao passo que rogava maldições — provavelmente de Jeová — sobre aquele que o prejudicou, talvez ainda não identificado. Era uma forma de colocar outros sob juramento. Quaisquer testemunhas do mal saberiam quem sofreu a injustiça e teriam a responsabilidade de se apresentar para confirmar a culpa. Do contrário, teriam de “responder pelo seu erro” perante Jeová.

E, porque são as raras cartas que BETEL me manda enviadas como cópias para a congregação Coimbra-Leste, a congregação responsável pela minha desqualificação de ancião e de onde eu fugi para escapar das garras do Diabo [já José Soares, Superintendente de Circuito, me tinha dado essa sugestão, ainda eu era ancião]. Será por esta congregação também ser responsável pela minha desassociação? Terá ela conseguido estender os seus tentáculos diabólicos por meio de Joaquim Cardoso, como o fez da mesma forma em preparação para a minha desqualificação de ancião. Isto indicia algo muito mais grave: ser a pessoa que eu acusei [Mário Domingues, Superintendente Presidente da congregação Coimbra-Leste], por carta a BETEL, em Dezembro de 2003, antes de ser desqualificado de ancião, também responsável pela minha desassociação, apesar de eu estar em outra congregação há mais de um ano. Pode ser? Pode, conquanto conte com comparsas e lacaios, pessoas com escrúpulos para aquilo que lhes convém. (Provérbios 16:5; Provérbios 11:21) Como pode Joaquim Cardoso falar em Teocracia!? Como podem os dois (três; quatro…) anciãos que apoiaram Teresa Teixeira a fugir do marido “testemunha de Jeová”, ensinar à base de Mateus 19:6?

Pergunto a quem for sincero e estiver disposto a fazer um exame de consciência: “Que princípio bíblico poderia indicar que eu devia acatar a orientação da “comissão judicativa original”, na pessoa de Aurélio Castelhano, de não escrever cartas a respeito destes assuntos (independentemente de eu considerar ou não que é uma carta bombástica e que esta pessoa está “livre de acusação”)?
Consideremos 2Reis 5:13. Lemos a respeito de Naamã, chefe do exército do rei da Síria: “Seus servos aproximaram-se então, e falaram-lhe e disseram: ‘Meu pai, se tivesse sido uma grande coisa que o próprio profeta te falasse, não a farias? Quanto mais, então, quando ele te disse: “Banha-te e sê limpo”?’”
Contudo, o contexto revela que este homem era uma pessoa orgulhosa e, por tal motivo, exigia-se que a humildade se vincasse no seu padrão genético com reflexo comportamental. (Veja 2Coríntios 4:10)

Por conseguinte, seguindo o exemplo deixado por Cristo, digo em resposta: “Está escrito: ‘Compra a própria verdade e não a vendas’”. (Provérbios 23:23; Veja Mateus 4:1-8) Se deixar de vos escrever não será por me ter vendido. Não sigo outro exemplo que não seja o de Cristo. (Provérbios 12:19; Veja Marcos 15:5)

Proponho o seguinte desafio a estas duas pessoas: provem que não tiraram partido materialmente do relacionamento com a família em litígio comigo e, eu não mais escreverei a respeito destes assuntos. (Mateus 12:34) Até ‘farei uma retratação e deveras me arrependerei’ (Jó 42:5) De outro modo, não me peçam para violar princípios bíblicos bem estabelecidos, tal como o de “liberdade de expressão”. (Atos 5:33,42;7:54,57,58;8:1)

Que nome se dá ás pessoas tortuosas que tramam o mal contra os outros? (Salmo 125:5) Pensava Joaquim Cardoso que Deus lhe tinha dado autoridade para me empurrar para fora da organização Dele, como se pudesse lutar contra Ele. (Atos 20:28; Salmo 2:4) Por outro lado, um ancião não é inculpe por afirmar que não concorda com os métodos adoptados. Qualquer testemunha do mal que diga que não pode fazer nada, “terá de responder pelo seu erro”. Apesar do V/ cepticismo, as maldições alcançar-vos-ão. (Deut. 28:15,20)

Estou desassociado há 3 (três) anos. Quem é que tem dúvidas da minha inocência? Quem me diz de que tenho de me arrepender para ser readmitido na “Associação das Testemunhas Cristãs de Jeová”. (Coríntios 11:31; Jó 33:6; Veja Mateus 12:27)

Quem se atreve a dizer que “foi o espírito santo” que orientou Joaquim Cardoso e Aurélio Castelhano a expulsarem-me da “Associação das Testemunhas de Jeová”? Não terão sido antes as vantagens materiais que motivaram estas duas pessoas a entrar em conluio, enfrentando tudo e todos… Estas duas pessoas deviam tomar muito cuidado para não serem culpadas de “pecado eterno”.

Diz o Livro “Espírito Santo - A Força por Detrás da Vindoura Nova Ordem!: “Hoje, não temos uma ordem pura, justa e perfeita de coisas. Por que não? Porque houve um pecado contra o espírito santo. Cometido por quem? Por aquele a quem Jesus Cristo identificou quando falou a homens ansiosos para matá-lo, por ele falar a verdade de Deus. Jesus disse a esses pretensos assassinos: “Vós sois de vosso pai, o Diabo, e quereis fazer os desejos de vosso pai. Esse foi homicida quando começou, e não permaneceu firme na verdade, porque não há nele verdade. Quando fala a mentira, fala segundo a sua própria disposição, porque é mentiroso e o pai da mentira.” — João 8:44.

Coimbra, 2008-03-06 (Victor Rito)



Conclusão:


Não deverão existir tribunais secretos e arbitrários, chamem-lhes o que chamarem:

‘Julgado Pronto e Publicamente’


As diretrizes para o procedimento judicial nos Estados Unidos encontram-se na Sexta Emenda à Constituição. “Em todos os processos criminais, o acusado terá o direito de ser julgado pronta e publicamente . . . ser informado da natureza e razão da acusação; de ser acareado com as testemunhas da acusação.” Será que a justiça nos tempos bíblicos seguia tais diretrizes?
Certamente que sim. Os julgamentos de criminosos eram sem dúvida muito mais rápidos em Israel do que o são atualmente em países tais como os Estados Unidos, onde abarrotados tribunais e processos pormenorizados dão margem a muitos adiamentos. Visto que o tribunal local estava situado nos portões da cidade, não havia dúvida de o julgamento ser público! (Deut. 16:18-20) Sem dúvida, os julgamentos públicos ajudavam os juízes no sentido de exercerem cuidado e justiça, qualidades estas que às vezes faltam nas audiências em tribunais secretos e arbitrários. E o que dizer a respeito de testemunhas?
Nos tempos bíblicos, exigia-se que as testemunhas depusessem publicamente. Por esta razão eram alertadas a não se deixarem influenciar no seu depoimento pela pressão da opinião pública ‘de modo a se desviarem com a multidão, para perverter a justiça’. O perjúrio não era punido com prisão mas com qualquer que fosse a punição que a testemunha falsa queria que incidisse sobre o réu — até mesmo a morte! — Êxo. 23:2; Deut. 19:15-21. –g81 22/12 17.


A norma é:

Avalie-nos o homem como sendo subordinados de Cristo e mordomos dos segredos sagrados de Deus. Além disso, neste caso, o que se procura nos mordomos é que o homem seja achado fiel. Ora, para mim é um assunto muito trivial o de eu ser examinado por vós ou por um tribunal humano. Até mesmo eu não me examino a mim mesmo. Pois não estou cônscio de nada contra mim mesmo. Contudo, não é por isso que eu seja mostrado justo, mas quem me examina é Jeová. Por isso, não julgueis nada antes do tempo devido, até que venha o Senhor, que tanto trará da escuridão para a luz as coisas secretas, como tornará manifestos os conselhos dos corações, e então cada um terá o seu louvor da parte de Deus.
-1Coríntios: 4: 1- 5.


Veja o meu caso.

Fui batizado e não serei mais, pois nem a "Torre" batiza de novo os readmitidos. Eu disse àqueles que me desqualificaram que era Testemunha de Jeová. Eles disseram que não. Caso eles tivessem em mente, testemunha de Jeová, enquanto título, nominal, então estavam certos. Porém, é Jeová Deus que julga entre mim e ele (Gênesis 16: 5). Eles podem impedir-me de falar nos seus locais de adoração, mas não podem impedir-me de adorar a Deus, de invocar o seu nome e o dar a conhecer. Podem não querer pregar junto comigo, mas não podem impedir-me de o fazer e de até levar pessoas ao salão e pedirem um estudo bíblico. Eu não sou Testemunha de Jeová, segundo o molde comprimido que eles têm; eu sou Testemunha de Jeová, como Cristo me ensinou. Ser Testemunha de Jeová não depende deles:

Persiste em fazê-los lembrar essas coisas, advertindo-os perante Deus, como testemunha, de que não lutem sobre palavras, coisa que não é de nenhuma utilidade, porque subverte os que estão escutando. Faze o máximo para te apresentar a Deus aprovado, obreiro que não tem nada de que se envergonhar, manejando corretamente a palavra da verdade. Mas esquiva-te dos falatórios vãos que violam o que é santo; porque passarão a impiedade cada vez maior e a palavra deles se espalhará como gangrena. Himeneu e Fileto são desses. Estes mesmos se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já ocorreu; e estão subvertendo a fé que alguns têm. Apesar de tudo isso, o sólido alicerce de Deus fica de pé, tendo este selo: “Jeová conhece os que lhe pertencem”, e: “Todo aquele que menciona o nome de Jeová renuncie à injustiça.”
-2Timóteo 2: 14- 19.


---------------------------------------------------------
Minha carta de 31 de Julho de 2007:
De Deus não se mofa. -Gálatas 6:7.


Santificado seja o teu nome. – Mateus 6:9.

Santifica-os por meio da verdade; a tua palavra é a verdade. -João 17:17.

Não podemos fazer nada contra a verdade -2Coríntios 13:8.


“Falamos sabedoria entre os que são maduros, mas não a sabedoria deste sistema de coisas, nem a dos governantes deste sistema de coisas, os quais hão de ficar reduzidos a nada. Mas falamos a sabedoria de Deus em segredo sagrado, a sabedoria escondida, que Deus predeterminou antes dos sistemas de coisas, para a nossa glória.
Porque é a nós que Deus as tem revelado por intermédio de seu espírito, pois o espírito pesquisa todas as coisas, até mesmo as coisas profundas de Deus.
Destas coisas também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com as ensinadas pelo espírito, ao combinarmos [assuntos] espirituais com [palavras] espirituais. -1Coríntios 2:67,10, 13.


Estas coisas eu vos escrevo a respeito dos que estão tentando desencaminhar-vos. E, quanto a vós, a unção que recebestes dele permanece em vós, e não necessitais de que alguém vos ensine; mas, como a unção da parte dele vos ensina todas as coisas, e é verdadeira e não é mentira, e assim como vos tem ensinado, permanecei em união com ele. Assim, pois, filhinhos, permanecei em união com ele, para que, quando ele for manifestado, tenhamos franqueza no falar e não sejamos envergonhados para nos afastar dele na sua presença. Se sabeis que ele é justo, obtendes o conhecimento de que todo aquele que pratica a justiça nasceu dele. 1João 2:26-29.

Pois o Soberano Senhor Jeová não fará coisa alguma sem ter revelado seu assunto confidencial aos seus servos, os profetas. Há um leão que bramiu! Quem não terá medo? O próprio Soberano Senhor Jeová falou! Quem não profetizará?’ –Amós 3:7,8.

Deus, que há muito, em muitas ocasiões e de muitos modos, falou aos nossos antepassados por intermédio dos profetas, no fim destes dias nos falou por intermédio dum Filho, a quem designou herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez os sistemas de coisas. -Hebreus 1: 1,2.

Toda a Escritura é inspirada por Deus e proveitosa para ensinar, para repreender, para endireitar as coisas, para disciplinar em justiça, a fim de que o homem de Deus seja plenamente competente, completamente equipado para toda boa obra. -2Timóteo 3:16,17.


Um elemento marcante no congresso é o sentimento de segurança que existe entre o povo de Deus. Não foi difícil um senhor que eu convidei na sexta-feira para me acompanhar dormitar ocasionalmente. Trata-se de uma pessoa muito bem conceituada de Coimbra de 78 anos. No fim exclamou que gostou, que seriam pessoas formadas e que mudou a sua opinião das Testemunhas de Jeová, a qual não era muito boa. Esclareci que o que as destacava era a sua formação bíblica, ao que ele concordou.
No dia a seguir ficou novamente evidente que, não precisam de “muralha”, ou mesmo de “tranca e portas”, quando me entregaram a minha carteira que me tinha caído do bolso.
Curiosamente, no domingo um colega da Faculdade, meu convidado, ao entrar no complexo exclamou que havia muita segurança. Percebendo o que queria dizer, disse-lhe que não havia seguranças contratados. Mas, ele insistiu, argumentando que, inclusivamente tinham auricular no ouvido para o efeito, ao que esclareci que era para ouvir o programa, pois estava a passar através de uma onda de rádio.
Sem dúvida esta é uma segurança que resulta de se fazer a vontade de Jeová.
Então porque se diz a Gogue: Não [o] saberás tu naquele dia quando meu povo de Israel morar em segurança?
Parece referir-se a um tipo de segurança que Gogue poderá usar no seu ataque contra este povo, aparentemente indefeso. De que se tratará? Analisemos o contexto:

“‘“Depois de muitos dias se fixará a atenção em ti. Na parte final dos anos virás à terra [daqueles] que foram recuperados da espada, reunidos dentre muitos povos, aos montes de Israel, que mostraram ser um lugar perenemente devastado; sim, [uma terra] tirada dos povos, [em que] todos eles moravam em segurança. E forçosamente subirás. Entrarás como tempestade. Tornar-te-ás como nuvens para cobrir a terra, tu e todas as tuas tropas, e muitos povos contigo.”’
“Assim disse o Soberano Senhor Jeová: ‘E naquele dia terá de acontecer que subirão coisas ao teu coração e certamente inventarás um ardil maligno; e terás de dizer: “Subirei contra a terra campestre. Chegarei aos que têm sossego, morando em segurança, eles habitando todos sem muralha, e eles não têm nem mesmo tranca e portas.” Será para ganhar muito despojo e fazer grande saque, a fim de fazer a tua mão voltar aos lugares devastados, novamente habitados, e a um povo reunido dentre as nações, que está acumulando riqueza e bens, morando no meio da terra.
“‘Sabá e Dedã, e os mercadores de Társis, e todos os seus leões novos jubados — eles te dirão: “É para ganhar muito despojo que estás entrando? É para fazer grande saque que congregaste a tua congregação, para carregar com prata e ouro, para tomar riqueza e bens, para ganhar um grandíssimo despojo?”’
“Portanto, profetiza, ó filho do homem, e tens de dizer a Gogue: ‘Assim disse o Soberano Senhor Jeová: “Não [o] saberás tu naquele dia quando meu povo de Israel morar em segurança? E hás de vir do teu lugar, das partes mais remotas do norte, tu e muitos povos contigo, todos eles montados em cavalos, uma grande congregação, sim, uma numerosa força militar. E forçosamente subirás contra o meu povo de Israel como nuvens cobrindo a terra. Isto ocorrerá na parte final dos dias, e eu certamente te trarei contra a minha terra, com o fim de que as nações me conheçam quando eu me santificar em ti perante os seus olhos, ó Gogue.”’ (Ezequiel 38:8-16).


O contexto revela que este ataque surge em conexão com a santificação do nome de Jeová, a qual está associada ao seu Julgamento. De modo que, será algo que Gogue poderá explorar, “para ganhar muito despojo e fazer grande saque” (Ezequiel 38:12,14).

Antes de procurarmos a resposta concreta, vejamos o seguinte comentário no livro “profecia de Isaías”:
No tempo devido de Deus, Cristo estabelecerá na Terra uma paz global, estabelecida firmemente, para sempre. (Atos 1:7) “Da abundância do domínio principesco e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer firmemente e para o amparar por meio do juízo e por meio da justiça, desde agora e por tempo indefinido.” (Isaías 9:7a) No exercício de sua autoridade como Príncipe da Paz, Jesus não recorrerá à tirania. Seus súditos não serão privados de seu livre-arbítrio e subjugados à força. Em vez disso, tudo o que ele conseguir será “por meio do juízo e por meio da justiça”. Que mudança reanimadora!
–ip-1 132.

Vemos através deste trecho que o que assegura ou ampara o reino é o juízo e a justiça. Por estar nas mãos daquele que leva o nome “de Maravilhoso Conselheiro, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz”, ‘não haverá fim do domínio principesco e da paz’.

De modo que “no exercício de sua autoridade como Príncipe da Paz, Jesus não recorrerá à tirania. Seus súditos não serão privados de seu livre-arbítrio e subjugados à força.”
“Em vez disso, tudo o que ele conseguir será ‘por meio do juízo e por meio da justiça.’”
Esta não é a segurança que resulta de se proclamar que ninguém deve falar de assuntos de natureza judicativa, porque não é conhecedor de todos os factos, como se alguém na terra pudesse conhecer todos os factos, numa tentativa desesperada de ocultar os verdadeiros factos. Também não é a segurança que resulta de se deturpar e mentir a respeito destes, como o fez o “irmão” Florentino Rufino no congresso, numa clara alusão ao meu caso. E, certamente também não é a segurança que resulta de se negar um julgamento justo. (Veja também Romanos 2:1-11; Êxodo 23:6,7; 18:16)


Em consonância com o exposto lemos em Êxodo 23:2:
“Não deves acompanhar a multidão para maus objetivos; e não deves testificar a respeito duma controvérsia de modo a te desviares com a multidão, para perverter a justiça.”

Naturalmente que, para Gogue poder atacar, tem que ter campo aberto para isso. Uma multidão perverte a justiça. Felizmente uns poucos resistirão a se desviar com ela.


Somos informados dos motivos que levaram Jeová a permitir o ataque de Gogue:

“‘E eu vou pôr a minha glória entre as nações; e todas as nações terão de ver meu julgamento que executei e minha mão que coloquei entre eles. E os da casa de Israel terão de saber que eu sou Jeová, seu Deus, daquele dia em diante. E as nações terão de saber que foi por causa de seu erro que eles, os da casa de Israel, foram ao exílio, pelo fato de que se comportaram de modo infiel para comigo, de modo que escondi deles a minha face e os entreguei na mão dos seus adversários, e eles foram caindo, todos eles, à espada. Fiz com eles segundo a sua impureza e segundo as suas transgressões, e continuei a esconder deles a minha face.’
“Portanto, assim disse o Soberano Senhor Jeová: ‘É agora que trarei de volta os cativos de Jacó e realmente terei misericórdia de toda a casa de Israel; e vou mostrar devoção exclusiva ao meu santo nome. E terão levado a sua humilhação e toda a sua infidelidade com que agiram para comigo, ao morarem sobre o seu solo em segurança, sem que alguém [os] faça tremer. Quando eu os trouxer de volta dentre os povos e realmente os reunir das terras dos seus inimigos, também vou santificar-me entre eles perante os olhos de muitas nações.’
“‘E terão de saber que eu sou Jeová, seu Deus, quando eu os enviar ao exílio nas nações e realmente os reunir sobre o seu solo, de modo que lá não deixarei restar mais nenhum deles. E não mais esconderei deles a minha face, porque vou derramar meu espírito sobre a casa de Israel’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová.” –Ezequiel 39:21-28.


Por um tempo, o abuso de autoridade descrito, dará um senso falso de segurança inabalável, mas esta …, esta não é como quando ele derramar seu espírito e não esconder mais a sua face. (Ezequiel 39:29)


E Jeová dos exércitos ficará alto por meio do julgamento, e o [verdadeiro] Deus, o Santo, certamente se santificará por meio da justiça. -Isaías 5:16.

Pois é o tempo designado para o julgamento principiar com a casa de Deus. Ora, se primeiro começa conosco, qual será o fim daqueles que não são obedientes às boas novas de Deus? “E, se o justo está sendo salvo com dificuldade, onde aparecerá o ímpio e o pecador?” Assim, também, os que estão sofrendo em harmonia com a vontade de Deus persistam em recomendar as suas almas a um Criador fiel, enquanto estão fazendo o bem. -1Pedro 4:17-19.


Quando encontramos dificuldades depois de tomarmos uma decisão conscienciosa, não há motivo para presumir que a decisão estava errada. “O tempo e o imprevisto” podem afetar adversamente o resultado mesmo das decisões mais bem-intencionadas. (Eclesiastes 9:11) Além disso, Jeová às vezes permite que adversidades testem a genuinidade da nossa determinação. Jacó teve de lutar uma noite inteira com um anjo antes de receber uma bênção. (Gênesis 32:24-26) Nós também talvez tenhamos de lutar com adversidades, mesmo quando fazemos o que é certo. Ainda assim, quando as nossas decisões estão em harmonia com a vontade de Deus, podemos confiar em que ele nos ajudará a perseverar e que finalmente nos abençoará. — 2 Coríntios 4:7.
Portanto, ao tomar uma decisão importante, não se estribe na sua própria sabedoria. Procure os princípios bíblicos que se aplicam. Dirija-se a Jeová sobre o assunto. Quando possível, consulte concristãos maduros. Daí, seja corajoso. Use seu livre-arbítrio concedido por Deus de forma responsável. Tome uma boa decisão e demonstre a Jeová que seu coração é reto perante ele.-w01 1/9 30.


Neste ponto, queremos lembrar-lhe um exemplo extraordinário de persistência e como ela foi recompensada ricamente. Referimo-nos ao tempo em que Jacó passou a engalfinhar-se a noite inteira com um anjo que se havia materializado. Embora a concavidade da articulação da coxa de Jacó fosse deslocada pelo anjo, Jacó não quis largá-lo, a menos que, conforme disse, “primeiro me abençoes”. O anjo disse então algo que teria significado duradouro: “Não serás mais chamado pelo nome de Jacó mas, sim, Israel, pois contendeste com Deus e com homens, de modo que por fim prevaleceste.” Finalmente também abençoou a Jacó. Jacó certamente, foi muito além de seguir certo proceder com firmeza e constância. Ele teve de engalfinhar-se literalmente e persistir nisso, numa condição aleijada, até conseguir o que procurava. Foi maravilhosamente abençoado, conforme disse: “Tenho visto a Deus face a face e ainda assim foi livrada a minha alma.” Que belo exemplo de persistência em oração! — Gên. 32:24-30. –w79 15/12 12.


Esteja atento aos pormenores:

A Claudicação de Jacó. Quando Jacó tinha cerca de 97 anos de idade, passou pela experiência de engalfinhar-se a noite inteira com um materializado anjo de Deus. Conseguiu deter o anjo até que este lhe deu uma bênção. Durante a luta, o anjo tocou na concavidade da articulação da coxa de Jacó, deslocando-a. Em resultado disso, Jacó andava mancando. (Gên 32:24-32; Os 12:2-4) Depois disso, Jacó tinha o lembrete de que, embora tivesse ‘contendido com Deus [o anjo de Deus] e com homens, de modo que [ele] por fim prevaleceu’, como disse o anjo, realmente não derrotara um poderoso anjo de Deus. Foi apenas segundo o propósito e a permissão de Deus que se permitiu a Jacó contender com o anjo, a fim de fornecer prova do grande apreço de Jacó pela necessidade que tinha da bênção de Deus. –it-1 578.

Note:
1-Jacó era um homem idoso.
2- O seu adversário na luta era alguém indubitavelmente mais forte.
3- As condições (noite) eram desfavoráveis.


Nestas circunstâncias, como pôde Jacó prevalecer contra o anjo, representante de Deus? Terá esta luta sido uma farsa, apenas para dar uma lição de persistência aos humanos? Decididamente não. Sendo Deus, “Todo-poderoso”, ele deu poder a Jacó para que ele prevalecesse, visto que isso era direito aos seus olhos. Isto nos revela quanta consideração Jeová tem, pelas pessoas, respeitando o seu livre arbítrio. (Veja Gênesis 18:23-33)



Um que não se desviou com a multidão foi Jeremias. Ele suportou a arrogância e a descrença dos seus “irmãos”.


Jeremias Proclama Destemidamente os Julgamentos de Deus
A fim de fortalecer Jeremias para essa espantosa responsabilidade, Jeová lhe assegurou mais: “Tens de levantar-te e falar-lhes tudo o que eu mesmo te ordeno. Não fiques aterrorizado por causa deles. . . Eis que te fiz hoje uma cidade fortificada. . . contra toda a terra, para com os reis de Judá, para com os príncipes dela, para com os sacerdotes dela e para com o povo da terra.” Sem dúvida, Jeremias teria de ser semelhante a uma cidade fortificada a fim de enfrentar os governantes e os sacerdotes de Judá. E, apresentar ao povo uma mensagem impopular e desafiadora não seria uma tarefa fácil. — Jeremias 1:17, 18.
“E por certo lutarão contra ti”, avisou Jeová, “mas não prevalecerão contra ti”. (Jeremias 1:19) Mas, por que os judeus e seus governantes haviam de querer lutar contra esse profeta? Porque a sua mensagem atacava a complacência e a adoração formalística deles. Jeremias não usou de rodeios: “Eis que a própria palavra de Jeová se tornou para eles um vitupério, palavra de que não se podem agradar. Desde o menor até mesmo ao maior deles, cada um obtém para si um lucro injusto; e desde o profeta até mesmo ao sacerdote [justamente os que deviam ter sido os guardiães dos valores morais e espirituais], cada um age de modo falso.” — Jeremias 6:10, 13.
Eles lideravam a nação em oferecer sacrifícios, é verdade. Simulavam praticar a adoração verdadeira, mas não o faziam de coração. Para eles, o ritual era mais importante do que a conduta correta. Ao mesmo tempo, os líderes religiosos judeus ludibriavam a nação com uma falsa sensação de segurança, dizendo: “Há paz! Há paz!”, quando não havia paz. (Jeremias 6:14; 8:11) Sim, enganavam o povo levando-o a pensar que estavam em paz com Deus. Achavam que não havia motivo algum para se preocupar, pois eram o povo salvo de Jeová e possuíam a cidade santa e seu templo. Mas, era assim que Jeová encarava a situação?
Jeová mandou que Jeremias se posicionasse à plena vista do público junto ao portão do templo e que transmitisse a Sua mensagem aos adoradores que entrassem ali. Teria de lhes dizer: “Não confieis em palavras falazes, dizendo: ‘O templo de Jeová, o templo de Jeová, o templo de Jeová é o que são!’. . . Isto certamente não será de nenhum proveito.” Os judeus andavam pela vista e não pela fé ao se jactarem de seu templo. Já se haviam esquecido das palavras acauteladoras de Jeová: “Os céus são o meu trono e a terra é o meu escabelo. Onde, então, está a casa que vós me podeis construir?” Jeová, o Soberano Senhor deste vasto universo, certamente não estava restrito aos limites do templo deles, independente de quão glorioso fosse! — Jeremias 7:1-8; Isaías 66:1.
Jeremias continuou sua cortante repreensão pública: “Pode haver furto, assassinato, e adultério, e perjúrio, e oferta de fumaça sacrificial a Baal, e a ida atrás de outros deuses que não conhecestes,. . . e que digais: ‘Havemos de ser livrados’, visto que fazeis todas estas coisas detestáveis?” Os judeus, como ‘povo escolhido’ de Deus, achavam que ele toleraria todo e qualquer tipo de conduta, conquanto trouxessem seus sacrifícios ao templo. Contudo, se eles o encaravam como pai sentimental amimalhando um filho único e mimado, haviam de ter um rude despertar. — Jeremias 7:9, 10; Êxodo 19:5, 6.
A adoração em Judá caíra a níveis tão baixos aos olhos de Jeová que podia-se fazer esta devastadora pergunta: “Tornou-se esta casa sobre a qual se invocou meu nome um mero covil de salteadores aos vossos olhos?” Uns 700 anos mais tarde a situação não era melhor, pois Jesus, um profeta maior do que Jeremias, usou estas mesmas palavras para condenar a exploração e o comércio que em seus dias se praticava no templo reconstruído. E a atual situação na cristandade não é melhor. — Jeremias 7:11; Mateus 16:14; Marcos 11:15-17.
Desprezados os Vigias, Predito o Desastre
Jeremias de modo algum foi o primeiro profeta usado por Deus para alertar a Israel e Judá sobre seu proceder falso. Durante os anteriores cem anos ou mais, os profetas Isaías, Miquéias, Oséias e Odede haviam sido enviados como vigias para alertar a nação. (Isaías 1:1; Miquéias 1:1; Oséias 1:1; 2 Crônicas 28:6-9) Como reagiu a maioria? “Eu suscitei sobre vós vigias: ‘Prestai atenção ao som da buzina!’ Mas eles continuaram a dizer: ‘Não vamos prestar atenção.’” (Jeremias 6:17; 7:13, 25, 26) Recusaram-se a prestar atenção a Jeremias. Em vez disso, eles o perseguiram e tentaram silenciá-lo. Portanto, Jeová determinou que pagariam o preço por sua arrogância e descrença. — Jeremias 20:1, 2; 26:8, 11; 37:15; 38:6.
Como reação à rejeição de Seus mensageiros por parte da nação, Jeová fez como que uma convocação às nações da terra, dizendo: “Escuta, ó terra! Eis que trago calamidade sobre este povo, como frutos dos seus pensamentos, pois não prestaram atenção às minhas próprias palavras; e a minha lei — também persistiram em rejeitá-la.” Por que a nação havia de sofrer calamidade? Por causa de suas ações erradas baseadas em seus pensamentos errados. Eles rejeitaram as palavras e a Lei de Jeová e seguiram as suas próprias inclinações egoístas e carnais. — Jeremias 6:18, 19; Isaías 55:8, 9; 59:7.
E o que é que praticavam em Judá que provocou a ira de Jeová? Eles faziam bolos de oferenda para a “Rainha do Céu”. Derramavam ofertas de bebida a outros deuses para deliberadamente ofender a Jeová. Portanto, Jeová perguntou: “Será a mim que eles irritam?. . . Não será a eles mesmos para própria vergonha?” (Jeremias 7:18, 19, Bíblia Vozes) Todavia, os seus malefícios blasfemos mergulharam em profundezas ainda maiores — eles instalaram deuses repugnantes na casa que levava o nome de Jeová. Construíram altares fora de Jerusalém, no vale de Hinom, “para queimarem no fogo a seus filhos e suas filhas”. Que preço pagariam por todo esse seu desprezo para com a adoração verdadeira? — Jeremias 7:30, 31. –w88 1/4 10-12.




Caifás — implacável opositor da verdadeira adoração
“SÃO os lábios do sacerdote que devem guardar o conhecimento e da sua boca devem as pessoas procurar a lei.” (Mal. 2:7) Estas palavras inspiradas indicam que os sacerdotes de Israel deviam ter sido paladinos da verdadeira adoração. Isto devia ter sido o caso especialmente com o sumo sacerdote de Israel. No entanto, Caifás, sumo sacerdote no primeiro século E. C., não satisfez as expectativas. Foi um dos principais inimigos da verdade.
Deveras, os esforços de Caifás contra a verdadeira adoração de nada valeram. Perdeu aquilo com que mais se preocupava: sua posição, e o poder, a autoridade e o prestígio que ela lhe dava. Embora fosse sumo sacerdote que poderia ter usado sua influência para o bem, morreu como lutador contra Deus. — Atos 5:39. –w77 15/7 447.




“Parai de julgar”
Segundo certa enciclopédia bíblica, o convencido “considera-se ou moralmente correto ou numa posição correta perante Deus, por causa da sua aderência à letra dos requisitos legais, sem tomar em consideração o espírito deles”. Outra obra descreve os convencidos como “pessoas excessivamente religiosas, que passam todo o seu tempo procurando ruindade nos outros”.
Os fariseus eram culpados disso. Com o passar do tempo, suas regras criadas por homens pareciam mais importantes do que as leis e os princípios de Deus. (Mateus 23:23; Lucas 11:41-44) Arvoravam-se em juízes e estavam inclinados a condenar qualquer um que não satisfizesse as normas que eles criaram no seu convencimento. Sua atitude de superioridade e a exagerada presunção criaram neles o impulso de controlar outras pessoas. Sua incapacidade de controlar Jesus deixou-os enfurecidos, de modo que tramaram matá-lo. — João 11:47-53.
Como é desagradável estar na presença de alguém que se arvora em juiz, sempre procurando defeitos, vigiando e policiando todos em sua volta! Na realidade, ninguém na congregação tem a autoridade de impor a outros suas opiniões e regras criadas por ele. (Romanos 14:10-13) Os cristãos equilibrados reconhecem que muitos aspectos da vida diária são questões de decisão pessoal. Especialmente aqueles que têm a tendência de ser perfeccionistas e exigentes precisam evitar julgar os outros.
(…) O convencimento pode também promover o conceito de que o cristão que sofre muitas dificuldades pessoais deve ser espiritualmente fraco. Isto é exatamente o que os convencidos Elifaz, Bildade e Zofar pensavam do fiel Jó. Eles não sabiam tudo sobre a situação, de modo que era presunçoso acusarem Jó de transgressão. Jeová os disciplinou pela sua avaliação distorcida das provações de Jó. — Veja Jó, capítulos 4, 5, 8, 11, 18, 20. –w95 15/10 30.



E matarei os filhos dela com praga mortífera, de modo que todas as congregações saberão que sou eu quem pesquisa os rins e os corações, e eu vos darei individualmente segundo as vossas ações. (Revelação 2:23)



“Estamos sendo completamente vitoriosos, por intermédio daquele que nos amou.”
- Romanos 8:37.

2007-07-31
Responder

Quem está online

Usuários navegando neste fórum: Nenhum usuário registrado e 70 visitantes