O que aprendi do candomble?

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jurado8
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O que aprendi do candomble?

Mensagem não lida por jurado8 »

Desde que saí da Torre, até hoje, venho me esforçando cada vez mais em abrir meus horizontes e entender/apreciar os diferentes tipos de vidas e "bolhas" existentes na sociedade.

Nós pertencemos à bolha TJ, da qual saímos. Se nunca tivessemos sido TJs talvez olharíamos para as TJs como nós olhamos para os mormons, amish e outras religiões. Esquisitos, mas são os costumes deles. Como fomos TJs, a dificuldade encontrada para sair faz com que tomemos ranço da organização. Porém, mesmo nas TJs existem várias coisas positivas que podemos aprender e levar para a vida, apesar de não mais nos identificarmos como TJs, cada um por sua razão.

Desde que saí das TJs conheci amigos kardecistas, ateus, budistas e até um amigo aqui do fórum que é simpatizante do islamismo. Quando saí da Torre estudei primeiro o judaísmo e me descobri simpatizante de alguns costumes e músicas. Depois, devido alguns amigos serem, os kardecistas me ensinaram demais o que é realmente calma, amor ao próximo e caridade. Comecei a ver vídeos budistas para aprender técnicas de meditação, treinamento da mente, etc e me ajudou bastante. Além de que, como cristão, várias vertentes diferentes me ensinaram sobre o amor do Cristo e diferentes aplicações do texto bíblico.

Recentemente fiz amizade com um candomblecista. O que ele me explicou é que os espíritos que não tinham espaço no espiritismo encontraram no candomblé a forma de se expressar. É uma religião que cresceu à margem do espiritismo, ou seja, dos espíritos que não tinham espaço no kardecismo. Perguntei o que era ser "iniciado para oxum" e ele me falou que existem vários espíritos no candomblé, todos positivos e cada um de nós tem o seu, quer você saiba ou não. Quando você vai na umbanda, o espirito se revela a você e você começa a ser guiado por ele. Através das práticas da religião, ele vai te guiando no caminho de ter mais calma, mais leveza, bons relacionamentos, etc.

Passamos horas conversando. Ele também queria saber sobre o cristianismo e sua teologia, principalmente a que eu seguia, no caso, um cristianismo livre. Algumas lições que gostei da religião dele:

- Movimento livre: Vai quer quer, se quiser. Ele disse que não existe uma pressão para "voltar depois", ou "te espero no próximo encontro". É realmente livre. Se você for hoje, e passar 1 ano sem ir e voltar, é recebido exatamente da mesma forma. Algumas vezes as pessoas se afastam do grupo de propósito enfim, é algo sentido, as amizades feitas ali são independentes de a pessoa ser frequente. Ser frequente no terreiro ou não, não significa ser 'espiritual' ou algo do tipo.

Se recusam a fazer trabalhos para o mal: Terreiros sérios somente pregam o bem, nunca a vingança. Fazer trabalho para o mal de alguém certamente retornará para a própria pessoa. Se a pessoa tiver em dia com o espirito protetor dela, o trabalho nem 'pegará'. Se pegar, eventualmente por brechas espirituais que a pessoa tenha, a pessoa cria uma espécie de redoma espiritual ruim em volta dela, fazendo ela mesma ser suscetível ao mal. Obviamente alguns praticantes da religião podem escolher ter contato com espíritos negativos [os fazendo geralmente sozinhos em casa], mas terreiros sérios se recusam a isso. O objetivo é o perdão e sua própria proteção, não o mal ao outro.

Era estranho porque eu estudava sobre judaísmo, budismo mas nunca havia me interessado por matrizes de religião africana. Nunca tive preconceito, mas achava que não tinha profundidade suas crenças, e na verdade, estava errado. Por óbvio meu rolê é outro, sendo bem sincero não acredito e não tenho interesse em me aprofundar. Mas é realmente muito interessante e relevante ver como são as expressões de espiritualidade diversas, e aprender com cada uma delas.

Talvez você se pergunte onde consigo encontrar amigos diversos desde que saí da Torre. Eu faço um esforço de me jogar no mundo e ter contato com as pessoas. Vou de bla bla car para os lugares (esse amigo conheci no bla bla). Frequento hostels, ao invés de hoteis. Participo de diversos grupos, como esse e do Face sobre assuntos de interesse.

E vocês? Que lições tem por se abrir ao modo de pensar espiritualidade, desde que saiu da Torre?

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ElRataAlada
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Re: O que aprendi do candomble?

Mensagem não lida por ElRataAlada »

Já tive contato com algumas pessoas do candomblé, e até a oportunidade de perguntar algumas coisas. Porém não teria coragem de frequentar um centro (é outro nome, mas esqueci). Apesar de hoje flertar um pouco com o ateísmo (sempre tive um pensamento cético, porém não me permitia a isso), ainda sinto algo de estranho sempre que vejo e tenho contato com algo de religiões que tem ligação com o mundo espiritual.
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jurado8
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Re: O que aprendi do candomble?

Mensagem não lida por jurado8 »

ElRataAlada escreveu: 29 Abr 2023 13:22 Já tive contato com algumas pessoas do candomblé, e até a oportunidade de perguntar algumas coisas. Porém não teria coragem de frequentar um centro (é outro nome, mas esqueci). Apesar de hoje flertar um pouco com o ateísmo (sempre tive um pensamento cético, porém não me permitia a isso), ainda sinto algo de estranho sempre que vejo e tenho contato com algo de religiões que tem ligação com o mundo espiritual.
O ateísmo também é uma vertente que tem muito a ensinar e quebrar paradigmas.
Ser ateu não significa não ter espiritualidade, em geral, um ateu entende que deve se conectar com outras pessoas e com a humanidade em geral.
Infelizmente, muitos religiosos perderam a noção da verdadeira espiritualidade, que deveria ser justamente isso: seu relacionamento com Deus se refletir no seu relacionamento com o próximo.
Apesar de não acreditarem necessariamente num ser superior, os ateus que desejam desenvolver sua espiritualidade, eliminam o elemento Deus mas aceitam o elemento pessoas, se tornando ávidos filantropos e ótimos seres humanos. Apesar de eu definitivamente não ser ateu, reconheço que os ateus tem muito a ensinar.

Karnal [ateu] tem um livro escrito com Pe. Fabio de Melo [católico] com prefácio do Cortella [cristão livre] sobre isso. O livro é muito bom, chama-se: Crer ou não Crer.

Foi de onde tirei as ideias acima.

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supernova
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Re: O que aprendi do candomble?

Mensagem não lida por supernova »

Jurado 8, vc não chegou i a perguntar este seu amigo de onde surgiu estes espíritos?

E este seu amigo nunca perguntou ao espírito protetor dele de onde ele veio?

E este espírito , que e invisível, já contou alguma coisa para seu amigo sobre os motivos de tantas religiões?

Estes espíritos não tem espaço no espiritismo pq? Lá neste mundo espiritual tbm tem divisões?

Ou seu amigo teve estás dúvidas, perguntou e o espírito protetor dele não quis responder?

Pq se eu tivesse está oportunidade, era o que queria saber, e se ele não quisesse contar nada ia dar no pé, kkkk.

Vc não perguntou nada do espiritual? Vc só quis saber sobre a rotina física, deles, da religião?
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jurado8
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Re: O que aprendi do candomble?

Mensagem não lida por jurado8 »

supernova escreveu: 29 Abr 2023 13:37 Jurado 8, vc não chegou i a perguntar este seu amigo de onde surgiu estes espíritos?

E este seu amigo nunca perguntou ao espírito protetor dele de onde ele veio?

E este espírito , que e invisível, já contou alguma coisa para seu amigo sobre os motivos de tantas religiões?

Estes espíritos não tem espaço no espiritismo pq? Lá neste mundo espiritual tbm tem divisões?

Ou seu amigo teve estás dúvidas, perguntou e o espírito protetor dele não quis responder?

Pq se eu tivesse está oportunidade, era o que queria saber, e se ele não quisesse contar nada ia dar no pé, kkkk.

Vc não perguntou nada do espiritual? Vc só quis saber sobre a rotina física, deles, da religião?
Super, perguntei sim. Mas as vezes não entendia, e então deixava superficialmente mesmo, porque não queria dar a impressão que estava questionando, ou testando ele.

Vou responder e provavelmente vai ter algumas respostas erradas pois esse dialogo foi esses dias, durou apenas algumas horas (tempo da viagem do Bla Bla) e não tive tempo de estudar mais sobre o candomblé. Não pretendo me aprofundar, mas vou estudar um pouco mais para entender melhor a crença, mesmo que superficialmente, mas com mais consistência.
De onde surgiu esses espíritos
Ele me respondeu algo como espíritos criativos, que criaram o mundo.
E este seu amigo nunca perguntou ao espírito protetor dele de onde ele veio?
Acredito ser o espírito criativo, mas voce não escolhe seu espírito protetor. Ele disse que, se você quiser descobrir, precisa ir no terreiro, falar com o pai de santo, que vai jogar os jogos, praticar a tradição lá (que envolve alguns rituais) e daí o espírito que te protege se apresentará a você. Lembrando, ele já faz isso hoje, por exemplo, na crença deles que sou cristão e não tenho interesse em saber quem é este espírito. Este espírito me protege mesmo assim. Só que, se eu for no terreiro, este espírito se revelará e terei um contato maior com ele. São os orixás, algo assim. Oxum é um orixá bem famoso, mas tem outros. O dele mesmo ele falou o nome, mas era outro.
E este espírito , que e invisível, já contou alguma coisa para seu amigo sobre os motivos de tantas religiões?
Não conversei sobre isso, mas eles parecem bem abertos a qualquer expressão de espiritualidade. Jesus na visão deles é um espírito evoluído.
Estes espíritos não tem espaço no espiritismo pq? Lá neste mundo espiritual tbm tem divisões?
Pelo que entendi superficialmente, preconceito. O candomblé é uma religião que vem dos escravos, então são espíritos protetores deles...algo assim, não muito bem visto pelo kardecismo que, segundo ele, é mais elitizado.
Ou seu amigo teve estás dúvidas, perguntou e o espírito protetor dele não quis responder?
Como disse, eu não tenho por interesse duvidar da fé de ninguém. Apenas aprender. Então eu particularmente jamais faria perguntas a ponto de deixar a pessoa constrangida, ou com este objetivo.
Mas ele disse que fala com o espírito protetor dele, e algumas vezes ele não responde. Em geral, o espírito não toma decisão por ele, apenas orienta. A decisão final é dele. Eles acreditam em reencarnação.
Vc não perguntou nada do espiritual? Vc só quis saber sobre a rotina física, deles, da religião?
A conversa foi bem fluída...ele falou um pouco do espiritual, os deuses e tal mas como é bem diferente do cristianismo, foi difícil para eu acompanhar o raciocínio e a lógica por trás. Ele só me disse que gosta muito de incensos e velas, tem algo a ver com a fé deles. Parece que isso agrada o seu orixá.

Achei bem legal a rotina da religião. Ele disse que tem o tal de ser iniciado para o seu orixá, que ele nunca chegou nesse nível. Mas ser iniciado ao orixá é um ritual bem longo e sério, equivalente ao batismo cristão. A partir de então você além de conhecer seu orixá é reconhecido como filho do mesmo, dessa forma é uma responsabilidade maior. Ele tem medo de ser iniciado e da responsabilidade disso, por isso, por hora, apenas o cultua.

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supernova
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Re: O que aprendi do candomble?

Mensagem não lida por supernova »

Legal as respostas que recebeu. Praticamente foram as mesmas que tive aos 13 anos quando frequentei com minha mãe.

Mas na época estudava a bíblia com as TJS, e um dia um espírito ficou muito irritado com nossa presença e nos expulsaram de lá, disse que odiava a Jeová e assim nunca mais voltamos.

Meu irmão tempos depois voltou, pelo que entendi fez este pacto, e depois de algumas coisas que precisou fazer ( não me disse o que ), ficou bem rico com o tenmpo, ele e a esposa dele. Mas eles precisam toda ocasião fixa como natal e Cosme Damião fazer uma boa obra de caridade, que o espírito deles ordena.

Não temos muito contato, pq o espírito deles não permite que eles frequebtem a casa de TJS, nem recebam presentes nem nada.

Já dei alguns presente, e descpbri que tiveram que jogar fora, até o do casamento, hahaha.

A única coisa que consegui tirar dele e que este pacto permite eles terem a vida e recompensa boa agora em vez de esperar. Aí perguntei, esperar o que? Mas ele desconversou e não falou.

Desde que ele ficou no meio, nunca mais, veio nos visitar, só falamos pelo ZAP as vezes.

O espírito que ele segue parece que imita as TJS, klkk
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Thelemita
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Re: O que aprendi do candomble?

Mensagem não lida por Thelemita »

Jurado8, sinceramente acho que o que vc visitou foi um umbandomblé. Isso porque o camdomblé é uma religião própria que não tem nada a ver com o espiritismo, inclusive já existia bem antes na África. Agora, a umbanda sim foi criada para dar espaço para espíritos de negros e menos instruídos que não eram bem vindos nos centros kardecistas devido ao preconceito racial. A umbanda a principio é muito diferente do camdomblé embora tenha pontos em comum como a veneração a orixás. Mas nas duas religiões esse mesmo conceito tem significados diferentes. O que acontece é que há muitas pessoas que misturam as duas religiões. Só que isso não é muito "correto" digamos assim, pois fere as duas religiões. É como misturar umbanda com catolicismo, o que infelizmente também é muito comum.
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Re: O que aprendi do candomble?

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Thelemita escreveu: 29 Abr 2023 18:13 Jurado8, sinceramente acho que o que vc visitou foi um umbandomblé. Isso porque o camdomblé é uma religião própria que não tem nada a ver com o espiritismo, inclusive já existia bem antes na África. Agora, a umbanda sim foi criada para dar espaço para espíritos de negros e menos instruídos que não eram bem vindos nos centros kardecistas devido ao preconceito racial. A umbanda a principio é muito diferente do camdomblé embora tenha pontos em comum como a veneração a orixás. Mas nas duas religiões esse mesmo conceito tem significados diferentes. O que acontece é que há muitas pessoas que misturam as duas religiões. Só que isso não é muito "correto" digamos assim, pois fere as duas religiões. É como misturar umbanda com catolicismo, o que infelizmente também é muito comum.
Obrigado a explicação Thelemita!
Mas apenas deixando claro, não visitei nenhuma das 2 ok?

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ElRataAlada
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Re: O que aprendi do candomble?

Mensagem não lida por ElRataAlada »

supernova escreveu: 29 Abr 2023 14:14 Legal as respostas que recebeu. Praticamente foram as mesmas que tive aos 13 anos quando frequentei com minha mãe.

Mas na época estudava a bíblia com as TJS, e um dia um espírito ficou muito irritado com nossa presença e nos expulsaram de lá, disse que odiava a Jeová e assim nunca mais voltamos.

Meu irmão tempos depois voltou, pelo que entendi fez este pacto, e depois de algumas coisas que precisou fazer ( não me disse o que ), ficou bem rico com o tenmpo, ele e a esposa dele. Mas eles precisam toda ocasião fixa como natal e Cosme Damião fazer uma boa obra de caridade, que o espírito deles ordena.

Não temos muito contato, pq o espírito deles não permite que eles frequebtem a casa de TJS, nem recebam presentes nem nada.

Já dei alguns presente, e descpbri que tiveram que jogar fora, até o do casamento, hahaha.

A única coisa que consegui tirar dele e que este pacto permite eles terem a vida e recompensa boa agora em vez de esperar. Aí perguntei, esperar o que? Mas ele desconversou e não falou.

Desde que ele ficou no meio, nunca mais, veio nos visitar, só falamos pelo ZAP as vezes.

O espírito que ele segue parece que imita as TJS, klkk
Que história! 👀
Parece as histórias que contam no meio TJ para afirmar que eles estão com a verdade. Meu ceticismo ainda não está totalmente estabelecido, aí quando ouço histórias assim começo a me questionar "e se...?", igual o tópico que fizeram recente aqui no fórum.
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Re: O que aprendi do candomble?

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Boa noite senhores!
Caro jurado8, gostaria de lhe parabenizar pela disposição ativa de ampliar seus horizontes, de manter a mente atenta e sempre questionadora. Romper as bolhas é um movimento de coragem intelectual, de quem tem a capacidade de ver e procurar o contraditório.
Acho que posso contribuir mais que seu interlocutor sobre o Candomblé, e como também fui criado na mesma bolha, posso contribuir nas contradições e tabus inerentes que carregamos.
Sou iniciado há 14 anos, filho da minha saudosa Mãe Lurdes de Oxum. Sou Ogã, filho de Oxossi... Mas essa é outra conversa.
Existe um equívoco na fala do rapaz quando ele relaciona entidades do candomblé a "espíritos" que se manifestam em médiuns Kardecistas. No candomblé se cultua Orixá, Voduns... Na cultura Yorubá os orixás são forças da natureza que sincronizam com o humano, quando se diz, por exemplo que tal pessoa é filha de Oxum, há de se entender que tal pessoa sofre a influência dessa energia. Em transe não falam, apenas dançam e abraçam.
Das coisas que mais me surpreenderam nesses anos todos foi a tremenda reverência que o Candomblé tem com o Cristianismo. Lava-se as escadas das igrejas em reverência, sob a Cruz de Cristo Salvador deixando ela mais cheirosa!
Sabem, a primeira vez que eu fui num centro, depois de sair da seita, que por sinal era Kardecista, eu lembrei do conceito de proteção divina contido no Salmo 23. Cristo sempre me acompanhou e não atravessei vales sombrios!
Para todos, procurem conhecer de tudo! O tempo do obscurantismo passou e a vida urge!
Nós somos madeira de lei que cupim não rói!!!! Ariano Suassuna, Capiba.
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