Eu estive relendo seu depoimento e vi que vc já expôs a sua "apostasia" a sua família e que vc é PIMO a 3 anos.
Mais uma vez, meus sinceros parabéns a vc por sua coragem.
Despertei a uns 7 meses e ainda não me revelei a nenhum TJ.
Felizmente já perdi quase todos meus "escravilégios" por não comentar nas reuniões e nem pregar pelo Zoom. (Os anciãos locais tem umas implicâncias pessoais comigo)
Relato apenas umas horas Fake.
Como estou em uma congregação diferente de meus pais, eles ainda não perceberam a minha " decadência" e consequentemente" fraqueza" espiritual. Por isso ainda não ouvi nenhuma chantagem emocional vinda da parte deles.
Minha esposa que a uns dias atrás demostrou um certo incômodo. Mas, não me cobrou nada.
Ela está meio "fraquinha" também.
O que me causa uma certa ansiedade é a volta das atividades presenciais. Pq com o distanciamento tem sido mais fácil esse afastamento da Torre.
Não sei se suportarei 3 anos de fingimento.
Hj vi a primeira parte do congresso com a minha esposa. Que tortura!
Como vc disse, e eu também em meu comentário anterior, cada um sabe o que aguenta suportar.
Mas, que vida de PIMO em geral é muito difícil, isso é.
Forças a todos que assim como nós, passam por essa situação.
Para aqueles que acham que ser infiltrado é frescura
Re: Para aqueles que acham que ser infiltrado é frescura
Contra fatos não há argumentos. A favor da fé sempre haverá.
Re: Para aqueles que acham que ser infiltrado é frescura
Resumo da vida de muitos aqui. Desejo a todos vocês emprego e estabilidade financeira e emocional.
“Por que questionar se você pode apenas obedecer?"
Entre no grupo exTJ do Telegram: https://t.me/+6d4Yn009NN9iNzI5(Não falamos de publicações antigas da Torre, é apenas para zueiras e desabafos )
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Re: Para aqueles que acham que ser infiltrado é frescura
Faz um tempinho que estou planejando palpitar nesse tópico.
É muito legal dizer "Tome uma atitude" e "não deixe o medo te dominar", porém, certas questões merecem uma ponderação maior, pois há consequências no enfrentamento ou, até mesmo, no simples posicionamento.
A pessoa estar no "armário" ou "escondidinho no mundo de Nárnia" tem aspectos a considerar:
1) Não poderá viver a vida na plenitude.
2) Talvez, essa plenitude, não seja tão plena sem os "amores" que a prisão põe ao redor.
3) O dilema fica entre - Ser livre ou viver sem meus afetos.
Ou seja, há uma zona de conforto em se posicionar como Testemunha de Jeová, mas há um mundo riquíssimo fora dos muros da Torre.
O que sempre recomendo é - Saia no seu tempo, saia lentamente, imperceptivelmente, mas faça os movimentos para sair. Torne sua vida mais leve, mais livre, gradativamente.
Tente manter ou viver o melhor dos dois mundos. Até você estar literalmente no MUNDO, com novas amizades, com outras pessoas ao redor, com outras coisas preenchendo sua vida, e ainda tendo seus familiares por perto.
Enquanto não alcança esse cenário perfeito, faça o jogo do infiltrado, mas a cada dia movimente-se suavemente para fora.
Se precisar, faça terapia.
É muito legal dizer "Tome uma atitude" e "não deixe o medo te dominar", porém, certas questões merecem uma ponderação maior, pois há consequências no enfrentamento ou, até mesmo, no simples posicionamento.
A pessoa estar no "armário" ou "escondidinho no mundo de Nárnia" tem aspectos a considerar:
1) Não poderá viver a vida na plenitude.
2) Talvez, essa plenitude, não seja tão plena sem os "amores" que a prisão põe ao redor.
3) O dilema fica entre - Ser livre ou viver sem meus afetos.
Ou seja, há uma zona de conforto em se posicionar como Testemunha de Jeová, mas há um mundo riquíssimo fora dos muros da Torre.
O que sempre recomendo é - Saia no seu tempo, saia lentamente, imperceptivelmente, mas faça os movimentos para sair. Torne sua vida mais leve, mais livre, gradativamente.
Tente manter ou viver o melhor dos dois mundos. Até você estar literalmente no MUNDO, com novas amizades, com outras pessoas ao redor, com outras coisas preenchendo sua vida, e ainda tendo seus familiares por perto.
Enquanto não alcança esse cenário perfeito, faça o jogo do infiltrado, mas a cada dia movimente-se suavemente para fora.
Se precisar, faça terapia.
"Toda vez que falta luz, o invisível nos salta aos olhos..."
Re: Para aqueles que acham que ser infiltrado é frescura
Saulo, entendo que a terapia pode ajudar, mas não considero o suficiente pra ajudar uma pessoa em uma situação como a nossa pois é uma questão de ambiente que ela vive. A terapia vai ajuda a pessoa a controlar os sentimentos, mas não irar tirar ela fisicamente de lá. Acredito que possa ajudar pessoas que tem medo de serem "shunadas" pela sua família ou a lidar com gente que tem medo de punição divina.SSaulo escreveu: ↑13 Jul 2021 10:13 Faz um tempinho que estou planejando palpitar nesse tópico.
É muito legal dizer "Tome uma atitude" e "não deixe o medo te dominar", porém, certas questões merecem uma ponderação maior, pois há consequências no enfrentamento ou, até mesmo, no simples posicionamento.
A pessoa estar no "armário" ou "escondidinho no mundo de Nárnia" tem aspectos a considerar:
1) Não poderá viver a vida na plenitude.
2) Talvez, essa plenitude, não seja tão plena sem os "amores" que a prisão põe ao redor.
3) O dilema fica entre - Ser livre ou viver sem meus afetos.
Ou seja, há uma zona de conforto em se posicionar como Testemunha de Jeová, mas há um mundo riquíssimo fora dos muros da Torre.
O que sempre recomendo é - Saia no seu tempo, saia lentamente, imperceptivelmente, mas faça os movimentos para sair. Torne sua vida mais leve, mais livre, gradativamente.
Tente manter ou viver o melhor dos dois mundos. Até você estar literalmente no MUNDO, com novas amizades, com outras pessoas ao redor, com outras coisas preenchendo sua vida, e ainda tendo seus familiares por perto.
Enquanto não alcança esse cenário perfeito, faça o jogo do infiltrado, mas a cada dia movimente-se suavemente para fora.
Se precisar, faça terapia.
A pessoa é PIMO de forma totalmente involuntária, pois não possui liberdade de ir e vir. Afinal, faz alguns anos que acordo e durmo pensando em ter capacidade de seguir em frente com a minha vida sem a mínima influência da watchtower
Se um PIMO decide sair de noite com amigos que não são TJs, os pais irão dizer que vc possivelmente está cometendo conduta desenfreada e que não podem sustentar alguém que praticar imoralidade.
Enfim, é o preço que se paga por nascer numa seita
“Por que questionar se você pode apenas obedecer?"
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Re: Para aqueles que acham que ser infiltrado é frescura
Sobre a frase que grifei acima, gostaria de esclarecer que não é papel do terapeuta dizer para a pessoa trocar um sentimento por outro. O sentimento pertence (e é legítimo) à pessoa.Kurisu escreveu: ↑13 Jul 2021 11:10
Saulo, entendo que a terapia pode ajudar, mas não considero o suficiente pra ajudar uma pessoa em uma situação como a nossa pois é uma questão de ambiente que ela vive. A terapia vai ajuda a pessoa a controlar os sentimentos, mas não irar tirar ela fisicamente de lá. Acredito que possa ajudar pessoas que tem medo de serem "shunadas" pela sua família ou a lidar com gente que tem medo de punição divina.
A pessoa é PIMO de forma totalmente involuntária, pois não possui liberdade de ir e vir. Afinal, faz alguns anos que acordo e durmo pensando em ter capacidade de seguir em frente com a minha vida sem a mínima influência da watchtower
Se um PIMO decide sair de noite com amigos que não são TJs, os pais irão dizer que vc possivelmente está cometendo conduta desenfreada e que não podem sustentar alguém que praticar imoralidade.
Enfim, é o preço que se paga por nascer numa seita
O papel do terapeuta é auxiliar a pessoa no 'pensamento' que antecede ao sentimento.
Sim, há um ambiente que é imutável, mas a visão que a pessoa tem sobre o ambiente pode ser mudada e ressignificada, tanto no sentido de mudar o conceito sobre os valores quanto no sentido de buscar saídas ou até mesmo suportar o momento.
Na minha visão profissional, o terapeuta atua acompanhando a pessoa no processo de mudança, tanto validando suas escolhas quanto apontando outras variações de pensamento, e com isso trazendo novos sentimentos e atitudes.
"Toda vez que falta luz, o invisível nos salta aos olhos..."
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