Ex Testemunhas de Jeová

Não sei para onde vamos após morrermos (isso se houver um pós-morte). E não vou "enlouquecer" e criar teorias malucas para tentar explicar isso - e nem vou acreditar em teorias alheias, como as de Alan Kardec -. Eu vou aproveitar ao máximo minha vida aqui na terra, amar muito aqueles que me amam, ajudar aqueles que precisam de mim e ignorar quem me odeia. Vou fazer de tudo para ser feliz e fazer quem me ama feliz, porque a única vida que eu possuo e que eu tenho certeza de que existe é esta. Adeus passado! Viva o presente! O futuro, planejarei... porém, queo um futuro aqui mesmo na Terra. Sem essa de "garantir meu lugarzinho no céu". Se houver mesmo um céu, cabe ao Criador julgar se devo ou não entrar lá. Vou sempre querer ser uma pessoa boa. E como não acredito em inferno, não tenho medo algum (e muito menos motivo para ter) de ir para lá.

Acredito que a Terra é um lugar de aperfeiçoamento de cada ser, um lugar de aprendizado,crescimento e inteligência. Acredito que o céu, é a reconpensa para todos os que passarem no teste.

Brother Franz escreveu:Sempre achei meio ilógico todo mundo ir para o Céu (afinal de contas a Terra não cumpriria seu papel de ser habitada). Mas de uns tempos para cá tenho lido muito o NT e a esperança celestial tem se tornado mais clara e passei a deseja-la mais, mesmo assim continuo achando que não há lógiaca em todos os justos irem para o céu. Teologos de plantão, me ajudem se for possível.

Na realidade, a linguagem "morar no céu" torna o assunto um pouco vago. A herança cristã não é meramente morar num local espiritual desconhecido, mas reinar com Cristo como reis, sacerdotes e juízes. O Novo Testamento nos dá o entendimento que tal reinado será numa Cidade Celestial. Tal chamada começou nos dias de Jesus, e todos os que aceitarem o convite e perseverarem estarão entre os escolhidos. Na verdade, muitos são chamados, mais poucos será escolhidos. Porém, isso não siginifica que serão apenas 144.000 (números simbólicos, assim como os judeus e tribos também o são).

Na realidade, após a volta de Cristo haverão duas classes: os cristãos que reinarão com Cristo, e as pessoas que sobreviverão ao Armagedom (não necessariamente pertencentes a uma organização).

Nunca tive curiosidade de saber como é o céu, não tenho vontade de ir pra lá. Não é pelos ensinamentos da torre mas vejo que a terra tem tudo que necessitamos. Um indício dessa esperança é o desejo de nunca ter de morrer.

desiludido escreveu:Nunca tive curiosidade de saber como é o céu, não tenho vontade de ir pra lá. Não é pelos ensinamentos da torre mas vejo que a terra tem tudo que necessitamos. Um indício dessa esperança é o desejo de nunca ter de morrer.

Como dizia uma colega minha: "Muitos querem ir para o céu, mas ninguém quer morrer". Is true.

Brother Franz escreveu:Sempre achei meio ilógico todo mundo ir para o Céu (afinal de contas a Terra não cumpriria seu papel de ser habitada). Mas de uns tempos para cá tenho lido muito o NT e a esperança celestial tem se tornado mais clara e passei a deseja-la mais, mesmo assim continuo achando que não há lógiaca em todos os justos irem para o céu. Teologos de plantão, me ajudem se for possível.

Antes de mais nada, que tal algumas reflexões?
Bem, primeiro, por que um ou outro? Afinal de contas, o livro de Apocalipse fala da cidade de Deus descendo dos céus... Minha esperança é celestial, mas não acredito que eu fique preso no céu...

No contato que tive com as tj´s e ainda tenho com algumas, observo um certo preconceito com a questão da esperança celestial. Não se trata nem da questão delas se considerarem indignas de entrar no reino celestial, mas de acharem algo vago e desinteressante. É como se a vida terrestre no paraíso fosse algo palpável, realista e fascinante (o que concordo) e a vida no domínio espiritual fosse estranho, monótono e sem sentido.

Na realidade, a possibilidade lógica seria que a vida numa cidade celestial teria muito mais novidades e situações fascinantes do que a vida terrestre. Inclusive existe o conceito bíblico que destaca a inferioridade dos homens diante dos anjos. Existe, portanto, a possibilidade dos herdeiros do reino celestial viverem uma vida fascinante e cheia de surpresas durante os mil anos.

E como o domínio do reino abrangerá também a terra, entendo que certamente eles terão acesso a vida terrestre. Após o final do Milênio, os herdeiros celestiaias terão cumprido os objetivos do Reino. Acho que essa história de que famílias cristãs serão separadas para sempre, ou além dos mil anos, pelo fato de pertencerem a classes cristãs diferentes é pura ficção da cabeça do J. Rutheford.

Atualmente é viver e não ter vergonha de ser feliz!