Precisamos de Deus

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TJCalado
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Re: Precisamos de Deus

Mensagem não lida por TJCalado »

Aos crentes em Deus, eu deixo uma questão a se pensar.
Se eu estivesse de frente pra você e lhe dissesse eu acredito em Deus e que o estou vendo atrás de você, como me encararia? Acreditaria em mim? Me pediria uma prova?
E se eu te dissesse que Deus só se revela para quem realmente crê, acreditaria em mim?
E se eu começasse a falar como que respondendo ao que Deus estaria me dizendo, teria coragem de continuar perto de mim?
"Invejo a burrice, porque é eterna."
- Nelson Rodrigues
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CristaoAdorador
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Re: Precisamos de Deus

Mensagem não lida por CristaoAdorador »

kooboo escreveu:
CristaoAdorador escreveu:Basta apenas o Criador retirar o oxigênio de nosso planeta por alguns simples minutos e homem saberá se precisa ou não de seu Criador. É simples assim.
o deus bíblico prefere métodos que deixam mais rastros, tipo matar todo mundo por afogamento ou jogar fogo do céu e destruir tudo.
O lance dele é deixar muito cadáver e sujeira na matança.
Cortar o oxigênio é muito simples para ele.

Ou não... cientistas tem teorias complexas para explicar o motivo de Marte ter perdido sua atmosfera - o planeta morreu!
Talvez Jeová goste dessa ideia...

Verdadeiramente, alguns textos nas Santas Escrituras nos confundem e levantam indagações. A ponto de chegarmos a perguntar: Como em algumas partes encontramos um Deus tão amoroso e em outras um Deus aparentemente tão intransigente? Onde está a justiça de Deus em mandar matar? Para entender esse texto precisamos considerar o contexto histórico da época. Eu também tinha dificuldade para entender esse modo de proceder de Deus no Antigo Testamento, até entender a noção de autoridade, algo a que todos estamos sujeitos.
Em alguns momentos quando o Eterno queria exercer o Seu juízo sobre alguns povos que agiam com crueldade, Ele mandava Israel invadir aquela terra. Se o povo se arrependesse de suas maldades eram poupados. Você pode entender isso quando Ele adia seu juízo sobre os Amorreus porque ainda não tinham enchido a medida de iniquidade: “Na quarta geração, os seus descendentes voltarão para cá, porque a maldade dos amorreus ainda não atingiu a medida completa”(Gênesis 15:16).
Mas Deus não usou apenas judeus como Seu instrumento de juízo. Ele usou gentios, como Ciro: “Assim diz o Senhor ao seu ungido: a Ciro, cuja mão direita eu seguro com firmeza para subjugar as nações diante dele e arrancar a armadura de seus reis, para abrir portas diante dele, de modo que as portas não estejam trancadas” (Isaías 45:1). Quando não, Ele mesmo exercia o juízo. Isso nos escandaliza porque a pena de morte não é uma prática comum, pelo menos no Brasil, Portugal e outros países, mas naquela época a morte dos transgressores das leis de uma comunidade era prática comum entre os povos.
Sei que muita gente não aceita de forma alguma ou acha uma grande contradição que DEUS coloque no decálogo um mandamento dizendo: "Não matarás" e em seguida mate ou mande matar. Se fosse contradição, seria um crime qualquer país manter um exército, e quando chega o momento de defender o país ou a população, o que ele vai fazer, atirar flores?
Não é fácil admirar ou até mesmo aplaudir o trabalho de um soldado na guerra, de um policial na luta contra o crime, ou de um carcereiro em trancafiar pessoas, mas eles são instrumentos da justiça humana (e, por tabela, divina). É ingenuidade você pensar em um mundo sem autoridades superiores, e é ingenuidade maior ainda pensar em um Deus sem autoridade para julgar e condenar segundo os Seus (e não os nossos) critérios de justiça.

Eu poderia lhe perguntar, de onde você acha que aprendeu as noções de justiça que hoje traz em sua mente? De uma cultura judaico-cristã, da qual você não pode fugir. Todavia, se por um lado você se arvora no direito (e capacidade) de julgar o que é certo e errado nos atos divinos, isso o torna juiz de Deus. Já eu penso o contrário.

Para finalizar gostaria de deixar parte de um artigo que encontrei neste site: http://www.opesquisadorcristao.com.br/

Deus matou por causa do pecado.
Iniciando este assunto é preciso deixar claro que Deus não sente prazer em matar. E sabemos pelas Escrituras sagradas que isto é mandamento.
* Êxodo 20:13 “Não Matarás”
* Levítico 24:17 “Quem matar alguém, será morto”

Então por que Deus matou?
A primeira morte registrada na Bíblia é a de um cordeiro imolado pelo próprio Deus para fazer vestes para Adão e Eva (Gêneses 3,21) que haviam enxergado que estavam nus, pois tinham comido da árvore proibida induzidos por Satanás.
Logo a primeira morte mencionada, o primeiro derramamento de sangue foi consequência do pecado de Adão e Eva.
Nisto temos um modelo do próprio Cristo que seria o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo através de sua própria morte.
A consequência do pecado é a morte e este pecado nunca é culpa de Deus e sim do próprio homem.
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 6:23)
Temos que ter em mente que o pecado é o culpado da morte, de maneira que os que acusam Deus de assassino deveriam culpar suas próprias transgressões às Leis divinas.
Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados (Lamentações 3.39)

Deus mata porque ele é justo!
Algumas pessoas costumam questionar a bondade e o amor de Deus usando afirmações como esta que é o titulo deste artigo: “Se Deus é amor então porque Ele mata?” Mencionam varias passagens onde Deus mandou dizimar cidades como são os casos dos Amalequitas, Filisteus, Amonitas, Egípcios etc.
Imaginemos que um assassino entre em sua casa e mate toda a sua família enquanto eles dormem. Este assassino é capturado e levado a um júri popular, um juiz é responsabilizado de julgar o caso e mesmo com todas as evidências condenando o assassino e o júri julgar por punição. O juiz então se levanta e profere a seguinte sentença:
“Sei que este homem matou uma família inteira e que nem mesmo se arrependeu. Sei que o júri o julga como culpado, mas eu vou solta-lo, mesmo sendo culpado!”
Qual seria sua reação mediante a esta atitude? Você diria que este juiz é justo e fez justiça a sua causa?
É óbvio que não!
Deus não pode deixar que nada fique impune. Impunidade não está no vocabulário de Deus, Ele é um juiz justo..
Então porque Deus perdoou assassinos, ladrões e malfeitores enquanto mandou destruir nações inteiras?
Deus perdoa quando há arrependimento, e somente Ele pode discernir se tal arrependimento é verdadeiro. Neste caso a justiça de Deus é bem mais eficiente do que a justiça dos homens pois consegue saber quando um homem realmente se contristou com seus próprios atos e que se tivesse a chance não faria novamente a mesma coisa. Além do mais nada que o homem faça fica sem juízo, o perdão de pecados é para a salvação da alma e não livra o homem de colher as consequências e responsabilidades de seu pecado.
Muitos homens de Deus quando pecaram foram severamente punidos como é o caso de Davi um homem que era segundo o coração de Deus, Moisés, Pedro e outros. Todos tiveram que encarar as consequências de seus atos em vida. É por isso que Deus registra os erros de muitos de seus heróis, para mostrar sua justiça até com os que Ele ama.
No que se refere aquelas nações que Deus mandou destruir por completo, elas eram verdadeiras amantes do pecado. Não eram “santinhas” como as pessoas e ateus tentam figurar. Ao contrario. Eram povos sádicos, cruéis e tinham uma historia de pecados terríveis.

A destruição dos Egípcios
Os egípcios cultuavam inúmeros deuses aos quais eles lhes ofereciam cultos de fertilidade onde a promiscuidade e prostituição era o auge de suas reuniões religiosas, praticavam sacrifícios de seres humanos além de recém-nascidos também. Matavam as esposas e os cervos e assessores dos faraós para que estes os servissem na eternidade.
No séc. 20 pesquisadores comprovaram que o método usado nessa época era um corte muito profundo na garganta da vítima e que chegaram a deixar marcas nas vértebras, encontradas nos restos mortais séculos depois. Os egípcios acreditavam que para este ritual as lâminas deveriam ser de cobre ou bronze, pois isto ajudava as almas a alcançarem o paraíso. Outro método teria sido o estrangulamento, tão brutal quanto à degola. Isto pôde ser constatado pelo exame dos dentes dos restos das vítimas, os quais apresentavam manchas na dentina – uma vez que esta forma de execução arrebenta os vasos sanguíneos dos dentes.
Os Egípcios mantiveram o povo de Israel em escravidão durante 400 anos de forma opressora de maneira que até as crianças que nasciam aos Hebreus eram sacrificadas como animais.
Depois de todo este sofrimento e da paciência de Deus Ele finalmente resolve libertar o povo da escravidão e o faz de forma que aquele acontecimento ficasse gravado na história e o Egito que era a mais poderosa nação na época seria o exemplo.
Deus mandou as 10 pragas e cada uma teve um grande significado, pois zombava e humilhava vários deuses que aquele povo adorava e mostrava que somente Ele era o verdadeiro Deus. Sobre isto falaremos em outro artigo.
Isto não quer dizer que os egípcios não tiveram oportunidade de arrependimento. Ao contrário! Eles tiveram 400 anos para conhecer o Deus de Israel e mesmo assim o rejeitaram. Embora a própria Bíblia mencione que alguns fugiram do Egito e possivelmente dando credito as pragas que ocorreram.

Êxodo 12:38 afirma que “subiu também com eles [os filhos de Israel] um misto de gente”.
Os deuses das outras nações eram na verdade demônios. A forma de adoração a estas deidades era completamente diferente da adoração ao Deus de Israel. Ele não exigia sacrifícios humanos. Mesmo o pedido a Abraão de sacrificar o seu filho Isaque era somente uma prova da fé deste, já que ele viveu durante os tempos de grande ocultismo e proliferação dos cultos espúrios do rei Ninrode que inseriu a prostituição cultual como forma de adoração e subjugou inúmeros povos impondo-lhes estes costumes. Esta foi uma época onde a rebelião lançada por este homem possuiu toda a terra dando origem a inúmeros cultos a Deidades que ainda existem até hoje ás quais dentre muitas praticas de adoração se praticava o sacrifício de crianças.
Porquanto me deixaram, profanaram este lugar e nele queimaram incenso a outros deuses, que nunca conheceram, nem eles, nem seus pais, nem os reis de Judá; e encheram este lugar de sangue de inocentes. Porque edificaram os altares de BAAL para queimarem seus filhos em holocausto a BAAL; o que nunca lhes ordenei, nem falei, nem subiu ao meu coração. (Jeremias 19: 4 e 5.)
Deus provava a Abraão dentro do mesmo contexto em que ele vivia. Mesmo assim não permitiu que este sacrificasse a seu filho.

A destruição dos Amalequitas
Uma das mais questionadas ordens de matança contidas na Bíblia ocorre quando Deus ordena a destruição dos Amalequitas.
Este texto como alguns outros é um deleite para os inimigos de Deus! Nele os ateus e céticos acreditam expor Deus como tirano, sádico e cruel, por mandar matar todos os Amalequitas incluindo as crianças de peito, animais e todo o resto. Nada deveria sobrar da memória de Amaleque.
“Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Castigarei a Amaleque pelo que fez a Israel… Vai, pois, agora e fere a Amaleque, destrói totalmente a tudo o que tiver; nada lhe poupes, porém matarás homem e mulher, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos… Então feriu Saul os amalequitas… Tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas; porém a todo povo destruiu ao fio da espada.” (I Samuel 15:2,3,7,8)
Para que possamos entender esta postura de Deus em relação a este povo em questão precisamos ser informados de quem eram os Amalequitas.
Amaleque era filho do primogênito de Esaú, Elifaz, com sua concubina Timna. (Gên 36:12, 16) Este deu origem aos Amalequitas.
O povo Amalequita era rodeado de costumes reprováveis. Adorava a Moloque, deidade que tinha como sua principal forma de culto o sacrifício de crianças que eram jogadas dentro de um grande ídolo representando este falso deus, onde uma fornalha acesa no ventre da imagem queimava a criança ainda viva.

A principal ocupação dos Amalequitas era a pilhagem, saque furto, estupro e assassinato, onde por diversas vezes durante o êxodo do povo de Israel atacaram os mais atrasados e fracos roubando-lhes os bens.

Os Amalequitas foram um dos primeiros povos a investirem contra o povo de Israel sem que este lhes fizesse nada. Após o êxodo eles atacaram os Israelitas nas proximidades do monte Sinai. (Núm 24:20; Êx 17:8-16; De 25:17-19).

No ano seguinte quando os Israelitas tentavam entrar na terra prometida por Deus foram expulsos pelos Amalequitas. (Núm 14:41-45)

Na época dos juízes estes mesmos adversários por duas vezes atacaram Israel e também nos dias de Eglom, rei de Moabe.(Jz 3:12, 13) De novo, junto com os Midianitas e os orientais, saquearam a terra de Israel por sete anos, antes de Gideão e seus 300 homens lhes imporem uma esmagadora derrota.(Jz 6:1-3, 33; 7:12; 10:12).

Dadas estas explicações quem é o tirano agora? Até quando Deus poderia permitir que este povo possuído de cruel desejo continuasse a atormentar e dizimar a Israel? Deus seria justo se permitisse este constante sofrimento por parte daqueles que o adoravam e o serviam como único Deus?

Temos certeza que se Deus não tivesse tomado uma atitude, hoje estes versículos estariam sendo usados pelos ateus e céticos da mesma forma para criticar Deus já que Ele abandonara aqueles que o adoravam.

Os Amalequitas não eram inocentes, mas uma nação sanguinária inimiga feroz. A Bíblia chama a atitude de Deus de ”justiça contra Amaleque” pois a destruição deste povo era a libertação da opressão que constantemente matava e oprimia os filhos de Deus.

Se Deus não tivesse dizimado este povo certamente eles teriam destruído os Israelitas.

Mas e as crianças? Deus não as poderia ter poupado?

Quero lembrar que o intuito deste artigo não é justificar as atitudes de Deus. Certamente Deus poderia ter poupado às crianças se quisesse, mas é importante lembrar que Ele é soberano sobre a vida e tem direito de tomá-la quando quiser. (Dt 32:39; Jó 1:21). Além do mais sabemos pela Palavra de Deus que as mesmas crianças por não terem pecados foram salvas, pois assim nos indicam as Escrituras que das tais é o reino dos céus.

O que entendemos por esta atitude era que Deus pretendia apagar completamente a memória de Amaleque não deixando a ele descendência. Este foi o motivo por ter matado as crianças. Aquele povo por causa de seus pecados deviria ser esquecido e tido como exemplo.

De igual modo as outras nações precisavam ver e temer os Israelitas a fim de que o projeto de Deus para aquele povo pudesse ser realizado.

Era assim que aquele mundo e aquele período da historia funcionava. Deus estava agindo de acordo com o contexto humano do qual falta-nos tempo para discutirmos neste artigo.

Em muitos outros momentos a Bíblia narra situações onde Deus permitiu a morte de pessoas e nações desobedientes e isto não era tirania, mas o livre arbítrio em ação. Os mesmos estavam conscientes que se pecassem morreriam.

As pessoas morrem por livre arbítrio. Isto não é culpa de Deus!

Para terminarmos este estudo gostaríamos de comentar um pouco sobre o “livre arbítrio.” Este é o direito de escolha que todo o homem possui.

O livre arbítrio é outro ponto polêmico atacado por alguns e sinceramente não consigo entender por que!

livre_arbitrio-300x199Não pretendemos nos estender muito sobre este tema, pois seria necessário um artigo totalmente dedicado para fazermos isto.

No entanto. Faz-se necessário mencionar que esta liberdade de escolha é criticada por muitos ateus e céticos quando afirmam que ela é apenas uma ilusão. Pois dizem não existir livre arbítrio já que se não obedecermos ao que está determinado por Deus morreremos e iremos para o inferno.

Mas por que isto não é verdade?

Ora! Deus deu ao homem o direito de escolher e projetar seu caminho, mas o avisou que dependendo de suas escolhas sofreria as consequências tanto para o bem como para o mal. Isto é tão lógico que até uma criança seria capaz de entender. Esta regra se aplica a tudo em nossas vidas.

Deus, no entanto nos dá a oportunidade de morar no céu e viver eternamente com Ele, mas se o desobedecermos e escolhermos outro caminho iremos passar a eternidade no inferno.

“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”. Deuteronômio 30.19

Isto não é crueldade! Deus não criou o inferno para o homem, mas para o Diabo e seus anjos. A vontade de Deus não é que o homem vá para lá. Seria crueldade se não tivéssemos escolha o que não é o caso.

Mas isto não torna o livre arbítrio uma ilusão, pois me obriga a escolher por Deus?

Não necessariamente. Pois o fato de existir o livre arbítrio não quer dizer que Deus não poderá ter suas regras. Ou seja, Deus ainda decide quem vai morar em sua casa, pois a casa é Dele.

Você caro leitor deixaria um mentiroso, bêbado, assassino morar na sua casa só porque ele tem direito de escolher morar lá? É óbvio que não! Logo o homem pode andar para onde quiser, seguir quem ele quiser, mas para andar com Deus tem que segui-lo da maneira Dele.

Deus não é obrigado a aceitar qualquer pessoa só porque esta tem direito de escolha. Ele espera que o amemos, tenhamos intimidade com Ele e o conheçamos.

O Senhor deseja um relacionamento e não um contrato moral.

“Eu amo os que me amam; os que me procuram me acham.” (Provérbios 8:17)

Tal atitude não deveria nos espantar já que fomos feitos a sua imagem e semelhança.

Todos os nossos sentimentos foram criados por Deus. Ele se ira, sente tristeza, revolta, mas também ama perdoa e demonstra seu amor para conosco todos os dias.


Que Deus te abençoe.
A dificuldade com este mundo é que os homens adoram o que usam e usam o que adoram - Santo Agostinho
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Escriba Digital
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kooboo escreveu:
CristaoAdorador escreveu:Basta apenas o Criador retirar o oxigênio de nosso planeta por alguns simples minutos e homem saberá se precisa ou não de seu Criador. É simples assim.
o deus bíblico prefere métodos que deixam mais rastros, tipo matar todo mundo por afogamento ou jogar fogo do céu e destruir tudo.
O lance dele é deixar muito cadáver e sujeira na matança.
Cortar o oxigênio é muito simples para ele.

Ou não... cientistas tem teorias complexas para explicar o motivo de Marte ter perdido sua atmosfera - o planeta morreu!
Talvez Jeová goste dessa ideia...

Um Deus sanguinário?

Numa época em que o terrorismo e o fundamentalismo religioso estão sendo amplamente discutidos, surgem algumas dúvidas e confusões com relação a certos textos bíblicos. Robert Wright, autor de O Animal Moral: Psicologia Evolucionária e o Cotidiano, chegou a escrever que “se Osama bin Laden fosse cristão e quisesse destruir o World Trade Center, citaria a reação violenta de Jesus contra os vendilhões do templo”.

Exageros à parte, Wright não é o único escritor contemporâneo a comparar a postura de terroristas com certas passagens das Escrituras, especialmente aquelas em que Deus aparece intervindo de forma drástica na vida humana ou ordenando a morte de pessoas. Mas o Deus do Antigo Testamento não é menos amoroso do que o Deus revelado por Jesus.

Para Chris Blake, autor de Searching for a God to Love [Procurando um Deus para Amar], “figuras de doenças em um livro de medicina não refletem o médico; elas ilustram a grande necessidade de cura”. A comparação é boa, uma vez que conhecer o contexto do Antigo Testamento – e as “doenças espirituais” do povo de Deus – ajuda e muito a entender certas reações divinas.

Blake faz outra comparação: “Deus Se revelava ao povo do Antigo Testamento como uma persiana num quarto escuro – uma lâmina por vez – para que eles se acostumassem aos poucos com a luz. Se Ele houvesse aberto totalmente a persiana e revelado Sua deslumbrante ternura e tremenda bondade, a luz teria cegado os antigos. Eles não teriam visto coisa alguma.”

Quando se conhece o contexto cultural da época, pode-se perceber que, na verdade, o Deus do Antigo Testamento é o mesmo no Novo. Senão, note este texto bíblico: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo.” São palavras de Jesus, certo? Certo. Mas elas estão registradas em Levítico 19:18, como tendo sido ditas primeiramente por Yahweh ao povo de Israel. Ainda que tenham sido necessárias atitudes extremas da parte de Deus em alguns momentos da História, uma coisa fica clara para o estudante da Bíblia: indiscutivelmente, do Gênesis ao Apocalipse, “Deus é amor” (I João 4:Cool.

** ORDEM PARA MATAR

Por que Deus mandou matar? Esta é a pergunta que se impõe quando certas passagens bíblicas são analisadas. A primeira dificuldade em se lidar com essa questão é justamente a pequena compreensão que o ser humano tem do caráter de Deus. As pessoas formam seus valores e tomam suas decisões através do paralelismo ou comparação. Escolhem este ou aquele produto comparando cores, formas, sabores, preço. Com relação ao divino, não há com o que ou com quem compará-lo. Diante do Senhor, não há paralelos que permitam identificar aquilo que Lhe é natural. Por isso, não podemos definir para o Criador padrões ou parâmetros do que seja justo, correto, bom e adequado. Os padrões da dimensão terrena e finita não podem ser parâmetros ou projeções para aquilo que está infinitamente acima da percepção e do conhecimento humanos.

A Bíblia fornece algumas pistas sobre a pessoa de Deus. Ela diz que Deus é puro, santo, justo e amoroso. Sua santa Lei também possui esses atributos, pois é a expressão de Seu caráter. Assim, a conseqüência negativa surge porque o padrão divino para a vida humana é rompido. O “castigo”, antes de ser um ato isolado de um Ser superior e rigoroso, nada mais é do que o exercício zeloso e exigente da própria virtude que foi desprezada.

** PUREZA

A não observância da virtude divina da pureza foi a causa de muitas conseqüências negativas para o ser humano. O Dilúvio é uma delas: “E disse o Senhor: Destruirei da face da Terra o homem que criei [...] porque a Terra está cheia da violência dos homens; eis que os destruirei juntamente com a Terra” (Gên. 6:7 e13).

A impureza que se alastrava condenou toda a geração de Noé, numa oportunidade para um novo começo da raça humana. Note-se a grande longanimidade de Deus: Noé pregou por 120 anos que viria a destruição, mas os antediluvianos preferiram assumir as conseqüências.

Outro exemplo de extrema impureza: Sodoma e Gomorra. A destruição destas duas cidades evidencia a conseqüência do pecado. É uma das páginas mais tristes sobre o ponto a que pode chegar a depravação do ser humano. Não havia outro jeito! A impureza, cujo clamor subira aos Céus, tinha que ser exemplarmente condenada, como a um câncer que precisa ser extirpado, sob o risco de comprometer aquilo que ainda está são.

Por outro lado, Deus poupou a cidade de Nínive em circunstâncias semelhantes, devido ao arrependimento de todo o povo. Isso deixa evidente a misericórdia divina (ver Jonas 3:1-10).

A impureza na vida impede o ser humano de se aproximar de Deus. Foi o que aconteceu com Nadabe e Abiú. Por serem filhos do grande sacerdote Arão, julgavam que poderiam apresentar-se diante de Deus da forma como lhes convinha, e não de acordo com os preceitos divinos. As cerimônias do santuário apontavam para a obra intercessória de Cristo, e tinham caráter sagrado. A impureza dos dois hebreus foi castigada: “Ora, Nadabe e Abiú [...] ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que Ele não ordenara. Então saiu fogo de diante do Senhor, e os devorou; e morreram perante o Senhor” (Lev. 10:1 e 2).

Posteriormente, por não ter outro alimento, Davi comeu dos pães da proposição, o que não era permitido (ver I Sam. 21:4-6). Mas Deus não o matou. Isso demonstra que a irreverência é mais uma disposição do coração do que meramente atos exteriores.

A impureza no coração faz desencadear uma série de atitudes e procedimentos contrários à vontade de Deus. Salta à vista a ingratidão do povo hebreu que, por mais de 400 anos, havia sido escravo dos egípcios e que agora, depois de libertado, ainda murmurava contra seu Libertador. O maná caía do céu diariamente, provendo-lhes o sustento necessário para a caminhada no deserto. Mas eles não estavam satisfeitos. Preferiam a comida que tinham no Egito. Foi preciso que Deus lhes permitisse comer carne e que muitos morressem, para que aprendessem a importante lição (Núm. 11:32-34). Ainda hoje o ser humano come aquilo que deseja e, depois, sofre os resultados de sua intemperança.

As trágicas mortes foram, portanto, o preço cobrado pela opção da impureza. As ocorrências terríveis relatadas na Bíblia tiveram suas causas em si mesmas explicadas. Não seria, na verdade, preciso que Deus atuasse diretamente para que cada um daqueles fatos ocorresse, pois, pela falta de pureza no viver, eles naturalmente iriam acontecendo.

** SANTIDADE

Santidade e pureza andam de mãos dadas. Enquanto pureza é eliminar tudo aquilo que prejudica o viver, santidade é somar tudo aquilo que exalta e dignifica o ser humano; enquanto pureza é retirar do viver ético tudo aquilo que rebaixa a vida moral, santidade é acrescentar padrões divinos à vida, pela comunhão com Jesus.
Santidade é o segundo padrão pelo qual o ser humano deve caminhar. Assim, a quebra deste padrão também traz consigo desgraças inevitáveis.

Israel estava diante da sonhada terra prometida. O grande confronto da santidade exigida do povo teria início a partir do momento em que a terra começasse a ser conquistada. Isso porque os povos que ali viviam não eram nada santos. Pelo contrário, eram imorais, violentos e idólatras, praticando toda sorte de profanação e ofensas ao nome de Deus. Essa diferença teria que ser clara e evidentemente absorvida pelo povo de Israel.

O padrão divino de santidade começou a ser mostrado através da cidade de Jericó e tudo o que nela havia: “A cidade, porém, com tudo quanto nela houver, será anátema ao Senhor; somente a prostituta Raabe viverá, ela e todos os que estiverem em casa” (Jos. 6:17). Raabe aceitou os termos do Senhor e foi salva, da mesma maneira que aqueles que aceitarem a Palavra de Deus serão salvos.

O Senhor ainda advertira Israel para não tomar nada do que fosse de Jericó – símbolo do pecado. A ambição de Acã foi maior e ele tentou esconder consigo algumas riquezas. Resultado: foi apedrejado e suas coisas queimadas (Jos. 7:15, 24 e 25).
Como escreveu Chris Blake, “Deus levantou Sua voz freqüentemente no Antigo Testamento para atrair a atenção dos filhos de Israel”. De fato, Deus precisava ser “duro” com Seu povo; afinal, Ele os havia conduzido até ali para serem luz para outros povos. O perigo da paganização era constante. As nações vizinhas possuíam divindades de caráter fundamentalmente violento e imoral, que conduziam o povo à guerra e à depravação. Os cultos eram verdadeiras orgias, com sacrifícios até de vidas humanas. Não havia como compactuar. O povo que deveria ser santo porque o seu Deus é santo tinha que lutar e eliminar por completo tais pecados.

Nos anos seguintes, Israel passaria por uma sucessão de altos e baixos espirituais. E Deus permitiria que Seu povo enfrentasse dificuldades e até humilhações com o objetivo de corrigi-lo. Deus, como sempre, seria constantemente mal entendido, enquanto o único responsável pelas desgraças continuava sendo o ser humano.

** JUSTIÇA

A justiça é outro padrão para o qual não temos paralelismo. Por isso, hoje, nem sempre é possível entender exatamente o porquê de certas coisas terem acontecido. Como exemplo da quebra deste padrão, tomemos apenas uma passagem: “Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado. E os que o acharam apanhando lenha trouxeram-no a Moisés e a Arão, e a toda a congregação e o meteram em prisão, porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer. Então disse o Senhor a Moisés: ‘Certamente será morto o homem; toda a congregação o apedrejará’” (Núm. 15:32-36).

Será que foi agradável para aquelas pessoas apedrejarem o homem? E por que “toda a congregação” deveria participar da terrível cena? Os preceitos para a vida de obediência e adoração a Deus já tinham sido declarados por Moisés, que os recebera do próprio Deus. O Senhor queria que o povo entendesse a importância de Seus mandamentos. Foi a desobediência que levou Lúcifer à ruína, privou Adão e Eva do Éden e traria desgraça ao povo. O transgressor do sábado, certamente não arrependido de seu feito, foi morto como exemplo da justiça divina e da gravidade do pecado. Se Deus perdoasse o homem em rebelião consciente, Satanás seria o primeiro a acusá-Lo de injusto.

É preciso que entendamos que o caminho da justiça de Deus se faz muitas vezes de forma incompreensível para nós, e que o Senhor não tem “prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva” (Eze. 33:11).

** AMOR

A quarta razão pela qual as manifestações negativas de Deus estão registradas na Bíblia é decorrente não da falha do ser humano diante de qualquer padrão divino, mas de uma decisão soberana e amorosa de Deus.

Por incrível que pareça, apenas uma vez o Senhor vai Se manifestar negativamente por causa do amor, e esta única vez é contra Ele mesmo: “Pois Deus amou tanto o mundo, que entregou o Seu Filho único, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16, Bíblia de Jerusalém). A palavra “entregou” poderia ser substituída por “matou”. Sim, porque não foi nada mais, nada menos do que isso.
Deus amou tanto a cada um dos seres humanos que deu o que mais amava: Seu único Filho. Quando Deus comissionou os anjos para guiar os pastores até Belém em forma de uma linda estrela, sabia que ela apontava para o Gólgota. Quando fez com que um exército de anjos cantasse “Glória a Deus nas alturas!”, sabia que esse coro celestial mais tarde se quedaria mudo, para ouvir o brado solitário e tenebroso do Calvário: “Por que Me desamparaste?” Quando permitiu que os magos do Oriente levassem ouro, incenso e mirra a Cristo, também sabia que os judeus e os romanos Lhe dariam a coroa de espinhos e a cruz. Ele sabia de tudo isso desde os tempos de Adão, passando por todas as épocas, porque já havia dado o Seu Filho, pelo grande amor com que nos amou.

O Pai Celestial sempre visou ao bem da humanidade. E para isso não poupou esforços, correndo mesmo o risco de ser mal interpretado. Por que Ele Se afligiu até suar sangue e morreu por decisão própria? Porque Deus, o Senhor, é puro, santo, justo e amoroso.

Michelson Borges

Fonte: http://www.criacionismo.com.br/2008/05/ ... inrio.html
Não há perda maior do que apartarmo-nos de Deus, nem maior ganho do que nos voltarmos para Ele (Francisco de Quevedo)
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CristaoAdorador
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Re: Precisamos de Deus

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TJCalado escreveu:Aos crentes em Deus, eu deixo uma questão a se pensar.
Se eu estivesse de frente pra você e lhe dissesse eu acredito em Deus e que o estou vendo atrás de você, como me encararia? Acreditaria em mim? Me pediria uma prova?
E se eu te dissesse que Deus só se revela para quem realmente crê, acreditaria em mim?
E se eu começasse a falar como que respondendo ao que Deus estaria me dizendo, teria coragem de continuar perto de mim?
E o que vc me diria se eu te dissesse a a Biblioteca foi o resultado de uma grande explosão?
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CristaoAdorador
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Re: Precisamos de Deus

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TJCalado escreveu: Que ele pelo menos avise pessoalmente que o fará antes de fazê-lo. Isso bastaria para sabermos que É DELE de quem precisamos.
As Escrituras Sagradas tem nos dado grandes avisos. Ela é a voz de Deus para nós seres humanos. A questão é, acreditar neles ou não. No entanto eles não vão deixar de serem cumpridos pelo fato do homem não acreditar neles.
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TJCalado
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Re: Precisamos de Deus

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CristaoAdorador escreveu:
TJCalado escreveu: Que ele pelo menos avise pessoalmente que o fará antes de fazê-lo. Isso bastaria para sabermos que É DELE de quem precisamos.
As Escrituras Sagradas tem nos dado grandes avisos. Ela é a voz de Deus para nós seres humanos. A questão é, acreditar neles ou não. No entanto eles não vão deixar de serem cumpridos pelo fato do homem não acreditar neles.
A "voz de Deus" não está somente na bíblia. Está no alcorão também. Antes do "acreditar neles ou não", há também a tarefa de definir "em qual" acreditar.
Editado pela última vez por TJCalado em 27 Nov 2014 19:05, em um total de 2 vezes.
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Re: Precisamos de Deus

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CristaoAdorador escreveu:
TJCalado escreveu:Aos crentes em Deus, eu deixo uma questão a se pensar.
Se eu estivesse de frente pra você e lhe dissesse eu acredito em Deus e que o estou vendo atrás de você, como me encararia? Acreditaria em mim? Me pediria uma prova?
E se eu te dissesse que Deus só se revela para quem realmente crê, acreditaria em mim?
E se eu começasse a falar como que respondendo ao que Deus estaria me dizendo, teria coragem de continuar perto de mim?
E o que vc me diria se eu te dissesse a a Biblioteca foi o resultado de uma grande explosão?
Eu te diria que você está louco e falaria que quem montou a biblioteca foi meu pai. Aí vc me pediria a prova de que foi meu pai quem a montou. E eu diria que era evidente que foi meu pai, porque uma biblioteca não poderia surgir por acaso. Aí vc me chamaria de louco.
"Invejo a burrice, porque é eterna."
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Re: Precisamos de Deus

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CristaoAdorador escreveu:
kooboo escreveu:
CristaoAdorador escreveu:Basta apenas o Criador retirar o oxigênio de nosso planeta por alguns simples minutos e homem saberá se precisa ou não de seu Criador. É simples assim.
o deus bíblico prefere métodos que deixam mais rastros, tipo matar todo mundo por afogamento ou jogar fogo do céu e destruir tudo.
O lance dele é deixar muito cadáver e sujeira na matança.
Cortar o oxigênio é muito simples para ele.

Ou não... cientistas tem teorias complexas para explicar o motivo de Marte ter perdido sua atmosfera - o planeta morreu!
Talvez Jeová goste dessa ideia...

Verdadeiramente, alguns textos nas Santas Escrituras nos confundem e levantam indagações. A ponto de chegarmos a perguntar: Como em algumas partes encontramos um Deus tão amoroso e em outras um Deus aparentemente tão intransigente? Onde está a justiça de Deus em mandar matar? Para entender esse texto precisamos considerar o contexto histórico da época. Eu também tinha dificuldade para entender esse modo de proceder de Deus no Antigo Testamento, até entender a noção de autoridade, algo a que todos estamos sujeitos.
Em alguns momentos quando o Eterno queria exercer o Seu juízo sobre alguns povos que agiam com crueldade, Ele mandava Israel invadir aquela terra. Se o povo se arrependesse de suas maldades eram poupados. Você pode entender isso quando Ele adia seu juízo sobre os Amorreus porque ainda não tinham enchido a medida de iniquidade: “Na quarta geração, os seus descendentes voltarão para cá, porque a maldade dos amorreus ainda não atingiu a medida completa”(Gênesis 15:16).
Mas Deus não usou apenas judeus como Seu instrumento de juízo. Ele usou gentios, como Ciro: “Assim diz o Senhor ao seu ungido: a Ciro, cuja mão direita eu seguro com firmeza para subjugar as nações diante dele e arrancar a armadura de seus reis, para abrir portas diante dele, de modo que as portas não estejam trancadas” (Isaías 45:1). Quando não, Ele mesmo exercia o juízo. Isso nos escandaliza porque a pena de morte não é uma prática comum, pelo menos no Brasil, Portugal e outros países, mas naquela época a morte dos transgressores das leis de uma comunidade era prática comum entre os povos.
Sei que muita gente não aceita de forma alguma ou acha uma grande contradição que DEUS coloque no decálogo um mandamento dizendo: "Não matarás" e em seguida mate ou mande matar. Se fosse contradição, seria um crime qualquer país manter um exército, e quando chega o momento de defender o país ou a população, o que ele vai fazer, atirar flores?
Não é fácil admirar ou até mesmo aplaudir o trabalho de um soldado na guerra, de um policial na luta contra o crime, ou de um carcereiro em trancafiar pessoas, mas eles são instrumentos da justiça humana (e, por tabela, divina). É ingenuidade você pensar em um mundo sem autoridades superiores, e é ingenuidade maior ainda pensar em um Deus sem autoridade para julgar e condenar segundo os Seus (e não os nossos) critérios de justiça.

Eu poderia lhe perguntar, de onde você acha que aprendeu as noções de justiça que hoje traz em sua mente? De uma cultura judaico-cristã, da qual você não pode fugir. Todavia, se por um lado você se arvora no direito (e capacidade) de julgar o que é certo e errado nos atos divinos, isso o torna juiz de Deus. Já eu penso o contrário.

Para finalizar gostaria de deixar parte de um artigo que encontrei neste site: http://www.opesquisadorcristao.com.br/

Deus matou por causa do pecado.
Iniciando este assunto é preciso deixar claro que Deus não sente prazer em matar. E sabemos pelas Escrituras sagradas que isto é mandamento.
* Êxodo 20:13 “Não Matarás”
* Levítico 24:17 “Quem matar alguém, será morto”

Então por que Deus matou?
A primeira morte registrada na Bíblia é a de um cordeiro imolado pelo próprio Deus para fazer vestes para Adão e Eva (Gêneses 3,21) que haviam enxergado que estavam nus, pois tinham comido da árvore proibida induzidos por Satanás.
Logo a primeira morte mencionada, o primeiro derramamento de sangue foi consequência do pecado de Adão e Eva.
Nisto temos um modelo do próprio Cristo que seria o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo através de sua própria morte.
A consequência do pecado é a morte e este pecado nunca é culpa de Deus e sim do próprio homem.
Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 6:23)
Temos que ter em mente que o pecado é o culpado da morte, de maneira que os que acusam Deus de assassino deveriam culpar suas próprias transgressões às Leis divinas.
Por que, pois, se queixa o homem vivente? Queixe-se cada um dos seus próprios pecados (Lamentações 3.39)

Deus mata porque ele é justo!
Algumas pessoas costumam questionar a bondade e o amor de Deus usando afirmações como esta que é o titulo deste artigo: “Se Deus é amor então porque Ele mata?” Mencionam varias passagens onde Deus mandou dizimar cidades como são os casos dos Amalequitas, Filisteus, Amonitas, Egípcios etc.
Imaginemos que um assassino entre em sua casa e mate toda a sua família enquanto eles dormem. Este assassino é capturado e levado a um júri popular, um juiz é responsabilizado de julgar o caso e mesmo com todas as evidências condenando o assassino e o júri julgar por punição. O juiz então se levanta e profere a seguinte sentença:
“Sei que este homem matou uma família inteira e que nem mesmo se arrependeu. Sei que o júri o julga como culpado, mas eu vou solta-lo, mesmo sendo culpado!”
Qual seria sua reação mediante a esta atitude? Você diria que este juiz é justo e fez justiça a sua causa?
É óbvio que não!
Deus não pode deixar que nada fique impune. Impunidade não está no vocabulário de Deus, Ele é um juiz justo..
Então porque Deus perdoou assassinos, ladrões e malfeitores enquanto mandou destruir nações inteiras?
Deus perdoa quando há arrependimento, e somente Ele pode discernir se tal arrependimento é verdadeiro. Neste caso a justiça de Deus é bem mais eficiente do que a justiça dos homens pois consegue saber quando um homem realmente se contristou com seus próprios atos e que se tivesse a chance não faria novamente a mesma coisa. Além do mais nada que o homem faça fica sem juízo, o perdão de pecados é para a salvação da alma e não livra o homem de colher as consequências e responsabilidades de seu pecado.
Muitos homens de Deus quando pecaram foram severamente punidos como é o caso de Davi um homem que era segundo o coração de Deus, Moisés, Pedro e outros. Todos tiveram que encarar as consequências de seus atos em vida. É por isso que Deus registra os erros de muitos de seus heróis, para mostrar sua justiça até com os que Ele ama.
No que se refere aquelas nações que Deus mandou destruir por completo, elas eram verdadeiras amantes do pecado. Não eram “santinhas” como as pessoas e ateus tentam figurar. Ao contrario. Eram povos sádicos, cruéis e tinham uma historia de pecados terríveis.

A destruição dos Egípcios
Os egípcios cultuavam inúmeros deuses aos quais eles lhes ofereciam cultos de fertilidade onde a promiscuidade e prostituição era o auge de suas reuniões religiosas, praticavam sacrifícios de seres humanos além de recém-nascidos também. Matavam as esposas e os cervos e assessores dos faraós para que estes os servissem na eternidade.
No séc. 20 pesquisadores comprovaram que o método usado nessa época era um corte muito profundo na garganta da vítima e que chegaram a deixar marcas nas vértebras, encontradas nos restos mortais séculos depois. Os egípcios acreditavam que para este ritual as lâminas deveriam ser de cobre ou bronze, pois isto ajudava as almas a alcançarem o paraíso. Outro método teria sido o estrangulamento, tão brutal quanto à degola. Isto pôde ser constatado pelo exame dos dentes dos restos das vítimas, os quais apresentavam manchas na dentina – uma vez que esta forma de execução arrebenta os vasos sanguíneos dos dentes.
Os Egípcios mantiveram o povo de Israel em escravidão durante 400 anos de forma opressora de maneira que até as crianças que nasciam aos Hebreus eram sacrificadas como animais.
Depois de todo este sofrimento e da paciência de Deus Ele finalmente resolve libertar o povo da escravidão e o faz de forma que aquele acontecimento ficasse gravado na história e o Egito que era a mais poderosa nação na época seria o exemplo.
Deus mandou as 10 pragas e cada uma teve um grande significado, pois zombava e humilhava vários deuses que aquele povo adorava e mostrava que somente Ele era o verdadeiro Deus. Sobre isto falaremos em outro artigo.
Isto não quer dizer que os egípcios não tiveram oportunidade de arrependimento. Ao contrário! Eles tiveram 400 anos para conhecer o Deus de Israel e mesmo assim o rejeitaram. Embora a própria Bíblia mencione que alguns fugiram do Egito e possivelmente dando credito as pragas que ocorreram.

Êxodo 12:38 afirma que “subiu também com eles [os filhos de Israel] um misto de gente”.
Os deuses das outras nações eram na verdade demônios. A forma de adoração a estas deidades era completamente diferente da adoração ao Deus de Israel. Ele não exigia sacrifícios humanos. Mesmo o pedido a Abraão de sacrificar o seu filho Isaque era somente uma prova da fé deste, já que ele viveu durante os tempos de grande ocultismo e proliferação dos cultos espúrios do rei Ninrode que inseriu a prostituição cultual como forma de adoração e subjugou inúmeros povos impondo-lhes estes costumes. Esta foi uma época onde a rebelião lançada por este homem possuiu toda a terra dando origem a inúmeros cultos a Deidades que ainda existem até hoje ás quais dentre muitas praticas de adoração se praticava o sacrifício de crianças.
Porquanto me deixaram, profanaram este lugar e nele queimaram incenso a outros deuses, que nunca conheceram, nem eles, nem seus pais, nem os reis de Judá; e encheram este lugar de sangue de inocentes. Porque edificaram os altares de BAAL para queimarem seus filhos em holocausto a BAAL; o que nunca lhes ordenei, nem falei, nem subiu ao meu coração. (Jeremias 19: 4 e 5.)
Deus provava a Abraão dentro do mesmo contexto em que ele vivia. Mesmo assim não permitiu que este sacrificasse a seu filho.

A destruição dos Amalequitas
Uma das mais questionadas ordens de matança contidas na Bíblia ocorre quando Deus ordena a destruição dos Amalequitas.
Este texto como alguns outros é um deleite para os inimigos de Deus! Nele os ateus e céticos acreditam expor Deus como tirano, sádico e cruel, por mandar matar todos os Amalequitas incluindo as crianças de peito, animais e todo o resto. Nada deveria sobrar da memória de Amaleque.
“Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Castigarei a Amaleque pelo que fez a Israel… Vai, pois, agora e fere a Amaleque, destrói totalmente a tudo o que tiver; nada lhe poupes, porém matarás homem e mulher, meninos e crianças de peito, bois e ovelhas, camelos e jumentos… Então feriu Saul os amalequitas… Tomou vivo a Agague, rei dos amalequitas; porém a todo povo destruiu ao fio da espada.” (I Samuel 15:2,3,7,8)
Para que possamos entender esta postura de Deus em relação a este povo em questão precisamos ser informados de quem eram os Amalequitas.
Amaleque era filho do primogênito de Esaú, Elifaz, com sua concubina Timna. (Gên 36:12, 16) Este deu origem aos Amalequitas.
O povo Amalequita era rodeado de costumes reprováveis. Adorava a Moloque, deidade que tinha como sua principal forma de culto o sacrifício de crianças que eram jogadas dentro de um grande ídolo representando este falso deus, onde uma fornalha acesa no ventre da imagem queimava a criança ainda viva.

A principal ocupação dos Amalequitas era a pilhagem, saque furto, estupro e assassinato, onde por diversas vezes durante o êxodo do povo de Israel atacaram os mais atrasados e fracos roubando-lhes os bens.

Os Amalequitas foram um dos primeiros povos a investirem contra o povo de Israel sem que este lhes fizesse nada. Após o êxodo eles atacaram os Israelitas nas proximidades do monte Sinai. (Núm 24:20; Êx 17:8-16; De 25:17-19).

No ano seguinte quando os Israelitas tentavam entrar na terra prometida por Deus foram expulsos pelos Amalequitas. (Núm 14:41-45)

Na época dos juízes estes mesmos adversários por duas vezes atacaram Israel e também nos dias de Eglom, rei de Moabe.(Jz 3:12, 13) De novo, junto com os Midianitas e os orientais, saquearam a terra de Israel por sete anos, antes de Gideão e seus 300 homens lhes imporem uma esmagadora derrota.(Jz 6:1-3, 33; 7:12; 10:12).

Dadas estas explicações quem é o tirano agora? Até quando Deus poderia permitir que este povo possuído de cruel desejo continuasse a atormentar e dizimar a Israel? Deus seria justo se permitisse este constante sofrimento por parte daqueles que o adoravam e o serviam como único Deus?

Temos certeza que se Deus não tivesse tomado uma atitude, hoje estes versículos estariam sendo usados pelos ateus e céticos da mesma forma para criticar Deus já que Ele abandonara aqueles que o adoravam.

Os Amalequitas não eram inocentes, mas uma nação sanguinária inimiga feroz. A Bíblia chama a atitude de Deus de ”justiça contra Amaleque” pois a destruição deste povo era a libertação da opressão que constantemente matava e oprimia os filhos de Deus.

Se Deus não tivesse dizimado este povo certamente eles teriam destruído os Israelitas.

Mas e as crianças? Deus não as poderia ter poupado?

Quero lembrar que o intuito deste artigo não é justificar as atitudes de Deus. Certamente Deus poderia ter poupado às crianças se quisesse, mas é importante lembrar que Ele é soberano sobre a vida e tem direito de tomá-la quando quiser. (Dt 32:39; Jó 1:21). Além do mais sabemos pela Palavra de Deus que as mesmas crianças por não terem pecados foram salvas, pois assim nos indicam as Escrituras que das tais é o reino dos céus.

O que entendemos por esta atitude era que Deus pretendia apagar completamente a memória de Amaleque não deixando a ele descendência. Este foi o motivo por ter matado as crianças. Aquele povo por causa de seus pecados deviria ser esquecido e tido como exemplo.

De igual modo as outras nações precisavam ver e temer os Israelitas a fim de que o projeto de Deus para aquele povo pudesse ser realizado.

Era assim que aquele mundo e aquele período da historia funcionava. Deus estava agindo de acordo com o contexto humano do qual falta-nos tempo para discutirmos neste artigo.

Em muitos outros momentos a Bíblia narra situações onde Deus permitiu a morte de pessoas e nações desobedientes e isto não era tirania, mas o livre arbítrio em ação. Os mesmos estavam conscientes que se pecassem morreriam.

As pessoas morrem por livre arbítrio. Isto não é culpa de Deus!

Para terminarmos este estudo gostaríamos de comentar um pouco sobre o “livre arbítrio.” Este é o direito de escolha que todo o homem possui.

O livre arbítrio é outro ponto polêmico atacado por alguns e sinceramente não consigo entender por que!

livre_arbitrio-300x199Não pretendemos nos estender muito sobre este tema, pois seria necessário um artigo totalmente dedicado para fazermos isto.

No entanto. Faz-se necessário mencionar que esta liberdade de escolha é criticada por muitos ateus e céticos quando afirmam que ela é apenas uma ilusão. Pois dizem não existir livre arbítrio já que se não obedecermos ao que está determinado por Deus morreremos e iremos para o inferno.

Mas por que isto não é verdade?

Ora! Deus deu ao homem o direito de escolher e projetar seu caminho, mas o avisou que dependendo de suas escolhas sofreria as consequências tanto para o bem como para o mal. Isto é tão lógico que até uma criança seria capaz de entender. Esta regra se aplica a tudo em nossas vidas.

Deus, no entanto nos dá a oportunidade de morar no céu e viver eternamente com Ele, mas se o desobedecermos e escolhermos outro caminho iremos passar a eternidade no inferno.

“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”. Deuteronômio 30.19

Isto não é crueldade! Deus não criou o inferno para o homem, mas para o Diabo e seus anjos. A vontade de Deus não é que o homem vá para lá. Seria crueldade se não tivéssemos escolha o que não é o caso.

Mas isto não torna o livre arbítrio uma ilusão, pois me obriga a escolher por Deus?

Não necessariamente. Pois o fato de existir o livre arbítrio não quer dizer que Deus não poderá ter suas regras. Ou seja, Deus ainda decide quem vai morar em sua casa, pois a casa é Dele.

Você caro leitor deixaria um mentiroso, bêbado, assassino morar na sua casa só porque ele tem direito de escolher morar lá? É óbvio que não! Logo o homem pode andar para onde quiser, seguir quem ele quiser, mas para andar com Deus tem que segui-lo da maneira Dele.

Deus não é obrigado a aceitar qualquer pessoa só porque esta tem direito de escolha. Ele espera que o amemos, tenhamos intimidade com Ele e o conheçamos.

O Senhor deseja um relacionamento e não um contrato moral.

“Eu amo os que me amam; os que me procuram me acham.” (Provérbios 8:17)

Tal atitude não deveria nos espantar já que fomos feitos a sua imagem e semelhança.

Todos os nossos sentimentos foram criados por Deus. Ele se ira, sente tristeza, revolta, mas também ama perdoa e demonstra seu amor para conosco todos os dias.


Queria tanto conseguir acreditar nessa insanidade cara. . Queria msmo.


Que Deus te abençoe.
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Re: Precisamos de Deus

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TJCalado escreveu:
CristaoAdorador escreveu:
TJCalado escreveu: Que ele pelo menos avise pessoalmente que o fará antes de fazê-lo. Isso bastaria para sabermos que É DELE de quem precisamos.
As Escrituras Sagradas tem nos dado grandes avisos. Ela é a voz de Deus para nós seres humanos. A questão é, acreditar neles ou não. No entanto eles não vão deixar de serem cumpridos pelo fato do homem não acreditar neles.
A "voz de Deus" não está somente na bíblia. Está no alcorão também. Antes do "acreditar neles ou não", há também a tarefa de definir "em qual" acreditar.
A diferença é que o autor do Alcorão está morto e da Bíblia Sagrada está vivo.
A dificuldade com este mundo é que os homens adoram o que usam e usam o que adoram - Santo Agostinho
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Re: Precisamos de Deus

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Gostaria de compartilhar esse texto da NET:

A Lei de Deus dada a Moisés não cometia excessos. Em princípio, se não analisarmos de perto as questões envolvidas, parece que o mandamento é cruel. Lemos em Êxodo 21.23-25: Mas se houver morte, então darás vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe. Essa lei é conhecida também como pena de talião, ou retaliação, expressão procedente do latim lex talionis. Quando alguém feria seu próximo de forma grave, a retaliação deveria ser equivalente: olho por olho, dente por dente. Contudo, perguntamos: Era a lei mecânica, automática? A lei incentivava a violência, a vingança crua? Não! Em Deuteronômio 19.16-21 encontramos informações que exigem equidade nos casos: Quando se levantar testemunha falsa contra alguém, para testificar contra ele acerca de transgressão, então aqueles dois homens, que tiverem a demanda, se apresentarão perante o Senhor, diante dos sacerdotes e dos juízes que houver naqueles dias. E os juízes inquirirão bem; e eis que, sendo a testemunha falsa, que testificou falsamente contra seu irmão, far-lhe-eis como cuidou fazer a seu irmão; e assim tirarás o mal do meio de ti. Nesta passagem, veremos que os sacerdotes e os juízes deveriam inquirir as testemunhas sobre os muitos detalhes da acusação para que chegassem a um veredicto. A lei fazia distinção entre delito culposo e doloso. Ou seja, se o delito cometido acarretasse em morte e o culpado não tivesse a intenção de matar e/ou simplesmente não pôde evitar o acontecimento, a pessoa era poupada (Êx 35.11-25). Até mesmo o homicida intencional tinha o direito de ser ouvido, com testemunhas (Nm 35.30). Por outro lado, devemos perguntar: que critério alguém deveria usar para vingar os maus-tratos de um adversário? Se um olho fosse arrancado, contentaria o vingador em arrancar apenas um olho da outra pessoa ou excederia, talvez, causando a morte do adversário? Quantas vezes lemos nos jornais que, por motivos banais, alguém se vinga matando seu ofensor? O que aprendemos então sobre a Lei? Que a Lei de Deus limitava a vingança ao dano causado. A Lei não permitia que um dano fosse retaliado por outro maior. Realmente, a Lei corrigia e limitava o ódio no coração humano, servia como um moderador dos excessos. A Lei não exigia que o dano fosse retaliado na mesma proporção (pois o perdão era o alvo), mas até o limite da proporção. A Lei também demonstrava a gravidade de se praticar o mal contra o próximo. Esta mesma Lei apontava para Cristo, o único que pagou integralmente todos os pecados daqueles que nele exercem fé. Seu sacrifício perfeito nos reconciliou com Deus (Rm 5.8-12). A Lei trouxe à luz o pecado (Rm 5.20), mas a justiça de Deus se manifestou através de Cristo Jesus (Rm 3.21-22).

Fonte: http://www.cacp.org.br/deus-manda-matar
Editado pela última vez por CristaoAdorador em 27 Nov 2014 19:28, em um total de 1 vez.
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