Pontos fortes do Ateísmo

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Maria Serena
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Pontos fortes do Ateísmo

Mensagem não lida por Maria Serena »

Peço desde já desculpas se já existir algum tópico com esta abordagem.

Enquanto eu observava este fóum como "inativa" li alguns comentários interessantes, que gostava de trazer novamente à atenção. E partindo daí criar-mos uma lista de pontos fortes do ateísmo.

E sugiro também a quem quiser: criar uma lista dos pontos fortes das suas próprias crenças.
Seria interessante as mais diversificadas opiniões de forma objetiva.

A ideia surgiu-me por um comentário, de um forista, sobre o ateísmo ter sido a sua "zona de conforto" que lhe permitiu libertar-se das TJs.
Achei também interessante um tópico (já não sei o nome) que levantava um questionamento sobre se o agnoticismo e o ateísmo seria uma postura de "descrença na existência" ou "cresça na inexistência".
Fiquei com vontade de revelar o meu ponto de vista em relação aos aspetos indicados, mas ainda não estava preparada.
Hoje eu responderia que o que se pode definir como verdadeiro ateísmo seria a "crença na inexistência".
E a minha resposta é baseada numa similaridade com PNL. Ou seja, se há uma descrença na existência, é porque a mente concebe remotamente um conceito de possibilidade de "existência de". Então isso seria mais aproximado do agnoticismo. Mas se a mente "vê" a "inexistência de deus" então é puro ateísmo.

O objetivo é que cada um coloque os pontos fortes que sustêm a sua crença pessoal ou não-crença, para que todos possamos nos beneficiar.
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kooboo
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Re: Pontos fortes do Ateísmo

Mensagem não lida por kooboo »

Um ponto que se destaca no ateísmo é o seu respaldo científico (e até filosófico).
Quando Darwin dissertou a Teoria da Evolução, ele arrumou uma enorme briga com as religiões, hoje, a própria Igreja Católica já admite que este pode ter sido o processo usado por Deus na criação. A Igreja teve que dar o braço a torcer sobre o centro do universo e admitir que Nicolau Copérnico estava certo. Já admitem que o big bang e a idade do universo são tal como a ciência explica.
A ciência por outro lado, nunca cedeu para a religião. O respaldo científico no qual os ateus se apoiam tem mudado até as argumentações milenares das igrejas.

Quanto ao ponto central das doutrinas religiosas - Deus - as igrejas nunca conseguiram provar sua existência ou necessidade, Deus sobrevive por conta exclusivamente da fé.
[]'s
kooboo

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Mentalista
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Re: Pontos fortes do Ateísmo

Mensagem não lida por Mentalista »

Acredito que no universo tudo pode acontecer. Se existimos, nada mais é impossível. Se o nada tornou-se algo, então qualquer outra coisa pode ser também. Não falo de coisas como fadas, ogros etc. Mas falo de coisas acima da nossa compreensão, que não podemos nem conceber.
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CristaoAdorador
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Re: Pontos fortes do Ateísmo

Mensagem não lida por CristaoAdorador »

kooboo escreveu: Quanto ao ponto central das doutrinas religiosas - Deus - as igrejas nunca conseguiram provar sua existência ou necessidade, Deus sobrevive por conta exclusivamente da fé.
Inexistência de prova não é prova de inexistência.
A dificuldade com este mundo é que os homens adoram o que usam e usam o que adoram - Santo Agostinho
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Maria Serena
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Re: Pontos fortes do Ateísmo

Mensagem não lida por Maria Serena »

CristaoAdorador escreveu:
kooboo escreveu: Quanto ao ponto central das doutrinas religiosas - Deus - as igrejas nunca conseguiram provar sua existência ou necessidade, Deus sobrevive por conta exclusivamente da fé.
Inexistência de prova não é prova de inexistência.
A proposta do tópico é cada um expor os pontos fortes da sua crença.

Convido-o a expor os pontos fortes da sua crença pessoal, CristaoAdorador. O que vc colocou foi uma argumentação abstrata que não demove o ponto de vista de quem não acredita em Deus.
Por favor foque nos pontos fortes objetivos.
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Maria Serena
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Re: Pontos fortes do Ateísmo

Mensagem não lida por Maria Serena »

Um ponto forte da minha crença é a independência de religiões e a flexibilidade daí resultante. Posso tomar decisões sensatas e equilibradas sem ter que as passar pelo filtro do "conservadorismo" fanático das seitas e religiões.
Trata-se de ter moral mais sofisticada, mais ampla, mas despreconceituosa, logo mais justa. Enfim, mais livre e mais feliz. Encontro maior estabilidade em mim e naqueles à minha volta.
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agape
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Re: Pontos fortes do Ateísmo

Mensagem não lida por agape »

Particularmente, talvez por resultado toda a doutrina que recebi durante minha infância, adolescência e idade adulta, acho complicado conceber a não existência de um criador para tudo. A humanidade chama isso de Deus, hoje particularmente prefiro não o chamar de nada. Talvez, Arquiteto, Engenheiro, Criador sejam termos que caibam mais ao Ser Criador. Na verdade meu ponto de conforto, foi o meio entre os dois extremos, o ser religioso ou ser ateu. Não sinto a necessidade de pertencer a alguma religião por acreditar na existência de um Criador. Isso me permite olhar e estudar tudo tendo uma postura neutra e respeitando todas as opiniões.
Rafael

Sabe de denúncias de abuso sexual infantil dentro da organização das Testemunhas de Jeová? Envie dicas investigativas, informações e documentos sobre este tópico para o Ministério Público de São Paulo: avarc@mpsp.mp.br.
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Lunariux
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Re: Pontos fortes do Ateísmo

Mensagem não lida por Lunariux »

Meu ateísmo se formou aos poucos. Um respaldo científico que sempre tento aplicar na minha vida é o que muito cientistas fazem no método científico que é falsear qualquer ideia. É muito fácil dizer que algo é verdadeiro sem motivo algum, mas muito mais complexo explicar porque este "algo" não está errado. Quem quiser saber mais, aqui. Ainda assim, mesmo que acreditasse em um criador ou deus, não veria sentido em participar de um grupo religioso. Mas de qualquer forma me sinto muito melhor, ainda que só mentalmente, livre de qualquer dogma ou preceito equivocado que a existência de seres superiores geralmente trazem consigo.
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CristaoAdorador
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Re: Pontos fortes do Ateísmo

Mensagem não lida por CristaoAdorador »

Maria Serena escreveu: A proposta do tópico é cada um expor os pontos fortes da sua crença.

Convido-o a expor os pontos fortes da sua crença pessoal, CristaoAdorador. O que vc colocou foi uma argumentação abstrata que não demove o ponto de vista de quem não acredita em Deus.
Por favor foque nos pontos fortes objetivos.
Existe realmente um Deus bíblico cristão?
Deus — um ser Eterno, não Criado ?


Em nossa experiência diária, quase tudo parece ter um início. Na verdade, as leis da ciência mostram que até mesmo as coisas que parecem iguais durante toda a nossa vida, como o sol e outras estrelas, na verdade, desgastam-se. O sol consome milhões de toneladas de sua energia por segundo — uma vez que o não pode ser eterno, ele teve um início. Pode-se provar que o mesmo é verdade para todo o universo.
Assim, quando o cristão afirma que o Deus da Bíblia criou todas as entidades básicas da vida e o universo, alguns fazem o que parece ser uma pergunta lógica: “Quem criou Deus?”
O exato primeiro versículo da Bíblia declara: “No princípio, [...] Deus...”. Não há nenhuma tentativa nessas palavras de provar a existência de Deus nem nenhuma maneira de sugerir que Deus teve um início. Na verdade, a Bíblia deixa claro em muitas passagens que Deus é atemporal. Ele é eterno, não tem início nem fim. Ele também conhece todas as coisas, sendo infinitamente inteligente.
De todo modo, é lógico aceitar a existência de um Ser eterno? Será que a ciência moderna, que produziu nossa tecnologia de computadores, o ônibus espacial e os avanços médicos, pode sequer levar em conta essa noção?
Pelo que deveríamos procurar?
Que evidência esperaríamos encontrar da real existência de um Deus infinito que, conforme a Bíblia afirma, criou todas as coisas? Como poderíamos sequer reconhecer a mão desse Criador onipotente (Todo-Poderoso)?
A Bíblia afirma que Deus conhece todas as coisas — Ele é onisciente! Portanto, é infinitamente inteligente. O indivíduo, para reconhecer a feitura dEle, teria de saber como reconhecer a evidência das obras da inteligência dEle.

Como reconhecemos a evidência de inteligência?
Por que os cientistas ficam tão entusiasmados quando descobrem em uma caverna ferramentas de pedra junto com ossos? As ferramentas de pedra mostram indícios de inteligência. Os cientistas reconhecem que essas ferramentas não poderiam ter sido projetadas por si mesmas, mas que são produto da capacidade inteligente. Por isso, os pesquisadores concluem corretamente que uma criatura inteligente foi responsável pela feitura dessas ferramentas.
De forma semelhante, ninguém pode olhar para a Grande Muralha da China, para o prédio do Capitólio dos Estados Unidos, em Washington,
D.C., nem para a Casa da Ópera de Sidney, Austrália, e concluir que essas estruturas foram formadas depois da explosão de uma fábrica de tijolos.
Nem ninguém poderia acreditar que a cabeça dos presidentes esculpidas no monte Rushmore foi produto de milhões de anos de erosão. Podemos reconhecer o projeto, a evidência do trabalho de uma obra da inteligência. Vemos objetos feitos pelo homem a nossa volta — carros, aviões, computadores, aparelhos de som, casas, equipamentos e assim por diante. Todavia, em momento algum, ninguém jamais poderia sugerir que esses objetos são apenas produto do tempo e da mutação. O projeto está em toda parte. Nunca passaria por nossa mente o pensamento de que o metal, deixado ao acaso, iria se transformar em motor, transmissões, rodas e todas as outras intrincadas partes necessárias para produzir um automóvel.
Com frequência, esse “argumento do projeto” é associado ao nome de William Paley, clérigo anglicano que escreveu sobre esse tópico no final do século XVIII. Ele é especialmente lembrado por seu exemplo do relógio e do relojoeiro. Ao comparar uma pedra e um relógio, concluiu que “o relógio requer um projetista; que, em algum tempo e em algum lugar, tem de ter existido um artífice, ou artífices, que o fez com o propósito para o qual descobrimos que ele realmente responde; que compreendia a construção do relógio e projetou seu uso”.
Por isso, Paley acreditava que, da mesma maneira como o relógio sugeria um relojoeiro, também o projeto das coisas vivas sugeria um Projetista. Embora acreditasse em um Deus que fez todas as coisas, o Deus dele era um hábil Projetista que, agora, está distante de sua criação; não era o Deus pessoal da Bíblia.
Contudo, hoje, grande parte da população, incluindo muitos cientistas importantes, acredita que todas as plantas e criaturas, até mesmo os inteligentes projetistas que fizeram relógios, carros, etc., são produto de um processo evolucionário — não do Deus Criador. Contudo, conforme observamos, essa não é uma posição defensável.

Coisas vivas mostram evidência de desígnio!
O finado Isaac Asimov, ardente anticriacionista, declarou: “O homem tem um cérebro de pouco mais de um quilo que, até onde sabemos, é o arranjo mais complexo e ordenado de matéria do universo”. O cérebro é muito mais complexo do que o computador mais complicado já construído. Não seria lógico presumir que se o cérebro altamente inteligente do homem projetou o computador, então o cérebro humano também é produto de um projeto?
Os dentistas que rejeitam o princípio de um Deus Criador concordam que todas as coisas vivas revelam evidência de projeto. Eles, em essência, aceitam o argumento do projeto de Paley, mas não o Projetista de Paley. Por exemplo, o Dr. Michael Denton, médico, doutor e cientista com doutoramento em biologia molecular, conclui:
É uma universalidade absoluta o fato de que para qualquer lugar para o qual olhemos, com qualquer intensidade que olhemos, descobrimos uma elegância e ingenuidade de qualidade absolutamente transcendente que só perde força contra a ideia do acaso.
Nossos artefatos mais avançados, quando comparados com o nível de ingenuidade e de complexidade revelados pelo mecanismo molecular da vida, parecem desajeitados. Sentimo-nos humildes como o homem da idade neolítica se sentiria diante da tecnologia do século XX.
Seria uma ilusão pensar que, hoje, temos conhecimento de algo mais que uma fração de toda a extensão do projeto biológico. Em praticamente todos os campos de pesquisa biológica fundamental são revelados níveis de projeto e de complexidade cada vez maiores a uma velocidade cada vez maior.
O Dr. Richard Dawkins, detentor da Charles Simonyi Chair of Public Understanding of Science [Comissão Charles Simonyi de Compreensão Pública de Ciência] da Universidade de Oxford, tornou-se um dos principais porta-vozes mundiais dos evolucionistas. Sua fama é resultado da publicação de livros, entre eles O Relojoeiro Cego, que defende a teoria evolucionária moderna e afirma refutar de uma vez por todas a noção de existir um Deus Criador. Ele diz: “Percebemos que as coisas vivas são muito improváveis e muito belamente projetadas’ para ter vindo à existência por acaso”.
Não há dúvida de que até mesmo o ateísta mais convicto admite ser evidente a existência de um projeto nos animais e nas plantas que habitam nosso planeta. Se Dawkins rejeita o “acaso” no projeto, o que põe no lugar do “acaso”, uma vez que não aceita um Deus Criador?

Então, quem — ou o que — É o Projetista?
Sem dúvida, o projeto envolve um Projetista. Para o cristão, o projeto que percebemos à nossa volta é totalmente coerente com a explicação da Bíblia:
“No princípio, criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1) e “Porque nele [Jesus Cristo] foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele” (Cl 1.16).
No entanto, os evolucionistas, como Richard Dawkins, que admitem o projeto nas coisas vivas, rejeitam a ideia de algum tipo de Deus/Projetista. Com relação a Paley, Dawkins declara:
O argumento de Paley foi montado com ardente sinceridade e é formado pelo melhor estudo biológico acadêmico da época dele, mas está errado, total e completamente errado. A analogia entre o telescópio e o olho, entre a observação e o organismo vivo é falsa.
Por quê? Porque Dawkins atribui o projeto ao que chama “forças cegas da física” e ao processo de seleção natural. Dawkins escreve:
Apesar de toda aparência em contrário, o único relojoeiro na natureza são as forças cegas da física, embora distribuídas de forma muito especial. O verdadeiro relojoeiro tem presciência: ele projeta suas engrenagens e saltos e planeja as interconexões delas enxergando os propósitos futuros com os olhos de sua mente. A seleção natural — o processo automático, cego, inconsciente que Darwin descobriu e que agora conhecemos como a explicação para a existência e, aparentemente, a forma intencional de todas as coisas vivas — não tem nenhum propósito em mente. O processo não tem mente nem olhos da mente.
Ele não planeja o futuro. Não tem visão, nem presciência nem forma nenhuma de percepção. Se é possível dizer que o processo desempenha o papel de relojoeiro na natureza, então esse relojoeiro é cego.
Não obstante, Dawkins admite que “quanto mais improvável uma coisa é estatisticamente, menos podemos acreditar que ela aconteceu apenas por um cego acaso. A primeira vista, a alternativa óbvia para o acaso é um Projetista inteligente”.
Contudo, ele rejeita a ideia de um “Projetista inteligente” e oferece sua “resposta”:
A resposta, a resposta de Darwin, é a transformação gradual, passo a passo, de simples inícios, de entidades primordiais simples o suficiente para ter vindo à existência por acaso. Cada mudança sucessiva no processo evolucionário gradual era bastante simples, relativa à precedente, para surgir por acaso.
Mas, quando você considera a complexidade do produto final em relação ao ponto de partida original, toda a sequência de passos acumulados não passa do processo do acaso. O processo cumulativo é guiado pela sobrevivência não-aleatória. O propósito deste capítulo é demonstrar o poder dessa seleção cumulativa como um processo fundamentalmente não-aleatório.
Assim, Dawkins, basicamente, não está fazendo nada além de insistir que a seleção natural e as mutações juntas fornecem o mecanismo para o processo evolucionário. Ele acredita que esses processos são não-aleatórios e dirigidos. Na verdade, essa é apenas uma forma sofisticada de dizer que a própria evolução é o projetista.

A seleção natural gera projeto?
A vida é construída sobre informação. A molécula da hereditariedade, DNA, que constitui os genes de um organismo, tem grande quantidade dessa informação. Por essa razão, o indivíduo, para argumentar que a seleção natural e as mutações são os mecanismos básicos do processo evolucionário, deve demonstrar que esses processos produzem a informação responsável pelo projeto evidenciado nas coisas vivas.
Claro que qualquer pessoa que entenda a biologia básica, reconhece que a seleção natural, como Darwin reconheceu, é um processo lógico observável. No entanto, a seleção natural só opera com base na informação já contida nos genes — ela não produz nova informação.
Na verdade, essa percepção é consistente com o relato da Bíblia sobre a origem de tudo, no qual Deus criou distintas espécies de animais e de plantas, cada uma destinada a reproduzir segundo sua própria espécie.
É verdade que se pode observar grande variedade em uma espécie e ver o resultado da seleção natural. Por exemplo, os lobos, os coiotes, os dingos desenvolveram-se com o tempo como resultado da seleção natural, operando com base na informação encontrada nos genes da espécie lobo/ cão. Mas o ponto é que não foi produzida nenhuma nova informação genética — essas variedades caninas foram resultado de reorganização, de ordenação e de separação das informações na espécie canina original. Nunca se observou a mutação de uma espécie em outra totalmente distinta com informação que não existia previamente. A seleção natural, sem a entrada inteligente de dados para multiplicar a informação, não funciona como um mecanismo para a evolução.
Denton confirma essa percepção ao afirmar:
Não é possível enfatizar o bastante que a evolução, por meio da seleção natural, é análoga à solução de um problema sem que haja qualquer orientação inteligente, sem nenhuma entrada inteligente de dado, seja qual for ele. Nenhuma atividade que envolva uma entrada inteligente de dado tem a possibilidade de ser análoga à evolução por meio da seleção natural.
A seleção natural, sem uma forma de multiplicar a informação, não funciona como um mecanismo da evolução. Os evolucionistas concordariam com isso, mas eles acreditam que as mutações, de alguma forma, fornecem a nova informação para que a seleção natural aja de acordo com ela.

As mutações podem produzir nova informação?
Na verdade, os cientistas sabem hoje que a resposta para essa pergunta é: “Não!” O Dr. Lee Spetner, cientista altamente qualificado que ensinava Teoria da Informação e da Comunicação na Universidade Johns Hopkins, deixa isso muitíssimo claro em seu livro acadêmico e cuidadosamente pesquisado Not by Chance [Não por acaso]:
Neste capítulo, apresentarei diversos exemplos de evolução, em especial de mutações, e demonstrarei que a informação não é multiplicada. [...] Todavia, nunca encontrei, em toda literatura das ciências naturais que li, uma mutação que multiplicasse informação.
Todos os pontos de mutações estudados na esfera molecular mostraram uma redução da informação genética, não uma multiplicação dela.
A teoria do neodarwinismo pretende explicar como a informação de vida foi construída pela evolução. A diferença biológica essencial entre um homem e uma bactéria está na informação que eles contêm. Todas as outras diferenças biológicas originam-se dessa informação. O genoma do homem possui muito mais informação que o genoma bacteriano. A informação não pode ser multiplicada pelas mutações, que a perdem. Um negócio não pode gerar dinheiro, perdendo-o um pouco de cada.
Os cientistas evolucionistas não têm como contornar essa conclusão a que muitos cientistas, incluindo o Dr. Spetner, chegaram atualmente. As mutações não funcionam como um mecanismo para o processo evolucionário. Spetner resume tudo isso da seguinte maneira:
Os neodarwinistas, como nós, deveriam acreditar que boa parte das mudanças evolucionárias podem resultar de uma série de pequenos eventos, se houver eventos suficientes. Todavia, se todos esses eventos perdem informação, não podem ser diretrizes no tipo de evolução que o neodarwinismo pretende explicar, independentemente de quantas mutações houver. Qualquer pessoa que ache que pode haver macromutação por meio de mutações que perdem informação é como o comerciante que perde um pouco de dinheiro em cada venda, embora ache que possa compensar a perda no volume. [...]
Não foi observada nem uma única mutação que acrescente um pouco de informação ao genoma. Isso, com certeza, mostra que não existem as milhões sobre milhões de mutações potenciais que a teoria exige. Pode bem não haver nenhuma mutação. O fracasso em observar até mesmo uma mutação que acrescente informação é mais que apenas o fracasso em encontrar sustentação para a teoria; é uma evidência contra a teoria. Temos, aqui, um sério desafio para a teoria neodarwinista.
Isso também é confirmado pelo Dr. Werner Gitt, diretor e professor do Instituto Federal Alemão de Física e de Tecnologia. Ao responder à pergunta: “As mutações podem originar nova informação?”, ele disse:
Essa noção é central nas representações de evolução, mas as mutações só podem causar mudanças em informação existente. Não pode haver multiplicação na informação, e os resultados, em geral, são prejudiciais. Não podem surgir novos códigos para novas funções nem novos órgãos; as mutações não podem ser a fonte de nova informação (criativa.
Portanto, se a seleção natural e as mutações forem eliminadas como mecanismos para produzir informação e projeto de sistemas vivos, então, deve-se encontrar outra fonte.
Todavia, há ainda mais problemas básicos para os que rejeitam o Deus Criador como a fonte da informação.

Mais problemas!
Imagine-se sentado em uma poltrona de um avião 747, lendo sobre a construção desse grande avião. Você está fascinado com o fato de essa máquina voadora ser composta de seis milhões de partes — mas, de repente, você se dá conta de que nenhuma dessas partes voa sozinha. Essa percepção pode ser ainda mais desconcertante se você estiver voando a 805 km/h a 10.668 metros de altitude.
Não obstante, você pode se sentir reconfortado com o fato de que as partes do avião — apesar de nenhuma delas voar sozinha — voam quando são juntadas formando uma máquina completa.
Podemos usar a construção de um avião como uma analogia a fim de entender os mecanismos básicos da bioquímica das células que capacitam o funcionamento dos organismos.
Os cientistas descobriram que as células têm milhares do que pode ser chamado de “máquinas bioquímicas”. Por exemplo, pode-se mencionar a capacidade da célula de sentir a luz e transformá-la em impulso elétrico. Mas o que os cientistas primeiro pensaram que fosse um simples processo que ocorresse no interior da célula, como ser capaz de sentir a luz e transformá-la em impulso elétrico, é, na verdade, um evento muitíssimo complicado. Para que esse único exemplo funcione é necessário que inúmeros compostos estejam todos no lugar certo, na hora certa e na concentração certa — ou simplesmente o processo não ocorre. Em outras palavras, da mesma forma que todas as partes do avião 747 precisam ser juntadas para que ele possa voar, também todas as partes dessas “máquinas bioquímicas” das células precisam estar no lugar, ou elas não funcionam. E há, de fato, milhares dessas “máquinas” em uma única célula, e elas são vitais para o seu funcionamento.
O que isso representa? E bastante simples, é impossível a evolução de algo químico para um ser vivo.
Hoje, os cientistas sabem que a vida é estruturada nessas “máquinas”. O Dr. Michael Behe, professor associado de Bioquímica na Universidade Lehigh, na Pensilvânia, descreve essas “máquinas bioquímicas” como exemplos de “complexidade irredutível”:
Agora é a vez da fundamental ciência da vida, a bioquímica moderna, perturbar. A simplicidade que, antes, esperava-se que fosse a fundação da vida provou ser ilusória\ em vez disso, sistemas de tremenda e irredutível complexidade habitam a célula. A resultante percepção de que a vida foi projetada por uma inteligência choca os homens do século XX, pois nos acostumamos a pensar a vida como resultado de simples leis naturais. Contudo, os outros séculos tiveram seus choques, e não há motivo para supor que poderíamos escapar deles.
A fim de ilustrar esse ponto ainda mais, pense em esmagar um mosquito.
A seguir, pense na seguinte pergunta: Por que o mosquito morreu? Veja bem, o mosquito esmagado tem toda a química para prover vida que o evolucionista sempre esperou que houvesse em algum caldo primordial. Contudo, sabemos que nada se desenvolverá desse “caldo” de mosquito. Portanto, por que o mosquito morreu? Porque, ao esmagar o mosquito, você o desorganizou.
Uma vez que o “maquinário” do mosquito foi destruído, o organismo não pode mais existir. Na esfera celular, precisa, de fato, existir milhares de “máquinas” antes que a vida se torne sequer possível. Isso quer dizer que é impossível a evolução a partir da química. O evolucionista Dawkins reconhece esse problema da necessidade da “máquina” para começar a vida ao afirmar:
Uma máquina copiadora é capaz de reproduzir sua própria planta, mas não é capaz de vir espontaneamente à existência. Biomórficos podem ser rapidamente duplicados no ambiente fornecido por um programa adequado de computador, mas não podem escrever seu próprio programa nem construir um computador para executar o programa. A teoria do relojoeiro cego é extremamente poderosa já que nos permite presumir duplicação e, portanto, a seleção cumulativa. Mas se a duplicação precisar de maquinário complexo, uma vez que a única maneira que, em última instância, conhecemos para um maquinário complexo vir à existência é a seleção cumulativa, então temos um problema.
De fato, é um problema! Quanto mais observamos os movimentos da vida, mais complicados ele se tornam e mais entendemos que a vida não pode surgir por si mesma. A vida não só requer uma fonte de informação, mas as complexas “máquinas” da química da vida devem existir desde o início.

Um problema ainda maior!
Alguns cientistas e educadores tentam contornar os problemas citados acima especulando que, contanto que todos os elementos químicos que formam a molécula da hereditariedade (e a informação que ela contém) tenham se juntado em algum momento no passado, então a vida pôde começar.
A vida é construída com base na informação. Na verdade, a quantidade de informação contida nos genes de apenas uma das trilhões de células que compõem o corpo humano encheria, pelo menos, mil livros de quinhentas páginas cada com informação escrita. Hoje, os cientistas acham que essa quantidade de informação está muitíssimo subestimada.
De onde vem toda essa informação? Alguns tentam explicar isso desta maneira: imagine um professor falando todas as letras do alfabeto, A-Z, e as coloca em um chapéu. A seguir, ele passa o chapéu em volta da classe e pede que cada aluno escolha aleatoriamente uma letra.
É fácil perceber a possibilidade (independentemente de quão remota possa parecer) de três alunos escolherem em sequência M, depois, A e, por fim, S. Juntando as três letras, eles leem uma palavra — MAS. Daí o professor conclui que, tendo tempo suficiente, independentemente de quão improvável possa parecer, sempre há a possibilidade de alguém formar uma série de palavras que formam uma sentença e, no fim, tornam-se uma enciclopédia. A seguir, os alunos são levados a acreditar que não é necessária nenhuma inteligência na evolução da vida a partir de elementos químicos. Contanto que as moléculas se juntem na ordem correta para se compor como DNA, então, a vida poderia ter início.
A primeira vista, esse argumento soa lógico. Contudo, há uma falha básica fatal nessa analogia. Para quem a sequência de letras, MAS, é uma palavra? Para alguém que fala inglês, francês, alemão, português ou chinês?
Ela é uma palavra apenas para alguém que conhece o idioma. Em suma, a ordem das letras não tem sentido a menos que haja um sistema de linguagem e um sistema de tradução já em funcionamento a fim de fazer com que a ordem das letras faça sentido.
No DNA de uma célula, a ordem das moléculas também é sem sentido, a não ser que na bioquímica de uma célula, haja um sistema de linguagem (outras moléculas) que faça com que a ordem tenha sentido. O DNA sem um sistema de linguagem é sem sentido, e o sistema de linguagem também não pode funcionar sem o DNA. A outra complicação é que o sistema de linguagem que lê a ordem das moléculas no DNA é ele mesmo especificado pelo DNA. Essa é outra daquelas “máquinas” que já devem existir e estar totalmente formadas, ou a vida não funciona!

A informação pode surgir da não-informação?
Já demonstramos que a informação não pode vir de mutações, o chamado mecanismo de evolução, mas existe alguma outra maneira possível de a informação surgir da matéria?
Dr. Werner Gitt deixa claro que uma das coisas que sabemos com certeza a partir da ciência é que a informação não pode surgir da desordem por acaso. Sempre é necessária (muita) informação para produzir informação e, em última instância, a informação é resultado de inteligência:
Um sistema de código é sempre resultado de um processo mental (requer uma origem, ou inventor, inteligente). [...] Deve-se enfatizar que a matéria como tal é incapaz de gerar algum código. Todas as experiências indicam que é necessário um ser pensante exercendo voluntariamente seu livre-arbítrio, cognição e criatividade.
Não há nenhuma lei natural conhecida por meio da qual a matéria pode gerar informação, nem existe nenhum processo físico ou fenômeno material conhecido que possa fazer isso.
Não existe nenhuma lei da natureza conhecida, nenhum processo conhecido e nenhuma sequência conhecida que possa fazer a informação se originar por si mesma na matéria.

Qual é, então, a fonte da informação?
Podemos, portanto, concluir que a grande quantidade de informação existente nas coisas vivas deve originalmente ter vindo de uma inteligência, que devia ser muito superior a nossa. Então, alguns poderiam dizer que essa origem seria causada por algo com informação/inteligência ainda mais superior.
No entanto, se eles raciocinarem dessa maneira, alguém poderia ainda perguntar de onde vem essa informação/inteligência superior. E então, de onde vem? Pode-se extrapolar ao infinito, a menos que haja uma fonte de inteligência infinita além da nossa compreensão finita. Mas não é isso que a Bíblia indica quando diz: “No princípio, [...] Deus [...]”? O Deus da Bíblia não está preso às limitações de tempo, nem de espaço nem de qualquer outra coisa. Até mesmo Richard Dawkins reconhece isso:
Uma vez que podemos apenas postular a complexidade organizada, se apenas a complexidade do mecanismo duplicador do DNA/proteína, é relativamente fácil invocá-la como geradora de complexidade ainda mais organizada. Na verdade, a maior parte deste livro é a respeito disso. Mas claro que qualquer Deus capaz de projetar com inteligência algo tão complexo quanto o mecanismo duplicador do DNA/proteína deve ser, pelo menos, tão complexo e organizado quanto o próprio mecanismo.
Ainda mais se supusermos que, além disso, ele é capaz de funções avançadas como ouvir orações e perdoar pecados. Explicar a origem da máquina do DNA/proteína, invocando um Projetista sobrenatural é explicar exatamente nada, pois isso deixa sem explicação a origem do Projetista. Você tem de dizer algo do tipo:
“Deus sempre esteve lá”, e se você aceita esse tipo de saída cômoda, também tem de dizer: “O DNA sempre esteve lá”, ou: “A vida sempre esteve lá”, e concordar com isso.
Assim, qual é a posição defensável do ponto de vista lógico? É a de que a matéria sempre existiu (ou veio à existência por si mesma por nenhum motivo) e que, depois, a matéria, por si mesma, contra tudo observado na ciência real, foi arranjada em sistemas de informação? Ou um Ser eterno, o Deus da Bíblia, a fonte de inteligência infinita, criou sistemas de informação para a existência da vida que concordam com a ciência real?
Se a ciência real sustenta as afirmações da Bíblia a respeito de um Deus Criador eterno, então por que isso não é aceito de pronto? Michael Behe responde a isso:
A quarta e mais importante razão para a relutância da ciência em abraçar a teoria de projeto inteligente também se baseia em considerações filosóficas. Muitas pessoas, incluindo muitos cientistas conhecidos e respeitados, apenas não querem que haja nada além da natureza. Eles não querem um ser sobrenatural que afete a natureza, independentemente de quão breve ou construtiva que possa ser a interação. Em outras palavras, [...] eles trazem para sua ciência um compromisso filosófico a priori que restringe os tipos de explicações sobre o mundo físico que aceitarão. Às vezes, isso leva a um comportamento, antes, estranho.
O cerne da questão é este: se o indivíduo aceita que existe um Deus que nos criou, então esse Deus também nos possui. Se esse Deus for o Deus da Bíblia, Ele nos possui e, por isso, tem o direito de estabelecer as regras pelas quais devemos viver. Mais importante, Ele também nos conta na Bíblia que estamos em rebelião contra Ele, nosso Criador. Nosso corpo físico, por causa dessa rebelião (chamada pecado), está sentenciado à morte; mas continuaremos a viver para sempre, quer com Deus quer sem Ele em um lugar de julgamento. A boa notícia é que nosso Criador forneceu um meio de libertação do nosso pecado de rebelião, a fim de que os que forem a Ele pela fé, arrependidos de seu pecado, possam receber o perdão de um Deus santo e passar a eternidade com Ele.

Deus é o fundamento da ciência e da razão
Conforme afirmado, a Bíblia considera a existência de Deus. Ela nunca tenta provar a existência de Deus, e isso por uma boa razão. Quando provamos logicamente uma coisa específica, demonstramos que ela deve ser verdadeira porque segue a lógica de algo peremptório. Mas não há nada mais peremptório do que Deus e sua Palavra. Deus sabe absolutamente tudo. Por isso, faz sentido fundamentarmos nossa visão de mundo no que Ele escreveu em sua Palavra.
Algumas pessoas afirmam que não é científico partir da Palavra de Deus. Contudo, na verdade, nada poderia estar mais distante da verdade. A fé em Deus é, de fato, fundamental para o pensamento lógico e a inquirição científica. Pense nisto: Por que o raciocínio lógico é possível? Há leis de lógica que usamos quando raciocinamos. Por exemplo, existe a lei da não-contradição, que afirma que você não pode ter “A” e “não-A” ao mesmo tempo e na mesma relação. Todos nós “sabemos” que isso é verdade. Mas por que isso é verdade e como sabemos disso?
A Bíblia compreende isso: Deus é consistente em si mesmo. Ele não é contraditório, portanto, essa lei se origina da natureza de Deus. E Deus nos fez à sua imagem; por isso, conhecemos instintivamente essa lei. Ela foi impressa em nós. O raciocínio lógico é possível porque Deus é lógico e nos fez à sua imagem. (Claro que, às vezes, por causa da Queda, cometemos erros na lógica).
Mas se o universo fosse apenas um acidente casual, por que o raciocínio lógico seria possível? Se meu cérebro é apenas produto de mutações (guiado apenas pela seleção natural), então por que acho que ele pode determinar o que é verdade? A visão de mundo evolucionista secular não pode explicar a existência do raciocínio lógico.
Da mesma forma, apenas a visão de mundo bíblica pode realmente explicar a existência da ciência — o estudo do mundo natural. A ciência depende do fato de que o universo obedece a leis sistemáticas que não mudam arbitrariamente. Mas por que deveria ser assim? Se o universo fosse apenas um acidente, por que obedeceria a leis lógicas sistemáticas? E por que essas leis não mudariam constantemente, uma vez que tantas outras coisas mudam?
A Bíblia explica isso. Existem leis sistemáticas porque um Legislador lógico sustenta o universo de modo lógico e consistente. Deus não muda; por isso, Ele sustenta o universo de forma consistente. Apenas a visão de mundo bíblica pode explicar a existência da ciência e da tecnologia.
Bem, isso quer dizer que o não-cristão é incapaz de racionar logicamente ou de construir ciência? De forma alguma. O não-cristão deve “emprestar” os princípios bíblicos acima a fim de desenvolver ciência ou de pensar racionalmente. Mas isso é inconsistente. O descrente deve usar ideias bíblicas a fim de usar a ciência e o raciocínio, ao mesmo tempo em que nega que a Bíblia é verdadeira.

Então, quem criou Deus?
Pela própria definição, um Ser eterno sempre existiu — ninguém o criou. Deus é o ser que existe por si mesmo — o grande “Eu Sou” da Bíblia. Na verdade, Ele está fora do tempo. Ele criou o tempo. Pense a respeito disso desta maneira: tudo que tem um início requer uma causa. O universo teve início e, portanto, requer uma causa. Mas Deus não tem início, uma vez que Ele está além do tempo. Por essa razão, Ele não precisa de uma causa. Não há nada ilógico em um Ser eterno que sempre existiu, embora possa ser difícil entender totalmente isso.
Você pode argumentar: “Mas isso quer dizer que tenho de aceitar pela fé porque não posso entender totalmente essa questão”.
Lemos na Epístola aos Hebreus:
“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam” (11.6).
Assim, que tipo de fé é o cristianismo? Não é fé cega como alguns podem pensar. Na verdade, são os evolucionistas que negam o Criador que têm “fé” cega. Eles têm de acreditar em alguma coisa (ou seja, que a informação pode surgir por acaso da desordem), fato que se opõe à verdadeira ciência.
Mas Cristo, por intermédio do Espírito Santo, realmente abre os olhos do cristão para que ele possa ver que sua fé é real. A fé cristã é uma fé defensável por meio da lógica. Por isso, a Bíblia deixa muito claro que alguém que não crê em Deus é inescusável: “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Rm 1.20).

Como sabemos que o Criador é o Deus da Bíblia?
Você pode acreditar nas ideias do homem falível de que não existe Deus, ou confiar em sua perfeita Palavra, os sessenta e seis livros da Bíblia que dizem que Deus existe. A questão é simples, é uma questão de fé — Deus existe ou Deus não existe. O estimulante em ser cristão é saber que a Bíblia não é apenas outro livro religioso, mas, conforme afirma, é a Palavra do Deus Criador.
Só a Bíblia explica por que existe beleza e feiura; vida e morte; saúde e doença; amor e ódio. Só a Bíblia fornece relato verdadeiro e confiável da origem de todas as entidades básicas da vida e de todo o universo.
E o relato histórico da Bíblia foi confirmado vezes sem-fim pela arqueologia, pela biologia e pela astronomia.Embora tenha sido escrita ao longo de centenas de anos por muitos autores diferentes, cada um deles inspirado pelo Espírito Santo.
Cientistas de campos muito diferentes produziram centenas de livros e filmes defendendo a exatidão da Bíblia e sua afirmação de que é a revelação do nosso Criador para nós. Ela não só nos conta quem somos e de onde viemos, mas também compartilha as Boas Novas de como podemos passar a eternidade com nosso Senhor e Salvador.
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Épiro
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Re: Pontos fortes do Ateísmo

Mensagem não lida por Épiro »

Olá Cristão Adorador
CristaoAdorador escreveu:
Maria Serena escreveu: A proposta do tópico é cada um expor os pontos fortes da sua crença.

Convido-o a expor os pontos fortes da sua crença pessoal, CristaoAdorador. O que vc colocou foi uma argumentação abstrata que não demove o ponto de vista de quem não acredita em Deus.
Por favor foque nos pontos fortes objetivos.
Existe realmente um Deus bíblico cristão?
Deus — um ser Eterno, não Criado ?

(...)
Por favor, da próxima vez coloque a fonte do texto que você copia, senão a impressão que fica para nós leitores desavisados é que os argumentos expostos são seus.
Copiar obra e material de terceiros e publicar como se fosse seu é plágio.

Para facilitar já vou falando que estas argumentações são do autor Kem Ham do livro "Criacionismo, verdade ou mito?"
http://nib.org.br/blogsite/wp-content/u ... en-ham.pdf

CristaoAdorador escreveu:Como sabemos que o Criador é o Deus da Bíblia?
Você pode acreditar nas ideias do homem falível de que não existe Deus, ou confiar em sua perfeita Palavra, os sessenta e seis livros da Bíblia que dizem que Deus existe. A questão é simples, é uma questão de fé — Deus existe ou Deus não existe. O estimulante em ser cristão é saber que a Bíblia não é apenas outro livro religioso, mas, conforme afirma, é a Palavra do Deus Criador.
Só a Bíblia explica por que existe beleza e feiura; vida e morte; saúde e doença; amor e ódio. Só a Bíblia fornece relato verdadeiro e confiável da origem de todas as entidades básicas da vida e de todo o universo.
E o relato histórico da Bíblia foi confirmado vezes sem-fim pela arqueologia, pela biologia e pela astronomia.Embora tenha sido escrita ao longo de centenas de anos por muitos autores diferentes, cada um deles inspirado pelo Espírito Santo.
Cientistas de campos muito diferentes produziram centenas de livros e filmes defendendo a exatidão da Bíblia e sua afirmação de que é a revelação do nosso Criador para nós. Ela não só nos conta quem somos e de onde viemos, mas também compartilha as Boas Novas de como podemos passar a eternidade com nosso Senhor e Salvador.
Vários argumentos levantados pelo autor já foram derrubados há muito. Mas mesmo que a hipótese do criacionismo estivesse certa, por que o dito criador teria de ser o deus cristão? Por que não poderia ser Alá dos muçulmanos, ou Vishnu dos hindus? Ou por que não poderia ser um outro ser desconhecido para os humanos?

A argumentação de Ken Ham é bem fraca... ele diz "Só a Bíblia fornece relato verdadeiro e confiável da origem de todas as entidades básicas da vida e de todo o universo."
Hã? Como assim? Nunca vi a bíblia explicando como o decaimento do Bóson de Higgs gera a massa da matéria, nem como houve a "quebra" de simetria entre matéria e anti-matéria.
Se fosse para dizer sobre a origem confiável de todas as entidades básicas da vida, deveria começar com a mais básica: A matéria.

Olha este aqui então: "E o relato histórico da Bíblia foi confirmado vezes sem-fim pela arqueologia, pela biologia e pela astronomia.Embora tenha sido escrita ao longo de centenas de anos por muitos autores diferentes, cada um deles inspirado pelo Espírito Santo."

Só esta evidencia arqueológica já quebra a "veracidade" da bíblia: http://extestemunhasdejeova.net/forum/v ... 28#p288064
Épiro escreveu:
(...)
Exodo 20:4 – Nova Versão Internacional

4 “Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra.
O rei Ezequias é tido como um dos mais justos reis que Judá já teve. Seu zelo para com a adoração de Jeová foi tão grande que os escritores do livro de Reis não pouparam elogios para sua figura: “nunca houve ninguém como ele entre todos os reis de Judá”.

(...)

Vejamos agora uma descoberta arqueológica do reinado do Rei Ezequias:

LMLK Seals – Sinetes Pessoais do Rei Ezequias:

O sinete é um objeto que possui um símbolo, que funciona como uma assinatura pessoal de uma figura importante, e serve para autenticar documentos.
Imagem

Era amplamente utilizado no passado, inclusive pelo Rei Ezequias. Ao longo do século 20 escavações feitas em Israel encontraram inúmeros selos pessoais e bulas (argila ou cera derretida, impressões dos sinetes que selam uma carta), dentre eles os famosos Selos ou Sinetes LMLK:

Bula (impressão) do sinete LMLK de Ezequias:
Imagem

Nesta Bula é lido:
[Pertencente ao] Ezequias, [filho de] Acaz, Rei de Judá.
Não há dúvidas sobre a autenticidade desta Bula. Os leitores podem se aprofundar no estudo e encontrar vários livros onde historiadores e pesquisadores discutem estas descobertas: Grena, G.M. (2004). LMLK--A Mystery Belonging to the King vol. 1. Redondo Beach, California: 4000 Years of Writing History. ISBN 0-9748786-0-X.


Uma coisa interessante, repararam no símbolo que se encontra na bula?
Pois é, este é o mesmo símbolo do SOL ALADO, uma figura idólatra de origem egípcia, um dos símbolos de Horus!

Existem outros símbolos que comprovam a “idolatria” do Rei Ezequias:

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Mais uma vez lê-se, em hebraico antigo: [Pertencente ao] Ezequias, [filho de] Acaz, Rei de Judá.

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Nesta figura encontramos um ESCARAVELHO, símbolo pagão egípcio.

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Para agravar a situação do Rei Ezequias, encontramos ainda o símbolo egípcio “ANKH” em uma de suas bulas:

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2 Reis 18
Nova Versão Internacional (NVI-PT)
“3 Ele fez o que o Senhor aprova, tal como tinha feito Davi, seu predecessor.
Foi um fiel servo de Jeová”
5 Ezequias confiava no Senhor, o Deus de Israel. Nunca houve ninguém como ele entre todos os reis de Judá, nem antes nem depois dele. 6 Ele se apegou ao Senhor e não deixou de segui-lo; obedeceu aos mandamentos que o Senhor tinha dado a Moisés. 7 E o Senhor estava com ele; era bem-sucedido em tudo o que fazia.”
Abraços.
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