Um Jesus irado, a bíblia mostra isso, mas poucos enxergam!

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APOCALIPSE ADIADO
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Um Jesus irado, a bíblia mostra isso, mas poucos enxergam!

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Quando analisamos os quatro evangelhos que se encontram na bíblia podemos observar um grande esforço dos escritores em mostrar um Jesus bondoso, calmo e compassivo. Entretanto em alguns trechos observamos que os escritores deixam escapar alguns momentos em que Jesus se mostra nervoso, rude e até mesmo irado. Veja um exemplo em João 2: 1-4: “Ora, no terceiro dia realizou-se uma festa de casamento em Caná da Galiléia, e a mãe de Jesus estava lá. Jesus e seus discípulos foram também convidados para a festa de casamento. Quando o vinho estava escasseando, a mãe de Jesus disse-lhe: Eles não têm vinho. Mas Jesus disse-lhe: Que tenho eu que ver contigo, mulher? Minha hora não chegou ainda”. O que você achou deste relato? Notou a resposta que Jesus deu a sua mãe? Considera esta expressão como vindo de uma pessoa branda, calma e compassiva? Como você pode ver no relato bíblico, Jesus e seus apóstolos foram convidados para uma festa de casamento na cidade de Caná. Sua mãe Maria também estava presente. A certa altura da festa acabou o vinho e Maria relatou isto a Jesus. Obviamente ela não estava apenas lhe informando do fato, mas estava sugerindo que fizesse algo. Jesus vira-se para ela e numa reação grosseira e desrespeitosa diz: “que tenho eu que ver contigo, mulher?” Você teria coragem de responder sua mãe desse jeito? Acha que este tipo de reação condiz com uma pessoa calma e compassiva? Será que Maria era uma mulher que merecia uma resposta como esta?
Em Mateus 15:22-28 encontramos outra passagem interessante: “E eis que uma mulher fenícia, daquelas regiões, saiu e gritou alto, dizendo: Tem misericórdia de mim, Senhor, Filho de Davi. Minha filha está muito endemoninhada. Mas ele não lhe respondeu nenhuma palavra. De modo que seus discípulos se aproximaram e começaram a solicitar-lhe: Manda-a embora; porque persiste em clamar atrás de nós. Em resposta, ele disse: Não fui enviado a ninguém senão às ovelhas perdidas da casa de Israel. Chegando a mulher, começou a prestar-lhe homenagem, dizendo: Senhor, ajuda-me! Em resposta, ele disse: Não é direito tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos. Ela disse: Sim, Senhor; mas, realmente, os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa dos seus amos. Jesus disse-lhe então, em resposta: Ó mulher, grande é a tua fé; aconteça-te conforme desejas. E a filha dela ficou curada daquela hora em diante”. Desta vez, Jesus numa de suas viagens passa por duas cidades, Tiro e Sídon, fora da região dos judeus. Esta mulher fenícia implora para que Jesus cure sua filha endemoninhada. Imagine o desespero desta mulher, diante da situação de sua filha. Em profunda aflição ela implora a Jesus: “tem misericórdia de mim”. Observou a resposta de Jesus? Primeiro ele a ignorou, “mas ele não lhe respondeu nenhuma palavra”, depois que os discípulos solicitaram que ele fizesse algo, Jesus respondeu friamente “não fui enviado a ninguém senão as ovelhas perdidas da casa de Israel”, demonstrando um preconceito comum entre os judeus na época, que se achavam especiais, escolhidos por Deus, desprezando completamente as demais nações. Mas a mulher não desistiu, “Chegando a mulher, começou a prestar-lhe homenagem, dizendo: Senhor, ajuda-me!”, veja só, mesmo diante de tanta frieza e preconceito a mulher humildemente presta uma homenagem a Jesus e suplica-lhe mais uma vez que a ajudasse. Será que agora Jesus finalmente vai se sensibilizar e curar a filha da mulher? Veja a resposta de Jesus: “Não e direito tirar o pão dos filhos e lançá-los aos cachorrinhos”. Jesus mais uma vez se recusa a ajudá-la, e pior, compara a mulher a um cachorro. Os judeus em geral, consideravam os não judeus como sendo um animal cerimonialmente impuro, um cão. Pelo visto, Jesus partilhava deste mesmo ponto de vista. Porém, o mais interessante vem agora, apesar de ter sido ignorada, depois desprezada por não ter nascido judia, e finalmente comparada a um cachorro, a mulher ainda consegue disser: “Sim senhor, mas, realmente, os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa de seus amos”. Que humildade desta mulher! Depois de tanto se esquivar, Jesus finalmente reconhece a fé da mulher e cura sua filha. Como você reagiria nesta situação? O que você achou da reação de Jesus? A reação dele demonstrou compaixão e sensibilidade? Ou foi uma reação fria e preconceituosa?
Numa outra ocasião, registrada em Marcos 9:14-24, aconteceu o seguinte: “Ao chegarem então perto dos outros discípulos, notaram uma grande multidão em volta deles e escribas discutindo com eles. Mas, assim que toda a multidão o avistou, ficaram atônitos, e, correndo para ele, começaram a cumprimentá-lo. E ele lhes perguntou: O que estais discutindo com eles? E um da multidão respondeu-lhe: Instrutor, eu te trouxe meu filho, porque tem um espírito sem fala e onde quer que o apanhe, lança-o ao chão, e ele espuma e range os dentes, e perde a sua força. E eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não foram capazes. Em resposta, ele lhes disse: Ó geração sem fé, até quando terei de continuar convosco? Até quando terei de suportar-vos? Trazei-lo. De modo que lho trouxeram. Mas à vista dele, o espírito lançou [o menino] imediatamente em convulsões, e depois de ele cair ao chão, rolava por ali espumando. E perguntou ao pai dele: Há quanto tempo lhe acontece isso? Ele disse: Desde a infância; e repetidas vezes o lança tanto no fogo como na água para o destruir. Mas, se puderes fazer algo, tem pena de nós e ajuda-nos. Jesus disse-lhe: Se puderes! Ora, todas as coisas podem suceder aos que tem fé. Clamando imediatamente, o pai do menino dizia: Tenho fé! Ajuda-me onde necessito de fé!” Segundo o relato, ao descer do monte onde ocorreu à transfiguração, Jesus depara com uma multidão em torno de seus discípulos e com um homem desesperado no meio deles. O filho do homem está possuído por um demônio. Ele explica que seus discípulos tentaram expulsar o demônio de seu filho, mas não conseguiram. Notou qual foi à reação de Jesus depois de constatar o fracasso de seus discípulos? Ele visivelmente nervoso diz: “Ó geração sem fé, até quando terei de continuar convosco? Até quando terei de suportar-vos?” Depois disso, ele pede que lhe tragam o menino que imediatamente entra em convulsão diante de Jesus. O homem explica a situação a Jesus e depois implora: ”Se puderes, tem pena de nós e ajuda-nos”. Jesus responde de forma irada: “Se puderes? Ora, todas as coisas podem suceder aos que tem fé”. O homem fica ainda mais desesperado e suplica: “Tenho fé! Ajuda-me onde necessito de fé”. Jesus então expulsa o demônio. Consegue ver neste relato um Jesus brando, calmo e compassivo?
No tempo de Jesus, o imposto anual do templo era de duas dracmas (Mateus 17:24). Uma vez que judeus de terras muito espalhadas vinham a Jerusalém para celebrar a Páscoa, e pagavam este imposto nessa ocasião, talvez fossem necessários os serviços dos cambistas, para trocar moedas estrangeiras em dinheiro aceitável como pagamento do imposto do templo, se não também para a compra dos animais sacrificiais e de outros itens. De acordo com a Míxena (Shekalim 1:3), no dia 15 de adar, ou cerca de um mês antes da Páscoa, os cambistas montavam seus negócios nas províncias. Mas no dia 25 de adar, quando os judeus e prosélitos de muitas outras terras começavam a chegar a Jerusalém, os cambistas se estabeleciam na área do templo. Em certa ocasião, Jesus ao chegar no templo fica tomado pela ira e toma uma atitude estranha: “Aproximara-se então a páscoa dos judeus, e Jesus subiu para Jerusalém. E ele achou no templo os que vendiam gado, e ovelhas, e pombas, e os corretores de dinheiro nos seus assentos. Assim, depois de fazer um chicote de cordas, expulsou do templo a todos com as ovelhas e o gado, e derramou as moedas dos cambistas e derrubou as suas mesas. E ele disse aos que vendiam as pombas: Tirai estas coisas daqui! Parai de fazer da casa de meu Pai uma casa de comércio!” (João 2:13-16). As pessoas ali presentes ficaram sem entender a ação descontrolada de Jesus. Alguns anos depois, Jesus entrou no templo e novamente derrubou as mesas dos cambistas, condenando-os: “Chegaram então a Jerusalém. Ali entrou no templo e principiou a lançar fora os que vendiam e compravam no templo, e derrubou as mesas dos cambistas e as bancas dos que vendiam pombas; e não deixou ninguém carregar qualquer utensílio através do templo, mas ensinava e dizia: Não está escrito: Minha casa será chamada casa de oração para todas as nações? Mas vós fizestes dela um covil de salteadores” (Marcos 11:15-17). Jesus justifica sua agressão aos cambistas dizendo que na verdade, eles eram salteadores, ou seja, ladrões que extorquiam os judeus cobrando preços exorbitantes em suas taxas. Neste sentido, é digno de nota que a Míxena fala de uma época em que o preço de dois pombos chegou a ser de um denar de ouro (25 Denares de prata). Isto induziu Simeão, filho de Gamaliel, a declarar: “Santo Templo! Não suportarei ver passar a noite sem custarem apenas um denar [de prata]”. Nesse mesmo dia, o preço foi drasticamente reduzido (Keritot 1:7 da tradução para o inglês por H. Danby). Notou que o valor na época em que Simeão protestou contra o preço cobrado no templo (25 Denares de prata) era bem maior do que quando Jesus agrediu os cambistas (2 Dracmas de prata)? Observou também que a maneira de protestar foi diferente (Simeão fez uma reclamação verbal; Jesus fez um chicote de cordas para ameaçar e agredir os cambistas derrubou suas mesas e os expulsou do templo)? Viu também que o resultado do protesto pacífico de Simeão foi diferente do protesto agressivo de Jesus (No caso de Simeão, no mesmo dia o preço foi drasticamente reduzido; já no caso de Jesus eles continuaram a cobrar os mesmos preços)? Qual dos dois você acha que agiu da maneira correta (mostrando autodomínio, calma e razoabilidade), produzindo assim os melhores resultados?
Existem outros relatos que apresentam um Jesus nervoso, irritado, com raiva, mas algumas versões da bíblia, numa tentativa de maquiar estes sentimentos de Jesus, traduziram a palavra grega para irritação, ira, raiva, por indignação, uma palavra que soa mais “leve”. Na realidade, são palavras que significam a mesma coisa, porém, indignação causa um impacto menor. Por exemplo, em Marcos 3:5 Jesus olha com raiva para as pessoas na sinagoga que esperam para ver se ele ia curar um homem com a mão seca: “E, depois de olhar para eles, ao redor, com indignação (irritação, ira, raiva), estando profundamente contristado com a insensibilidade dos seus corações, disse ao homem: Estende a tua mão. E ele a estendeu, e sua mão foi restabelecida”.
Em Marcos 10:13-14 Jesus se irrita porque seus discípulos não estavam permitindo que as pessoas trouxessem seus filhos para que ele as abençoasse: “As pessoas começaram então a trazer-lhe criancinhas, para que as tocasse; mas os discípulos as censuraram. Vendo isso, Jesus ficou indignado (irritado, irado, com raiva) e disse-lhes: Deixai vir a mim as criancinhas; não tenteis impedi-las, pois o reino de Deus pertence a tais”.
Diante de todos estes relatos, muitas pessoas podem dizer: “Qual o problema de Jesus uma vez ou outra ter ficado irritado, irado, nervoso, descontrolado, ter sido grosseiro, rude e agressivo? A grande maioria de seus relatos não mostram um Jesus compassivo, bondoso, calmo, controlado, sempre dizendo palavras de amor e misericórdia, contando ilustrações e parábolas que sempre tinham uma grande lição a nos ensinar? Sim, com certeza a grande maioria dos relatos de Jesus transmitem uma mensagem positiva e não negativa e não a problema algum em Jesus vez por outra se descontrolar. A grande questão não é esta, o que quero destacar é a maneira equivocada que alguns religiosos tentam mostrar Jesus, uma pessoa perfeita, que jamais se descontrola, se irrita ou fica nervoso, que nunca se mostra irado, rude ou agressivo. Como vocês puderam ver, não é bem isso que os evangelhos mostram, Jesus demonstrava sentimentos como qualquer humano. Em muitos momentos eram sentimentos nobres e altruístas, porém, as vezes, eram sentimentos negativos.
Um bom exemplo disso está registrado no relato de Marcos 14:32-42, onde descreve os momentos que antecederam a prisão de Jesus: “Chegaram assim ao lugar de nome Getsêmani, e ele disse aos seus discípulos: Sentai-vos aqui enquanto eu oro. E tomou a Pedro, e a Tiago, e a João, e principiou a ficar atônito e muito aflito. E ele lhes disse: Minha alma está profundamente contristada, até à morte. Ficai aqui e mantende-vos vigilantes. E, avançando um pouco, passou a prostrar-se no chão e começou a orar que, se fosse possível, a hora se afastasse dele. E prosseguiu a dizer: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis; remove de mim este copo. Contudo, não o que eu quero, mas o que tu queres. E veio e os achou dormindo, e disse a Pedro: Simão, estás dormindo? Não tiveste força para te manteres vigilante por uma hora? Homens, mantende-vos vigilantes e orai, a fim de que não entreis em tentação. O espírito, naturalmente, está ansioso, mas a carne é fraca. E ele se afastou novamente e orou, dizendo a mesma palavra. E veio novamente e os achou dormindo, pois estavam com os olhos pesados, e por isso não sabiam o que lhe responder. E veio pela terceira vez e disse-lhes: Numa ocasião destas, vós estais dormindo e descansando! Basta! Chegou a hora! Eis que o Filho do homem está sendo traído às mãos de pecadores. Levantai-vos, vamos embora. Eis que se tem aproximado aquele que me trai”. Consegue imaginar a angústia e o desespero de Jesus? Notou que ele está com muito medo, e pede a Deus que afaste dele aquele destino, que afaste dele aquele copo ou cálice, quer dizer, aquela morte que o aguarda? O relato paralelo deste evento registrado em Lucas nos dá um detalhe interessante que demonstra bem a agonia em que Jesus se encontrava: “Mas, ficando em agonia, continuava a orar mais seriamente; e seu suor tornou-se como gotas de sangue caindo ao chão (Lucas 22:44)”.
Os relatos não deixam dúvidas, Jesus estava desesperado, com muito medo, querendo fugir de sua sina. Muitas religiões ensinam que Jesus era o próprio Deus todo poderoso encarnado, mas se isto é verdade porque ele ficou tão desesperado assim? Para quem afinal ele orava com tanto fervor? Quem o ressuscitou dos mortos, como diz a bíblia? Ou será que todos estes acontecimentos foram uma encenação teatral feita por Deus? Então, se assim for, Deus realmente é um excelente ator e todos nós fomos enganados! É assim que você pensa? Ou você acha que a doutrina da santíssima trindade esclarece satisfatoriamente esta questão?
“Quando alguém replica a um assunto antes de ouvi-lo, é tolice da sua parte e uma humilhação”.
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Jerry
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Re: Um Jesus irado, a bíblia mostra isso, mas poucos enxergam!

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Deixando de lado a questão bizantina da trindade, que a mim nada importa, esse tópico lembrou-me um que abri anos atrás: Jesus Cristo nunca riu.
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KOSTA
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Re: Um Jesus irado, a bíblia mostra isso, mas poucos enxergam!

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Jesus irou-se com os cambistas do templo??? Nada mais justo! A mensagem de Jesus é intemporal.

O sistema bancário actual é dirigido pela classe bancária judaica americana, em todo o mundo. Taxas de juro definidas por agências de rating classificando as dívidas dos países, coisa que os brasileiros vão saber em breve, porque vosso governo também está sendo classificado... por exemplo, em portugal e sem motivo algum, as agências de rating americanas /lideradas por judeus americanos) estão a servir-se das fracas economias para acabar com o Euro e com a Europa, fortalecendo o dolár. Tudo isso porque os EUA querem que o dolar seja mais forte do que o Euro.

Reparem:
"O ministro da economia alemão, Philipp Rösler, disse hoje que as grandes agências de "rating", Standard & Poor's, Moody's e Fitch, "têm demasiada influência", defendendo um mais fácil acesso de pequenas agências ao mercado.
"Nenhuma agência devia poder fazer avaliações externas sem obedecer a um processo transparente", afirmou o vice-chanceler alemão a jornal de economia Handelsblatt.
A polémica quando à atuação das agências de "rating" reacendeu-se na semana passada na Europa, depois de a Moody's ter baixado em quatro níveis a avaliação da dívida de Portugal, passando a classificá-la como "lixo".
Vários dirigentes políticos europeus criticaram o papel das grandes agências de "rating", todas com sede nos Estados Unidos da América, e exigiram que o seu poder seja limitado, nomeadamente através da criação de uma agência de "rating" europeia."


Quer acreditem ou não, todos os líderes destas agências que dirigem as agências de rating são judeus de plastico, americanos donos de um clube privado onde "menina não entra". Tal como o é líder da stanley and poors, a Mood´s, etc...

São os novos "cambistas do templo", uma vez que a tendência para o exturpo parece ser culturalmente "genética" nos líderes judaicos... refiro-me a factos comprovados, não a histórias da carochinha, inventadas pela STV. Este é o mundo real. Embora esses "judeus" não o sejam conforme sua essência bíblica, afinal sempre houve judeus bons e judeus maus, embora sua principal característica tenha sido traírem o seu Deus. Alguns deles vivem nos EUA apoiam-se na defesa de Israel como ponto estratégico no médio oriente, chantageando os EUA, para enviar dinheiro e acabar com a Europa, que neste momento está sendo liderada pelos alemães, daí haver tanta "austeridade" porque os alemães são tudo menos burros. Se Israel como estado um dia deixa de existir, os países periféricos muçulmanos não vão ter o policiamento israelita e poderão desenvolver um arsenal nuclear para nos mandar a todos pró CARAL...!

Misturo secularismo com religião? Claro que sim, estarão sempre INTERLIGADOS.

Jesus Cristo sabia muito bem o que fazia. Quer mais provas? Vou dizer algumas:

- você e eu, Apocalipse, quando nós morrer vamos ser lembrado, quê, cinco, dez cinquenta anos? Jesus é lembrado até hoje, se ele teve "raiva" ou foi agressivo é porque já pensava no futuro, na sua importância e repercussão ao longo dos séculos. Mas os relatos estão lá, não foram "maquilhados", são o mais honesto possível devido às diferenças entre o aramaico e o grego antigo e as línguas para os quais a bíblia foi traduzida.

A STV não traduziu a Bíblia 100% directamente do aramaico para inglês, usaram a versão St James do mesmo modo eles lá em Brooklyn tiveram o descaramento "morro" de traduzir sua tradução do novo mundo de inglês DIRECTAMENTE para português, quando é sabido que a língua portuguesa (assim como o grego) é muito mais rica em sinónimos comparando com a língua inglesa, pobre em adjectivos e bastante sofrível na sua gramática. Basta você somar o número de tempos verbais. Acha mesmo que um americano que só conhece o , variações do verbo ‘to be’ no Simple Present verbo ‘to have’ no Simple Present, Present Continuous, Simple Past [Passado Simples]: Verbos Regulares, Simple Past [Passado Simples]: Verbos Irregulare, O verbo ‘be’ no Past Simple [Passado Simples] Past Participle, Present Perfect. Mesmo que não estejam aqui todos, nem sequer me atrevo a comparar a simplicidade da língua inglesa em todas as formas verbais da língua portuguesa!!!!! Conforme sabe, são muitas!!! Português é muito mais difícil do que inglês.

Percebeu o ponto?
Portanto, quando Jesus estava falando nós não sabemos quem estava ao lado nem em que circunstância isso aconteceu. Só sabemos que o resultado foi bom. Não existe ninguém tão conhecido como ele. Nem Julio César, nem a Dilma...
Eu gosto de Jesus e sua personalidade, tento lêr os textos de uma forma imparcial. Apesar de já não ter religião. Se não fôsse Jesus as religiões incentivariam ainda a mais ao ódio! Se calhar, a raça humana já teria terminado!
Tampouco quero fazer, como faz a Torre de Vigia, mudar o sentido de frases ou versículos que se encontram num determinado contexto em apoio egoísta de uma ideia ou doutrina .
Peço desculpa, por mim foi o que você fez ao escrever este tópico! Você fez essa mudança de contexto/opinião sobre Jesus, a STV fez e faz isso mas com mais "subtileza" porque intenção de ganhar dinheiro, manter a empresa.

A intenção é que conta, assim como o resultado dos actos praticados!!!
Se Jesus fosse "raivoso e mau" nunca teria demonstrado tanto afecto.
:11
NÃO TEMAS AQUELES QUE BUSCAM PELA VERDADE, MAS TEME ANTES OS QUE AFIRMAM TEREM A VERDADE
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APOCALIPSE ADIADO
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Re: Um Jesus irado, a bíblia mostra isso, mas poucos enxergam!

Mensagem não lida por APOCALIPSE ADIADO »

Caro Kosta, apesar de achar que você não irá concordar com o que eu vou disser, pois percebo pelos seus comentários que você é fortemente influenciado pela cultura judaico-cristã e acredita realmente que a bíblia é um livro inspirado por Deus (destacando que você tem todo o direito de acreditar no que quiser) incluindo que a humanidade começou com dois pelados e uma cobra falante, arca de noé, cobras e mulas falantes (Gênesis 3:1-5; Números 22:28-30), dedos flutuantes escrevendo na parede (Daniel 5:5), comida caindo do céu (Números 11:7), cajados virando serpentes (Êxodo 7:10-12), muralhas desmoronando com o toque de trombetas (Josué 6:20-21), água virando sangue (Êxodo 7:20, 21), pessoas voltando dos mortos (João 11:38-44; 1 Reis 17:17-24; 2 Reis 4:32-37; 13:20, 21; Mateus 28:5-7; Lucas 7:11-17; 8:40-56; Atos 9:36-42 e 20:7-12), o sol parando por horas (Josué 10:12-14), bruxas lendo o futuro (1ª Samuel 28:7-19), carruagens de fogo cruzando o céu (2ª Reis 2:11-14), anjos dormindo com humanas (Gênesis 6:1-4), pessoas que passam dias no estômago de uma baleia (Jonas 1:17), virgens dando a luz (Mateus 1:18-21) e incontáveis aparições de anjos e demônios (Gênesis 19:15, 16; Daniel 6:22; Atos 12:6-11; Mateus 8:28-32; Revelação 12:7-12) etc. etc, etc.... Na realidade se você estudar a história vai perceber que a maior parte da bíblia, o chamado velho testamento nada mais é do que um livro da cultura judaica, assim como também os gregos, os romanos, os egípcios, os chineses entre outros tem sua cultura registrada em livros que na sua grande maioria são repletos de mitos e lendas, contadas de geração após geração, e que em determinado momento foram colocados por escrito. Apesar dos judeus se auto proclamarem o povo escolhido do Deus mais poderoso de todos os Deuses, todas as outras nações também se consideram um povo especial, protegido por uma determinada deidade que consideram a mais poderosa.
Este tipo de pensamento era comum entre os povos antigos e os judeus não eram diferentes, eles se consideravam especiais, escolhidos por Deus e baseavam este pensamento nas suas vitórias sobre outras nações. Quando perdiam as batalhas ou eram subjugados por outros povos eles providencialmente culpavam a si mesmos, dizendo que sua derrota se devia a sua infidelidade ou falta de fé em seu Deus. Esta forma de encarar as coisas era bastante prática, pois explicava qualquer tipo de desfecho que ocorria em sua história, e sua deidade nunca era rebaixada ou humilhada. Quando parte da nação era destruída, seus profetas habilmente colocavam a culpa em seu próprio povo.
Faziam isto às vezes antes das batalhas, observando a inferioridade numérica ou certa desorganização em seu exército, talvez notando um semblante desanimado em seus combatentes ou algum outro indício que os fazia prever o desfecho de determinada situação.
Este tipo de mentalidade me lembra a de alguns religiosos atuais que adaptam qualquer situação da vida a sua crença religiosa. Se a pessoa é fiel à igreja e tem prosperado ou tudo corre bem, eles atribuem isso às bênçãos de Deus. Se acontecer algum problema, Deus está provando a fé da pessoa. Por outro lado, se a pessoa sai da igreja ou não é fiel, e prospera, é o diabo que a está ajudando. Se acontecer algum problema é porque a pessoa abandonou a igreja e Deus não a está abençoando mais. Observe que se passam milênios, mais a mentalidade das pessoas continua a mesma.
Mas voltando a questão das histórias judaicas, estas eram contadas e recontadas, aumentadas, exageradas e no final quando eram registradas já estavam totalmente deturpadas e nada mais eram do que mitos e lendas. Tirando a crendice religiosa de lado, quem pode em sã consciência dizer que tem certeza da data exata em que determinado livro bíblico foi escrito? Ou quem foi seu escritor? São livros escritos há milênios, em épocas remotas, tempos tão antigos que a própria escrita em si estava em seus primórdios. Antes da invenção do alfabeto, a escrita consistia em simples pictogramas ou sinais silábicos, onde cada símbolo representava uma sílaba. Como a língua usa centenas de sílabas, isto significava a memorização de centenas de sinais. Os primeiros pictogramas eram esboços simples de objetos familiares. Com o tempo estes evoluíram de acordo com os instrumentos e superfícies de escritas que no fim ficaram bem diferentes dos desenhos originais. Este processo ocorreu com todas as línguas antigas.
Estes símbolos evoluíram para os primeiros esboços de letras. Realmente o desenvolvimento da escrita de simples desenhos ao alfabeto complexo que existe nas línguas modernas, demonstra que seria uma ingenuidade muito grande acreditar que a bíblia que temos hoje contêm exatamente as mesmas palavras e idéias de quando foram originalmente escritas. Mesmo que tivéssemos os originais em mãos, mesmo assim seria impossível traduzi-los de maneira exata, pois são línguas mortas que se perderam com o tempo. Mesmo os maiores eruditos em sistemas cuneiformes e hieróglifos, hebraico clássico e sinais pictóricos, jamais poderiam afirmar que conseguem traduzir com absoluta precisão estas formas antigas de escrita. Mesmo que tivéssemos os originais, pois a realidade é que não temos, não chegamos nem perto de ter algum escrito original do antigo testamento. O melhor que temos são cópias de cópias que foram sendo feitas através de séculos, e não temos nenhuma noção do que aconteceu durante este processo.
Como vimos à própria língua foi mudando com o tempo, foi evoluindo. O hebraico clássico, por exemplo, era escrito sem os caracteres que correspondem as nossas vogais, as pessoas na época completavam os sons vocálicos com a mente. Posso ilustrar com algumas palavras no português, que hoje todos conhecem mesmo sendo abreviadas. Se você observar as letras Ltda, saberá que significa limitada, palavra muito usada no comércio. Se observar Dr, saberá que significa doutor. Mas agora imagine uma pessoa que achar uma inscrição destas uns 3000 anos no futuro. Será que ele conseguiria entender quais as letras que se usa hoje para completar a abreviação DR ou Ltda? É impossível saber ao certo quais os sons vocálicos que os judeus usavam lá no passado, assim o hebraico clássico é uma língua impronunciável, portanto indecifrável.
Outro desafio é saber ao certo a época da escrita ou o provável escritor de determinado livro bíblico. Fica difícil saber se determinado dito profético foi realmente falado antes ou depois do fato consumado, ou se determinada história foi verdadeira ou se foi depois de muitos séculos mistificada, acrescentada de exageros para se torna um épico.
Veja por exemplo o relato bíblico sobre a libertação israelita do jugo egípcio. Moisés supostamente teria libertado de modo milagroso os israelitas depois de receber um chamado de Deus. Segundo o relato bíblico, Moisés, depois de uma recusa inicial do faraó egípcio, começa a prever pragas que atingem o Egito. Depois da décima praga, o faraó finalmente deixa os israelitas saírem, mas logo depois se arrepende e sai no encalço deles encurralando-os no mar vermelho. O que vem a seguir é uma história muito conhecida, que foi tema de vários filmes hollywoodianos. Quem não se lembra daquela famosa cena do mar sendo aberto pelo poder de Deus e seu povo passando pelo leito seco do mar com aqueles enormes paredões de água ladeando aquela grande nação que atravessa em segurança, enquanto o exército é destruído pelo próprio mar que volta a sua posição original durante a passagem dos soldados egípcios. Realmente uma história muito bonita, bem contada, mas, será que os fatos aconteceram mesmo daquela maneira? Tirando o sentimento religioso de lado, será que a razão apóia esta descrição dos eventos?
Na verdade, não a uma prova sequer de que estes eventos aconteceram desta forma. O único livro que conta esta epopéia é a bíblia, que como já disse foi escrito numa época remota, onde a escrita estava apenas começando a se desenvolver, foi escrito numa língua hoje impronunciável, portanto indecifrável, que passou por um processo de várias cópias e re-cópias que duraram milênios, e depois disso passou por um longo período de traduções para outros idiomas mais modernos (começou a ser escrito no hebraico clássico, passando pelo aramaico, daí totalmente traduzido para o grego, depois para o latim e assim por diante ate chegar às línguas modernas) e que nos dias atuais encontra-se traduzido numa mesma língua por várias versões que diferem e discordam entre si.
Só na língua portuguesa a inúmeras versões da bíblia como a Bíblia de Jerusalém, Matos Soares, João Ferreira de Almeida (que já foi revista e corrigida várias vezes), Figueiredo, Pontífice Instituto Bíblico, Tradução do Novo Mundo, Bíblia na linguagem de Hoje entre outras.
Este mesmo panorama encontra-se em muitos outros idiomas, como o inglês (Rheims-Douay, King James Version, Young, English Revised, Emphasised Bible, American Standart, An American translation, New English Bible, Today English Version, New Jerusalém Bible), espanhol (Valera, Moderna, Nácar-Colunga, Evaristo Martin Nieto, Serafin de ausejo, Cantera-Iglesias, Nueva Bíblia Espanhola), alemão (Luther, Zürcher, Elberfelder, Menge, Bibel in heutigem Deustch, Einheitsübersetzung), francês (Darby, Crampon, Jerusalém, TOB Ecumenical Bible, Osty, Segond Revised, Français Courant) e italiano (Diodati, Riveduta, Nardoni, Garofalo, Concordata, Parola Del Signore). O que vou citar das versões em língua portuguesa servirá de base para exemplificar as diferenças e discordâncias que existem em todas as línguas citadas.
A versão Figueiredo, Matos Soares, Pontífice Instituto Bíblico e a Bíblia de Jerusalém contêm 73 livros que são considerados inspirados por Deus. Já a Tradução do Novo Mundo, João Ferreira de Almeida e a Bíblia na Linguagem de Hoje, contêm 66 livros, os demais livros são considerados por tais, livros apócrifos, ou como eles dizem, não inspirados por Deus. Cada lado apóia seu ponto de vista citando manuscritos antigos que conforme você deve estar imaginando, alguns contêm tais livros e outros não.
A João Ferreira de Almeida, Pontífice Instituto Bíblico, Bíblia de Jerusalém e a Tradução do Novo Mundo usam de alguma forma o tetragrama hebraico que os judeus usavam como nome de Deus (YHVH), e visto que o hebraico clássico não usava caracteres que correspondem as vogais que usamos hoje no português, eles tentaram incluir algumas vogais por sua própria conta, assim você encontra em uma jehovah, outra javé, ainda outra yahweh. Alguns vertem alguma forma deste nome em alguns versículos, outros preferem colocar em lugares diferentes, existem versões que vertem em mais de 7000 lugares, praticamente por toda a bíblia, diferente de outras que não vertem em lugar nenhum como a Figueiredo e Matos Soares, que preferem não entrar nesta confusão e simplesmente colocam o titulo SENHOR com letras maiúsculas, um tipo de polêmica que não chega a lugar nenhum, porque na realidade ninguém sabe realmente como os judeus chamavam seu Deus, e para mim, pessoalmente, este tipo de assunto não tem a mínima importância, porque afinal pelo que sei, as pessoas religiosas consideram seu próprio Deus grande demais para ser englobado ou resumido em um simples nome, seja este qual for, mas polêmicas religiosas a parte, voltemos as diferenças e discordâncias das versões da bíblia.
Algumas traduções colocam certos versículos, enquanto outras consideram tais trechos espúrios, acréscimos de algum copista para apoiar determinada doutrina, ou introduzir algum ponto de vista pessoal. Assim para que não haja diferença de versículo de uma para outra (aquela numeração para facilitar a localização dos trechos) eles colocam pequenos traços no lugar de trechos não desejados, tentando manter uma certa uniformidade que na realidade não existe, pois apesar de seus esforços, a certos trechos em que não houve um acordo e você corre o risco de ler numa bíblia o Salmo 37 e na outra ser o 38, ou ler um trecho numa bíblia considerado inspirado por Deus e na outra bíblia você se deparar neste mesmo trecho com um constrangedor traço, ou mesmo ler um livro inteiro que algumas bíblias consideram a mais pura palavra de Deus e em outras este mesmo livro nem existir.
Existem também relatos que em algumas versões existem enquanto que em outras simplesmente desapareceram. Veja por exemplo, o clássico caso de 1ª João 5:7, 8. Em algumas traduções verte-se da seguinte forma: “Porque são três os que dão testemunho: o espírito, e a água, e o sangue, e os três estão de acordo”. No geral, as traduções que vertem dessa maneira são feitas por pessoas que não acreditam na doutrina da trindade.
Mas outras versões feitas por pessoas que acreditam na trindade já vertem assim: ”Por que são três os que dão testemunho no céu, o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um. E são três os que dão testemunho na terra; o espírito, e a água, e o sangue, e os três estão de acordo”. Não é muito difícil entender porque os trinitaristas vertem da segunda maneira, enquanto os antitrinitaristas preferem verter da primeira forma. A expressão “o Pai, a Palavra e o Espírito Santo são um” apóia a doutrina da trindade, por isso os antitrinitaristas abominam este trecho dizendo que se trata de um acréscimo ao texto original. Ambos os lados desta questão citam manuscritos antigos para apoiar sua tradução. Mas o problema é que existem manuscritos antigos e respeitáveis que vertem tanto de uma forma como de outra. Existem vários casos assim e cada tradutor escolhe aqueles manuscritos que melhor se encaixam com seus conceitos.
Outro fato interessante diz respeito à escolha de palavras que cada tradutor resolve colocar em sua versão da bíblia. Visto que a bíblia foi escrita originalmente em hebraico clássico, uma língua morta, a única solução é traduzir a bíblia de outras traduções em línguas um pouco mais modernas, como o grego e o latim e mesmo assim a uma dificuldade extrema em traduzir textos de tais línguas, pois existem expressões que simplesmente são impossíveis de traduzir de maneira exata, além de palavras que não tem um correspondente nas línguas atuais.
Assim cada tradutor resolve colocar determinada palavra que para ele exprime melhor o que ele acha que o escritor bíblico quis expressar. Por causa disso, você lê determinado trecho bíblico em uma versão e tira uma conclusão, já em outra você lê o mesmo trecho e tira outra conclusão completamente diferente, porque a maneira como o tradutor resolveu traduzir, a escolha de palavras e expressões, influencia muito a maneira de entendermos o texto.
Na verdade as línguas diferem não só na gramática e na etimologia, mas também no modo em que as idéias são construídas numa sentença. Pessoas que falam línguas diferentes pensam de formas diferentes. Portanto, a forma de traduzir um texto bíblico de línguas antigas para idiomas modernos depende muito do ponto de vista do tradutor. É por isso que hoje vemos tantas religiões completamente diferentes nos seus ensinos, que afirmam basear sua doutrina na bíblia. Tal paradoxo acontece não só pelas diferenças de tradução, como também por causa das diferenças de interpretação.
O objetivo de mostrar alguns destes fatos é demonstrar que para uma pessoa razoável, torna-se extremamente difícil acreditar que as histórias narradas na bíblia são plenamente confiáveis e a mais precisa descrição dos fatos históricos. Levando em conta que os povos antigos tinham o costume de criar lendas e mitos envolvendo a história de seus antepassados, com o objetivo de aumentar a auto-estima de seu povo, colocando-os como especiais e sua deidade como a mais forte, e analisando que a maioria destas histórias eram passadas de pai para filho, de geração após geração, e que quando chegaram a ser registradas, já estavam muito distantes do fato propriamente dito, e levando em consideração toda a trajetória que descrevi desde as línguas passadas até hoje, é realmente impossível acreditar que tais histórias ocorreram exatamente como foram narradas na bíblia que temos hoje. É claro que não estamos dizendo que estas narrativas foram totalmente inventadas, é óbvio que elas surgiram de acontecimentos reais, o ponto em questão é que quando foram registradas já se tratavam de lendas, estavam cheias de descrições fantasiosas como é comum em uma transmissão oral, envolvendo várias gerações, e mesmo já registradas, não temos como saber o que aconteceu depois de milênios de cópias e traduções. Tais cópias eram feitas à mão, pois como sabemos não existiam máquinas fotocopiadoras, computadores ou internet.
Portanto decifrar o passado é como montar um quebra cabeças onde faltam inúmeras peças, envolve um trabalho exaustivo de comparações entre todos os registros antigos dos diversos povos, análise dos achados arqueológicos mais relevantes, tentar saber quem esteve envolvido, quais suas origens, suas intenções, seus motivos, as reações da época, um longo trabalho de dedução e filtragem, tentando deixar de lado os mitos e lendas, as epopéias e as fantasias, tentando nos apegar ao que realmente aconteceu, deixando para trás fanatismos religiosos, extremismos, radicalismos, fundamentalismos e preconceitos que ofuscam nosso melhor entendimento da história.
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gerom
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Re: Um Jesus irado, a bíblia mostra isso, mas poucos enxergam!

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Algo que acho interessante e complicado é que...

A vida de Jesus é retratada do nascimento até a idade de 12 anos, e depois... dos 30 em diante. Talvez alguém diga que isso pouco importa, porém, o que de fato fez Jesus nessa época que ninguém falou nada a respeito?

Será que ele fez milagres (pelo jeito não, senão alguém teria escrito) somente depois de ser batizado aos 30 anos? Será que existiria algo a esconder desse período? Será que todo Cristão não deveria saber, ou pouco importa?

Veja que a Torre usa muito, demais, que todo membro TJ deve ter a mentalidade, o espírito de Cristo, acompanhar as pegadas do meste... se for assim, não se deveria devotar a obra de pregar depois dos 30 anos? Tornar-se batizado, SM ou ancião após essa idade? A Torre em dezenas de literaturas sempre disse que o ministério (a obra de pregação e aviso) de Jesus começou aos 30 anos.

Isso faz-nos pensar...
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TJCalado
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Re: Um Jesus irado, a bíblia mostra isso, mas poucos enxergam!

Mensagem não lida por TJCalado »

gerom escreveu:Algo que acho interessante e complicado é que...

A vida de Jesus é retratada do nascimento até a idade de 12 anos, e depois... dos 30 em diante. Talvez alguém diga que isso pouco importa, porém, o que de fato fez Jesus nessa época que ninguém falou nada a respeito?

Será que ele fez milagres (pelo jeito não, senão alguém teria escrito) somente depois de ser batizado aos 30 anos? Será que existiria algo a esconder desse período? Será que todo Cristão não deveria saber, ou pouco importa?

Veja que a Torre usa muito, demais, que todo membro TJ deve ter a mentalidade, o espírito de Cristo, acompanhar as pegadas do meste... se for assim, não se deveria devotar a obra de pregar depois dos 30 anos? Tornar-se batizado, SM ou ancião após essa idade? A Torre em dezenas de literaturas sempre disse que o ministério (a obra de pregação e aviso) de Jesus começou aos 30 anos.

Isso faz-nos pensar...
Já usei esse argumento com um irmão que deixou seu filho batizar-se com 10 anos de idade.
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gerom
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Re: Um Jesus irado, a bíblia mostra isso, mas poucos enxergam!

Mensagem não lida por gerom »

TJCalado escreveu:
gerom escreveu:Algo que acho interessante e complicado é que...

A vida de Jesus é retratada do nascimento até a idade de 12 anos, e depois... dos 30 em diante. Talvez alguém diga que isso pouco importa, porém, o que de fato fez Jesus nessa época que ninguém falou nada a respeito?

Será que ele fez milagres (pelo jeito não, senão alguém teria escrito) somente depois de ser batizado aos 30 anos? Será que existiria algo a esconder desse período? Será que todo Cristão não deveria saber, ou pouco importa?

Veja que a Torre usa muito, demais, que todo membro TJ deve ter a mentalidade, o espírito de Cristo, acompanhar as pegadas do meste... se for assim, não se deveria devotar a obra de pregar depois dos 30 anos? Tornar-se batizado, SM ou ancião após essa idade? A Torre em dezenas de literaturas sempre disse que o ministério (a obra de pregação e aviso) de Jesus começou aos 30 anos.

Isso faz-nos pensar...
Já usei esse argumento com um irmão que deixou seu filho batizar-se com 10 anos de idade.
Existe outro aspecto interessante!

O ministério de Jesus durou 3 anos, e nesse tempo, ainda ficou inativo, afinal ele foi para o deserto meditar por 40 dias e a única pessoa com quem falou foi com Satanás (que já sabia tudo e mais um pouco das boas novas, e portanto, não se precisaria pregar).
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Re: Um Jesus irado, a bíblia mostra isso, mas poucos enxergam!

Mensagem não lida por LEAthermoUTh »

O Pessoal entra no fórum, se diz mente aberta, livre de preconceitos e que não tem medo de analisar religião.
é hipocrisia detonar os ensinos da torre, mas não ter coragem de analisar e questionar a própria crença. Conntinua com o mesmo esquema de fé de antes...
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Quem manda no céu é Deus.
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Re: Um Jesus irado, a bíblia mostra isso, mas poucos enxergam!

Mensagem não lida por KOSTA »

LEAthermoUTh escreveu:O Pessoal entra no fórum, se diz mente aberta, livre de preconceitos e que não tem medo de analisar religião.
é hipocrisia detonar os ensinos da torre, mas não ter coragem de analisar e questionar a própria crença. Conntinua com o mesmo esquema de fé de antes...

No meu caso em particular, minhas respostas tentam isso mesmo: a imparcialidade.

Já não sou religioso conforme os outros ditam. Quem leu o livro "Crise de Consciência" sabe que é de facto possível encontrar vários caminhos. Cheguei várias vezes a comparar a STV ao III Reich, dado terem tantos pontos em comum. Não matam a pessoa em si num campo de concentração mas privam-na de felicidade, auto-realização pessoal, condunzindo o "fiel" a um estado de estagnação mental, no qual só o que a STV dita é o "correcto".

Agora, com Jesus Cristo, como figura histórica, a conversa é outra! O impacto dele foi positivo, os homens é que não conseguem aproveitar seus ensinamentos assim como Gandhi emtre outros grandes nomes. Aproveitam-se de Jesus para seus proprios objectivos megalomaníacos.

A religião das Testemunhas de Jeová foi baseada no ódio pela cristandade. Seguindo o exemplo do livro "Arte da Guerra" e do "Mein Kampf" de Hitler arranjou um inimigo comum...
esse inimigo é qualquer religião que se diga CRISTÃ, porque com os muçulmanos são se metem eles a disparatar e olhem que exemplos não faltam!!!! Os chamados apostatas são o proximo alvo

Posso acreditar em Jesus e em Deus sem ter que acreditar numa religião-empresa organizada. Poderia fazê-lo de facto para agradar a outros (meus familiares diretos) mas não o faço, não me batizo e TODOS OS DIAS PAGO POR ISSO. O desprezo por parte de meus familiares é brutal. Reparem, nem sequer me batizei!!!

Mas o ódio não me tolda a mente. Não deixo. Religião fanática e manipuladora é ódio no estado puro porque pode-se compreender que uma pessoa possa odiar quem lhe fez mal. O que não se compreende é ODIAR quem nunca lhe fez mal nenhum. TJ pode converter outros mas nunca pode ser convertida e dar-se ao luxo de escutar "ao inimigo" comum dá exclusão social. Neste momento, acredito que o "inimigo" não é tanto a cristandade mas sim os chamados "apostatas", basta assistir a um qualquer discurso para perceber isso. Ou então, olha, são TODOS!!! Quantos mais inimigos melhor! É assim que esta gente pensa.

Comparar com Jesus? Nãããããã.... tomara algum de nós fazer o que ele fez.
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Ben
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Re: Um Jesus irado, a bíblia mostra isso, mas poucos enxergam!

Mensagem não lida por Ben »

JC tinha mais era que meter o porrete naqueles cabruncos mesmo. E se ele estivesse aqui eu torceria que ele metesse o sarrafo nos velhinhos celebridades ungidos e escravos fiéis e discretos da vida. Ia ser legal prá ka,rai.
"A quantidade de alimentos necessária para cada ser humano é aquela que cabe na concavidade de suas mãos unidas" - Buda
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