Lourisvaldo tudo bem? Baixei o seu livro no meu celular ontem e simplesmente não consigo parar de lê-lo! Estou no Subtítulo "Levado a julgamento" e fiquei simplesmente pasmo com o que aconteceu com você. Sua coragem de expor todos os fatos ocorridos é digno de nota, sinal de alguém que não tem nada a esconder mesmo, tanto que este livro está disponível para quem quiser. Sobre a questão do voto que você aborda na página 13, eu nunca tinha parado para pensar no engodo por detrás da afirmação "o voto é secreto" quando na realidade a TJ deve "anular"o voto senão estará sujeita a uma ação por parte da liderança. Estou gostando muito de ler seu livro, de fato ainda existem muitos "Ray Franz" que não se calam diante das injustiças sofridas dentro da torre e das discrepâncias doutrinárias que lá existem, e com coragem escrevem livros contando o outro lado da história da religião que ela mesma insiste em ocultar.Lourisvaldo Santana escreveu:
Há 26 meses, em abril de 2014, enquanto ainda custava a acreditar que havia sido enganado por tanto quanto quase 20 anos, decidi escrever algumas páginas, anexar a elas alguns documentos colhidos na internet, e disponibilizar na biblioteca local.
Mas conforme reunia material, os assuntos foram se acumulando, bem como também as revoltas pelo que ainda tinha a descobrir, e as cerca de 50 páginas pretendidas tornaram-se centenas.
Mas apesar de estar agora a disponibilizá-lo para um público amplo, o objetivo principal continua sendo conscientizar a população da minha cidade de cerca de 10 mil habitantes, aqueles que tanto visitei com o fim de convencê-los de uma verdade que outrora acreditava possuir.
Diferentemente do trabalho de visita aos lares, tantas vezes feito sob a pressão de grupo, para não deixar a desejar no relatório, este foi feito ao sabor da minha própria vontade e disposição, coisa que me permite afirmar que, ao contrário daquele, este foi feito de coração.
Assim como o tamanho da obra extrapolou a previsão inicial, também surgiram dificuldades que acabaram contribuindo para retardar a conclusão. Por exemplo, precisei me inteirar de muitos assuntos que encontrava apenas em inglês, e é nessas horas que a gente descobre que nem mesmo o google tradutor ajuda, pois você não tem permissão de se expressar sobre algo que entendeu “mais ou menos”. Então pelo fim de 2014 dei uma pausa no trabalho de escrita e me dediquei exclusivamente ao estudo da língua inglesa, tendo pela primeira vez uma motivação real para aprendê-la. Ainda hoje sei pouco do idioma, mas o suficiente para apreender com certa facilidade o que diz um texto.
Escrevi muito durante o ano de 2015; mas quando já me fazia cobranças para dar o trabalho por terminado, senti que precisava dar a mim mesmo uma folga, pois sentar para escrever algo que já me estava cansando não parecia dar resultados, uma vez que pouco rendia e as frases pareciam sempre mal elaboradas.
Foi somente nestes últimos meses, quando já sentia a alegria de ver a linha de chegada, que o trabalho realmente andou.
E ei-lo pronto.
No que toca ao conteúdo, não deve conter muitas novidades para quem já estuda há mais tempo os assuntos relacionados à Torre de Vigia. Creio que as surpresas estejam restritas às partes autobiográficas.
Com relação ao que conto de cunho pessoal, não faço a mínima ideia de como serão as reações dos leitores, se serei compreendido, ou apenas alvo de mais uma desassociação, ou um misto de ambas as coisas. Mas estou há 2 anos me preparando para o pior; saberei, portanto, achar o meu lugar, se a opção for “pegar o beco”.
Àqueles que o lerem por completo, independente do julgamento que fizerem sobre a minha pessoa, verão um coração esmagado, um certo rancor da Torre de Vigia. Alguns dirão que se trata de vingança, apenas, e quem o fizer, terá certa medida de razão; quem teve suas emoções mais íntimas esmagadas por uma implacável comissão judicativa, tendo depois que rastejar aos pés de anciãos para ser aceito de volta só para ser ainda mais humilhado, creio que precisa ter um coração de santo para não guardar uma mágoa sequer - e esse coração não fui considerado digno de possuí-lo.
“Mas seja o que Deus quiser” (entre aspas, pois não me é frase de uso habitual). Concluído a obra, disponibilizo-a a todos para o escrutínio pessoal de cada um, e para me fazerem o juízo que julgarem mais justo, seja ele qual for.
Saudações.
(Nota: em breve, quando postá-lo no meu blog, farei uma campanha de divulgação na minha cidade, provavelmente nos meios de comunicação local e nas escolas).
http://www.mediafire.com/download/63x1n ... ontam_.pdf
Parabéns!