Ex Testemunhas de Jeová

Complexo de POLLYANNA,
Resumindo: Uma garotinha, que gostava de brincar o "JOGO DO CONTENTE", mesmo com severas contradições a sua volta.

"Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar a gente alegre; a questão é descobri-la."


Ainda não conclui meu curso em Psicologia, estou no 1° Semestre.
Mas pretendo me aprofundar nesse tema tão universal:
CONTENTAMENTO X DESCONTENTAMENTO.

Pollyanna é um livro, que em sua origem pueril carrega profundas conotações dramáticas para a psicologia.

Percebo nas Testemunhas de Jeová, aquelas que mesmo conhecendo toda a história da Watchtower, ainda preferem se posicionar como a personagem do livro POLLYANNA.

Antes de tudo, é um direito, mas será que elas realmente sabem o que estão fazendo com as suas vidas e das suas famílias?



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Entre incontáveis livros da minha infância e adolescência, posso dizer que "Pollyanna" foi um dos que me marcou profundamente. Relendo-o agora percebo que não fui traída pela memória, passagens inteiras afloram à minha mente antes mesmo de completar a leitura.
Mas o que pode ter este livro, literatura de escolares e adolescentes, de útil ou interessante para os penelistas? Acredito que para a PNL, "Pollyanna" poderia ter o seguinte subtítulo: "Um livro sobre RESSIGNIFICAR".
Trata-se da história de uma menina de onze anos, filha de um missionário pobre, que após ficar órfã, vai morar em outra cidade com uma tia rica, rígida e severa, à qual não conhecia previamente. Pollyanna ensina às pessoas de sua relação na nova comunidade o jogo do contente, que havia aprendido com seu pai no dia em que esperava ganhar uma boneca e recebeu um par de muletinhas. Seu pai lhe explicou que não existia nada que não pudesse ter dentro qualquer coisa capaz de nos fazer contentes, e ela então ficou contente por não precisar das muletinhas. E depois desse dia, criou o jogo de procurar em tudo que há ou acontece, alguma coisa que a faça contente, e o ensina sempre que encontra alguém triste, aborrecido ou mal-humorado.

Este livro pode servir de várias maneiras, certamente é um belo treino em ressignificação de conteúdo, especialmente para os praticantes de PNL que compreendem racionalmente a estrutura que está por trás do processo de ressignificar. Serve como sugestão de leitura para nossas crianças e também para os nossos pacientes.
E como diz Pollyanna: "Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar a gente alegre; a questão é descobri-la."
Talvez com menos qualidade, mas certamente interessante, encontra-se em locadores de vídeo o filme sobre o livro, com o mesmo nome.

Revisão feita por Márcia Hexsel Abichequer
Médica nefrologista e Master Practitioner em PNL

SITE: TESTEMUNHAS CRISTÃS
http://www.christianwitnesses.com/id139.html

Achei essa ilustração temática muito interessante, poderia até ser capa de alguma A Sentinela.
Parece uma típica ALICE no país das maravilhas Tjs,
tipo POLLYANNA, brincando o "jogo do contente"...

Também achei no site, muitas informações relevantes sobre o universo TJ.

A esperança de um mundo melhor, do paraíso perfeito de Deus aqui na terra, só com pessoas justas e junto dos familiares e amigos é o cenário no qual as TJ´s se agarram para suportar tudo, desde as desgraças do mundo moderno até o serviço escravo imposto pela watchtower.

Se todo mundo jogasse o "jogo do contente" ainda estaríamos morando em cavernas. É a insatisfação que alimenta o progresso.

miguel arcanjo escreveu:SITE: TESTEMUNHAS CRISTÃS
http://www.christianwitnesses.com/id139.html

Achei essa ilustração temática muito interessante, poderia até ser capa de alguma A Sentinela.
Parece uma típica ALICE no país das maravilhas Tjs,
tipo POLLYANNA, brincando o "jogo do contente"...

Também achei no site, muitas informações relevantes sobre o universo TJ.

Que show essa ilustração!
Eu sou perfeita, você está condenado.
Contos de educação das Testemunhas de Jeová

Sobre a capacidade de ressignificar, não vejo como pejorativa, muito pelo contrário, é uma capacidade muito necessária na vida. Faz parte da capacidade de resiliência, que é a capacidade de superar adversidades.

Ao se falar "complexo de Pollyanna" parece que se está dizendo que é ruim a pessoa ressignificar suas frustrações e não é. Mas claro que ressignificar não é simplesmente uma negação da realidade, uma fuga da dor. Ressignificar é conseguir elaborar as perdas; é transformar o azedo limão numa gostosa limonada; é ver na crise uma oportunidade. Isso é muito importante para qualquer pessoa.

Com certeza muitos lá dentro estão lá por estar, alguns parecem que nem pensam mais, ficaram robotizados.

Chopin escreveu:Com certeza muitos lá dentro estão lá por estar, alguns parecem que nem pensam mais, ficaram robotizados.

Muitos estão lá cheios de dúvidas, adiando a explicação por aguardarem uma nova luz que esclareça tudo. É o famoso "tá ruim, mas é a melhor que conheço".
E por agirem assim, atrasam de tirar suas dúvidas, se esclarecerem e viverem. E seguem "contentes".

Sabe amigo Constantini, a WT tem um arranjo, bem ou mal tem um arranjo, e esse mesmo conduziu a TJ até aqui, e ao descobrir as mentiras, ainda assim ela fica em dúvida pois tem uma longa jornada até se adptar a um novo arranjo social desconhecido. Algumas preferem então ficar...visto que entendem se obedecerem e ficarem caladinhas estarão fazendo parte de um grupo bem organizada. Essa é a minha visão leiga do Complexo de Pollyanna.

Abçs