O Seriado “LOST” e a vida Pós-Torre de Vigia

Indicação de livros e filmes que expõem de alguma forma a verdade sobre as Testemunhas de Jeová.
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pascoalnaib
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O Seriado “LOST” e a vida Pós-Torre de Vigia

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“A premissa básica de Lost parece simples: no primeiro momento, 48 pessoas sobrevivem a um acidente aéreo em uma ilha tropical supostamente deserta. Quando ninguém surge para resgatá-los, as pessoas percebem que devem ficar unidas, por uma questão de sobrevivência. O que acontece com elas em grupo ou individualmente durante esse tempo concentra a atenção em torno da TV, enquanto eles lutam com problemas pessoais e se esforçam para sobreviver em uma ilha repleta de perigos naturais e outros tantos desconhecidos”.

O que teria a ver esse seriado com nossa saída da Torre de Vigia, não seria muita criatividade essa associação? Por incrível que parece não! Temas como superação, renascimento, superação, são universais e imanentes a essência humana. “À época do acidente, cada um deles estava perdido na vida. Os sobreviventes estão desiludidos, viciados, aprisionados e mutilados de muitas formas. A ironia em Lost é que, conforme diminuem a cada dia as chances de resgate dos sobreviventes, aumentam as possibilidades de encontrarem a si mesmos e iniciarem uma nova vida. Num episódio, Kate uma das personagens comenta:” Não importa...quem fomos ou o que fizemos...Três dias atrás todos nós morremos “. O que importa é o que essas pessoas se tornam na ilha”.

A Morte simbólica para um renascimento é algo bem presente em todos nós que saímos das Testemunhas de Jeová, e existem vários tipos de traumas pós-saída dessa denominação religiosa, pois assim como no acidente do seriado, seus sobreviventes saem com muitas seqüelas e ainda são obrigados a conviver com um mundo (ilha) que lhes é totalmente novo e com isso hostil. A maneira como cada um encara isso também é bem diversificada, pois assim como no seriado muitas Ex-Testemunhas de Jeová esperam ainda que seu novo rumo na vida seja orientado por uma ajuda externa e se esquecem que a salvação primeira em jogo é a do seu interior, um reordenamento de idéias e de sentimentos.

A vida “baseia-se na aceitação primordial de que todo mundo enfrenta monstros pessoais e se desvia do caminho em determinada altura da vida. Todo mundo em uma ocasião ou outra anseia por um recomeço”.

“Em Lost, é comum a filosofia e a espiritualidade (ou ausência desta) dos personagens estarem muito próximas, porque quase todos os dias os náufragos enfrentam experiências que mudam suas vidas. Eles precisam de algum fundamento para a própria existência, algo que dê sentido ao que aparenta não fazer o menor sentido”.

“Assim como os náufragos, nós devemos conviver com o medo e a perda. Os riscos na ilha são altos, como na vida real. Os personagens têm maneiras tão diferentes de lidar com a incerteza quanto nós. Entretanto, Lost também ilustra valores mais amplos que ajudam as pessoas a lidar com o caos da própria vida. Esperança, fé, redenção, renascimento, sina e destino transcendem uma religião única e expressam a universalidade das crenças espirituais e filosóficas”.
OBS: Textos entre aspas do livro “Desvendando os mistérios de Lost”.
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Mentalista
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Re: O Seriado “LOST” e a vida Pós-Torre de Vigia

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Uau, esse tópico merecia comentários. Boa interpretação, Pascoal.

Esse seriado é ótimo. Fiquei tentando lembrar dos nomes dos personagens, e ainda me lembro de todos. Foi muito bom ter gasto meu tempo assistindo essa série. Eu praticamente engoli algumas temporadas, assistindo 2 episódios por dia (às vezes, 3). Fica a dica.
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Robert Orwell
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Re: O Seriado “LOST” e a vida Pós-Torre de Vigia

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pascoalnaib escreveu:
(...)assim como no seriado muitas Ex-Testemunhas de Jeová esperam ainda que seu novo rumo na vida seja orientado por uma ajuda externa e se esquecem que a salvação primeira em jogo é a do seu interior, um reordenamento de idéias e de sentimentos.

(...) algum fundamento para a própria existência, algo que dê sentido ao que aparenta não fazer o menor sentido”.
Como um tópico como este iria fazer 6 anos de existência (amanhã!) sem ter jamais recebido um comentário. Obrigado ao Mentalista por tê-lo, finalmente, trazido à tona.

Sensacional esta análise. Se observarmos bem, tendo em mente a retórica: "A vida imita a arte ou a arte imita a vida?", encontraremos, no mundo da ficção, muito mais ajuda para lidar com o estresse pós-traumático de largar a Torre de Vigia do que imaginamos.

1. Temos "Lost" e a questão da redescoberta da existência individual por parte dos seus personagens;

2. Temos 1984 , de George Orwell, para nos ensinar a respeito do processo de doutrinação, de duplipensamento e de descarado falseamento da história que, tal qual naquela sociedade imaginária, ocorre de verdade no âmbito da Torre de Vigia (alguém consegue ver as semelhanças entre o Ministério da Verdade de 1984 e o Departamento de Redação da Torre de Vigia? Entre o O'Brien e os anciãos, superintendentes e betelitas? Entre o Goldstein e os dissidentes declarados? Entre o "Big Brother" e o Corpo Governante?) ;

3. Temos Admirável Mundo Novo, do Aldous Huxley, que nos remonta a uma insana sociedade futurista fortemente estratificada onde cada membro é preparado e pré-programado ANTES do nascimento para adequar-se às normas e ao que se espera dele naquele mundo (Sociedade do Novo Mundo em ação?), onde não existe o indivíduo, existem os Alfas, os Betas, os Gamas, os Deltas, produções humanoides em massa, e os "Selvagens", aqueles que não foram condicionados a esta sociedade e são ostracizados por isso (somos nós os "selvagens" da Torre de Vigia?).

E quantos outros exemplos a mais não poderiam ser dados, não é mesmo? Por exemplo:

4. Os Deixados para Trás, de Tom Perrota, que mostra, entre outras coisas, como o desespero, o medo, a dúvida e a ânsia de um significado, de uma explicação, de um papel no mundo, criam um campo fértil para o fundamentalismo religioso crescer e devorar almas perdidas (quantos de nós não nos tornamos TJs por, sinceramente, crermos ter a Torre de Vigia a solução para os nossos problemas e os do mundo? por acreditar que nossas vidas teriam sentido como consagrados servos verdadeiros do "único Deus verdadeiro"? que estávamos sendo convocados a assumir uma cátedra especial e única como membros seletos da única religião verdadeira, que levaria a urgente mensagem da salvação a todos quanto cruzassem nosso caminho? É, eu mesmo cri nisto tudo!).

Parabéns pela análise, Pascoal. Espero que mais pessoas comentem aqui, este é um tópico meritoso de estar na primeira página.
"Lasciate ogne speranza, voi ch'intrate" (Deixai toda a esperança, ó vós que entrais) ALIGHIERI, Dante. Inferno (Canto III)
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Pulp Fiction
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Re: O Seriado “LOST” e a vida Pós-Torre de Vigia

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Lembro de um personagem que veio a tona na segunda temporada ( não me recordo o nome dele), ele ficou por anos num banker preso digitando aquela sequência de numeros sozinho isolado do mundo achando que o mundo lá fora era perigoso radioativo, que se ele saísse ele se contaminaria as poucas vezes que ele saiu foi com aquele traje de proteção. Muita semelhança conosco não acham? Por anos estamos ou estivemos dentro da torre achando que estávamos protegidos do mundo contaminado de satanás. Quanta ignorância, sendo que temos um mundo maravilhoso lindo para desenvolvermos nossas abilidades seja através dos nossos estudos ou de uma carreira promissora que poderíamos ter seguido mais novo, mas não; ficamos lá preso a uma mentira sendo mentalmente alienados como eles no lost.
:tapado8:
Faço parte de uma torre de mentiras.
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Mentalista
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Re: O Seriado “LOST” e a vida Pós-Torre de Vigia

Mensagem não lida por Mentalista »

Você está falando do Desmond, meu personagem preferido. Ficava digitando 4, 8, 15, 16, 23, 42.

Interessante é que boa parte do final esteve relacionada com ele. Sem a ajuda dele, o final seria bem diferente.

A ilha pode ser comparada à Torre de Vigia. Os passageiros são os que embarcam nessa furada. Os que já estavam na ilha (os "Outros") são como os nascidos na organização e a querem proteger a qualquer custo, mesmo conhecendo melhor a natureza dela. E, personagens como Desmond e Rousseau (a que teve Alex com o Robert), são como os mais ignorantes, que aceitam quaisquer novidades como verdade.
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Estudante da Bíblia
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Re: O Seriado “LOST” e a vida Pós-Torre de Vigia

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Muito boa a análise do Pacoal! d:5
Robert Orwell escreveu: 1. Temos "Lost" e a questão da redescoberta da existência individual por parte dos seus personagens;

2. Temos 1984 , de George Orwell, para nos ensinar a respeito do processo de doutrinação, de duplipensamento e de descarado falseamento da história que, tal qual naquela sociedade imaginária, ocorre de verdade no âmbito da Torre de Vigia (alguém consegue ver as semelhanças entre o Ministério da Verdade de 1984 e o Departamento de Redação da Torre de Vigia? Entre o O'Brien e os anciãos, superintendentes e betelitas? Entre o Goldstein e os dissidentes declarados? Entre o "Big Brother" e o Corpo Governante?) ;

3. Temos Admirável Mundo Novo, do Aldous Huxley, que nos remonta a uma insana sociedade futurista fortemente estratificada onde cada membro é preparado e pré-programado ANTES do nascimento para adequar-se às normas e ao que se espera dele naquele mundo (Sociedade do Novo Mundo em ação?), onde não existe o indivíduo, existem os Alfas, os Betas, os Gamas, os Deltas, produções humanoides em massa, e os "Selvagens", aqueles que não foram condicionados a esta sociedade e são ostracizados por isso (somos nós os "selvagens" da Torre de Vigia?).

E quantos outros exemplos a mais não poderiam ser dados, não é mesmo? Por exemplo:

4. Os Deixados para Trás, de Tom Perrota, que mostra, entre outras coisas, como o desespero, o medo, a dúvida e a ânsia de um significado, de uma explicação, de um papel no mundo, criam um campo fértil para o fundamentalismo religioso crescer e devorar almas perdidas (quantos de nós não nos tornamos TJs por, sinceramente, crermos ter a Torre de Vigia a solução para os nossos problemas e os do mundo? por acreditar que nossas vidas teriam sentido como consagrados servos verdadeiros do "único Deus verdadeiro"? que estávamos sendo convocados a assumir uma cátedra especial e única como membros seletos da única religião verdadeira, que levaria a urgente mensagem da salvação a todos quanto cruzassem nosso caminho? É, eu mesmo cri nisto tudo!).

Parabéns pela análise, Pascoal. Espero que mais pessoas comentem aqui, este é um tópico meritoso de estar na primeira página.
Outros que eu adicionaria à lista também seriam Matrix e o Show de Truman.
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Mentalista
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Re: O Seriado “LOST” e a vida Pós-Torre de Vigia

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Também temos The Island ("A Ilha" - 2005):

Vou alternar entre a descrição do Wikipedia e minha interpretação, frase por frase.

"O filme retrata, no ano 2019 um grande complexo muito regrado nos Estados Unidos."
A Torre de Vigia, especialmente desde o século XX.

"Todos os seus moradores vivem lá na desculpa dos administradores de serem os únicos que sobreviveram a um ataque de um vírus mortal que atacou toda a Terra."
Todos os TJs estão (ou estiveram) lá na desculpa dos CGs de serem o único canal divino, e que a organização é a única aprovada no mundo todo, que é contaminado pelo Diabo.

"O único lugar no planeta onde esse vírus não chega é um lugar paradisíaco chamado de A Ilha, e as vezes um morador ganha a 'loteria' e vai para esse local como prêmio."
O único lugar seguro será o paraíso terrestre. Se vencer o mundo, o TJ vai para esse lugar como recompensa.

"É quando o ingênuo Lincoln Six-Echo (Ewan McGregor), após se despedir de um amigo que foi mandado para a ilha, segue um estranho espécime (uma borboleta) e descobre a parte secreta do complexo. Lá ele vê uma cena chocante: os médicos do complexo matam o seu amigo tirando partes do seu corpo."
Os apóstatas, antes ingênuos, muitas vezes têm de se despedir de seus amigos e familiares, que supostamente vão para o paraíso. Ao ver coisas estranhas nas publicações, descobrimos os demais podres através de pesquisas, feitas em sua maioria na Internet. Aqui vemos coisas chocantes sobre a Torre: os membros do CG "roubam a alma" dos adeptos, escravizando-os e tirando parte de sua vida com ocupações desnecessárias e convicções perigosas.
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Robert Orwell
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Re: O Seriado “LOST” e a vida Pós-Torre de Vigia

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Estudante da Bíblia escreveu:Muito boa a análise do Pacoal! d:5
Robert Orwell escreveu: 1. Temos "Lost" e a questão da redescoberta da existência individual por parte dos seus personagens;

2. Temos 1984 , de George Orwell, para nos ensinar a respeito do processo de doutrinação, de duplipensamento e de descarado falseamento da história que, tal qual naquela sociedade imaginária, ocorre de verdade no âmbito da Torre de Vigia (alguém consegue ver as semelhanças entre o Ministério da Verdade de 1984 e o Departamento de Redação da Torre de Vigia? Entre o O'Brien e os anciãos, superintendentes e betelitas? Entre o Goldstein e os dissidentes declarados? Entre o "Big Brother" e o Corpo Governante?) ;

3. Temos Admirável Mundo Novo, do Aldous Huxley, que nos remonta a uma insana sociedade futurista fortemente estratificada onde cada membro é preparado e pré-programado ANTES do nascimento para adequar-se às normas e ao que se espera dele naquele mundo (Sociedade do Novo Mundo em ação?), onde não existe o indivíduo, existem os Alfas, os Betas, os Gamas, os Deltas, produções humanoides em massa, e os "Selvagens", aqueles que não foram condicionados a esta sociedade e são ostracizados por isso (somos nós os "selvagens" da Torre de Vigia?).

E quantos outros exemplos a mais não poderiam ser dados, não é mesmo? Por exemplo:

4. Os Deixados para Trás, de Tom Perrota, que mostra, entre outras coisas, como o desespero, o medo, a dúvida e a ânsia de um significado, de uma explicação, de um papel no mundo, criam um campo fértil para o fundamentalismo religioso crescer e devorar almas perdidas (quantos de nós não nos tornamos TJs por, sinceramente, crermos ter a Torre de Vigia a solução para os nossos problemas e os do mundo? por acreditar que nossas vidas teriam sentido como consagrados servos verdadeiros do "único Deus verdadeiro"? que estávamos sendo convocados a assumir uma cátedra especial e única como membros seletos da única religião verdadeira, que levaria a urgente mensagem da salvação a todos quanto cruzassem nosso caminho? É, eu mesmo cri nisto tudo!).

Parabéns pela análise, Pascoal. Espero que mais pessoas comentem aqui, este é um tópico meritoso de estar na primeira página.
Outros que eu adicionaria à lista também seriam Matrix e o Show de Truman.
Matrix, bem lembrado.

Ah, sobre Os Deixados para Trás, mais um comentário: diante da tragédia sem qualquer explicação que abateu-se sobre todo o mundo, surgem pessoas e grupos prometendo respostas e consolo, entre estes estão os Remanescentes Culpados. A tragédia em questão foi o súbito desaparecimento de milhões de pessoas mundo afora, nenhuma delas pertencente a nenhum grupo especial. Antes, religiosos e céticos, crianças, jovens, adultos e idosos, homens e mulheres, bons e maus, simplesmente sumiram, sem deixar rastros. Os religiosos que permanecem acreditam piamente ter-se tratado do Arrebatamento bíblico, embora o mesmo nada tenha que ver com os desaparecimentos de pessoas totalmente díspares entre si. E surgem Os Remanescentes Culpados, um grupo de pessoas que acreditam que a Partida Repentina foi o Arrebatamento bíblico e que é seu papel serem Lembranças Vivas do evento, para que o mundo não se esqueça do julgamento por vir. A atitude desses indivíduos é extremamente fanática, desesperada e perigosa. Como são um dos poucos que estabelecem parâmetros para o evento, eles acabam por atrair aqueles que estão desesperados por explicações, por respostas. Ao receberem o evento como intervenção divina, os Remanescentes Culpados se colocam na posição de responsáveis para preparar o terreno para o juízo divino, mas seus ideias acabam por se tornarem cada mais perigosos.

Temos também a presença do Santo Wayne, na realidade, um homem que fora vitimado pela Partida Repentina com a perda do filho e que, após isso, parecia portador de alguma capacidade extra-sensorial de retirar a angústia do peito das pessoas e transferi-la para si mesmo. Porém, à medida que ganha devotos, em especial jovens que não veem mais futuro no mundo após o que aconteceu, mas que querem encontrar respostas, este homem torna-se o carismático e charlatão Santo Wayne. O caminho que este homem constrói a partir da sua nova personalidade carismática de celebridade pós-Apocalipse leva a uma série de abusos por parte de si, causando decepções em seus já muito desalentados seguidores. O final é dramático.
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