Para onde ir, ou para quem ir?
Enviado: 25 Jul 2011 17:00
Eu achei isso num site e achei interessante.
O grande medo das testemunhas que já se conscientizaram dos graves problemas da Sociedade Torre de Vigia e da religião em si é: Para onde iremos? Primeiro lugar é vital que você reveja o seu conceito sobre o que se esperar de uma religião.
A grande questão é tentar entender que não é a religião que fará a diferença, mas sim sua atitude. Não existe a tal religião verdadeira. Existem Jesus Cristo, Jeová Deus, seu Espírito e a Bíblia. O ser humano geralmente teme ter que decidir e pensar por si próprio, principalmente nestas questões, daí a necessidade aflitiva de se ter uma religião que o diga o que fazer, que sirva de freio, de porto seguro.
Se você não consegue viver sem pertencer a uma religião, o primeiro passo para ingressar numa ou permanecer na que está é reconhecer que NENHUMA religião possui a verdade absoluta. Todas possuem algum grau de verdade, umas menos e outras mais, porém a verdade COMPLETA, nenhuma religião tem. Partindo deste pressuposto a religião ideal é aquela que não tem a pretensão de ser a "verdadeira", mas que humildemente reconhece suas limitações e respeita o livre pensar de cada um lembrando que não se pode transformar um grupo de pessoas numa massa uniforme de pensamento unificado.
É o amor que deve ser a liga que une, não apenas o pensamento. A união através de idéias e pensamentos, misturada com repressões, punições e controle do fluxo de informações, foram os ingredientes usados exaustivamente nos regimes totalitários, isso de forma alguma pode estar presente numa religião.
Não podemos esperar perfeição em religião alguma, mas devemos ter bem em mente o que não se pode aceitar. Não se pode aceitar ter cerceado seu direito a questionar, seu direito a ler o que quer que seja, a decidir, livre de pressão, sobre assuntos familiares, conjugais, de saúde, emprego, amizades, etc. Não se pode aceitar passivamente uma religião que promova de alguma forma, seja lá sobre o pretexto que for, a segregação, a frieza, a falta de amor, de humildade ou qualquer outra coisa que tenha sido o centro da pregação de Jesus Cristo.
Pode ser difícil dizer o que uma religião boa deve ter mas é fácil dizer o que ela não pode ter, o que é indesejável. Pergunte-se, o que espero de uma religião? Adquirir conhecimento bíblico? Fazer amizades verdadeiras? Dar instrução religiosa a meus filhos? Estar em paz com Deus, comigo e com os outros? Não me sentir isolado? Preencher um vazio espiritual? Obter bênçãos e proteção de Deus? Na verdade é possível que esperemos tudo isso e ainda mais de uma religião, mas será que existe uma religião apta a arcar com todas estas responsabilidades? É difícil, talvez até impossível que uma religião por si só, lhe proporcione tais benefícios, o máximo que ela pode fazer é lhe auxiliar para que você consiga alcançá-los. Ademais, jogar todas essas responsabilidades em cima de uma religião é ser omisso e não realista. Sim, muitos acreditam que encontraram tudo isso em sua religião e passam a usufruir um pseudo "paraíso espiritual" que os anestesiam completamente a ponto de não mais desejarem questionar, pesquisar, evoluir, e o que pior, passam a temer tais coisas e as pessoas que as fazem.
Pensar que se têm todas as respostas para as questões mais profundas do ser humano, faz com que tais pessoas sejam transportadas para uma zona de conforto e segurança tão blindada quanto falsa. A partir daí toda a sua vida estará atrelada a uma religião e o medo de perder a "blindagem" o fará rejeitar todo e qualquer pensamento ou raciocínio que possa abalar sua "segurança", mesmo que tais raciocínios sejam lógicos, para tais serão apenas tentativas de desestabiliza-las.
Espera-se muito das religiões e elas por sua vez, se comprometem a dar tudo o que se esperam delas. Ambas as atitudes são erradas. Toda a motivação, as reflexões, a busca, devem partir primeiro de você e depois a religião, qualquer que você escolha, poderá lhe auxiliar-lhe a realizar suas metas.
Você não poderá se sentir realizado nem poderá nada realizar se em primeiro lugar você não estiver em paz consigo mesmo. Se sua religião lhe deixa perturbado, com dúvidas, exige demais lhe fazendo sentir sujo, impotente, pequeno, de consciência perturbada devido a várias injustiças que você observa nela, então ela não está cumprindo seu papel de auxiliá-lo e sim o oposto a isso. Tem um ditado que diz "antes só do que mal acompanhado", talvez seja o momento de ficar sem religião,mas não só, uma vez que Jesus e seu Pai estão perto de qualquer um que os busquem. Sem estar afiliado a uma religião, é possível adquirir conhecimento bíblico? Fazer amizades verdadeiras? Dar instrução religiosa a seus filhos? Estar em paz com Deus, consigo e com os outros? Não se sentir isolado? Preencher um vazio espiritual? Obter bênçãos e proteção de Deus? Sim é possível!
Não é que você será sempre 100% bem sucedido em todos estes aspectos, sempre você estará sentindo que precisa melhorar em algum ponto, mas os que têm religião também passam pelos mesmos problemas! Não é o fato de se ter uma religião que vai garantir que você seja bem sucedido nestes quesitos, mas o seu modo de encarar as coisas, de reagir. É você, não alguém ou alguma organização que vai ter que tomar a iniciativa de buscar o preenchimento espiritual, o bom convívio com as pessoas e principalmente com você mesmo.
Os que depositam confiança excessiva em religiões, muitas vezes, sofrem grandes dores e tem sua espiritualidade fortemente machucada, quando se decepcionam com esta. Isto por exemplo vem acontecendo com muitas ex-testemunhas, não apenas elas, mas ex-espíritas, ex-evangélicos e assim por diante. Transferiram para uma organização o que era de sua responsabilidade pessoal, sua espiritualidade.
Se você espera um lugar pra ir, saiba que o primeiro "local" é dentro de você mesmo pra que se defina expectativas realistas sobre o que você espera de uma religião ou de sua espiritualidade, uma vez definido isso, saberá se no seu caso o ideal é usar uma religião para lhe ajudar a alcançar seus objetivos, ou desenvolver um relacionamento com Deus sem intermediários, a não ser Jesus Cristo.
Ficar sem religião, não quer dizer "cair no mundo" e se entregar aos prazeres da carne (embora seja este o caso de alguns). Tampouco escolher outra religião diferente das testemunhas de Jeová não significa que voltou a aceitar doutrinas que se aprendeu e se provou serem erradas, como a Trindade e o inferno de fogo, mesmo porque a maioria das outras religiões não exerce pressão para que seus adeptos pensem todos em comum acordo sob o risco de expulsar quem pensa diferente. Se a religião testemunhas de Jeová tolerasse os que pensam diferente sob alguns pontos, milhares, inclusive eu mesmo, ainda estariam em suas fileiras. O ponto que deve ser frisado é que a religião, seja ela qual for, deve nos ajudar a ter paz mental, espiritual, ser melhor com os outros, conosco e nos aproximar de Deus preocupados em agradá-Lo e não em agradar líderes ou cumprir normas organizacionais.
Se você pretende prosseguir sendo uma testemunha de Jeová, que prossiga tendo consciência das falhas que a religião possui, se pretende repensar sua vida espiritual faça sem pressa e de mente aberta, mas jamais saia de uma religião e entre imediatamente em outra. Eliminando as respostas erradas, chegaremos até as certas.
Pedro perguntou a Jesus para QUEM iremos e não para ONDE iremos. Jesus foi claro ao dizer que ELE era o caminho e não religião alguma. Também disse que onde dois ou três se reunissem em seu nome ele estaria presente, mostrando assim que não é preciso estar num culto organizado e numeroso para sentir sua presença.
Depois tem uns depoimentos, que também é legal de ler. O URL é http://kaique-10.sites.uol.com.br/praondeir.html
O grande medo das testemunhas que já se conscientizaram dos graves problemas da Sociedade Torre de Vigia e da religião em si é: Para onde iremos? Primeiro lugar é vital que você reveja o seu conceito sobre o que se esperar de uma religião.
A grande questão é tentar entender que não é a religião que fará a diferença, mas sim sua atitude. Não existe a tal religião verdadeira. Existem Jesus Cristo, Jeová Deus, seu Espírito e a Bíblia. O ser humano geralmente teme ter que decidir e pensar por si próprio, principalmente nestas questões, daí a necessidade aflitiva de se ter uma religião que o diga o que fazer, que sirva de freio, de porto seguro.
Se você não consegue viver sem pertencer a uma religião, o primeiro passo para ingressar numa ou permanecer na que está é reconhecer que NENHUMA religião possui a verdade absoluta. Todas possuem algum grau de verdade, umas menos e outras mais, porém a verdade COMPLETA, nenhuma religião tem. Partindo deste pressuposto a religião ideal é aquela que não tem a pretensão de ser a "verdadeira", mas que humildemente reconhece suas limitações e respeita o livre pensar de cada um lembrando que não se pode transformar um grupo de pessoas numa massa uniforme de pensamento unificado.
É o amor que deve ser a liga que une, não apenas o pensamento. A união através de idéias e pensamentos, misturada com repressões, punições e controle do fluxo de informações, foram os ingredientes usados exaustivamente nos regimes totalitários, isso de forma alguma pode estar presente numa religião.
Não podemos esperar perfeição em religião alguma, mas devemos ter bem em mente o que não se pode aceitar. Não se pode aceitar ter cerceado seu direito a questionar, seu direito a ler o que quer que seja, a decidir, livre de pressão, sobre assuntos familiares, conjugais, de saúde, emprego, amizades, etc. Não se pode aceitar passivamente uma religião que promova de alguma forma, seja lá sobre o pretexto que for, a segregação, a frieza, a falta de amor, de humildade ou qualquer outra coisa que tenha sido o centro da pregação de Jesus Cristo.
Pode ser difícil dizer o que uma religião boa deve ter mas é fácil dizer o que ela não pode ter, o que é indesejável. Pergunte-se, o que espero de uma religião? Adquirir conhecimento bíblico? Fazer amizades verdadeiras? Dar instrução religiosa a meus filhos? Estar em paz com Deus, comigo e com os outros? Não me sentir isolado? Preencher um vazio espiritual? Obter bênçãos e proteção de Deus? Na verdade é possível que esperemos tudo isso e ainda mais de uma religião, mas será que existe uma religião apta a arcar com todas estas responsabilidades? É difícil, talvez até impossível que uma religião por si só, lhe proporcione tais benefícios, o máximo que ela pode fazer é lhe auxiliar para que você consiga alcançá-los. Ademais, jogar todas essas responsabilidades em cima de uma religião é ser omisso e não realista. Sim, muitos acreditam que encontraram tudo isso em sua religião e passam a usufruir um pseudo "paraíso espiritual" que os anestesiam completamente a ponto de não mais desejarem questionar, pesquisar, evoluir, e o que pior, passam a temer tais coisas e as pessoas que as fazem.
Pensar que se têm todas as respostas para as questões mais profundas do ser humano, faz com que tais pessoas sejam transportadas para uma zona de conforto e segurança tão blindada quanto falsa. A partir daí toda a sua vida estará atrelada a uma religião e o medo de perder a "blindagem" o fará rejeitar todo e qualquer pensamento ou raciocínio que possa abalar sua "segurança", mesmo que tais raciocínios sejam lógicos, para tais serão apenas tentativas de desestabiliza-las.
Espera-se muito das religiões e elas por sua vez, se comprometem a dar tudo o que se esperam delas. Ambas as atitudes são erradas. Toda a motivação, as reflexões, a busca, devem partir primeiro de você e depois a religião, qualquer que você escolha, poderá lhe auxiliar-lhe a realizar suas metas.
Você não poderá se sentir realizado nem poderá nada realizar se em primeiro lugar você não estiver em paz consigo mesmo. Se sua religião lhe deixa perturbado, com dúvidas, exige demais lhe fazendo sentir sujo, impotente, pequeno, de consciência perturbada devido a várias injustiças que você observa nela, então ela não está cumprindo seu papel de auxiliá-lo e sim o oposto a isso. Tem um ditado que diz "antes só do que mal acompanhado", talvez seja o momento de ficar sem religião,mas não só, uma vez que Jesus e seu Pai estão perto de qualquer um que os busquem. Sem estar afiliado a uma religião, é possível adquirir conhecimento bíblico? Fazer amizades verdadeiras? Dar instrução religiosa a seus filhos? Estar em paz com Deus, consigo e com os outros? Não se sentir isolado? Preencher um vazio espiritual? Obter bênçãos e proteção de Deus? Sim é possível!
Não é que você será sempre 100% bem sucedido em todos estes aspectos, sempre você estará sentindo que precisa melhorar em algum ponto, mas os que têm religião também passam pelos mesmos problemas! Não é o fato de se ter uma religião que vai garantir que você seja bem sucedido nestes quesitos, mas o seu modo de encarar as coisas, de reagir. É você, não alguém ou alguma organização que vai ter que tomar a iniciativa de buscar o preenchimento espiritual, o bom convívio com as pessoas e principalmente com você mesmo.
Os que depositam confiança excessiva em religiões, muitas vezes, sofrem grandes dores e tem sua espiritualidade fortemente machucada, quando se decepcionam com esta. Isto por exemplo vem acontecendo com muitas ex-testemunhas, não apenas elas, mas ex-espíritas, ex-evangélicos e assim por diante. Transferiram para uma organização o que era de sua responsabilidade pessoal, sua espiritualidade.
Se você espera um lugar pra ir, saiba que o primeiro "local" é dentro de você mesmo pra que se defina expectativas realistas sobre o que você espera de uma religião ou de sua espiritualidade, uma vez definido isso, saberá se no seu caso o ideal é usar uma religião para lhe ajudar a alcançar seus objetivos, ou desenvolver um relacionamento com Deus sem intermediários, a não ser Jesus Cristo.
Ficar sem religião, não quer dizer "cair no mundo" e se entregar aos prazeres da carne (embora seja este o caso de alguns). Tampouco escolher outra religião diferente das testemunhas de Jeová não significa que voltou a aceitar doutrinas que se aprendeu e se provou serem erradas, como a Trindade e o inferno de fogo, mesmo porque a maioria das outras religiões não exerce pressão para que seus adeptos pensem todos em comum acordo sob o risco de expulsar quem pensa diferente. Se a religião testemunhas de Jeová tolerasse os que pensam diferente sob alguns pontos, milhares, inclusive eu mesmo, ainda estariam em suas fileiras. O ponto que deve ser frisado é que a religião, seja ela qual for, deve nos ajudar a ter paz mental, espiritual, ser melhor com os outros, conosco e nos aproximar de Deus preocupados em agradá-Lo e não em agradar líderes ou cumprir normas organizacionais.
Se você pretende prosseguir sendo uma testemunha de Jeová, que prossiga tendo consciência das falhas que a religião possui, se pretende repensar sua vida espiritual faça sem pressa e de mente aberta, mas jamais saia de uma religião e entre imediatamente em outra. Eliminando as respostas erradas, chegaremos até as certas.
Pedro perguntou a Jesus para QUEM iremos e não para ONDE iremos. Jesus foi claro ao dizer que ELE era o caminho e não religião alguma. Também disse que onde dois ou três se reunissem em seu nome ele estaria presente, mostrando assim que não é preciso estar num culto organizado e numeroso para sentir sua presença.
Depois tem uns depoimentos, que também é legal de ler. O URL é http://kaique-10.sites.uol.com.br/praondeir.html