Já comentei, em outros posts, da venda do salão (ao lado de casa), há cerca de 3 anos, para a Adventista do 7º Dia, cuja construção se deu em parte do terreno que era dos meus sogros, que apenas "permitiram" a utilização daquela área, sem nenhum documento de doação ou cessão. Toda a construção (sei disso através do próprio sogro) foi feita com o suor e a grana dos irmãos que ali se reuniam. Depois de décadas ali reunidos, a torre o vendeu para a outra igreja
sem mencionarem da área que nos pertencia (os sogros já haviam repassado o imóvel aos filhos, quando de sua separação, assim também como a parte utilizada pelo salão, haja vista a escritura nunca ter sido modificada. Com o tempo, compramos a parte dos outros dois herdeiros, ficando nós como os legítimos e únicos proprietários, bem antes da venda do salão para a outra igreja). Neste salão foi celebrado alguns casamentos, inclusive o meu. Pois bem, depois que a venda fora concretizada, procurei os responsáveis pela administração da Adventista e relatei o caso, o que os deixou surpresos (os anciãos não tiveram a coragem e a dignidade de alertá-los sobre esse imbróglio). Entramos em acordo e fomos ressarcidos com o valor "real" da fração do imóvel (terreno), haja vista estarmos pagando por mais de duas décadas o iptu integral da área. Ou seja, a torre lucrou 100% da venda, pois não colocou um centavo na construção, na compra do terreno e nem mesmo no material, pois foi tudo tirado do suor dos antigos frequentadores. Para a construção do novo salão, que fica próximo do anterior, a sociedade "
emprestou" a grana para a compra do terreno e do material de construção, sendo que (lógico) a mão de obra é gratuita.
É esta uma das fórmulas que a torre lucra com essas vendas de salões.