https://www.bbc.com/portuguese/articles/c84j147nkxeo
Um ponto que me chamou atenção foi esse trecho:
Ou seja, a postura da Torre de mentir descaradamente sempre existiu. Nada foi proibido kkkkkkkkk. Agora, imagine se alguém cantasse o hino nacional? A pessoa seria desassociada na hora.Resistência?
Em 1971, os militares receberam um documento de três páginas com esclarecimentos por parte da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, o órgão de representação legal das Testemunhas de Jeová no Brasil.
A sociedade assegurou que suas funções eram "essencialmente religiosas" e "caritativas".
"A Sociedade Tôrre de Vigia não proíbe que certas pessoas, quer das Testemunhas de Jeová, quer não, participem em certos atos cívicos", disse a organização na época, apontando apenas “esclarecer” o que está nas "Escrituras Sagradas".
"Assim sendo, é fácil compreender que a Sociedade não proíbe, nem pode proibir alguém de cantar o hino nacional, saudar a bandeira ou prestar serviço militar. A decisão sobre êsses assuntos tem que ser pessoal [...]", continua.
Apesar dessa colocação, a historiadora Bruna Hanime pontua que, tanto no passado quanto no presente, ainda que a organização afirme que seus adeptos têm liberdade, a pressão social para que cumpram seus preceitos é forte.
"Se eu falar para você que existe [a liberdade], eu vou estar indo contra pesquisas da antropologia e das ciências da religião que mostram a morte social que é dada a essas pessoas [que não seguem os preceitos", diz Hanime, que tem vários parentes seguindo a religião, embora ela mesma não seja adepta e nunca tenha sido batizada nessa fé.
A Torre sempre foi essa merda que vivemos, eles não mudaram e não estão mudando.