Velório e enterro de um Desassociado

[Tyler Durden]

Quanto à velórios para desassociados em salões do reino, sou a favor. Afinal de contas, ele não faz parte oficialmente desta organização. Quanto a ninguém comparecer, isto sim é lastimável.
"Amemos e perdoemos na hora da morte".

Não comparecer porque a pessoa está desassociada, ou por pitacos de gente que se acha entendida é muito lastimável!

[Miserere mei]

Na minha humilde opinião, ambos são lastimáveis. Rezo e vou em velórios de inimigos meus. Contanto que eu fique sabendo, logicamente.

[Underline]

Quanto à velórios para desassociados em salões do reino, sou a favor. Afinal de contas, ele não faz parte oficialmente desta organização. Quanto a ninguém comparecer, isto sim é lastimável.
"Amemos e perdoemos na hora da morte".

Não concordo plenamente com a afirmação acima que destaquei. Ela não é totalmente verdadeira. Na prática, o desassociado está fora realmente. Mas oficialmente o desassociado não é encarado como fora da organização. Ele é tratado como estando dentro da organização, mas em estado de quarentena espiritual. Apesar de se anunciar "fulano não é mais identificado com Testemunha de Jeová", ele é mais do que isso. Ele continua nos registros, mas com uma marca. Ele é uma "Testemunha de Jeová Desassociada ou Dissociada". A desassociação, na verdade, é por eles encarada como mais uma designação dentro da organização, só que negativa.

[Jorge]

Vai ver que as Tjs não foram no velório para não pegar na mão do falecido; sabe com é né, não pode cumprimentar desassociados.

[JOSÉ FACCIOLI JR]

Isso levanta uma questão que pensei nesses dias atrás:

E cada um de nós da dissidência, se acaso acontecer algo e um de nós vier a falecer, como ficaremos sabendo para que possamos (os que puderem) prestar uma última homenagem?
Por exemplo, observei que o encontro de forista está cada vez mais reunindo pessoas para se conhecerem, mas eu gostaria de saber que se algo acontecer comigo, que os nossos amigos fiquem pelo menos sabendo! Eu fico angustiado com a idéia de se algo me acontecer, ninguém do fórum fique sabendo, perguntarão: Cadê o Yosef como podemos solucionar, cuidar disso?
Imagino que se por exemplo eu fosse ao velório de um de nós, eu estaria mais do que prestando uma homenagem.

[Miserere mei]

Quanto à velórios para desassociados em salões do reino, sou a favor. Afinal de contas, ele não faz parte oficialmente desta organização. Quanto a ninguém comparecer, isto sim é lastimável.
"Amemos e perdoemos na hora da morte".

Não concordo plenamente com a afirmação acima que destaquei. Ela não é totalmente verdadeira. Na prática, o desassociado está fora realmente. Mas oficialmente o desassociado não é encarado como fora da organização. Ele é tratado como estando dentro da organização, mas em estado de quarentena espiritual. Apesar de se anunciar "fulano não é mais identificado com Testemunha de Jeová", ele é mais do que isso. Ele continua nos registros, mas com uma marca. Ele é uma "Testemunha de Jeová Desassociada ou Dissociada". A desassociação, na verdade, é por eles encarada como mais uma designação dentro da organização, só que negativa.

Mesmo assim, a pessoa está apartada da organização. Um maçom inativo não teria esse direito. Um católico excomungado tambés não. Um protestante de qualquer denominação que já pertenceu à outra, não deverá ser velado na organização que deixou. É à isso que me refiro. Nisso, está tudo muito claro para mim.
Yossef, concordo com você. A coragem que muitos aqui tem é notável. Ir à um velório não seria somente uma última homenagem. Seria mais que isso. Seria mostrar à essa seita que ela tem inimigos.

[Jorge]

Se bem que quando eu morrer, não estarei preocupado se vai ter discurso ou não, ou quem estará presente! Se quizerem ir ao funeral beleza. se não,que se f...

[Quasextj]

É muita falta de amor o que fazem... A insensibilidade é tal que não conseguem perceber que são os últimos momentos que o familiar quer passar ao lado do seu ente querido.
Macabra é pouco. É diabólica.

É triste ver uma religião que diz adorar o deus verdadeiro e praticar inúmeras coisas contrárias ao evangelho de Jesus Cristo. Nesses momentos me vem à lembrança de que uma das coisas que sempre achei estranho quando fui a algumas reuniões tejotas, era perceber o culto ao Corpo Governante ao mesmo tempo em que Jesus Cristo era quase esquecido.

De modo que não é de se estranhar, Débora, que as tejotas não sintam o amor que Jesus Cristo exortou. É como se eles dissessem (isso eles não adimitem): nós odiamos quem não é da organização de Jeová. Mas veja, eles são tão técnicos em apresentar as boas novas deles, fazem um treinamento incansável para colocar em prática o que o Corpo Governante escreve e são submetidos a um controle mental inexorável que deixam de sentir a compaixão e a misericórdia que Jesus ensinou. Eles deixaram para trás a capacidade de se emocionar, de se alegrar, de se solidarizar e curtir qualquer coisa sadia fora da organização que eles pertencem. Pura lavagem cerebral e eles nem percebem isso.

O momento da morte é terrível para os parentes e estes, precisam de todo e qualquer apoio. É exatamente na hora do velório que vc presta solidariedade para amenizar o sofrimento de quem sofre a perda de um ente querido.

É desconcertante saber que tenho muitos parentes tejotas e não posso fazer nada por eles para que entendam isso.

[piccola colibri]

Apesar das experiências daqui, preciso relatar uma experiência que eu vi acontecer sobre velórios e desassociados.

Ocorre que faleceu uma senhora TJ ativa e no seu enterro, que inclusive teve discurso, após um breve período de velório, compareceu um de seus netos que é desassociado. Muitos TJs presentes, de alguns SRs diferentes, este desassociado ficou distante, porém inclusive ouviu o discurso. Ao final do discurso, quando todos foram cumprimentar os parentes, eis que um TJ ativo vem pega pela mão o neto desassociado e o leva até o caixão dizendo: "Vem que tu também tens direito de se despedir da tua avó." Apartir daí, alguns TJs vieram e inclusive o cumprimentaram neste momento de perda, abrançando-o fortemente e dando palavras de consolo. Inclusive, ele (o desassociado) foi requisitado para levar o caixão até a sepultura.

O que aprendi de tudo isto é: existem sim TJs que são verdadeiramente amorosas independente da situação. Mostram preocupação e buscam viver de acordo com os ensinos de Cristo; mas ao que parece são minoria, infelizmente.

[Altair Matos]

Realmente não houve discurso e nem o velório foi no salão.
Mas não foi isso que me deixou P*...
É muita falta de amor o que fazem...

É verdade! Para você vê o que faz o fanatismo religioso. Tenho uma irmã que é Tj e sei que quando eu morrer ela jamais vai ir em meu velório!

Sem contar que pelo motivo de uma pessoa ser dissociada ou desassociada já está morta aos olhos de muitas TJ. É assim que eles enxergam aqueles que saem.