Pérolas - Idosos em Betel

[Dark Angel]

Já estive lá várias vezes. O Lar da LAPA nada mais é que um escritório onde todas as compras realizadas em SP vão para lá. Na verdade é um escritório que faz o meio de campo entre a cidade e o interior! - Posso assegurar que Betel não tem nenhum "asilo" ou "lar para idosos", até porque não é interessante para eles no aspecto financeiro.

Abraço

Cristóvao, o que vc se refere é o Betel da Lapa, que de fato é o escritório de compra e venda da Torre. Lá vivem cerca de 20 betelitas. O que o pessoal falou é sobre uma especie de asilo, também situada na Lapa.

[André Felix]

Já estive lá várias vezes. O Lar da LAPA nada mais é que um escritório onde todas as compras realizadas em SP vão para lá. Na verdade é um escritório que faz o meio de campo entre a cidade e o interior! - Posso assegurar que Betel não tem nenhum "asilo" ou "lar para idosos", até porque não é interessante para eles no aspecto financeiro.

Abraço

Não é essa a imagem que ela tenta passar quando o assunto é requerer título de "entidade filantrópica" para conseguir isenções fiscais.
O antigo forista Percy Harding postou certa vez o Balanço Patrimonia anual da Torre (de 2007) com destaque ao seguinte trecho:

Vejam na íntegra em:
http://extestemunhasdejeova.net/forum/v ... =12&t=1257

[Cristóvão Colombo]

Sim, me referi ao escritório da LAPA, porém, conforme disse, eu tive a oportunidade de conhecer também a Guaíra e um "lar missionário" que foi extinto lá pelo ano de 96 que ficava perto da praça da árvore. Aquelas missionárias incluindo as irmãs Vianuche foram enviadas para o Betel de Cesário. Desta forma, não há nenhum asilo, apesar de como bem postado por nosso amigo, eles queiram mostrar um ar de preocupação com a família e os idosos! - O que não é de admirar, pois, se procurar por "tratamento de drogados" no google, quem aparecerá? - Sim, a Sociedade torre de vigia!!

Abraço a todos!

[Pássaro]

A editora precisa de quem venda o seu peixe! As pessoas que já deram tudo de si pra manter esses império mereciam mais respeito!
Mas esse povo só quer saber de produção...!

[André Felix]

...

Irmã Frieda (ou frida):
Está missionária (falecida a alguns anos atrás) trabalhou quase que a vida toda na lavanderia de Betel. Lembro de um dia em que passei na lavanderia e lá estava ela sentada numa poltrona, queixando-se de suas “fatídicas” dores nas costas (pois a coitada já estava encurvada nos seus mais de 80 anos).
Tentando dar um “alento” à mesma, eu disse: ... “irmã Frieda, pense que em breve tudo isso (falando das dores) acabará! ...
Ela olhou para mim com o canto dos olhos ... deu um “sorriso sarcástico” ... e disse com um sotaque estrangeiro: ... desde que eu me conheço por gente que eu ouço isso!! ... minha mãe falava isso!! ... e onde ela está? ...
A partir daí ela não falou mais nada (e nem eu sabia o que dizer),!

Na época fiquei um tanto confuso, talvez atribuindo tal pessimismo devido a idade, mas, “hoje”, percebo claramente o que havia e há dentro de cada idoso em Betel!

Interessante!
Esse questionamento da irmã Frieda é bastante revelador e com certeza não deve ser um comportamento isolado. Você chegou a presenciar mais confissões assim, tanto de idosos como de trabalhadores mais jovens? Toda aquela aparente harmonia e unanimidade em Betel sempre me pareceu forçada, mesmo quando eu era TJ.

[Debora]

Caraca ! Betel da Rua Guaíra ! Acreditem que eu lembrei até o número... R. Guaíra, 216 - se eu esquentar a cabeça, vou lembrar até do número do telefone. Será que era: 275-4132 ? certa vez fiquei p. da vida porque sempre gostei muito de futebol e um dia teve uma reunião especial no domingo. Era justamente o dia que tinha um jogão do Pelé pelo Cosmo. Perdi o jogo e o tal discurso especial porque aquele salão de betel estava lotado. Lembro que o pessoalzinho que estava comigo ficou muito invocado e aí nós catamos os troquinhos que tínhamos e fomos a um buteco tomar café com leite.
Quanto aos idosos ? a torre suga...suga, deixa no osso, no bagaço e depois diz que a obrigação é dos familiares. Azar de quem não tem familiares. Tenho escutado cada história ! Infelizmente não posso narrar aqui porque não sou testemunha ocular. Entretanto, como tenho 56 anos e conheci muitos casais superintendentes de circuito, ouço histórias de arrepiar.

[Cristóvão Colombo]

Com certeza André, não tratava-se de caso isolado, era um sentimento notório em cada idoso. É claro que alguns se sentiam um pouco melhores pelo fato de terem se tornado "garoto propaganda da torre", ou seja, sabe aqueles idosos que eram mais "bajulados" do que outros? - Por ex: Éric Katner (falecido), ele apesar da enorme arrogância e dureza com as pessoas, era um destes, pois, era "ungido". Pessoalmente vi novatos chorarem a mesa pela falta de educação deste, jogando talheres e reclamando de tudo ( e olha que não tinha nada a ver com a idade, mas sim, com a "personalidade dele). Havia também o conhecido irmão PAIXÃO (falecido). Era realmente uma pessoa muito boa e simples, porém, mais uma vez isso e o seu histórico serviam de propaganda para a torre, digo, perdeu esposa logo nos primeiros anos de casamento e, a partir de então nunca mais casou, servindo na gráfica de Betel até sua morte. Geralmente os "garotos propagandas" eram os missionários. Pessoas como Arnaldo Ruggin, Lapastina e outros eram produto nacional, ou seja, não tinham muitos diferenciais atrativos, apenas conseguiram ficar tanto tempo pois abdicaram de suas vidas (esposa, filhos, etc).
Mas o meu próximo tópico abordará sobre isso, ou seja, como cada um é encarado lá em Betel!

Abraço!

[JOSÉ FACCIOLI JR]

Já estive lá várias vezes. O Lar da LAPA nada mais é que um escritório onde todas as compras realizadas em SP vão para lá. Na verdade é um escritório que faz o meio de campo entre a cidade e o interior! - Posso assegurar que Betel não tem nenhum "asilo" ou "lar para idosos", até porque não é interessante para eles no aspecto financeiro.

Abraço

Não é essa a imagem que ela tenta passar quando o assunto é requerer título de "entidade filantrópica" para conseguir isenções fiscais.
O antigo forista Percy Harding postou certa vez o Balanço Patrimonia anual da Torre (de 2007) com destaque ao seguinte trecho:

Vejam na íntegra em:
http://extestemunhasdejeova.net/forum/v ... =12&t=1257

Essa é uma grande mentira da Torre!!
assistencia social preventiva?
Na verdade ela deixa os jovens para os pais obrigarem a serem tj exemplares e alcançarem privilégios de serviço, deixa os idosos para a congregação cuidar, e todo o resto ela manda pro campo pregar para arrebanhar mais gente para mais serviço.
aí ela suga até o bagaço e depois cospe fora.

[Caronte Vitalzole]

Com certeza André, não tratava-se de caso isolado, era um sentimento notório em cada idoso. É claro que alguns se sentiam um pouco melhores pelo fato de terem se tornado "garoto propaganda da torre", ou seja, sabe aqueles idosos que eram mais "bajulados" do que outros? - Por ex: Éric Katner (falecido), ele apesar da enorme arrogância e dureza com as pessoas, era um destes, pois, era "ungido". Pessoalmente vi novatos chorarem a mesa pela falta de educação deste, jogando talheres e reclamando de tudo ( e olha que não tinha nada a ver com a idade, mas sim, com a "personalidade dele). Havia também o conhecido irmão PAIXÃO (falecido). Era realmente uma pessoa muito boa e simples, porém, mais uma vez isso e o seu histórico serviam de propaganda para a torre, digo, perdeu esposa logo nos primeiros anos de casamento e, a partir de então nunca mais casou, servindo na gráfica de Betel até sua morte. Geralmente os "garotos propagandas" eram os missionários. Pessoas como Arnaldo Ruggin, Lapastina e outros eram produto nacional, ou seja, não tinham muitos diferenciais atrativos, apenas conseguiram ficar tanto tempo pois abdicaram de suas vidas (esposa, filhos, etc).
Mas o meu próximo tópico abordará sobre isso, ou seja, como cada um é encarado lá em Betel!

Abraço!

Nos 2 anos que passei em Betel nunca vi o Katner elogiar algo ou alguém. Ele só sorria quando visitas estrangeiras necessitavam de tradutor/interprete. Se encontrei com ele em Betel 100 vezes, devo ter levado umas 200 broncas. Ele queria ditar até mesmo a velocidade na hora da alimentação, onde descer do ônibus, não sentar aqui ou ali "porque sua roupa pode estar suja"... Corria o boato de que ele havia sido convidado para o CG e não aceitou. "Traduziu" a bíblia para o português mesmo não conhecendo grego, hebraico ou aramaico. Imaginem um austríaco, traduzindo do inglês para o português! O resultado foi essa linguagem característica da TNM, com português de dicionário de bolso. DIZEM que foi ideia dele o "deus" de João 1:1. As TNM em outros idiomas já usavam o "um deus" na 1ª edição. A TNM em português só foi usar "(um) deus" na revisão de 1984.
Erick Katner impunha respeito através do medo.

C. Colombo, você conhece alguma história do Cruz? Na minha época ele era da KL?

[Cristóvão Colombo]

Com certeza Caronte:
O Cruz era um caso típico de alguém que envelheceu dentro de Betel e que foi "colocado de lado" porque não se "encaixava no perfil de Betel" (era irreverente, brincalhão,etc). O tanto que colocaram ele num galpão lá no meio da mata onde se fazia a "reciclagem de material". No passado ele era ancião de Betel e cuidava até de um coral que se apresentava nas "noites da família" de Betel. Hoje, não é mais nada, antes, um simples ancião para a proeminente hierarquia de Betel.
Este é um exemplo de alguém que literalmente sentia na pele o que era ser deixado de lado ou desvalorizado dentro de Betel. Em minhas conversas pessoais com ele, sentia o como ele estava desmotivado lá. Talvez alguém pergunte? - Mas porque Betel não mandou embora este irmão? - Por dois motivos: 1º existe uma regra lá que depois de 15 anos ninguém pode ser dispensado sem uma, digamos, justa causa, ou seja, precisa haver uma explicação formal para Brooklyn. 2º - como este irmão já está lá a mais de 30 anos, com certeza pela falta de mão de obra que havia no passado, ele "ainda" era a opção que Betel tinha por volta da época dos seus 15 anos de Betel.
Vou abordar mais sobre isso em outro tópico, mas, lá funciona assim: no caso daqueles que já não correspondem mais as expectativas de Betel mas que de uma forma ou de outra acabaram vencendo a maré e conseguiram alcançar os 15 anos, age-se descaradamente da seguinte forma: primeiro um convite "formal" onde a pessoa receberá um "GRANDE PRIVILÉGIO", como ser Superintendente de circuíto ou até se arriscam a oferecer pioneiro especial para as almas mais "sujeitas". Geralmente os mais espertos sentem o aperto e "não aceitam". Bem, aí entra a 2º fase: a pressão pisicológica, sim, primeiro porque a pessoa "Não aceitou" o privilégio, fato o qual de forma rápida e "intencional" é transmitida pela "rádio Peão" (maneira pela qual dizem que boatos e fatos são transmitidos lá dentro). Daí você imagina como a pessoa começa a se sentir. O próximo passo é tirar a anterior liderança (encarregado) de departamento e "jogá-lo" para um serviço não menos importante aos nossos olhos, mas compreensivelmente humilhante para quem se dá conta de como funciona o jogo lá. Foi o caso do citado Ruggin (sucata), agora Cruz (reciclagem de lixo) e tantos outros. Pessoalmente ví estes dois irmãos conversando sobre suas "ansiedades".

Abraço