As TJs tem conserto?

[jurado8]

Toda religião tem seus vícios e eu, como não acredito mais na Bíblia ou revelações de um Deus que é um ser humano com super poderes, não voltaria para lá. Mesmo que fosse cristão, jamais voltaria. No entanto, eu reconheço o direito das TJs de terem sua divindade e acreditarem, por exemplo, na Bíblia, em Jeová, em 1914, etc. Tenho meu direito de não crer e divulgar isso, bem como eles tem o direito de crer.

No entanto, tem coisas que as TJs NÃO TEM DIREITO. Na minha opinião são apenas 3 coisas:
1º - Ostracizar quem sai - Uma punição para quem é de lá e cometeu delitos, ok, como a repreensão. Mas não poder dirigir a palavra para quem numa reunião com 3 anciãos foi decidido que não está arrependido, ou uma pessoa que quer sair...não dá.
2º - Demonizar o ensino superior e carreiras - Isso prejudica o futuro dos mais jovens com essa utopia que só beneficia e enriquece a ela própria. Pois a lógica é: "o fim ta aí, venha trabalhar de graça para nós". Dessa forma, se fosse incentivado uma abordagem equilibrada sobre estes assuntos, e deixar claro que é algo de decisão pessoal e os irmãos não podem julgar, ajudaria muito.
3º - Sangue - Na minha visão, proibir o tratamento com sangue, mesmo em casos de vida ou morte, é algo assassino.

Se a Torre corrigisse essas 3 coisas, a meu ver, a apostasia perderia o sentido. Pois nossa militancia deve ter limites, ou seja, devemos entender que os TJs tem direito a crença, desde que evitem absurdos e abusos. Podemos discordar, como continuaria discordando de eles não comemorarem aniversários e tal, mas reconheço que teriam o direito de pensar assim.

A retirada de relatórios, também a liberação das barbas são coisas que poderíamos colocar nesse balaio e já foram feitas.

E você? O que acha que a Torre deve fazer para se 'consertar', se é que tem jeito?

[Atlas]

Eu concordo.

Todas as três coisas de que falou pertencem ao âmbito pessoal e muito íntimas. A primeira objeção sua envolve a consciência. A pessoa pode sair por inúmeros motivos, inclusive o de não concordar com seus ensinos. A segunda envolve sua carreira, o que a pessoa fará para viver, ganhar dinheiro e cuidar da família e a última envolve a própria integridade física.

São assuntos pessoais demais, no entanto, a Torre de Vigia quer envolver-se em cada um deles, criando diretrizes e controlando o que os seus membros pensem ou não pensem, que trabalhos terão, que tratamento de saúde farão, etc.

Consideravelmente ela passou dos limites ao tomar posse da vida das pessoas que estão lá.

[Merida]

Se fosse possível deixar de ser uma Seita e virar uma Religião poderia ser proveitosa como as demais.

Mas como Seita vejo um ambiente absurdamente disfuncional, mesmo que mudem algumas doutrinas, o controle mental segue, e isso infringe os direitos humanos básicos.

[Rapha]

Isso que eu ia falar, um ambiente disfuncional. Causa mal a quem está lá dentro, e não se apercebem. Se convencem, por repetição, que são o povo mais feliz da Terra, enquanto morrem de depressão e ansiedade. Tem sim seus direitos, como todos temos, desde que isso não interfira e prejudique a minha vida e da minha família.

[Aoutra]

Toda religião tem seus vícios e eu, como não acredito mais na Bíblia ou revelações de um Deus que é um ser humano com super poderes, não voltaria para lá. Mesmo que fosse cristão, jamais voltaria. No entanto, eu reconheço o direito das TJs de terem sua divindade e acreditarem, por exemplo, na Bíblia, em Jeová, em 1914, etc. Tenho meu direito de não crer e divulgar isso, bem como eles tem o direito de crer.

No entanto, tem coisas que as TJs NÃO TEM DIREITO. Na minha opinião são apenas 3 coisas:
1º - Ostracizar quem sai - Uma punição para quem é de lá e cometeu delitos, ok, como a repreensão. Mas não poder dirigir a palavra para quem numa reunião com 3 anciãos foi decidido que não está arrependido, ou uma pessoa que quer sair...não dá.
2º - Demonizar o ensino superior e carreiras - Isso prejudica o futuro dos mais jovens com essa utopia que só beneficia e enriquece a ela própria. Pois a lógica é: "o fim ta aí, venha trabalhar de graça para nós". Dessa forma, se fosse incentivado uma abordagem equilibrada sobre estes assuntos, e deixar claro que é algo de decisão pessoal e os irmãos não podem julgar, ajudaria muito.
3º - Sangue - Na minha visão, proibir o tratamento com sangue, mesmo em casos de vida ou morte, é algo assassino.

Se a Torre corrigisse essas 3 coisas, a meu ver, a apostasia perderia o sentido. Pois nossa militancia deve ter limites, ou seja, devemos entender que os TJs tem direito a crença, desde que evitem absurdos e abusos. Podemos discordar, como continuaria discordando de eles não comemorarem aniversários e tal, mas reconheço que teriam o direito de pensar assim.

A retirada de relatórios, também a liberação das barbas são coisas que poderíamos colocar nesse balaio e já foram feitas.

E você? O que acha que a Torre deve fazer para se 'consertar', se é que tem jeito?

Não tem como consertar uma seita. Está tudo errado. Os princípios estão errados, fundamentalmente. O melhor é a pessoa acordar do transe e sair de lá, e, de preferência, correndo!
Jurado, te acompanho há algum tempo e tenho achado vc um pouco confuso ultimamente. Parece que está defendendo a Dona Torre...bateu saudades será?
Campo, controle mental, vídeos ridículos e ultrapassados do CG, comissões judicativas, anciantas se achando e controlando a vida do povo, idéias machistas, Armagedão, fim iminente, mão de obra escrava, dentre outros...

[jurado8]

Um outro ponto que acho delicado da doutrina que deveria acabar é não poder casar com pessoas de fora. Um incentivo, ou incentivar trazer a pessoa para dentro, ok. Mas repreender quem namora com os de fora, acho desumano.

Esse negócio de ficar chamando quem não é TJ de "mundano" e demonizando, é muito complicado.

Para quem ja teve sentimentos puros e corretos para com boas pessoas de fora, essa parte incomoda bastante.

[Atlas]

Sem dúvida, o cristianismo, tal como Jesus e seus apóstolos estabeleceram era a antítese da religião ostensiva e legalista de seus dias.

O cristianismo nunca pretendeu ser institucionalizado. Nas palavras elegantes de Raymond Franz: "é um modo de vida, que abrange toda a vida", e mais, é algo entre o indivíduo, sua consciência pessoal e as próprias Escrituras.

Alguém aqui neste fórum usava uma frase que dizia mais ou menos assim: "Vocês não possuem os direitos autorais do cristianismo".

Mas é assim que a Torre de Vigia e muitas outras organizações que se dizem cristãs se comportam. Como se elas fossem detentoras da vida espiritual das pessoas.