TJs te oferecem o paraíso e, fazem da sua vida um inferno

[Merida]

Quando estava despertando me recordo de um estudo de meio de semana que me chamou a atenção. No estudo era dado o seguinte conselho: Faça amizade com os moradores, aproveite um momento difícil, perda de alguém querido, problema de saúde e ofereça um estudo.

Minha mente deu um nó, fiquei me questionando, como fazer amizade com os moradores? Isso ia de encontro com o que aprendi, que más associações estragam hábitos úteis.

Com o tempo fui notando que valia tudo para converter outros, trabalho, cesta básica, reformas na casa, convites para recreções, o novo se sente no paraíso.

Depois do batismo ele conhece o inferno em vida, se dá conta que se afastou dos amigos, dos familiares, já não comemora feriados, toda sua vida gira em torno da organização, qualquer vacilo já vem uma visita de pastoreio, salinha B, ostracismo velado, o caos chegou, a vida vira um inferno, e sair disso é como conseguir fugir de uma prisão de segurança máxima.


A fase do paraíso, parece ser perseguida por muitos, eu a persegui e nunca mais a encontrei, até acordar desse pesadelo.

E vocês, como foi sua fase de paraíso e inferno na organização?

[PioneiroDesregulado]

Essa é uma contradição bem interessante mesmo.

Nas publicações, vemos: 'nossos amigos são apenas aqueles que nos servem a Jeová e nos ajudam a fazer isso'

Mas se um estudante da Bíblia perguntar a seu instrutor se são amigos, ele dirá que sim. Falsidade, não?

[Aoutra]

Quando estava despertando me recordo de um estudo de meio de semana que me chamou a atenção. No estudo era dado o seguinte conselho: Faça amizade com os moradores, aproveite um momento difícil, perda de alguém querido, problema de saúde e ofereça um estudo.

Minha mente deu um nó, fiquei me questionando, como fazer amizade com os moradores? Isso ia de encontro com o que aprendi, que más associações estragam hábitos úteis.

Com o tempo fui notando que valia tudo para converter outros, trabalho, cesta básica, reformas na casa, convites para recreções, o novo se sente no paraíso.

Depois do batismo ele conhece o inferno em vida, se dá conta que se afastou dos amigos, dos familiares, já não comemora feriados, toda sua vida gira em torno da organização, qualquer vacilo já vem uma visita de pastoreio, salinha B, ostracismo velado, o caos chegou, a vida vira um inferno, e sair disso é como conseguir fugir de uma prisão de segurança máxima.


A fase do paraíso, parece ser perseguida por muitos, eu a persegui e nunca mais a encontrei, até acordar desse pesadelo.

E vocês, como foi sua fase de paraíso e inferno na organização?

Merida, é aquilo, o pensamento da Torre visa apenas o lucro. Vc não pode ter amizade com mundanos pq eles vão te incentivar a sair da Torre, e isso é "má associação". Porém, contudo, entretanto, todavia...se for para conseguir um estudante, vc pode fingir ser amigo dele.
Tenho uma vizinha TJ, sempre falo dela aqui, ela era toda sorridente, me dava publicações, me chamava para tomar café e passear no shopping, mas ela nunca ia direto ao ponto sobre a religião. Um belo dia ela me perguntou se eu sabia que as TJs eram a única religiåo verdadeira. Tomei um susto e disse que ela precisava ter mais respeito com a religião dos outros. Desse dia em diante, ela diz só bom dia e olhe lá...e isso faz muito tempo, eu sabia bem pouco sobre as TJs.
Sempre leio seus relatos aqui, e te digo, vc foi muito corajosa de sair dessa seita com seus filhos!
Abs

[Merida]

Constatar que éramos ensinados "fingir" ser amigos de estudantes, de vizinhos, de possíveis estudantes é muito constrangedor, mas é fato.

Isso reflete que éramos marionetes, não tínhamos a noção real do que fazíamos, apenas seguiamos ordens, um imenso sinal de lavagem cerebral.

É tão assustador lembrar que um dia pensei que estava em um lugar seguro com meus filhos, que mesmo sabendo de erros doutrinais, ainda achava ser a melhor religião dentre todas.

Mas estava no inferno, ambiente onde se atua felicidade, verdadeiros comerciais de margarina, dúvidas guardadas a sete chaves, crimes horrendos julgados por um tribunal com leis insanas, crimes ocultados, um verdadeiro inferno, ambiente disfuncional e absurdamente perigoso.

É cruel ver como se brinca com o emocional, alguém faz algo errado, um anúncio a expulsa, todos devem ignorá-lo, por amor, para que volte. Mas quem ama cuida, acolhe, ensina o caminho certo, perdoa, parece coisa de criança que fica de mal, faz birra, é bizarro.

Não se ensina amor ali dentro, o pouco que vi era de uma parte de Tjs que ainda mantinham vivo alguma parte de sua real personalidade, mas que atuavam para conseguir sobreviver nesse ambiente.

Até pra ajudar outros precisa seguir regras, não é normal, não é saudável, a cada dia que desperto agradeço a Deus por sermos livres.

[Merida]

Então fomos ensinados a mentir, fomos ensinados a fingir...
Me veio a mente algumas situações, me recordei que um certo dia na consideração do campo o dirigente disse: Irmãos estamos recebendo algumas reclamações de moradores, dizendo que não recebem nem bom dia dos Tjs quando passam por eles na rua. Vamos nos esforçar em cumprimentar nossos vizinhos.

Uma moradora reclamou de uma Tj em especial, dizendo que toda semana no campo era cumprimentada por ela, " fato" territórios batidos, porém logo cedo ao fazer caminhada, passava por ela todo dia e a tal Tj nem bom dia dava.

É um "fingimento" treinado, não era consciente, era tipo um transe, me recordo meu sentimento durante a consideração de campo, era desconfortável, na ida também, mas ao chegar lá, todos juntos, entrava na onda, no transe, no efeito manada, e acreditava que era ação do espírito santo, hoje vejo que não, apenas estava fazendo papel de boba acompanhada.

Já presenciei esse "fingimento" aprendido, quando estava despertando, um Tj chega no salão e aperta minha mão, friamente, roboticamente, nem sequer um sorriso Monalisa esboçou, seguiu...deu uns três,quatro passos, encontrou seu estudante sentado, e seu semblante mudou, foi sorriso de orelha a orelha, fez uma festa, o estudante se levantou com o aperto de mão que parece que o puxou de tanto entusiasmo, se abraçaram e até tapinhas nas costas recebeu, fiquei olhando e pensando: Porque os estudantes recebem tratamento vip?

Demorei entender porque tinha visitas de pastoreio em meu lar e o motivo era entre outras baboseiras, me pedir para sorrir mais. Sim, os Tjs estavam se incomodando por eu ser séria "durante" as reuniões, quando um orador tentava dar uma de engraçadinho, era pra rir, igual os outros, na época eu achava estranho, me questionava achando que eles estavam tentando buscar algum pecado, como não achavam então buscavam cabelo em ovo.

Mas hoje entendo que ambientes disfuncionais, são sacos furados, jamais quem vive nesse ambiente será bom suficiente, nada será suficiente, pode fazer o que for, sempre poderá e deverá fazer mais, por isso adoece, por conta da invalidação.

Essas percepções ocorrem em ambientes disfuncionais, Seitas, relacionamentos tóxicos, me surge a pergunta, o que preciso mudar em mim para deixar de ser vítima de situações assim? Algo em mim permitia isso ocorrer, mudar o outro não é possível, mas mudar algo em mim sim, eu mudei, eu cansei, e não foi só a Seita que deixei, eu fiz uma limpa geral na minha vida.

Aprendi estabelecer limites, quem tenta ultrapassar eu me mantenho firme, aprendi me amar, tem uma música recente que tem uma mensagem forte e libertadora, composta pela própria cantora, "Flowers", aquilo que esperamos receber do outro, nós podemos nos dar.

[orfaosolitario]

Uma moradora reclamou de uma Tj em especial, dizendo que toda semana no campo era cumprimentada por ela, " fato" territórios batidos, porém logo cedo ao fazer caminhada, passava por ela todo dia e a tal Tj nem bom dia dava.

humm certa vez um conhecido TJ de longa data me pediu emprestado um objeto que seria útil pra uma visita de um irmão que ele iria ter. Dois dias depois estava eu andando pela rua do bairro, então vi uma dupla de TJs em frente ao portão de uma residência fazendo algumas anotações, entre eles era este conhecido. Estavam ambos de óculos escuros parecendo policiais disfarçados e percebi que ele fingia que estava me vendo chegar. Então caminhando eu pelo meio da rua, passei por eles e falei: "e aí fulano tudo bem? viu, pode pegar pra vc aquele objeto, não precisa devolver ok? eu nem preciso daquilo.. Pode ficar.." - O cara olhou pra mim rapidamente e só fez um "joinha" bem discreto e frio rs nem ao menos baixou os óculos, como se eu fosse algum maloqueiro rsrs. E olha que já somos conhecidos de longa data, trabalhamos juntos e até ajudei-o em um momento difícil de sua vida.
Sem de longas, tomei meu caminho e nem dei bola.

[Merida]

Uma moradora reclamou de uma Tj em especial, dizendo que toda semana no campo era cumprimentada por ela, " fato" territórios batidos, porém logo cedo ao fazer caminhada, passava por ela todo dia e a tal Tj nem bom dia dava.

humm certa vez um conhecido TJ de longa data me pediu emprestado um objeto que seria útil pra uma visita de um irmão que ele iria ter. Dois dias depois estava eu andando pela rua do bairro, então vi uma dupla de TJs em frente ao portão de uma residência fazendo algumas anotações, entre eles era este conhecido. Estavam ambos de óculos escuros parecendo policiais disfarçados e percebi que ele fingia que estava me vendo chegar. Então caminhando eu pelo meio da rua, passei por eles e falei: "e aí fulano tudo bem? viu, pode pegar pra vc aquele objeto, não precisa devolver ok? eu nem preciso daquilo.. Pode ficar.." - O cara olhou pra mim rapidamente e só fez um "joinha" bem discreto e frio rs nem ao menos baixou os óculos, como se eu fosse algum maloqueiro rsrs. E olha que já somos conhecidos de longa data, trabalhamos juntos e até ajudei-o em um momento difícil de sua vida.
Sem de longas, tomei meu caminho e nem dei bola.

Ele estava em uma missão muito importante, "salvar vidas", provável anotando um não em casa pra visitar em outro horário, ou anotando uma revisita, com os detalhes necessários pra demonstrar amor, tipo o nome do cachorro, do papagaio, do piriquito.

Os Tjs levam essa missão a sério, mas nem sabem que estão apenas fazendo marketing da Empresa recrutando novos pra manter a engrenagem funcionando, está trabalhando de graça, gastando seu tempo, energia, roupa, dinheiro, por uma causa falida.

E ainda se achando a última coca-cola do deserto.

[Merida]

Quando estava despertando me recordo de um estudo de meio de semana que me chamou a atenção. No estudo era dado o seguinte conselho: Faça amizade com os moradores, aproveite um momento difícil, perda de alguém querido, problema de saúde e ofereça um estudo.

Minha mente deu um nó, fiquei me questionando, como fazer amizade com os moradores? Isso ia de encontro com o que aprendi, que más associações estragam hábitos úteis.

Com o tempo fui notando que valia tudo para converter outros, trabalho, cesta básica, reformas na casa, convites para recreções, o novo se sente no paraíso.

Depois do batismo ele conhece o inferno em vida, se dá conta que se afastou dos amigos, dos familiares, já não comemora feriados, toda sua vida gira em torno da organização, qualquer vacilo já vem uma visita de pastoreio, salinha B, ostracismo velado, o caos chegou, a vida vira um inferno, e sair disso é como conseguir fugir de uma prisão de segurança máxima.


A fase do paraíso, parece ser perseguida por muitos, eu a persegui e nunca mais a encontrei, até acordar desse pesadelo.

E vocês, como foi sua fase de paraíso e inferno na organização?

Merida, é aquilo, o pensamento da Torre visa apenas o lucro. Vc não pode ter amizade com mundanos pq eles vão te incentivar a sair da Torre, e isso é "má associação". Porém, contudo, entretanto, todavia...se for para conseguir um estudante, vc pode fingir ser amigo dele.
Tenho uma vizinha TJ, sempre falo dela aqui, ela era toda sorridente, me dava publicações, me chamava para tomar café e passear no shopping, mas ela nunca ia direto ao ponto sobre a religião. Um belo dia ela me perguntou se eu sabia que as TJs eram a única religiåo verdadeira. Tomei um susto e disse que ela precisava ter mais respeito com a religião dos outros. Desse dia em diante, ela diz só bom dia e olhe lá...e isso faz muito tempo, eu sabia bem pouco sobre as TJs.
Sempre leio seus relatos aqui, e te digo, vc foi muito corajosa de sair dessa seita com seus filhos!
Abs

Aoutra, fico grata por seu compartilhamento, ter seu olhar de fora ajuda muito, os Tjs parece que vivem no modo " fazer discipulos" e quando não conseguem nem disfarçam, agem com indiferença.

[Merida]

Essa é uma contradição bem interessante mesmo.

Nas publicações, vemos: 'nossos amigos são apenas aqueles que nos servem a Jeová e nos ajudam a fazer isso'

Mas se um estudante da Bíblia perguntar a seu instrutor se são amigos, ele dirá que sim. Falsidade, não?

Essa é a realidade dos Tjs, aprendem usar máscaras, seria essa a nova personalidade? No fundo o padrão de comportamento é único, quem destoa entra na mira, é muito bizarro.

[kyoumal]

É um excelente topico, no fim as TJs te ensinam a agir com falsidade, sempre com o interesse de levar a pessoa para a religião. Lembro de uma vez que me falaram isso também, sobre sorrir mais. Não fazia nada de errado, porém devia sorrir mais.

No fim, todas as amizades na torre são só sobre como aquela pessoa te ajuda com Jeová, seja levando para ele ou te ajudando a continuar lá dentro. Talvez seja por isso que nunca realmente aprendi como fazer e manter amigos.