Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele. . .

[Atlas]

Vejam a seguinte carta enviada recentemente pela organização:

Como ajudar publicadores que passam necessidade

1. Se acontecer uma situação de emergência (desastre natural, conflito civil, epidemia, etc.) com algum publicador, ele talvez peça ajuda material aos anciãos. Em casos como esse, em vez de usar os donativos da congregação, contatem imediatamente o Departamento de Ajuda Humanitária em Betel. Esse departamento é o responsável para cuidar de qualquer assunto relacionado a situações de emergência no território.

2. Mas, se um publicador estiver passando necessidade por algum motivo não relacionado a uma situação de emergência, os anciãos são os responsáveis por cuidar do assunto. Por exemplo, por causa de um problema financeiro temporário, talvez um publicador precise de ajuda até para conse-guir as coisas básicas, como alimentação, medicamentos, moradia e talvez até para uma cirurgia. (Ecl. 9:11) Nesses casos, certifiquem-se de aplicar os princípios do livro Organizados, capítulo 12, parágrafos 12 a 15. Antes de vocês decidirem apresentar uma resolução para a congregação pe-dindo aprovação para usar os recursos da caixa de donativos, considerem cuidadosamente os pon-tos abaixo:

(1) O publicador em necessidade se esforçou para buscar ajuda de familiares, mesmo que esses não sejam Testemunhas de Jeová e morem em outra região ou país? — 1 Tim. 5:4, 8.

(2) O publicador se esforçou para conseguir ajuda do governo que se aplica a ele, como, por exemplo, obter benefícios de Assistência Social (CRAS)? — Isa. 60:16.

(3) O publicador considerou a possibilidade de se mudar para um local com aluguel mais barato ou morar temporariamente com familiares para diminuir suas despesas? — Pro. 11:2; w12 1/6 22-23.

(4) O publicador considerou vender alguns itens pessoais não essenciais para conseguir recursos e atender à necessidade? — Ecl. 7:12; Gên. 47:13-26; g 6/07 20-21.

(5) O publicador procurou contatar os fornecedores de serviços (água, luz, internet, etc.) para re-negociar ou parcelar suas contas até que a situação dele fique mais estável? — Luc. 11:5-9; 18:4, 5.

(6) O que os outros publicadores ou pessoas da vizinhança, que estão “passando pelos mesmos sofrimentos”, estão fazendo para atender suas necessidades? O publicador soube dessas me-didas e foi orientado a aplicá-las? — 3 João 11; 1 Ped. 5:9b.

(7) Há algum publicador na congregação, que conhecendo a situação do publicador necessitado, poderia ajudar o publicador a acionar as autoridades para obter algum benefício ou oferecer al-guma ajuda material individual e discreta, sem promover “vaquinhas” ou arranjos em grupo? — Mat. 6:3; w21.03 31.

(8) O corpo de anciãos concorda que o publicador possui “um longo histórico de serviço fiel” a Jeová para receber a ajuda temporária da congregação? — 1 Tim. 5:7-11; od 12:14.

(9) Com a ajuda material que talvez seja fornecida, foi estabelecido também um plano de ação para resolver o problema a longo prazo? — Prov. 21:5; Ecl. 9:15a; Mar. 12:42; g 9/11 pp. 4-9.

(10) O publicador está ciente de que a possível ajuda da congregação é temporária (emergencial) e está seguindo o plano de ação elaborado? — Ecl. 9:18; g22 N.º 1; w22.01 2-7.

3. Se nenhuma dessas referências e princípios bíblicos se aplicam ao publicador e ele tem “um lon-go histórico de serviço fiel” a Jeová, os anciãos devem decidir se é necessário apresentar uma reso-lução para a congregação, pedindo aprovação para usar os recursos da caixa de donativos para dar ajuda temporária ao publicador. (Fil. 4:11, 12; 1 Tim. 5:3-21; it-1 701; S-27b §22) Dar ajuda material para quem está passando necessidade não é automático. Os anciãos devem se certificar de avaliar todos os pontos mencionados acima antes de propor uma resolução para a congregação e usar os recursos da caixa de donativos para dar ajuda a um publicador que passa necessidade.

4. Queremos lembrá-los de que somente o Reino de Deus acabará com todos os problemas que os nossos irmãos enfrentam no mundo todo. Enquanto isso, ajudem os publicadores de sua congrega-ção a estar “contentes” com o que Jeová nos dá diariamente, mesmo que seja pouco. — 1 Tim. 6:8; Jo. 12:8; Mat. 6:10.
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Novamente, o legalismo aparece como antítese do verdadeiro cristianismo.

Percebam pelo espírito da carta que a ideia é colocar freios e contrapesos para não se chegar ao "extremo" de se usar os recursos da congregação para ajudar um membro com alguma dificuldade.

É curioso que, na semana passada uma irmã de meia idade que trabalha com limpeza e que hoje parou sua vida para cuidar de sua tia com mal de Alzheimer, me ligou e com muito choro pediu ajuda nesse sentido, pois, ela não tinha o básico para aquelas semanas. Mesmo imaginando a resposta típica, falei com um ancião, que, obviamente parafraseou as ideias da carta acima.

Mesmo assim, eu e mais outro irmão decidimos nós mesmos e com a ajuda de outros pedir alguns mantimentos sem revelar qual a pessoa que precisava e vários irmãos doaram.

Eu acho o cúmulo como a Torre de Vigia faz tudo para impedir de conceder ajuda assistencial a seus próprios membros. Não estou defendendo alguém deva sempre contar com essa ajuda de religião alguma, o fato é que para uma organização que se diz tão fraternalmente cristã, certamente tem feito inversamente ao contrário.

Comentei há pouco em particular com um membro desse fórum, e eu disse que em minha região 3 imóveis foram vendidos através da Associação jurídica, com média de R$ 300.000,00 cada. Estamos falando de quase R$ 1.000.000,00 somente de três imóveis numa única região e nem estamos falando dos donativos captados numa região ou do país inteiro.

Esse espírito de conveniência oportunista me causa uma profunda consternação; um sentimento deprimente de raiva.

Isso me trouxe a mente as palavras que serviram de tema para este tópico: "Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade." - 1 João 3:17, 18.

[Rapha]

Legalismos... Legalismos...

Não nos esqueçamos que quem tem fome, tem pressa. O legalismo que antecede a prática da caridade parece serviço de fariseu, aquele que gostava de aparecer e colocar uma caixa enorme na testa para que todos vissem.

Eu disse, e repito, que Testemunha de Jeová não pratica a caridade, pelo menos não como deveria ou o tanto que poderia. "Ahh mas na minha localidade..." Pergunte aos moradores, porque fazer caridade ou amar seu amigo é fácil, precisa ter prática na questão que envolve os estranhos. Esse é o modelo que foi ensinado. Eles tem condições e não fazem. E não é porque não tocam trombeta, não fazem MESMO. Tem alguns feitos, porém eu não acho de modo efetivo, afinal, eu fui Testemunha e afirmo que isso não era uma constante e, tirando algumas POUCAS ajudas a irmãos locais e uma ou outra experiência em Sentinela, eu NUNCA vi a caridade sendo praticada entre as Testemunhas nos ANOS que fui uma.

[Relator]

Pior é que se mostrar essa carta pra um irmão ele não vai acreditar dizendo que foi feito por apóstata. E nenhum vai ter a coragem de questionar o ancião sobre se isso é verdade. É de chorar...

[argus]

Estas orientações estavam no documento sobre o COVID para os anciãos.

Lembro-me como se fosse hoje da orientação de que deveria permanecer na conta da congregação somente o suficiente para pagar as contas por 3 meses. O restante deveria ser enviado para a Obra Mundial.

Durante a pandemia, os irmãos contribuíram muito, levando a um acúmulo de cerca de 10 mil reais na conta da congregação em pouco mais de 3 meses.

Houve uma troca de coordenador, e o novo coordenador aprovou o envio de 2 mil reais, originalmente destinados ao frete do caminhão de mudança, para um irmão que estava se mudando para outro estado. O viajante quase desqualificou o irmão, levando-o a criar uma resolução fantasma para atender ao legalismo.

Em resumo, o objetivo é sempre enviar o dinheiro da congregação para a Obra Mundial, e é por isso que todas essas regras existem.

Durante esse período da COVID, quando surgiram essas regras para ajudar alguém, lembro-me de irmãos que não tinham itens básicos em casa, como sabonete, material de limpeza e até comida. No entanto, havia 10 mil reais parados na conta da congregação porque o publicador "não tinha um longo tempo de serviço fiel a Jeová".

Isso me fez não querer mais fazer parte de todo aquele legalismo farisaico.

E o mais incrível é que os publicadores são enganados, achando que a contribuição para a "CONGREGAÇÃO" vai ajudar os irmãos. Que ilusão!

Enfim, as regras do corpo governante mascaram o lucro e o enriquecimento dos acionistas da Torre de uma maneira maquiavélica.

[Merida]

Existe uma ilusão de segurança criada entre os Tjs, na hora do aperto quem precisou descobriu que tinha que ir atrás do familiar apóstata, do governo, ou vender sua TV, ou qualquer outra coisa.

Mas tente doar um bem, verá que tudo flui rapidinho, nem os filhos são avisados. E ainda tem gente que acredita que isso é uma religião, é uma Empresa ao estilo pirâmide, a base sustenta o luxo dos que ficam no topo.

[Rapha]

Existe uma ilusão de segurança criada entre os Tjs, na hora do aperto quem precisou descobriu que tinha que ir atrás do familiar apóstata, do governo, ou vender sua TV, ou qualquer outra coisa.

Mas tente doar um bem, verá que tudo flui rapidinho, nem os filhos são avisados. E ainda tem gente que acredita que isso é uma religião, é uma Empresa ao estilo pirâmide, a base sustenta o luxo dos que ficam no topo.

Tivemos uma experiência aqui no fórum sobre isso. A querida forista Débora (da qual faz muita falta aqui, inclusive) foi impedida por anos de ter contato com a mãe. Porém quando a mãe adoeceu os anciãos disseram que ela TINHA que cuidar dela. Ué!! Não adianta, não dá pra defender a seita nesse quesito, eles são bem falhos nesse ponto, também.

[Atlas]

Eles tem condições e não fazem. E não é porque não tocam trombeta, não fazem MESMO. Tem alguns feitos, porém eu não acho de modo efetivo, afinal, eu fui Testemunha e afirmo que isso não era uma constante e, tirando algumas POUCAS ajudas a irmãos locais e uma ou outra experiência em Sentinela, eu NUNCA vi a caridade sendo praticada entre as Testemunhas nos ANOS que fui uma.

Existe um mito recorrente na boca de muitas testemunhas de Jeová quando se toca neste assunto, que é aquele que diz que a organização faz obra de assistência aos necessitados (ouvi algumas vezes isso), mas que ela não toca a trombeta. Isso é fantasia. Se até para seus membros qualquer ajuda assistencial é colocada num esquema que é feito para não funcionar mesmo, imagine no que diz respeito a ajudar pessoas necessitadas de fora. Neste caso, os governos humanos que devem ser destruídos, servem para ajudar.

Veja que no final da carta há um lembrete para os irmãos perceberem que somente o Reino de Deus é que irá solucionar esses problemas enfrentados pelos irmãos. Essa argumentação é indutiva, levando quem lê a ter a mente condicionada a raciocinar que este não é um problema para os anciãos, para a congregação ou para a organização resolver e, sim, para Jeová. Para uma mente fraca é possível ver nessa última parte da carta uma ideia errada de que por ajudar pessoas assim, estamos querendo fazer o que somente o Reino pode fazer. Na minha opinião isso nada mais é do que um convite para a passividade moral. É um placebo, uma justificativa conveniente para que tanto a organização, quanto os anciãos não venham a ter dores de consciência ao não ajudar alguém nessas condições.

[Atlas]

Estas orientações estavam no documento sobre o COVID para os anciãos.

Lembro-me como se fosse hoje da orientação de que deveria permanecer na conta da congregação somente o suficiente para pagar as contas por 3 meses. O restante deveria ser enviado para a Obra Mundial.

Durante a pandemia, os irmãos contribuíram muito, levando a um acúmulo de cerca de 10 mil reais na conta da congregação em pouco mais de 3 meses.

Houve uma troca de coordenador, e o novo coordenador aprovou o envio de 2 mil reais, originalmente destinados ao frete do caminhão de mudança, para um irmão que estava se mudando para outro estado. O viajante quase desqualificou o irmão, levando-o a criar uma resolução fantasma para atender ao legalismo.

Em resumo, o objetivo é sempre enviar o dinheiro da congregação para a Obra Mundial, e é por isso que todas essas regras existem.

Durante esse período da COVID, quando surgiram essas regras para ajudar alguém, lembro-me de irmãos que não tinham itens básicos em casa, como sabonete, material de limpeza e até comida. No entanto, havia 10 mil reais parados na conta da congregação porque o publicador "não tinha um longo tempo de serviço fiel a Jeová".

Isso me fez não querer mais fazer parte de todo aquele legalismo farisaico.

E o mais incrível é que os publicadores são enganados, achando que a contribuição para a "CONGREGAÇÃO" vai ajudar os irmãos. Que ilusão!

Enfim, as regras do corpo governante mascaram o lucro e o enriquecimento dos acionistas da Torre de uma maneira maquiavélica.

Exatamente.

Na época da pandemia, as contas das congregações começaram a aumentar em saldo devido a paralização de manutenções e desativação dos locais.

Me recordo que em minha congregação ficou um saldo considerável tanto na conta bancária da congregação, quanto na conta em Betel, dos donativos que os irmãos faziam pelo donate.jw.org.

Em mais de uma ocasião, o superintendente incentivou que doássemos os dois saldos para Betel, além de cartas do escritório incentivando o mesmo. O argumento que utilizávamos era que, com o término da pandemia, precisaríamos de um bom valor para as devidas manutenções, reparos e novos equipamentos para se adequar às reuniões híbridas. Após ouvir de um irmão que disse que poderíamos doar o dinheiro e, no caso de precisar de valores, fazer uma resolução à congregação, eu mesmo disse que não achava certo pedir dinheiro aos irmãos, ainda mais um dinheiro que eles já contribuíram para esta finalidade. Ainda bem que os valores não foram encaminhados a Betel, pois, com o término da pandemia, várias congregações que não possuíam recursos, foram obrigadas a pedir ajuda a Betel, muitas delas ficaram muito tempo ainda pelo zoom, enquanto outras foram obrigadas a mudar-se para outro salão.

É cada vez mais óbvio a grande atenção que a Torre dá ao dinheiro. É bem interessante o que você comentou: Embora o dinheiro de contribuição vá para a congregação, é pura ilusão de que esses valores serão usados para ajudar os próprios irmãos que contribuíram.

[Atlas]

Existe uma ilusão de segurança criada entre os Tjs, na hora do aperto quem precisou descobriu que tinha que ir atrás do familiar apóstata, do governo, ou vender sua TV, ou qualquer outra coisa.

Mas tente doar um bem, verá que tudo flui rapidinho, nem os filhos são avisados. E ainda tem gente que acredita que isso é uma religião, é uma Empresa ao estilo pirâmide, a base sustenta o luxo dos que ficam no topo.

Exato.

Nessas horas a empatia dá lugar a conveniência.

Nada soa mais dissonante do cristianismo do que negar essa ajuda a alguém em necessidade. Na Bíblia, vemos várias vezes o exemplo do Cristo, que quebrava o código da lei, para cumprir com o espírito dela, que era a misericórdia, o amor, etc. Quando a regra da lei impedia a ajuda a alguém em necessidade, Jesus, deixava de cumprir com a lei, para cumprir com a finalidade do porque da lei existir: fazer o bem.

Como é incrível a maneira contrária da Torre em agir. Veja o exemplo da venda de imóveis. É sabido por todos que a venda é feita para aquele que deu o maior valor. Mesmo que um irmão esteja interessado no imóvel, a regra é que o que vale é o maior valor, mesmo que seja uma pessoa de fora.

Novamente, nesse aspecto, "o mundano"; "o não cristão", serve, por conveniência e interesse.

[Merida]

A liderança da organização fala pra ser feito coisas que eles sequer dão exemplo, como:

* Levar vida simples
* Não reformar sua casa, apenas mudar os móveis de local
* Fazer amizade com pessoas de fora com intuito de convertê-las

Notar as incongruências parece simples, mas é aí que entra a lavagem cerebral, o uso da fragilidade emocional alheia, com intuito de ter mais mão de obra gratuita/escrava.

Tem coisas que estando inserido fica difícil notar, mas não é impossível, Tj sequer tem asilo, creche, hospital, Universidade, grana tem pra fazer, mas falta o amor real ao próximo.

Mas gastam com estúdios, ampliações de Sede, gastam apenas com eles, galera do topo da pirâmide. E a maioria quanto mais ignorante seguir, mas adoecido estiver melhor pra eles, afinal a base da pirâmide tem que ser muito manipulável, pra carregar peso de graça com sorriso no rosto.