Religiosidade - Porque não dá certo.

Depoimentos de ex-testemunhas de Jeová, cartas de dissociação e depoimentos sobre a vida pós Torre de Vigia. Aqui fala mais alto a sinceridade, o sentimento e muitas vezes os relatos nos impressionam pela falta de algo que mais as Testemunhas de Jeová dizem praticar: o amor ao próximo!
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leoleckko
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Re: Religiosidade - Porque não dá certo.

Mensagem não lida por leoleckko »

Atlas escreveu: 30 Jan 2024 08:20 O título acima não é uma pergunta, é uma afirmação mesmo.

O tópico "Catfish Brasil" publicado há poucos dias pela Sailorjw, na qual ela escreve sobre um jovem testemunha de Jeová que é descoberto por ter se passado por outra pessoa num relacionamento por redes sociais, me deu o que pensar.

Não que eu esteja surpreso como se fosse uma novidade. Eu mesmo, bem como os amigos aqui, sabemos de situações muito mais vergonhosas que estas acontecendo dentro da organização. Durante a época em que as coisas começavam a clarear na minha mente, a pergunta que serve como tema desse post me veio repetidas vezes na cabeça: Porque não dá certo? Porque, apesar de toda a religiosidade, muitas pessoas ali dentro não pareciam melhorar e, sim, piorar. Algumas delas foram ou são capazes de fazer coisas que envergonhariam até mesmo pessoas de fora.

Hoje entendo muito bem o porquê, mas há um aspecto que considero mais relevante. Certa vez, li nas Escrituras: "Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne." - Colossenses 2:23.

É incrível como esse texto sintetiza a dinâmica pela qual a Torre de Vigia atua. Mesmo que você não considere o texto como inspirado, ainda assim, ele descreve o que acontece lá dentro com as pessoas.

Vim a perceber que a ênfase na atividade intensa, na observância de regras que passam a ideia de uma religiosidade, não eram apenas ineficazes para inibir desejos errados, pelo contrário, essas atividades e regras acabam por impulsionar esses desejos.

Um breve exemplo dentro do meio TJ talvez nos ajude a ver como isso é verdade: Todos sabem aqui sobre a pressão que constitui o que se chama de "namoro honroso" dentro da congregação. A todo tempo e a todo instante, os jovens são lembrados de que não podem ficar sozinhos, que não podem ter muitas carícias, que não podem sair sem um acompanhante. Alguns vão a grandes extremos elencando uma lista sobre quais carícias terão no namoro (isso foi até incentivado numa publicação), etc.

A pergunta que faço é: Essas diretrizes, essas observâncias, ajudam a refrear a pessoa de ter certas vontades ou causam o efeito oposto?
Acredito que, através dessas regras, as pessoas são lembradas a todo momento sobre a conduta que devem evitar ao ponto de que o proibido acaba se tornando ainda mais almejável. A regra se torna o fio condutor para a conduta que é razão de existência dessa regra.

Essas regras promulgadas pela Torre de Vigia não são simplesmente um reagente pelo qual a presença do erro pode ser detectada; é um catalisador que auxilia ou até inicia a ação do erro sobre a pessoa.

Ao fazer a todo momento a pessoa perceber o seu "pecado", na verdade, desencadeava uma reação de pecado. É por isso que vemos ações como a desse jovem mencionado no tópico da Sailorjw: Pessoas sendo extremamente criativas para fazer às escondidas, os desejos mais secretos que não podem ser mostrados às claras.

É isso que na minha mente se mostrou como a chave para a resposta do porque não dá certo e nunca dará. Para todos os efeitos, as testemunhas de Jeová estão sob regras humanas e a observância delas falham crassamente em mostrar o que a pessoa realmente tem no íntimo.

Certa vez, em meados de 2014, um superintendente de zona, representante do corpo governante, fez um discurso no Brasil transmitido para todas as congregações. Em seu discurso ele disse uma frase que nunca esqueci e da qual concordei de todo coração: "Regras não transformam ninguém num cristão, mas transformam-no num hipócrita".
Não dá certo devido as pessoas serem hipócritas e vaidosas...Pelo que lembro da sua história e sem querer ofender vives em uma religião de forma hipócrita, pois vc é ancião e está aqui entre nós. O cristianismo e as estruturas religiosas fazem as pessoas terem o desejo maior de parecer algo do que de viver algo. Acabam sacrificando a real espiritualidade para serem aceitos em uma comunidade X ou não serem criticados etc ec etc
Aí uns negam sua sexualidade, outros vivem uma vida dupla, e outros permanecem em posições de poder dentro de uma estrutura apodrecida e pobre só para "agradar a torcida"

diferentes formas de devoção porém sendo falsos consigo mesmo

enfim a hipocrisia né
Maguad
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Re: Religiosidade - Porque não dá certo.

Mensagem não lida por Maguad »

leoleckko escreveu: 31 Jan 2024 09:54
Não dá certo devido as pessoas serem hipócritas e vaidosas...Pelo que lembro da sua história e sem querer ofender vives em uma religião de forma hipócrita, pois vc é ancião e está aqui entre nós. O cristianismo e as estruturas religiosas fazem as pessoas terem o desejo maior de parecer algo do que de viver algo. Acabam sacrificando a real espiritualidade para serem aceitos em uma comunidade X ou não serem criticados etc ec etc
Aí uns negam sua sexualidade, outros vivem uma vida dupla, e outros permanecem em posições de poder dentro de uma estrutura apodrecida e pobre só para "agradar a torcida"

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Não creio que as coisas sejam tão simples assim leoleckko. Primeiro você mistura o cristianismo e as estruturas religiosas como uma coisa só. Saiba que há pessoas, e são muitas, que sabem que pode haver um cristianismo sem estruturas religiosas. Ou pelo menos um cristianismo sem estruturas controladoras como conhecemos nas religiões atuais. Mas tudo bem, este é outro assunto.
Meu interesse aqui é outro ponto: você critica abertamente o Atlas por ele ser atualmente ancião na estrutura da Torre. Olha, acredito que eu também teria a iniciativa de me livrar deste cargo. Mas entendo que a situação é altamente complexa. Tudo depende de como o indivíduo compreende sua situação pessoal. Eu mesmo quando saí tentei falar para o maior número possível de pessoas que não acreditava mais, que o exercício do cristianismo não implicava necessariamente ser uma testemunha de Jeová. O resultado foi que me tornei a pessoa mais repulsiva possível para eles, não sirvo para absolutamente mais nada! Por outro lado, outra pessoa pode acreditar que permanecendo dentro da Torre pode ser mais útil à causa cristã à medida que usa sua influência para amenizar a vida e a sofrência de outros, sorrateiramente. Meu atual modo de pensar é que não há impedimento de uma TJ, um católico, um adventista, um mórmon, etc, viverem uma vida de verdadeiro cristão. Isto porque tudo depende das ações da pessoa uma vez que o ensino de Jesus Cristo estava voltado inteiramente para que as pessoas vivessem em amor e bondade; e não que elas se sentissem superiores à outros por talvez acreditarem que entendiam alguma doutrina melhor que outras. Ora, o próprio Deus (para quem acredita) permitiu que a apostasia iniciasse, frutificasse e multiplicasse. Ora se Deus permitiu tudo isso, porque o ser humano precisa se expor tanto em sua vida tão breve e cheia de contratempos e padecimentos? O próprio texto bíblico contém exemplos de pessoas que não se expuseram severamente para enfrentar estruturas religiosas, como Nicodemos e José de Arimatéia. E não há no texto repúdio à suas atitudes, apenas menção de como estavam agindo.
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Atlas
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Re: Religiosidade - Porque não dá certo.

Mensagem não lida por Atlas »

Maguad escreveu: 01 Fev 2024 09:21
Olha, acredito que eu também teria a iniciativa de me livrar deste cargo. Mas entendo que a situação é altamente complexa. Tudo depende de como o indivíduo compreende sua situação pessoal.
Obrigado Maguad por definir bem o que se passa.

Mais de uma vez em meus posts eu expresso como me sinto. Num deles, inclusive, eu disse claramente que me sentia um fariseu.

Nesse post inicial que escrevi, em nenhuma parte eu me isentava do meu sentimento pessoal de crise até porque não era o foco do que eu estava tratando.

Alguns podem achar, Manguad, que o fato de estarmos em alguma posição lá dentro, significa que gostamos da sensação de poder ou status. Faço meu o pensamento que nosso amigo Jurado8 muitas vezes expressou aqui com outras palavras): Que poder? O de estar numa engrenagem judicativa? Que status? Ser aplaudido por discursos preparados?

Gostaria que outras pessoas pudessem sentir o que eu sinto para ver que nunca foi essa a questão, mas também, não critico quem julga o contrário. Tendo vindo de uma organização religiosa em que o julgamento das aparências é um fator recorrente, não me surpreendo em encontrar esse mesmo espírito de julgamento fora dela.

Talvez a melhor reflexão que podemos fazer a nós mesmos, antes de jogar nossa pedra, não é tanto sobre estarmos lá dentro ou não, mas o quanto daquele ambiente ainda nos molda; o quanto de vestígios de sentimentos vividos lá ainda determinam nossas emoções e ações ou talvez, pior, se a pessoa que nos tornamos ao sair não seja melhor do que aquela quando saiu.

Pessoalmente, estou inclinado a tão somente sentir benevolência pelas pessoas que lá ficam por motivos que estão além da minha alçada em determinar seus méritos de importância para elas e que, no momento, as impedem de uma alternativa melhor. Sinto admiração pelos que tiveram a necessária coragem de sair de lá, mesmo a custo de perdas consideráveis. Acho ainda mais relevante para a situação, o tipo de pessoa que nos tornamos após essa saída.

Posso afirmar no meu caso que, quando estiver livre de todo o peso que me cerca (por isso a imagem de Atlas segurando o mundo nas costas), não terei no meu coração sentimentos de fúria e ressentimento. Apesar de todo embaraço e constrangimento que ainda passo lá, estou orgulhoso pela pessoa que me tornei e que ainda tenho o potencial de me tornar. Aqui, neste fórum, há exemplos de pessoas que sinceramente quero imitar na temperança e no equilíbrio de palavras e ações.

Este fórum fez extraordinariamente bem pra mim, a julgar pela quase totalidade das pessoas aqui que não me excluíram, que leem e respondem com toda educação o que escrevo, mesmo que não concordem com tudo que penso e, também, pelas amizades que eventualmente fiz.

Obviamente, não conseguimos agradar a todos. O máximo que podemos tentar fazer é dar bons motivos para que mudem de opinião a nosso respeito e esperar que haja reciprocidade. Ir além disso, creio, é algo que esteja além de meus esforços pessoais.
"Nos parques em chamas, nas tavernas, nas academias silenciadas, seu murmúrio aclamará a sabedoria de mil impostores. Pois é deles o reino." - Kenneth Fearing, poeta e editor americano.
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leoleckko
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Re: Religiosidade - Porque não dá certo.

Mensagem não lida por leoleckko »

Maguad escreveu: 01 Fev 2024 09:21
leoleckko escreveu: 31 Jan 2024 09:54
Não dá certo devido as pessoas serem hipócritas e vaidosas...Pelo que lembro da sua história e sem querer ofender vives em uma religião de forma hipócrita, pois vc é ancião e está aqui entre nós. O cristianismo e as estruturas religiosas fazem as pessoas terem o desejo maior de parecer algo do que de viver algo. Acabam sacrificando a real espiritualidade para serem aceitos em uma comunidade X ou não serem criticados etc ec etc
Aí uns negam sua sexualidade, outros vivem uma vida dupla, e outros permanecem em posições de poder dentro de uma estrutura apodrecida e pobre só para "agradar a torcida"

diferentes formas de devoção porém sendo falsos consigo mesmo

enfim a hipocrisia né


Não creio que as coisas sejam tão simples assim leoleckko. Primeiro você mistura o cristianismo e as estruturas religiosas como uma coisa só. Saiba que há pessoas, e são muitas, que sabem que pode haver um cristianismo sem estruturas religiosas. Ou pelo menos um cristianismo sem estruturas controladoras como conhecemos nas religiões atuais. Mas tudo bem, este é outro assunto.
Meu interesse aqui é outro ponto: você critica abertamente o Atlas por ele ser atualmente ancião na estrutura da Torre. Olha, acredito que eu também teria a iniciativa de me livrar deste cargo. Mas entendo que a situação é altamente complexa. Tudo depende de como o indivíduo compreende sua situação pessoal. Eu mesmo quando saí tentei falar para o maior número possível de pessoas que não acreditava mais, que o exercício do cristianismo não implicava necessariamente ser uma testemunha de Jeová. O resultado foi que me tornei a pessoa mais repulsiva possível para eles, não sirvo para absolutamente mais nada! Por outro lado, outra pessoa pode acreditar que permanecendo dentro da Torre pode ser mais útil à causa cristã à medida que usa sua influência para amenizar a vida e a sofrência de outros, sorrateiramente. Meu atual modo de pensar é que não há impedimento de uma TJ, um católico, um adventista, um mórmon, etc, viverem uma vida de verdadeiro cristão. Isto porque tudo depende das ações da pessoa uma vez que o ensino de Jesus Cristo estava voltado inteiramente para que as pessoas vivessem em amor e bondade; e não que elas se sentissem superiores à outros por talvez acreditarem que entendiam alguma doutrina melhor que outras. Ora, o próprio Deus (para quem acredita) permitiu que a apostasia iniciasse, frutificasse e multiplicasse. Ora se Deus permitiu tudo isso, porque o ser humano precisa se expor tanto em sua vida tão breve e cheia de contratempos e padecimentos? O próprio texto bíblico contém exemplos de pessoas que não se expuseram severamente para enfrentar estruturas religiosas, como Nicodemos e José de Arimatéia. E não há no texto repúdio à suas atitudes, apenas menção de como estavam agindo.
Não foi uma critica aleatória creio eu, foi uma argumentação dentro do tema proposto...

Vamos devagar...

Religiosidade não dá certo por qual motivo...essa foi a questão proposta pelo Atlas...

Em minha opinião não da certo por causa da hipocrisia. Não creio que fiz dessa vez um ataque ao colega, porém já o citei como um belo exemplo de hipocrisia pois se mantém em uma posição de poder queira ou não e de relativo conforto sendo que por estar aqui já fica claro que não acredita mais naquilo lá...
Vou relembrar meus tempos de ancião e arrumar uma ilustração idiota kkkk

Tipo o senhor de escravos que era contra a escravidão...
Tratava os seus com um pouco mais de bondade e civilidade porém se beneficiava da estrutura que o colocava no poder...

Não adianta estar lá pagando de ancião progressista e querido quando a estrutura em que vc está tem por procedimento o ostracismo o preconceito e tantas outras coisas que já sabemos.
Por exemplo uma jovem TJ se suicidou em SP a uns dias atrás...
Será q ia passar por uma comissão com homens na mesma posição que você na qual teria que confessar para um tribunal eclesiástico alguma aventura sexual? Será que estava sufocada por uma rotina de trabalho em teoria teocrática?

Não sei
Mas uma coisa é certa ela não estava bem ou feliz dentro da estrutura religiosa que o colega Atlas pertence e ainda faz parte ativamente.
Maguad
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Re: Religiosidade - Porque não dá certo.

Mensagem não lida por Maguad »

Atlas escreveu: 01 Fev 2024 15:24
Talvez a melhor reflexão que podemos fazer a nós mesmos, antes de jogar nossa pedra, não é tanto sobre estarmos lá dentro ou não, mas o quanto daquele ambiente ainda nos molda; o quanto de vestígios de sentimentos vividos lá ainda determinam nossas emoções e ações ou talvez, pior, se a pessoa que nos tornamos ao sair não seja melhor do que aquela quando saiu.
Importante reflexão Atlas. Desejo que você supere este emaranhado de enlaces que é a vida sob influência da Torre. O mais importante para você com certeza já foi alcançado, que é o despertar para se tornar dono dos próprios pensamentos e sentimentos.
Maguad
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Re: Religiosidade - Porque não dá certo.

Mensagem não lida por Maguad »

leoleckko escreveu: 01 Fev 2024 16:45
Não foi uma critica aleatória creio eu, foi uma argumentação dentro do tema proposto...

Vamos devagar...

Religiosidade não dá certo por qual motivo...essa foi a questão proposta pelo Atlas...

Em minha opinião não da certo por causa da hipocrisia. Não creio que fiz dessa vez um ataque ao colega, porém já o citei como um belo exemplo de hipocrisia pois se mantém em uma posição de poder queira ou não e de relativo conforto sendo que por estar aqui já fica claro que não acredita mais naquilo lá...
Vou relembrar meus tempos de ancião e arrumar uma ilustração idiota kkkk

Tipo o senhor de escravos que era contra a escravidão...
Tratava os seus com um pouco mais de bondade e civilidade porém se beneficiava da estrutura que o colocava no poder...

Não adianta estar lá pagando de ancião progressista e querido quando a estrutura em que vc está tem por procedimento o ostracismo o preconceito e tantas outras coisas que já sabemos.
Por exemplo uma jovem TJ se suicidou em SP a uns dias atrás...
Será q ia passar por uma comissão com homens na mesma posição que você na qual teria que confessar para um tribunal eclesiástico alguma aventura sexual? Será que estava sufocada por uma rotina de trabalho em teoria teocrática?

Não sei
Mas uma coisa é certa ela não estava bem ou feliz dentro da estrutura religiosa que o colega Atlas pertence e ainda faz parte ativamente.
Você fez uma argumentação bem perspicaz Leoleckko. Também sou sensível à estes pontos.
SocramFloky
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Re: Religiosidade - Porque não dá certo.

Mensagem não lida por SocramFloky »

Eu consigo entender a situação do Atlas, pois passo por algo similar é bem verdade que não tenho e também nem quero nenhum privilégio, mais toda minha família imediata fazem parte da org.
Não tenho como sair sem sequelas sérias, tenho que ir levando no banho maria.
Agora mesmo estou no sanitário escrevendo pois é um saco ficar ouvindo mais do mesmo.
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Merida
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Re: Religiosidade - Porque não dá certo.

Mensagem não lida por Merida »

A religiosidade serve de freio moral, alguns, talvez muitos precisam dela, principalmente na fase da vida que os hormônios estão bombando.

Passou a fase mais tensa, a religiosidade cumpriu seu papel, dá pra viver com valores morais "cristãos" sem ser filiado a algum grupo religioso.
Fomos dissociados por apostasia em 29/12/2021

:kity5:
:ol2:
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Bauhaus
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Re: Religiosidade - Porque não dá certo.

Mensagem não lida por Bauhaus »

Atlas escreveu: 30 Jan 2024 08:20
Essas regras promulgadas pela Torre de Vigia não são simplesmente um reagente pelo qual a presença do erro pode ser detectada; é um catalisador que auxilia ou até inicia a ação do erro sobre a pessoa.
O que me pareceu do texto inteiro é a tentativa de atenuar a atitude do rapaz. Essa parte específica é o ponto chave. A torre faz isso, os anciãos fazem isso pela torre. Bom, vc é ancião, não é mesmo? Ainda deve ter algo aí em vc que não foi desligado. Mas, lamento, o rapaz foi só mal caráter mesmo. Não por causa da torre. Tem desses nas outras igrejas tb. Os ateus. Fazem isso pq o machismo lhes permite. E pq outros homens vão defende-los.
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Atlas
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Re: Religiosidade - Porque não dá certo.

Mensagem não lida por Atlas »

Bauhaus escreveu: 19 Fev 2024 06:05
O que me pareceu do texto inteiro é a tentativa de atenuar a atitude do rapaz. Essa parte específica é o ponto chave. A torre faz isso, os anciãos fazem isso pela torre. Bom, vc é ancião, não é mesmo? Ainda deve ter algo aí em vc que não foi desligado. Mas, lamento, o rapaz foi só mal caráter mesmo. Não por causa da torre. Tem desses nas outras igrejas tb. Os ateus. Fazem isso pq o machismo lhes permite. E pq outros homens vão defende-los.
Num texto de pouco mais de três linhas você já determinou que eu "pareço" atenuar a atitude do rapaz, "que os anciãos fazem isso" e que, uma vez que estou como ancião, por implicação eu devo fazer isso também (essa é a ideia velada) e ainda conjurou a ideia de machismo e que os homens vão sempre se defender mutuamente.

Fui acusado num outro comentário seu de "pregar" aqui neste fórum. Eu me pergunto em que você fez diferente aqui. Certamente devo parabenizar pela destreza de sintetizar em 3 linhas toda uma ideologia, a qual você prega aqui também. E por mim tudo bem. Consigo conviver normalmente com isso aqui no fórum, mas acho que tenho o direito igual. Ou será que não?
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