Confie em jeova

[Batista]

Lendo a última edição da Sentinela, senti uma onda de raiva pela irresponsabilidade dos editores da revista. A mensagem que eles passam é perigosa: "Confie em Jeová, insista com seu chefe para ser liberado e assistir ao congresso. Veja o caso de Cicrano, funcionou para ele, e o exemplo de Fulano também reforça isso. Não tenha medo, ele vai te apoiar." Esse tipo de conselho pode ser extremamente prejudicial, especialmente para os novos e ingênuos seguidores da religião.

Pensemos no jovem que talvez trabalhe em um restaurante ou bar, onde os fins de semana são os dias mais movimentados. Influenciado por essas palavras, ele pode realmente acreditar que tudo dará certo se ele seguir esses conselhos. Há até casos relatados em vídeos onde vi uma irmã pedindo demissão para trabalhar na construção de um Salão do Reino. No entanto, a realidade é bem diferente do que a revista sugere.

Na vida real, as coisas não funcionam simplesmente com base na fé. Se essa pessoa pedir demissão ou for dispensada por insistir em folgas para atividades religiosas, Jeová não vai intervir para tocar o coração do empregador e garantir que esse irmão seja recontratado. O resultado é mais uma pessoa desempregada, engrossando as estatísticas. E as consequências podem ser graves, indo desde problemas financeiros até a depressão e, em casos extremos, até mesmo o suicídio. As possibilidades de desfechos negativos são infinitas e, infelizmente, é raro que essas situações resultem em algo positivo.

A triste verdade é que, no fim das contas, a culpa recai sobre uns quatro ou cinco indivíduos que são sustentados pela Torre de Vigia e que, possivelmente, nunca enfrentaram privações em suas vidas. Esses ensinamentos, ao invés de ajudarem, acabam prejudicando aqueles que os seguem. É uma situação preocupante, onde a fé é usada de maneira irresponsável, causando mais dano do que bem aos fiéis.

[jurado8]

As TJs sao do contra e acha que isso vai funcionar.

Se enfiam em territorios, a saber, cidades sem desenvolvimento economico e acham que vao se dar bem. Casam sem sexo e novinhos e acham que isso garantira uma boa relacao. Nao fazem faculdade mas "confiam em Jeova".

O mundo tem regras, padroes e quem fugir disso tende a ser punido. Pode dar certo para um ou outro, mas nao ha "Jeova". É pura sorte mesmo.

[Atlas]

Lendo a última edição da Sentinela, senti uma onda de raiva pela irresponsabilidade dos editores da revista. A mensagem que eles passam é perigosa: "Confie em Jeová, insista com seu chefe para ser liberado e assistir ao congresso. Veja o caso de Cicrano, funcionou para ele, e o exemplo de Fulano também reforça isso. Não tenha medo, ele vai te apoiar." Esse tipo de conselho pode ser extremamente prejudicial, especialmente para os novos e ingênuos seguidores da religião.

Pensemos no jovem que talvez trabalhe em um restaurante ou bar, onde os fins de semana são os dias mais movimentados. Influenciado por essas palavras, ele pode realmente acreditar que tudo dará certo se ele seguir esses conselhos. Há até casos relatados em vídeos onde vi uma irmã pedindo demissão para trabalhar na construção de um Salão do Reino. No entanto, a realidade é bem diferente do que a revista sugere.

Na vida real, as coisas não funcionam simplesmente com base na fé. Se essa pessoa pedir demissão ou for dispensada por insistir em folgas para atividades religiosas, Jeová não vai intervir para tocar o coração do empregador e garantir que esse irmão seja recontratado. O resultado é mais uma pessoa desempregada, engrossando as estatísticas. E as consequências podem ser graves, indo desde problemas financeiros até a depressão e, em casos extremos, até mesmo o suicídio. As possibilidades de desfechos negativos são infinitas e, infelizmente, é raro que essas situações resultem em algo positivo.

A triste verdade é que, no fim das contas, a culpa recai sobre uns quatro ou cinco indivíduos que são sustentados pela Torre de Vigia e que, possivelmente, nunca enfrentaram privações em suas vidas. Esses ensinamentos, ao invés de ajudarem, acabam prejudicando aqueles que os seguem. É uma situação preocupante, onde a fé é usada de maneira irresponsável, causando mais dano do que bem aos fiéis.

De fato.
O artigo sobre orações que será estudado nessa semana ainda vai falar sobre isso. É deprimente como em cada artigo as coisas espirituais da Bíblia recebem um contexto puramente organizacional. Nesse exemplo, a pessoa é levada a crer que Deus espera que ela faça exatamente isso, que priorize pela ida num congresso em detrimento do trabalho - o mesmo trabalho que pode ser a fonte de sustento de sua família. Muitos não têm a oportunidade de se arranjarem com muita facilidade no mercado.

No passado, quando iniciava dentro da torre e era bem jovem, cheguei a fazer isso. Cheguei a abrir mão de bons empregos e isso causou problemas com meus pais que não entendiam o que eu estava fazendo. Isso nem se compara com a dificuldade enfrentada por pessoas que sustentam uma família, num país com um sistema inflacionário expansivo e baixo salário.

Ainda comentando sobre o artigo falando sobre orações, é interessante que os exemplos que a Sentinela dá aos leitores como exemplos de orações, são de pessoas que queriam esta ou aquela modalidade de serviço dentro a organização.

Como pode um assunto tão íntimo e que mais afeta a vida do crente com Deus, como é o caso as orações, receba uma atenção tão estrita e burocrática como esta?

Não se fala de orações em que as pessoas pedem para serem mais generosas, mais pacientes ou que aprendam a fazer a vontade de Deus em suas vidas de um modo que agrade a ele. Não. O contexto que mais agrada a torre é aquele que visa os serviços teocráticos. Isso para ela é o que constitui servir a Deus.

[Atlas]

O mundo tem regras, padroes e quem fugir disso tende a ser punido. Pode dar certo para um ou outro, mas nao ha "Jeova". É pura sorte mesmo.

Concordo.

Costumo dizer neste aspecto que a pessoa será confrontada, mais cedo ou mais tarde, com um mundo que não perdoa suas ilusões. No meu caso, ainda tive sobriedade e consegui correr atrás, mas não sem dificuldades.

Tenho tentado, com cautela, aconselhar alguns jovens dentro da organização. Conheço um rapaz cuja família não é muito estruturada. Ele é o único membro testemunha de Jeová em sua casa.

A vida vai passando e ele não se locomove para progredir em sentido material. Eu não sei se ele se apercebeu da real condição de sua situação, posto que seus pais já são idosos e seus vários irmãos mais velhos dão pouquíssimos indícios de que ajudarão ele em alguma coisa na vida.

Ele tem o que se pode chamar de subemprego. Talvez ele só percebeu um pouco sua situação quando se interessou por uma irmã. Ele se deu conta de que tinha poucos meios para dar início a uma vida a dois.

Jovens que se submetem a essas ideias da torre de se contentar com subempregos, de largar trabalho para apoiar "arranjos teocráticos" são os mais propensos a se tornarem amargurados e até "solteirões", não por opção, mas porque seguiram o que foram prescrito pra eles. Chega um momento que pouco ou quase nada pode ser revertido mais.

[Atlas]

comentário duplicado

[jurado8]

a pessoa será confrontada, mais cedo ou mais tarde, com um mundo que não perdoa suas ilusões.

Caramba, que frase forte. Ja anotei aqui.
Serve nao so para TJs, mas para qualquer iludido reacionário. "Mais cedo ou mais tarde o mundo nao perdoará suas ilusões."

[NaniscaDjalo]

Entendo o argumento, mas tudo é muito relativo, digo por experiência própria, em mais de 20 anos no mercado nunca perdi um dia de congresso e sim devo isso a torre também....
Por que??
Fui doutrinada a ser perfeita e subserviente em todos os aspectos, coisa que o capitalismo AMA, então mesmo exercendo trabalhos simples ( telemarketing e área educacional) sempre consegui minhas folgas....
Então é relativo....
E sim, conheci MUITAS pessoas que nunca faltaram em trabalho por causa da torre e receberam um pé na bunda do nada!!! Não defendo faltar no trabalho por causa de religião, mas também não defendo vc ser um ótimo funcionário e só receber NÃO da empresa, pois eles te descartam como um lixo quando querem, e ai aquela sua lealdade não é levada em conta.....

[jurado8]

Entendo o argumento, mas tudo é muito relativo, digo por experiência própria, em mais de 20 anos no mercado nunca perdi um dia de congresso e sim devo isso a torre também....
Por que??
Fui doutrinada a ser perfeita e subserviente em todos os aspectos, coisa que o capitalismo AMA, então mesmo exercendo trabalhos simples ( telemarketing e área educacional) sempre consegui minhas folgas....
Então é relativo....
E sim, conheci MUITAS pessoas que nunca faltaram em trabalho por causa da torre e receberam um pé na bunda do nada!!! Não defendo faltar no trabalho por causa de religião, mas também não defendo vc ser um ótimo funcionário e só receber NÃO da empresa, pois eles te descartam como um lixo quando querem, e ai aquela sua lealdade não é levada em conta.....

Acho que nao custa nada de fato o patrao dar uns dias de folga pro bom funcionário. Eu nunca tive problemas por onde passei.

Eu dizia que podia descontar (pq tambem nao tava a fim de descontar das ferias) e os meus patroes nunca descontaram. Isso porque era um excelente funcionario em outras ocasiões. Se eles fossem ferro e fogo comigo, seria com eles em outros pontos.

Ja avisava 5 meses antes e no dia faltava, nunca dava nada.

Alguns irmaos pediam para descontar das ferias ou banco de horas.

Mas essa nao é a realidade de todos ne? Eu ja vi patroes TJs nao liberando o funcionario na sexta. E, por exemplo, quem é garcom que o movimento é sexta, sabado, domingo? Quem acabou de entrar num emprego? Quem trabalha em empresas tóxicas?

O mundo nao é nada justo. Sabemos disso. Mas dai a seita dizer que Jeova vai te proteger independente do que acontecer, alguns com filhos pequenos e tal...isso é mentira. Deveria ser decisão de cada um.

Se a seita falasse: olha vai ter o evento de 3 dias, avisa seus chefes com antecedencia, se organize, vai ser bom todos presentes. Mas avalie sua situacao, se voce acabou de chegar no emprego, se voce ve que vai dar ruim faltar, se voce nao consegue...Jeova compreende. Isso seria o certo.

Agora, viver so para trabalhar sou contra tambem. Se a pessoa tem um evento que queira ir, religioso ou nao, va e falte o trabalho. Sei que nao é a realidade de todos, mas em geral se voce faz seu trampo direitinho e tem uma boa relacao com seus superiores, é uma questao de conversa. Por onde passei foi assim, sei que nem todos tem a mesma "sorte" mas isso nao e tao incomum.

[argus]

Qualquer resultado depende mais de uma estratégia lógica, do que de ilusões. Só confiar em 'Jeová' é tipo acreditar que unicórnios entregam pizza - bem fora da realidade, né?

A Torre está mais para um experimento de mistério. Vai dar certo para uns sortudos? Com certeza! Mas na maioria das vezes, é tipo torcer para o time dos azarões. Só que a Torre faz vista grossa para essa estatística e vende um sonho.

É tipo dizer: Passe no sinal vermelho e confie em Jeová... a chance de dar errado é maior que ganhar na loteria, mas quem sabe, né? Às vezes, a vida é uma comédia absurda!

[Mentalista]

A Torre está mais para um experimento de mistério. Vai dar certo para uns sortudos? Com certeza! Mas na maioria das vezes, é tipo torcer para o time dos azarões. Só que a Torre faz vista grossa para essa estatística e vende um sonho.

É tipo dizer: Passe no sinal vermelho e confie em Jeová... a chance de dar errado é maior que ganhar na loteria, mas quem sabe, né? Às vezes, a vida é uma comédia absurda!

Mas qual das situações será documentada nas publicações? A que deu certo ou a que deu errado?