Dr. Schultz escreveu:lobo guará escreveu:RafaelCioran escreveu:
Eu não posso dizer pra minha esposa "me aceite como eu sou" posso até dizer "aceite minha ESCOLHA".
Acho que religião não é uma parte integrante de quem você é (como ser homossexual é), é uma coisa que você escolhe (como uma profissão), que você pode mudar.
Então, não acho que seria razoável da parte de um ex tj chegar pro cônjuge e dizer simplesmente: "olha, eu sou assim e pronto, conforme-se ou pega andando". É razoável que o ex tj explique
porque ele não é mais TJ, como eu, você e o Shultz fizemos. Essa atitude leva a um nível de aceitação muito maior.
O fato de deixarmos de ser TJ não nos transformou em outras pessoas, não mudou nossa essência, nossos valores. Acho que mtos TJs tem medo que isso aconteça com seus cônjuges, por isso é tão importante um diálogo franco a respeito da
escolha de abandonar a religião.
Exatamente Lobo. Foi isso que quis dizer, talvez não tenha sido claro o suficiente mas usei o exemplo da homossexualidade pra isso isso mesmo.
Como disse, é a minha opinião e a minha história. Se a sua é diferente Rafa, eu entendo perfeitamente e não duvido que as coisas sejam bem mais complexas de um casal para outro.
Pessoal ainda não entendi muito bem rsrs, a diferença entre "aceite-me como sou" e "aceite minha escolha" mas tudo bem.
Creio que quando gostamos de uma pessoa, acabamos por aceita-la como é, com seus acertos e seus erros, com seus pontos positivos e negativos.
Em outras palavras, aceitamo-las com são, ate por que as escolhas mostra o quem somos. Por isso não consigo ver diferença entre essas duas coisas.
O problema reside na crença do tríplice cordão, o fato de uma pessoa deixar de acreditar na religião organizada, não significa que a pessoa não acredite mais em Jesus ou Jeová.
Até por que alguns servos de Deus nunca foram Judeus, isso antes do cristianismo.
Então quando o cordão deixa de ser triplice, o crente automaticamente acha que as coisa vão pro beleleu.
O problema esta em, o cônjuge crente colocar os dogmas acima da razão, acima da razoabilidade.
Um dos cônjuge diz: Não quero mais saber de religião.
O outro cônjuge tem que esperar pra ver o que vai acontecer, não pode ir achando que, só por que o outro não tem fé mais na religião, que ele deixou automaticamente de ser uma boa pessoa, deixou de ter as boas qualidades que um dia lhe chamaram a atenção.
Falei pra minha esposa sobre o que esta acontecendo na Austrália, que agora os irmãos que forem designados, servos ou anciãos terão que ter ficha limpa (não podem ter passagem por pedofila etc), terão que ter o sinal verde de um órgão do governo para poderem realizar as designações.
O "incrível" é que a STV só aceitou isso, por que o juiz colou uma multa de 34.000 dólares Australianos diários caso não cooperassem com as autoridades.
Ela diz que é errado o governo fazer isso, eu acho absurdo essa posição dela.
Mas não fico insistindo, certo ou errado é a opinião dela, e eu tenho que respeitar.
Em resumo, não é uma situação fácil e tão pouco ha uma receita infalível por que ha N variáveis em jogo.
Só volto a afirmar que, separação só em ultimo caso mesmo.