Aquilo que não me serve mais
- Prior Dissidente
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Aquilo que não me serve mais
Olá amigos!
Eu escrevi um pequeno texto. Coisa simples.
Uma analogia à torre e ao sentimento que alguns de nós tem em relação às ela. Talvez por isso seja tão difícil deixar pra lá.
No começo da minha mudança de TJ para não TJ, eu costumava sentir raiva, revolta, dor e até ódio.
Hoje sinto que este sentimento mudou.
Um amigo querido um dia ao me ouvir falar da minha decepção com a religião me disse uma frase que jamais esquecerei. Ele disse: Não diga que não acredita nisto ou naquilo. Apenas diga que não te serve mais.
Hoje eu digo que a religião não me serve mais. Apenas isso.
Como uma peça de roupa.
Segue o texto:
Eu tinha uma blusinha que eu adorava. Era feita de um tecido simples de algodão, era tão confortável com um caimento perfeito. Sempre que a usava, eu me sentia abraçada.
Nos dias mais especiais, acontecimentos marcantes, momentos felizes, era com ela que eu queria estar. Não sei porquê, mas era assim. Eu me sentia bem.
O tempo passou, eu mudei. Também não sou a mesma garotinha que vestia uma blusinha tamanho P.
A blusinha era branca, um branco tão lindo que parecia azul.
Lembro da minha mãe que lavava as peças brancas e depois as colocava de molho numa mistura de água e anil. O branco, mesmo com um tom azulado, parecia ainda mais puro.
Minha linda blusinha não me serve mais. Está velha, puída e amarelada.
Eu ainda a guardo. Ela fez parte da minha história, de alguns dos meus melhores momentos.
Estes dias, tentei vestí-la. Consegui passar a cabeça e um dos braços, o resto não passou. E foi difícil para conseguir tirá-la.
Fiquei triste por um momento.
Algo de que eu gostava tanto, que me fazia tão bem. Com ela eu me sentia segura, confiante, bonita.
Mas não me serve mais.
Eu cresci.
Ainda adoro a cor branca, é minha preferida. Mas minha blusinha não tem mais aquela cor que eu tanto gosto.
Parece que tudo o que eu gostava nela se foi.
O tecido macio, o branco azulado,o bom caimento...
Às vezes me pergunto como um dia eu coube naquela blusinha P.
A impressão que tenho é que faz tanto tempo...
Guardei minha blusinha na gaveta, como uma lembrança.
Uma lembrança do que eu fui. De como eu mudei, cresci e me transformei.
Quando olho para ela lembro de tudo que vivi.
E é um lembrete constante de que não importa o quanto gostávamos de algo, se não nos serve mais, temos de aceitar e deixar para lá.
Tenho que aceitar que meu tamanho mudou. Aquele modelo também está ultrapassado e que já não é mais branquinho também.
Já não gosto dela como gostava.
Espero que um dia eu consiga achar uma outra peça de roupa que eu goste tanto, como eu um dia gostei daquela velha blusinha.
E vc amigo forista? Ainda é apegado à torre? Na sua opinião o que é preciso para deixar pra lá? Quais suas dificuldades? Já aceitou que não te serve mais, se este for o caso?
Eu escrevi um pequeno texto. Coisa simples.
Uma analogia à torre e ao sentimento que alguns de nós tem em relação às ela. Talvez por isso seja tão difícil deixar pra lá.
No começo da minha mudança de TJ para não TJ, eu costumava sentir raiva, revolta, dor e até ódio.
Hoje sinto que este sentimento mudou.
Um amigo querido um dia ao me ouvir falar da minha decepção com a religião me disse uma frase que jamais esquecerei. Ele disse: Não diga que não acredita nisto ou naquilo. Apenas diga que não te serve mais.
Hoje eu digo que a religião não me serve mais. Apenas isso.
Como uma peça de roupa.
Segue o texto:
Eu tinha uma blusinha que eu adorava. Era feita de um tecido simples de algodão, era tão confortável com um caimento perfeito. Sempre que a usava, eu me sentia abraçada.
Nos dias mais especiais, acontecimentos marcantes, momentos felizes, era com ela que eu queria estar. Não sei porquê, mas era assim. Eu me sentia bem.
O tempo passou, eu mudei. Também não sou a mesma garotinha que vestia uma blusinha tamanho P.
A blusinha era branca, um branco tão lindo que parecia azul.
Lembro da minha mãe que lavava as peças brancas e depois as colocava de molho numa mistura de água e anil. O branco, mesmo com um tom azulado, parecia ainda mais puro.
Minha linda blusinha não me serve mais. Está velha, puída e amarelada.
Eu ainda a guardo. Ela fez parte da minha história, de alguns dos meus melhores momentos.
Estes dias, tentei vestí-la. Consegui passar a cabeça e um dos braços, o resto não passou. E foi difícil para conseguir tirá-la.
Fiquei triste por um momento.
Algo de que eu gostava tanto, que me fazia tão bem. Com ela eu me sentia segura, confiante, bonita.
Mas não me serve mais.
Eu cresci.
Ainda adoro a cor branca, é minha preferida. Mas minha blusinha não tem mais aquela cor que eu tanto gosto.
Parece que tudo o que eu gostava nela se foi.
O tecido macio, o branco azulado,o bom caimento...
Às vezes me pergunto como um dia eu coube naquela blusinha P.
A impressão que tenho é que faz tanto tempo...
Guardei minha blusinha na gaveta, como uma lembrança.
Uma lembrança do que eu fui. De como eu mudei, cresci e me transformei.
Quando olho para ela lembro de tudo que vivi.
E é um lembrete constante de que não importa o quanto gostávamos de algo, se não nos serve mais, temos de aceitar e deixar para lá.
Tenho que aceitar que meu tamanho mudou. Aquele modelo também está ultrapassado e que já não é mais branquinho também.
Já não gosto dela como gostava.
Espero que um dia eu consiga achar uma outra peça de roupa que eu goste tanto, como eu um dia gostei daquela velha blusinha.
E vc amigo forista? Ainda é apegado à torre? Na sua opinião o que é preciso para deixar pra lá? Quais suas dificuldades? Já aceitou que não te serve mais, se este for o caso?
A tradição de todas as gerações mortas oprime como um pesadelo o cérebro dos vivos.
-MARX
-MARX
Re: Aquilo que não me serve mais
Prior, que texto bom para refletir!
Realmente as descobertas que fizemos sobre a Torre nos torna como o mar num dia de tempestade , e foi bom que acontecesse assim , pois é assim que o mar expõe o que tem em suas profundezas , muitas vezes ate expondo nas praias.
Creio que depois vem a calmaria e mais clareza de pensamentos e propositos. Quanto tempo dura estas fases depente de cada um.
Muito bom seu post
Abraço
Realmente as descobertas que fizemos sobre a Torre nos torna como o mar num dia de tempestade , e foi bom que acontecesse assim , pois é assim que o mar expõe o que tem em suas profundezas , muitas vezes ate expondo nas praias.
Creio que depois vem a calmaria e mais clareza de pensamentos e propositos. Quanto tempo dura estas fases depente de cada um.
Muito bom seu post
Abraço
"Penso, logo existo" - Descartes
Re: Aquilo que não me serve mais
Gostei muito do seu texto, expressou muito bem o que sentimos.
Eu nasci nesta religião, e apesar de eu me esforçar para tentar, sempre tive incômodo, sempre me senti deslocada, desde os primeiros anos da adolescência. Eu era daquelas que tentava usar uma roupa apertada, uma roupa que já não servia, mas por achar bonita, eu tentava vestir mesmo sabendo que estava péssima no corpo e eu me sentia mal
Eu nunca gostei de ser tj, mas eu queria ver a minha família feliz, também queria fazer o certo, e mesmo não me sentindo confortável, eu pensava que havia a verdade ali, então, ali era o meu lugar.
Os anos se passaram e eu tentando me adequar, ano após ano, e eu pensando no que poderia fazer para ter mais fé, e nunca funcionou. Eu queria ser uma tj feliz e com fé e jamais fui.
Ainda assim o despertar foi doloroso, a aceitação de que não há verdade na torre veio com pesquisas, reflexões e muito tormento.
Houve uma situação em especial que foi fundamental para eu aceitar, mas me causou muito sofrimento.
A única coisa que me prende ainda lá é a minha família, especialmente, o meu casamento. No entanto, eu não irei permanecer pelo resto da minha vida, estou me programando para sair dentro de algum tempo, especialmente porque estar lá e ouvir o que é falado nas reuniões, viver com uma máscara tem me causado muito sofrimento, psicológico e físico.
Eu me sinto mal por estar lá, apesar de não gostar do ambiente, não sinto mais o ódio que senti em algum momento. Tentar ver a situação de fora tem me ajudado a compreender e tentar ter mais empatia pelas pessoas e não me culpar tanto.
Eu vou vivendo um dia de cada vez, alguns são mais fáceis, outros são muito difíceis, estressantes e tristes. Estou me programando e preparando para ser livre no futuro, é esta esperança que me ajuda a levantar da cama todos os dias.
"Pensei o quanto desconfortável é ser trancado do lado de fora; e pensei o quanto é pior, talvez, ser trancado no lado de dentro"-
Virginia Woolf
Virginia Woolf
- Sra Winchester
- Forista
- Mensagens: 213
- Registrado em: 06 Fev 2017 10:53
Re: Aquilo que não me serve mais
Eu já deixei para lá, mas não posso dizer que não sinto revolta por toda a enganação e manipulação mental que destruiu minha família. Sinto que isso é impossível de superar.
Re: Aquilo que não me serve mais
Olá,
Muito profundo. Traduziu muitas coisas aqui, Prior Dissidente.
Já é de minha personalidade ser emotivo, e ler esse texto me fez ficar ainda mais.
Sobre mim, ultimamente, tenho encarado como disse Lehh,
Não mais com tanta revolta, até com muita compaixão pelas pessoas que continuam escravizadas.
Também já tenho minha programação para me retirar de lá. E isso me assusta muito.
É uma divisão corrosiva em seu espírito, a ideia de perder sua família inteira, seus amigos; de ver o mundo que você conhecia, até então, se abrir e você cair.
Quem nasce num lar "Cristão", sabe, como é pesada a descoberta, e principalmente, a decisão.
Ir as reuniões se torna insuportável, ouvir sua família dizer : "Aqui é o NOSSO lugar", é como ser cortado em mil pedaços.
Ouvir orações, com petições tais como : "Abençoe o Escravo Fiel e prudente, e seu corpo governante. Em nome de Jesus, já entronizado em 1914", é até mesmo agonizante.
Mas, eu tenho fé. Fé que, através do autoconhecimento, acharemos "Blusas novas. Mais macias, mas bonitas, mais brancas", segundo o texto.
Um abraço carinhoso!
Muito profundo. Traduziu muitas coisas aqui, Prior Dissidente.
Já é de minha personalidade ser emotivo, e ler esse texto me fez ficar ainda mais.
Sobre mim, ultimamente, tenho encarado como disse Lehh,
Não mais com tanta revolta, até com muita compaixão pelas pessoas que continuam escravizadas.
Também já tenho minha programação para me retirar de lá. E isso me assusta muito.
É uma divisão corrosiva em seu espírito, a ideia de perder sua família inteira, seus amigos; de ver o mundo que você conhecia, até então, se abrir e você cair.
Quem nasce num lar "Cristão", sabe, como é pesada a descoberta, e principalmente, a decisão.
Ir as reuniões se torna insuportável, ouvir sua família dizer : "Aqui é o NOSSO lugar", é como ser cortado em mil pedaços.
Ouvir orações, com petições tais como : "Abençoe o Escravo Fiel e prudente, e seu corpo governante. Em nome de Jesus, já entronizado em 1914", é até mesmo agonizante.
Mas, eu tenho fé. Fé que, através do autoconhecimento, acharemos "Blusas novas. Mais macias, mas bonitas, mais brancas", segundo o texto.
Um abraço carinhoso!
O cego não enxerga porque não quer. Ele não enxerga porque não consegue.
Re: Aquilo que não me serve mais
Relembrei Cazuza , que em uma de suas letras diz :
" Ideologia !! Eu quero uma pra viver !"
Vemos que muitas idelogias nos impedem de viver.
Então porque ficar ? Porque busca- las ?
Porque não, simplesmente viver a vida que nos foi concedida como dadiva ?
Porque não se despedir daquilo que não serve mais ?
Decisões dificeis sem duvida, mas em algum momento precisarão sem tomadas.
Abraço amigos , tamo junto !
" Ideologia !! Eu quero uma pra viver !"
Vemos que muitas idelogias nos impedem de viver.
Então porque ficar ? Porque busca- las ?
Porque não, simplesmente viver a vida que nos foi concedida como dadiva ?
Porque não se despedir daquilo que não serve mais ?
Decisões dificeis sem duvida, mas em algum momento precisarão sem tomadas.
Abraço amigos , tamo junto !
"Penso, logo existo" - Descartes
- lobo guará
- Forista
- Mensagens: 751
- Registrado em: 30 Abr 2017 13:26
Re: Aquilo que não me serve mais
Excelente texto Prior! Parabéns!
Para aqueles que estão acordando agora ou q estão sofrendo por causa da religião, percebi que esse sentimento é bem comum:
A partir daí é mais fácil usar a roupa de vez em qdo só pra agradar alguém q a gnt ama ou ajudar a pessoa a ver q a roupa dela já num tá tão boa assim.
Da minha parte, de vez em qdo - qdo sei que é preciso - coloco aquela velha camisa amarelada por cima da camiseta de banda que uso agora. Ela não esconde as estampas da minha camiseta, mas isso não me incomoda. Uma hora não precisarei mais da velha camisa amarelada e vou dar pro cachorro dormir em cima num dia de chuva.
A minha dificuldade ainda é mostrar pra minha família que eles estão usando roupas velhas. Mas com calma eu chego lá.
Para aqueles que estão acordando agora ou q estão sofrendo por causa da religião, percebi que esse sentimento é bem comum:
Galileu escreveu:Realmente as descobertas que fizemos sobre a Torre nos torna como o mar num dia de tempestade , e foi bom que acontecesse assim , pois é assim que o mar expõe o que tem em suas profundezas , muitas vezes ate expondo nas praias.
Creio que depois vem a calmaria e mais clareza de pensamentos e propositos. Quanto tempo dura estas fases depente de cada um.
Então, mesmo que no começo a gnt fique com raiva, em algum momento passamos a ver as coisas com a serenidade de quem percebeu que uma roupa que gostava simplesmente não serve mais.Niklaus escreveu:tenho encarado como disse Lehh,
Não mais com tanta revolta, até com muita compaixão pelas pessoas que continuam escravizadas.
A partir daí é mais fácil usar a roupa de vez em qdo só pra agradar alguém q a gnt ama ou ajudar a pessoa a ver q a roupa dela já num tá tão boa assim.
Da minha parte, de vez em qdo - qdo sei que é preciso - coloco aquela velha camisa amarelada por cima da camiseta de banda que uso agora. Ela não esconde as estampas da minha camiseta, mas isso não me incomoda. Uma hora não precisarei mais da velha camisa amarelada e vou dar pro cachorro dormir em cima num dia de chuva.
A minha dificuldade ainda é mostrar pra minha família que eles estão usando roupas velhas. Mas com calma eu chego lá.
Tudo o que você tem é seu tempo.
- RafaelCioran
- Forista
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- Registrado em: 18 Set 2015 15:31
- Localização: Ribeirão Preto
Re: Aquilo que não me serve mais
Realmente o que passamos ali não sai do dia pra noite.
Bem ou mal o tempo cura tudo.
Bem ou mal o tempo cura tudo.
How did it ever come to this?
I can't pretend that nothing's changed any longer
I've drowned the doubts and chewed the lies
I can't pretend that nothing's changed any longer
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Re: Aquilo que não me serve mais
Otimo texto Prior !
É fácil reconhecer o sentimento exemplificado no texto, e deixa ainda mais visível a dificuldade de infiltrados la dentro, considerando que esses estão como que obrigados a vestir essa mesma roupa que não serve mais, que aperta, sufoca e esta velha e suja, mas é colocada em você como se fosse sua unica vestimenta disponível.
Tinha a tempos atrás, decidido que não sentiria raiva de tudo lá, mas simplesmente não parece possível. Estar lá, ouvir tremendos absurdos, manipulações e o tamanho da fé cega da grande maioria é revoltante demais. Você é colocado em situações psicológicas que te destroem, e nessas horas o rancor parece ser muito justificavel.
Quem nasceu e foi criado lá sabe o peso que é. E principalmente se nunca se identificou com o lugar e ainda passou por dolorosos meios de despertar.
Estou dando os passos, mas o fator do tempo é determinante pra me ajudar a sair de lá, ou no caso, usando do mesmo exemplo do texto, dar essa blusa que não serve mais embora pra vizinha forrar a cama do cachorro.
É fácil reconhecer o sentimento exemplificado no texto, e deixa ainda mais visível a dificuldade de infiltrados la dentro, considerando que esses estão como que obrigados a vestir essa mesma roupa que não serve mais, que aperta, sufoca e esta velha e suja, mas é colocada em você como se fosse sua unica vestimenta disponível.
Tinha a tempos atrás, decidido que não sentiria raiva de tudo lá, mas simplesmente não parece possível. Estar lá, ouvir tremendos absurdos, manipulações e o tamanho da fé cega da grande maioria é revoltante demais. Você é colocado em situações psicológicas que te destroem, e nessas horas o rancor parece ser muito justificavel.
Quem nasceu e foi criado lá sabe o peso que é. E principalmente se nunca se identificou com o lugar e ainda passou por dolorosos meios de despertar.
Estou dando os passos, mas o fator do tempo é determinante pra me ajudar a sair de lá, ou no caso, usando do mesmo exemplo do texto, dar essa blusa que não serve mais embora pra vizinha forrar a cama do cachorro.
- Futura Pioneira sqn
- Forista
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- Registrado em: 21 Jan 2017 12:52
Re: Aquilo que não me serve mais
Comigo foi a mesma coisa. Veio a negação, revolta e raiva depois acabei aceitando que 'aquilo não me serve mais ' . Em certos momentos sinto como se estivesse completamente curada mas aí bate aquela saudade dos "bons velhos tempos " ,dos "amigos" e volto a estaca ZERO de negação, revolta e raiva. Mas seguindo o exemplo de muitos foristas, dou tempo ao tempo deixando que tudo se leve conforme o vento . O TEMPO CURA TUDO
Está escrito :" Temos que obedecer à Deus como governante, antes que aos homens "
Concluem :" ...portanto devemos obedecer aos homens do Corpo Governante "
Concluem :" ...portanto devemos obedecer ao
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