therussian escreveu:
Meu foco era falar sobre traição.. seja ela a amigos, namorado ou marido.. infidelidade.. magoar o coração de alguém que ama você.
Mas creio que foi equívico kooboo. Faltou maior foco.
Tema complicado.
Quando deixei de crer na organização, minha ex-posa disse que isso era pior que se eu a tivesse traído com outra.
Acredito que para muitas TJs a apostasia é mais grave que o adultério. Porém, depois que nós descobrimos a verdade sobre a verdade, temos que lidar com uma situação delicada - Não queremos perder contato com as pessoas que amamos e que nosso amor não está condicionado à fé em comum.
Ao abrir a mente, descobrimos que amor é incondicional, porém, para as TJs amor é condicional. Nós sabemos que não estamos errados, mas que seremos julgados por isso.
Olha aí o dilema.
Então, o que fazer - uma saída gradativa? Uma saída súbita, contando para todos a verdade sobre a verdade? a manutenção de uma vida dupla? A busca da liberdade financeira para um novo modo de vida?
De todo jeito, depois que ficar evidenciado que não estamos mais na torre, alguém achará que traímos e ficará sentido.
Tem muita gente aqui no fórum que vive como infiltrado, eu acho que infiltrado deveria ser uma fase apenas. Porém, o meu achismo não é a melhor solução para todos, alguns poderão levar essa vida dupla para sempre - indo nas reuniões e sem ter a organização no coração. Isso é traição?
Diria que é uma auto traição. A pessoa estaria traindo o que acredita para viver bem com quem ama.
Enfim, são escolhas difíceis, mas cada um tem uma razão.
Agora vamos ao caso da pessoa que trai o conjuge - existem mil razões para isso, e sinceramente, embora a grosso modo eu não ache isso legal, não estou aqui para julgar, pois em determinadas situações vai que...