11 anos afastado

Depoimentos de ex-testemunhas de Jeová, cartas de dissociação e depoimentos sobre a vida pós Torre de Vigia. Aqui fala mais alto a sinceridade, o sentimento e muitas vezes os relatos nos impressionam pela falta de algo que mais as Testemunhas de Jeová dizem praticar: o amor ao próximo!
Fique a vontade para contar suas vivências
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2. 1975
O problema veio com artigos relacionados a esta duração de tempo, a partir de onde foi colocado que o fim destes sete mil anos se daria em 1975 e conseqüência disto.
O artigo “A paz milenar que se avizinha” de A Sentinela 15/4/70 (é claro que eu era muito pequeno nesta época para entender isso claramente, mas o peso destas palavras afetaram a minha família e todas as testemunhas da época) dizia:


36 Depois de se eliminarem assim todos os obstrutores humanos e demoníacos da paz mundial, virá a haver o reinado do Príncipe da Paz sobre toda a terra. O tempo fixado por Deus para isso se avizinha, e junto com ele a paz de mil anos. Mil anos são um milênio.
...
existe um milênio mais importante que exige atenção. Trata-se do sétimo milênio! Não, não se trata do sétimo milênio contado a partir de A. D. 1, ou 1 E. C., mas o sétimo milênio da existência do homem aqui na terra, o sétimo milênio contado a partir da criação do homem e da mulher perfeitos, por Deus, no jardim do Éden.

A data de Ussher para a criação do homem é 4004 A. E. C. Segundo este cálculo, seis mil anos ou seis milênios da existência do homem terminariam no outono do vindouro ano de 1996 E. C., iniciando-se depois o sétimo milênio da existência do homem.
39 Mais recentemente, pesquisadores sérios da Bíblia Sagrada verificaram novamente a sua cronologia. Segundo os seus cálculos, os seis milênios da vida da humanidade na terra terminariam nos meados da década de mil novecentos e setenta. Portanto, o sétimo milênio a partir da criação do homem por Jeová Deus começaria em menos de dez anos.
Segundo os primeiros dois capítulos da Bíblia Sagrada, o homem e a mulher foram criados perto do fim do sexto dia criativo. Vivemos agora no sétimo dia criativo, e neste sétimo dia Jeová Deus tem repousado de sua criação terrena. Paralelo com este repouso de Deus no seu sétimo dia criativo, ele deu ao seu profeta Moisés os Dez Mandamentos, sendo que no quarto mandamento Deus ordenou que seu povo escolhido repousasse no sétimo dia da semana. (Êxo. 20:8-11)

Sentinela 1/5/70

Nossa preocupação principal, agora, deve ser com o presente e o futuro. Precisamos manter o proceder de fidelidade que impeça quaisquer possíveis arrependimentos no futuro. Assim como olhamos para trás, para os últimos cinco anos, olhemos agora para a frente, para cinco anos no futuro. Será então 1975. Que arrependimentos teremos então? O que estamos fazendo agora mesmo, ou deixamos de fazer agora, que depois de anos gostaríamos de ter feito ou de ter feito diferente?
Jeová nos deu informações suficientes para que possamos saber definitivamente qual a tendência dos eventos futuros. A sua Palavra revela que, sem dúvida, nos aproximamos rapidamente do fim deste inteiro sistema iníquo de coisas. (Mat. 24:3-14; 2 Tim. 3:1-5; 1 João 2:17) O intenso ódio e a violência se tornarão ainda mais ardentes. O desrespeito pela lei se tornará pior. Prevalecerá antagonismo contra tudo o que for religioso. Este espírito se tornará tão forte, que por fim resultará na destruição de todo o império da religião falsa, Babilônia, a Grande. — Rev. 18:1-8.


W70 1/11 Uma colheita que afeta toda a humanidade

TEMPO CRÍTICO
5 Todos gostariam de saber por quanto tempo o sistema atual ainda há de continuar e quando se há de realizar o propósito de Deus na terra do mesmo modo pleno como no céu. Jesus respondeu que “estas boas novas do reino serão pregadas em toda a terra habitada . . . e então virá o fim”. Aqui, no texto grego da Bíblia, ele usou a palavra telos ou “fim” para distinguir o que queria dizer com syntéleia ou “terminação” do sistema de coisas, o período de colheita em que vivemos agora. (Compare isso com Mateus 24:3, 6, Diaglott.) Não se pode predizer exatamente quão pertos estamos do fim do atual sistema divisório de coisas, visto que Jesus disse que nem mesmo ele sabia o dia ou a hora disso, no tempo de seu ministério terrestre. (Mat. 24:36) Entretanto, a cronologia bíblica, que indica que Adão foi criado no outono (hem. set.) do ano 4026 A. E. C., nos levaria até o ano de 1975 E. C. como data que assinalaria 6.000 anos da história humana, com mais 1.000 anos futuros da regência do Reino por Cristo. Portanto, qualquer que seja a data do fim deste sistema, torna-se claro que o tempo que resta é reduzido, sobrando aproximadamente menos de seis anos até o fim de seis mil anos da história humana. (1 Cor. 7:29) Isso corrobora o entendimento das palavras de Jesus, de que a geração viva em 1914, no irrompimento da Primeira Guerra Mundial, não passaria até que viesse o fim. Portanto, resta apenas pouco tempo para as pessoas que amam a justiça mostrarem a Deus que querem estar na sua “arca” de proteção e viver para observar as bênçãos do novo sistema. — Mat. 24:34-42.

W75 15/3

36 Só a partir do fim do ano de 1928 abriu-se ao entendimento espiritual do restante ungido do “Israel de Deus” a perspectiva de sobreviver à “guerra do grande dia de Deus, o Todo-poderoso”, no Har–Magedon, e entrar aqui na terra na nova ordem justa de Jeová. (Veja The Watch Tower, de 15 de dezembro de 1928, página 376, parágrafos 35, 36.) E agora, no ano de 1975, alguns milhares dos do restante ungido, ainda vivos nesta terra, aguardam o cumprimento desta perspectiva alegre. A crescente “grande multidão” de seus companheiros semelhantes a ovelhas aguarda com eles entrar na Nova Ordem sem interrupção de vida. Na Nova Ordem, Jeová Deus aumentará a “longura de dias” do restante ungido na terra ao ponto de fartar os membros dele. Resta a ver se serão ainda retidos aqui na terra para ver o começo da ressurreição dos mortos terrestres e para conhecer testemunhas fiéis dos tempos antigos, pré-cristãos. Gostariam disso, antes de serem tirados do cenário terrestre para a recompensa celestial junto a Cristo.



Não há como negar que estas palavras tiveram um grande impacto na época, e claro que sem muito peso para aqueles que começaram a estudar após a década de 80.
Quem vivenciou a década de 70 lembra-se da quantidade de pessoas quem vendeu casas, tirou filhos da escola, para se dedicarem com mais intensidade à obra. Palavras que geraram aumento de obra numa época e frustração na seqüência.
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3. O Escravo Fiel e Discreto.

Neste assunto minhas duvidas eram, são eles inspirados? Recebem alguma orientação através do espírito santo? Possuem alguma orientação divina?
Porque nem todos os ungidos têm posição ativa na obra assim como os que estão em brooklyn?
Nas pesquisa que fiz nas publicações obtive duas respostas – Sim e Não.
Sendo que o Sim é a resposta mais amplamente divulgada e o Não diverge totalmente do Sim, não sendo possível conciliar uma com a outra. Conforme abaixo:









Sim

"A palavra profética DE JEOVÁ, mediante Cristo Jesus diz: 'Esta geração [de 1914] de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram'. E JEOVÁ QUE É A FONTE de profecias inspiradas fará com que as palavras de seu filho se cumpram num prazo de tempo relativamente curto."
(A Sentinela, 15 de novembro de 1984, pp. 6,7)
"Portanto, os servos de Deus sabem o que os governantes deste mundo não sabem. Eles conhecem os propósitos de Jeová e Suas épocas. [...] Visto que os servos de Jeová hoje o obedecem como governante, o espírito santo de Deus também lhes revela em que época nos encontramos do Seu ponto de vista. Amós 3:7 diz: "O Soberano Senhor Jeová não fará coisa alguma sem ter revelado seu assunto confidencial aos seus servos, os profetas." (A Sentinela, 15 de abril de 1986, p. 18)
"O propósito anunciado deste derramamento de seu espírito por Deus, sobre toda sorte de carne, é que aqueles que o recebessem pudessem profetizar. Os fatos confirmam que os do restante dos discípulos ungidos de Cristo têm profetizado a todas as nações, em testemunho a favor do reino de Deus. Portanto, é lógico que eles devem ser aqueles sobre quem realmente foi derramado o espírito de Deus. Este espírito está por detrás de sua pregação mundial. Por que disputar isso?" (Espírito Santo, 1976, p. 148)
"Considere também que só a organização de Jeová, em toda a terra, é dirigida pelo espírito santo ou a força ativa de Deus. (Zac. 4:6) Apenas esta organização funciona para o propósito de Jeová e para o seu louvor. Ela é a única para a qual a Palavra Sagrada de Deus, a Bíblia, não é um livro lacrado. Muitos no mundo são muito inteligentes, capazes de entender assuntos complexos. Podem ler as Escrituras Sagradas, mas não podem entender seu significado profundo. No entanto, o povo de Deus pode compreender tais coisas espirituais. Por quê? Não por causa de inteligência especial de sua parte, mas, conforme declarou o apóstolo Paulo: "Porque é a nós que Deus as tem revelado por intermédio de seu espírito, pois o espírito pesquisa todas as coisas, até mesmo as coisas profundas de Deus." (1 Cor. 2:10)... Quanto os verdadeiros cristãos apreciam associar-se com a única organização na terra que compreende as "coisas profundas de Deus"! A direção do espírito de Deus habilita os servos de Jeová a ter luz divina num mundo de trevas espirituais. (2 Cor. 4:4)" (A Sentinela, 1 de Janeiro de 1974, p. 18)
"Quando o nosso Pai celestial Jeová Deus fala, quer através de sua Palavra, a Bíblia, quer através de sua organização terrestre, é ainda mais importante escutar e obedecer..." (A Sentinela, 1 de Abril de 1988, p. 31)
"É óbvio que precisaremos de ajuda para conseguir entender a Bíblia.... o fato é que não podemos entender a Bíblia por conta própria. Precisamos de ajuda.... Jeová, através de sua organização, contudo, permitiu que seus servos leais entendessem seu significado hoje." (A Sentinela, 1 de Outubro de 1994, p. 6)
"Entre outros, há mais um modo para se saber a quem Jeová usa hoje. A profecia bíblica, história escrita com antecedência, procede de Deus. (2 Ped. 1:20, 21) Ele pode prever condições futuras com total exatidão e manter os seus servos informados delas.... Jeová tem dado a conhecer tais coisas aos que lhe obedecem como governante: "O Senhor Jeová não fará coisa alguma sem ter revelado seu assunto confidencial aos seus servos, os profetas." (Amós 3:7) Neste século, quem tem estado corretamente informado sobre o futuro: os clérigos, os líderes políticos ou os chefes da economia? Ou têm sido as testemunhas de Jeová?" (A Sentinela, 1 de Fevereiro de 1972, pp. 82-83)
"Sim, em breve terá de vir o tempo em que as nações terão de saber que houve realmente um "profeta" de Jeová no seu meio." (A Sentinela, 1 de Outubro de 1972, p. 584)
"Já por mais de 60 anos, os da classe de Jeremias têm proclamado fielmente a Palavra de Jeová.... Dessemelhante da classe clerical, os da classe de Jeremias foram enviados por Jeová para falar em seu nome. Não obstante, os profetas clericais também afirmam falar em nome dele, e, por isso, de falar a verdade bíblica.... É verdade que os da classe de Jeremias apóiam sua mensagem pela citação das palavras: "Assim disse Jeová."" (A Sentinela, 15 de Fevereiro de 1980, p. 29)


Não

As Testemunhas de Jeová, devido ao seu anseio pela segunda vinda de Jesus, sugeriram datas que se mostraram incorretas. Por isso, há quem as chame de falsos profetas. No entanto, nunca nesses casos presumiram que suas predições eram feitas ‘no nome de Jeová’. Nunca disseram: ‘Estas são as palavras de Jeová.’ The Watchtower (A Sentinela), publicação oficial das Testemunhas de Jeová, já disse: “Não temos o dom da profecia.” (Janeiro de 1883, página 425) “Nem desejamos que os nossos escritos sejam reverenciados ou considerados infalíveis.” (15 de dezembro de 1896, página 306) A Sentinela disse também que terem alguns o espírito de Jeová “não significa que os que servem agora como testemunhas de Jeová são inspirados. Não significa que os escritos nesta revista A Sentinela são inspirados e infalíveis e sem erros”. (Setembro de 1947, página 135) “A Sentinela não se diz inspirada em suas pronunciações nem é dogmática.” (15 de agosto de 1950, página 263) “Os irmãos que preparam essas publicações não são infalíveis. Seus escritos não são inspirados assim como eram os de Paulo e dos outros escritores bíblicos. (2 Tim. 3:16) E assim, às vezes, tornou-se necessário corrigir conceitos, conforme o entendimento se tornou mais claro. (Pro. 4:18)” — 15 de agosto de 1981, página 19. (nota ao pé da pagina da despertai 22/03/93 p.3)

"Não alegam que suas predições sejam revelações diretas de Jeová e que, nesse sentido, profetizam em nome de Jeová." (Despertai!, 22 de março de 1993, p. 3)
"É verdade que os irmãos que preparam essas publicações não são infalíveis. Seus escritos não são inspirados assim como eram os de Paulo e dos outros escritores bíblicos. (2 Tim. 3:16) E assim, às vezes, tornou-se necessário corrigir conceitos, conforme o entendimento se tornou mais claro." (A Sentinela, 15 de Agosto de 1981, p. 19)
"O Corpo Governante compõe-se dum grupo de homens cristãos ungidos.... Não são inspirados por Deus, e por isso não são infalíveis, mas se estribam na Palavra infalível de Deus, como a autoridade máxima na terra..." (As Testemunhas de Jeová - Unidas em Fazer Mundialmente a Vontade de Deus, p. 26)
"Aqueles que compõem a única genuína organização cristã hoje não recebem revelações angélicas nem inspiração divina." (Testemunhas de Jeová - Proclamadores do Reino de Deus, p. 708)



Sinceramente, opto pela segunda alternativa – Não – e acredito que são um grupo de homens normais, que estudam as escrituras e nos transmitem suas opiniões através dos artigos. O que entendi sobre o assunto pesquisando na bíblia sobre a identidade do escravo:

Mateus 24: 45 “Quem é realmente o escravo fiel e discreto a quem o seu amo designou sobre os seus domésticos, para dar-lhes o seu alimento no tempo apropriado? 46 Feliz aquele escravo, se o seu amo, ao chegar, o achar fazendo assim! 47 Deveras, eu vos digo: Ele o designará sobre todos os seus bens.

O contexto desses dois versículos mostra que Jesus estava ensinando através de parábolas (e não profetizando) e nesse caso especifico mostrava sobre a importância de estar fazendo boas obras, obrigação de todos os cristãos.

2 Coríntios 4:1 - Avalie-nos o homem como sendo subordinados de Cristo e mordomos dos segredos sagrados de Deus. 2 Além disso, neste caso, o que se procura nos mordomos é que o homem seja achado fiel. 3 Ora, para mim é um assunto muito trivial o de eu ser examinado por vós ou por um tribunal humano. Até mesmo eu não me examino a mim mesmo. 4 Pois não estou cônscio de nada contra mim mesmo. Contudo, não é por isso que eu seja mostrado justo, mas quem me examina é Jeová. 5 Por isso, não julgueis nada antes do tempo devido, até que venha o Senhor, que tanto trará da escuridão para a luz as coisas secretas, como tornará manifestos os conselhos dos corações, e então cada um terá o seu louvor da parte de Deus.

1 João 4:1 - Amados, não acrediteis em toda expressão inspirada, mas provai as expressões inspiradas para ver se se originam de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora.

Os conselhos bíblicos de Atos 17:10,11 e 1 Tes. 5: 16 (“Estai sempre alegres. 17 Orai incessantemente. 18 Dai graças em conexão com tudo. Pois esta é a vontade de Deus em união com Cristo Jesus com respeito a vós. 19 Não extingais o fogo do espírito. 20 Não trateis com desprezo o profetizar. 21 Certificai-vos de todas as coisas; apegai-vos ao que é excelente. 22 Abstende-vos de toda forma de iniqüidade.”)
Continuam sendo uma premissa para mim, pesquisar, certificar, avaliar, analisar e apegar-se ao que é excelente.
Aprendi também que nossa fé deve ser de acordo com João 14: 6 Jesus disse-lhe: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. 7 Se vós me tivésseis conhecido, teríeis também conhecido meu Pai; deste momento em diante vós o conheceis e o tendes visto.” ... 15 “Se me amardes, observareis os meus mandamentos; 16 e eu solicitarei ao Pai e ele vos dará outro ajudador para estar convosco para sempre, 17 o espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque nem o observa nem o conhece. Vós o conheceis, porque permanece convosco e está em vós. 18 Não vos deixarei orfanados. Vou ter convosco. 19 Mais um pouco e o mundo não me observará mais, mas vós me observareis, porque eu vivo e vós vivereis. 20 Naquele dia sabereis que estou em união com o meu Pai, e vós estais em união comigo, e eu estou em união convosco. 21 Quem tem os meus mandamentos e os observa, este é o que me ama. Por sua vez, quem me ama, será amado por meu Pai, e eu o amarei e me mostrarei claramente a ele.”

Fica claro neste relato sobre quem deve nos orientar. Jesus é o caminho. Ele deixou o “ajudador” o espírito santo. Por diversas vezes na bíblia, o espírito de Deus é mostrado como estando em nós.
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4. O Conceito do Mediador.

Tomei conhecimento deste ponto de vista da Associação recentemente, durante minhas pesquisas. Confesso que fiquei surpreso, pois em minhas orações sempre coloco Jesus como mediador entre mim e Jeová Deus.

W79 15/9 - Perguntas dos Leitores
• Será que Jesus é “mediador” só dos cristãos ungidos?
Moisés foi o “mediador” do pacto da Lei celebrado entre Deus e a nação de Israel. (Gál. 3:19, 20) Cristo, porém, é o “mediador dum novo pacto” entre Jeová e o Israel espiritual, o “Israel de Deus”, que servirá como reis e sacerdotes no céu, junto com Jesus. (Heb. 8:6; 9:15; 12:24; Gál. 6:16) Num período em que Deus estava escolhendo os incluídos neste novo pacto, o apóstolo Paulo escreveu que Cristo era “um só mediador entre Deus e os homens”. (1 Tim. 2:5) Paulo usou aqui razoavelmente a palavra “mediador” da mesma maneira como fez nas outras cinco vezes, que ocorreram antes de escrever 1 Timóteo 2:5, referindo-se aos que então estavam sendo aceitos no novo pacto, do qual Cristo é “mediador”. De modo que, em estrito sentido bíblico, Jesus é o “mediador” apenas dos cristãos ungidos.
O novo pacto terminará com a glorificação dos do restante que hoje estão neste pacto mediado por Cristo. A “grande multidão” de “outras ovelhas” que se forma hoje não está neste novo pacto. Mas, pela sua associação com o “pequeno rebanho” dos que ainda estão neste pacto eles obtêm os benefícios que resultam deste novo pacto. Durante o milênio, Jesus Cristo será seu rei, sumo sacerdote e juiz. Mais informação detalhada pode ser encontrada em Ajuda ao Entendimento da Bíblia, em inglês, páginas 1129 e 1130, sob “Mediador”; também em O “Propósito Eterno” de Deus Triunfa Agora Para o Bem do Homem, página 159, § 10; também A Sentinela, de 15 de agosto de i966, páginas 489 a 506; 15 de junho de 1973, páginas 365 e 366, debaixo do subtítulo “Encaminhamento Para um Novo Pacto”; e 1.° de março de 1974, páginas 155 e 156, sob o subtítulo “O Novo Pacto”.


W80 15/6 – artigo O benefício de “um só mediador entre Deus e os homens”


12 De modo que Jesus Cristo, no céu, é o Mediador entre Deus e os israelitas espirituais, enquanto estes ainda estão em carne, como homens e mulheres. Até mesmo dentro dos limites do rol de membros desta pequena “nação santa” ampliou-se a mediação de Jesus Cristo, porque Deus seguiu certa ordem na admissão de classes de pessoas no novo pacto. Assim, por cerca de um ano após Pentecostes de 33 E.C., Jesus foi o Mediador de apenas esses israelitas espirituais que haviam sido judeus carnais ou prosélitos judaicos, circuncisos. Cerca de 3.000 destes foram acrescentados ao Israel espiritual naquele dia de Pentecostes de 33 E.C.

20 Então, qual é o papel de Cristo neste programa de salvação? Paulo passou a dizer: “Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens [não todos os homens], um homem, Cristo Jesus, o qual se entregou como resgate correspondente por todos.” — 1 Tim. 2:5, 6.

(obs.: note o grifo colocado no artigo, a bíblia diz “um ... mediador entre Deus e os homens” e eles acrescentam “não todos”. Vide Revelação 22:18)

22 Ainda há mais de 9.000 que professam ser israelitas espirituais no novo pacto. Iguais a Paulo e Timóteo, são “ministros dum novo pacto” (2 Cor 3:6; 1:1) Pelo visto, o novo pacto está chegando ao fim de sua vigência com o objetivo de produzir 144.000 israelitas espirituais, que obtêm a aprovação de Deus por estarem associados com Jesus Cristo no reino celestial, o governo ideal para a humanidade. Quando o último destes aprovados israelitas espirituais deixar de ser ‘homem’, por causa da morte na terra e da ressurreição para compartilhar no reino celestial, então cessará também a mediação de Jesus Cristo. A condição pecaminosa que herdaram na carne, a qual exigiu que houvesse um mediador entre eles e o Deus da santidade, ficará para trás. Estes glorificados israelitas espirituais, iguais aos santos anjos no céu, não precisarão dum mediador entre si mesmos e Jeová Deus. (Rev 22:3, 4) Debaixo de Jesus Cristo, servirão como reis, sacerdotes e juízes associados sobre todo o mundo da humanidade. — Rev. 7:4-8; 14:1-3; 20:4, 6; Luc. 22:28-30.

Fiquei chocado com essa interpretação. Qual será a posição quando os idosos ungidos morrerem todos? Nem sei como especular perguntas sobre o que será da humanidade temente a Deus na terra.

Estudo Perspicaz – vol. 2 Mediador

Aqueles Para Quem Cristo É Mediador. O apóstolo Paulo declara que existe “um só mediador entre Deus e homens, um homem, Cristo Jesus, o qual se entregou como resgate correspondente por todos” — tanto pelos judeus como pelos gentios. (1Ti 2:5, 6) Ele media o novo pacto entre Deus e os aceitos no novo pacto, a congregação do Israel espiritual. (He 8:10-13; 12:24; Ef 5:25-27) Cristo tornou-se Mediador para que os chamados “recebessem a promessa da herança eterna” (He 9:15); ele não auxilia a anjos, mas “o descendente [lit.: a semente] de Abraão”. (He 2:16) Auxilia aqueles que hão de ser introduzidos no novo pacto a serem ‘adotados’ na família de filhos espirituais de Jeová; estes, por fim, estarão no céu como irmãos de Cristo, tornando-se com ele parte da semente de Abraão. (Ro 8:15-17, 23-25; Gál 3:29) Ele lhes transmitiu o prometido espírito santo, com o qual são selados e recebem um penhor daquilo que há de vir, sua herança celestial. (2Co 5:5; Ef 1:13, 14) O número total dos definitiva e permanentemente selados é revelado em Revelação (Apocalipse) 7:4-8 como 144.000.

Voltando em 1 Tim 2:5,6 – Cristo não é mediador entre Deus e os homens? Não esta isso claramente escrito? E no versículo 7 Paulo diz: “Para dar este testemunho é que fui designado pregador e apóstolo — estou dizendo a verdade, não estou mentindo — instrutor de nações no assunto da fé e da verdade.” - Importante, ele levava este testemunho a nações e a todos os homens.
(vide Marcos 7:13).
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5. Quem ascenderá aos Céus?

O ensino que recebemos é serão somente os escolhidos (que morreram após Jesus Cristo).

Hebreus 11:8 Pela fé Abraão, quando chamado, obedeceu, saindo para um lugar que estava destinado a receber em herança; e ele saiu, embora não soubesse para onde ia. 9 Pela fé residia como forasteiro na terra da promessa, como em terra estrangeira, e morava em tendas, com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesmíssima promessa. 10 Pois aguardava a cidade que tem verdadeiros alicerces, cujo construtor e fazedor é Deus.
13 Todos estes morreram em fé, embora não recebessem o [cumprimento das] promessas, mas viram-nas de longe e acolheram-nas, e declararam publicamente que eram estranhos e residentes temporários no país. 14 Pois, os que dizem tais coisas dão evidência de que buscam seriamente um lugar para si próprios. 15 Contudo, se deveras se tivessem lembrado do [lugar] de que tinham saído, teriam tido a oportunidade de voltar. 16 Mas agora procuram alcançar um [lugar] melhor, isto é, um pertencente ao céu. Por isso, Deus não se envergonha deles, de ser chamado seu Deus, porque aprontou para eles uma cidade.

João 3:13 Ademais, nenhum homem ascendeu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem. 14 E assim como Moisés ergueu a serpente no ermo, assim tem de ser erguido o Filho do homem, 15 para que todo o que nele crer tenha vida eterna.

(Quanto a isso não há como discordar, ninguém ascendeu aos céus antes de Cristo. Porém, sobre a grande nuvem de testemunhas, em hebreus 11:39 diz: 39 Contudo, embora todos estes recebessem testemunho por intermédio de sua fé, não obtiveram o [cumprimento da] promessa, 40 visto que Deus previu algo melhor para nós, a fim de que eles não fossem aperfeiçoados à parte de nós. Resumo – Como negar que eles realmente aguardam a chamada celestial.)
No conceito sobre a Cidade Celestial, esqueceram de incluir os profetas.


Mateus 1111 Deveras, eu vos digo: Entre os nascidos de mulheres não se levantou ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é menor no reino dos céus é maior do que ele. 12 Mas, desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é o alvo para o qual os homens avançam impetuosamente, e os que avançam impetuosamente se apoderam dele.

Este texto é usado nas publicações para mostrar que nem mesmo João Batista havia ascendido aos céus. Uma leitura do contexto nos mostra que quando Jesus disse estas palavras João ainda estava vivo, portanto, mesmo sendo ele o maior dos homens, ainda era menor que os anjos. O contexto mostra que Jesus mandava avisar a João sobre as obras que ele estava fazendo.
Este texto não serve de prova para dizer que João não ascenderia aos céus, claro que aguardaria sua chamada, após a entronização de Cristo.
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6. As Outras Ovelhas

O texto de apoio para falar das “outras ovelhas” é João 10:16. Uma leitura no contexto nos ajudar a visualizar com quem Cristo falava.


João 9: 22 Seus pais diziam estas coisas porque temiam os judeus, pois os judeus já tinham chegado a um acordo de que todo o que o confessasse como Cristo fosse expulso da sinagoga. 23 É por isso que os pais dele disseram: “Ele é maior de idade. Interrogai-o.”
... 10 “Digo-vos em toda a verdade: Quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas galga por outro lugar, esse é um ladrão e saqueador. 2 Mas, quem entra pela porta é pastor de ovelhas. 3 Para este o porteiro abre, e as ovelhas escutam a sua voz, e ele chama por nome as suas próprias ovelhas e as conduz para fora. 4 Tendo retirado todas as suas, vai na frente delas, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. 5 De modo algum seguirão a um estranho, mas fugirão dele, porque não conhecem a voz de estranhos.” 6 Jesus falou-lhes esta comparação; mas eles não sabiam o que significavam as coisas que lhes falava.
7 Portanto, Jesus disse de novo: “Digo-vos em toda a verdade: Eu sou a porta das ovelhas. 8 Todos os que vieram em meu lugar são ladrões e saqueadores; mas as ovelhas não os têm escutado. 9 Eu sou a porta; todo aquele que entrar por mim será salvo, e entrará e sairá, e achará pastagem. 10 O ladrão não vem a não ser para furtar, e matar, e destruir. Eu vim para que tivessem vida e a tivessem em abundância. 11 Eu sou o pastor excelente; o pastor excelente entrega a sua alma em benefício das ovelhas. 12 O empregado, que não é pastor e a quem não pertencem as ovelhas como suas próprias, observa o lobo vir e abandona as ovelhas, e foge — e o lobo as arrebata e espalha — 13 porque é um empregado e não se importa com as ovelhas. 14 Eu sou o pastor excelente, e conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem a mim, 15 assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai; e entrego a minha alma em benefício das ovelhas.
16 “E tenho outras ovelhas, que não são deste aprisco; a estas também tenho de trazer, e elas escutarão a minha voz e se tornarão um só rebanho, um só pastor. 17 É por isso que o Pai me ama, porque entrego a minha alma, a fim de recebê-la de novo. 18 Ninguém a tirou de mim, mas eu a entrego de minha própria iniciativa. Tenho autoridade para a entregar e tenho autoridade para a receber de novo. O mandamento a respeito disso recebi de meu Pai.”

Este contexto mostra que Jesus falava naquele momento com os Judeus de modo geral, o povo comum e a classe clerical (havia ali fariseus, discípulos e o povo em geral). Jesus considerava aquele povo como suas ovelhas.
Ainda não havia começado a obra de pregação para as nações, que são as outras ovelhas. Detalhe, que ambos os apriscos se tornariam um só rebanho. Tanto judeus quanto gentios. Sem distinção entre os apriscos.


27 Minhas ovelhas escutam a minha voz e eu as conheço, e elas me seguem. 28 E eu lhes dou vida eterna e elas não serão jamais destruídas, e ninguém as arrebatará da minha mão. 29 Aquilo que meu Pai me deu é algo maior do que todas as outras coisas, e ninguém as pode arrebatar da mão do Pai.
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7. A geração de 1914

Sei que o conceito da Associação sobre este mudou nas ultimas décadas, temos cerca de 10 ou 15 (?) anos com o novo conceito sobre a Geração. Devemos considerar como o conceito antigo influenciou as pessoas.
Considerando que o Escravo Fiel e Discreto é composto por homens tementes e estudiosos da bíblia, mas que muitas vezes se deixaram levar por expectativas conforme o artigo da Despertai 22/03/1993 pag.3


As Testemunhas de Jeová, devido ao seu anseio pela segunda vinda de Jesus, sugeriram datas que se mostraram incorretas. Por isso, há quem as chame de falsos profetas. No entanto, nunca nesses casos presumiram que suas predições eram feitas ‘no nome de Jeová’. Nunca disseram: ‘Estas são as palavras de Jeová.’ The Watchtower (A Sentinela), publicação oficial das Testemunhas de Jeová, já disse: “Não temos o dom da profecia.” (Janeiro de 1883, página 425) “Nem desejamos que os nossos escritos sejam reverenciados ou considerados infalíveis.” (15 de dezembro de 1896, página 306) A Sentinela disse também que terem alguns o espírito de Jeová “não significa que os que servem agora como testemunhas de Jeová são inspirados. Não significa que os escritos nesta revista A Sentinela são inspirados e infalíveis e sem erros”. (Setembro de 1947, página 135) “A Sentinela não se diz inspirada em suas pronunciações nem é dogmática.” (15 de agosto de 1950, página 263) “Os irmãos que preparam essas publicações não são infalíveis. Seus escritos não são inspirados assim como eram os de Paulo e dos outros escritores bíblicos. (2 Tim. 3:16) E assim, às vezes, tornou-se necessário corrigir conceitos, conforme o entendimento se tornou mais claro. (Pro. 4:18)” — 15 de agosto de 1981, página 19.




1914 — a geração que não passará
“ESTA geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram”, disse Jesus. (Mateus 24:34) Mas, o que se quer dizer com a palavra “geração”?
Jesus usou a palavra “geração” muitas vezes em diferentes circunstâncias e com significados variados. Mas, que queria dizer quando falou duma ‘geração que não passaria’? Alguns interpretaram “geração” como um período de 30, 40, 70 ou mesmo 120 anos. Entretanto, a geração relaciona-se realmente com pessoas e acontecimentos, e não com um número fixo de anos.
Se Jesus usou a palavra “geração” nesse sentido e se a aplicarmos a 1914, então os bebês daquela geração têm agora 70 anos ou mais. E outros que estavam vivos em 1914 estão com seus 80 ou 90 anos, sendo que uns poucos já atingiram a idade de cem anos. Ainda há muitos milhões dessa geração vivos. Alguns deles ‘de modo algum passarão até que todas estas coisas ocorram’. — Lucas 21:32.
Desde 1914 já atravessamos duas guerras mundiais e muitos outros grandes conflitos, além de fomes, terremotos, pestilência e coisas desse tipo. (Lucas 21:10, 11) Mas Jesus disse: “Esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” (Mateus 24:34) Portanto, talvez pergunte: Que outros eventos importantes ainda precisam ser presenciados pela geração de 1914? E podem estes realmente ocorrer no período que resta para essa geração?






W86 15/2 4-6

A Geração de 1914
Referindo-se “à relativamente pacífica e próspera era vitoriana na Grã-Bretanha”, o ex-Primeiro-Ministro Harold Macmillan disse que ele achava que ‘o mundo em que nascera’ era o mundo que “ficaria cada vez melhor”. Mas, “de repente, inesperadamente, certa manhã de 1914 tudo acabou”. Chamando a isso de o fim de “100 anos de paz e progresso”, Macmillan lembrou como a Primeira Guerra Mundial assinalou “o fim de uma era” e o “início da confusão que ainda vigora”. Muitos outros, especialmente os que vivenciaram 1914 e ainda vivem, sabem que isto é verdade.
Sim, como esta revista tem trazido à atenção de seus leitores ao longo dos anos, a evidência aponta para a geração de 1914 como sendo aquela a que Jesus se referiu. Assim, “esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas [incluindo o apocalipse] ocorram”.
Mesmo que já se passaram mais de 70 anos desde 1914, ainda existem pessoas que viveram naquela época. Segundo a Revista da Legião Americana (em inglês), de dezembro de 1984, ainda vivem nos Estados Unidos uns 272.000 veteranos da Primeira Guerra Mundial e isso é similar em outros países. Não obstante, o número diminui bem rapidamente. Assim, quanto tempo levará até que o último veterano da Primeira Guerra Mundial passe para a história?
Ao passo que essa estatística possa dirigir a nossa atenção para os momentos finais da geração de 1914, quão específicos podemos ser quanto à hora exata do apocalipse?

W81 15/4 31

Sim, há uma geração de pessoas que viveu em 1914 e que presenciou as grandes mudanças históricas, duma era de relativa tranqüilidade para a atual era de guerra, violação da lei e perdição. Nela há muitos dos que agora são Testemunhas de Jeová. Deveras, 1914 proveu “o exemplo supremo” de mudança, porque aquele ano deu início ao predito “princípio das dores de aflição” entre as nações. Ainda vivem muitos daqueles que nos podem contar como as condições na terra mudaram catastroficamente no ano de 1914. E o mundo continua a mergulhar em dificuldades cada vez piores. Portanto, podemos sentir-nos felizes com a garantia de Jesus, de que haverá sobreviventes da “geração de 1914” — que esta geração não terá desaparecido completamente — quando a “grande tribulação” descer o pano sobre este sistema iníquo do mundo.


W92 1/5 6-7

A geração de 1914 — por que é significativa?
“Nossos leitores sabem que já por alguns anos achamos que esta Era terminará com um terrível período de tribulação, e achamos que isso irromperá com repentinidade e força não muito depois de outubro de 1914.” — De A Torre de Vigia e Arauto da Presença de Cristo, na edição em inglês de 15 de maio de 1911.
DESDE 1879, a revista então conhecida como A Torre de Vigia e Arauto da Presença de Cristo (agora conhecida como A Sentinela Anunciando o Reino de Jeová), freqüentemente apontava para 1914 como ano marcado na profecia bíblica. Ao passo que este ano se aproximava, lembrava-se aos leitores que se podia esperar “um terrível período de tribulação”.
Esta informação foi amplamente divulgada por cristãos que a baseavam no seu entendimento dos “sete tempos” e dos “tempos dos gentios”, mencionados na Bíblia. Entendiam que este período era de 2.520 anos — começando na derrubada do antigo reino davídico em Jerusalém e terminando em outubro de 1914. — Daniel 4:16, 17; Lucas 21:24, Almeida, edição revista e corrigida.
Em 2 de outubro de 1914, Charles Taze Russell, então presidente da Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados, de Pensilvânia, EUA, anunciou denodadamente: “Os tempos dos gentios terminaram; seus reis já tiveram o seu dia.” Quão verazes se mostraram as suas palavras! Invisível para os olhos humanos, em outubro de 1914, ocorreu no céu um evento de tal importância, que abalou o mundo. Jesus Cristo, Herdeiro permanente do “trono de Davi”, iniciou seu governo como Rei sobre toda a humanidade. — Lucas 1:32, 33; Revelação (Apocalipse) 11:15.


(obs.: Russel acreditava que o fim viria em 1914 ou logo apos)
(obs.: Não consegui notar nenhuma relação entre Daniel 4 e Lucas 21. Os tempos de Nabucodonosor cumpriram sobre ele, sete tempos, que poderiam ser meses, estações temporais ou anos. Lucas fala o tempo designado das nações. A expressão “tempos dos gentios” não se encontra na bíblia.)
Baseando em fatos históricos, Jerusalém continua pisada pelas nações, Lucas não estava se referindo a um evento espiritual.


W82 1/11 12-15

A “GERAÇÃO” DE 1914
11 Naquele tempo, quando do começo de sua presença ou parousia, ele era invisível aos olhos humanos. Mas aquela geração de 1914 certamente viu o que aconteceu aqui na terra como “sinal” da presença dele e como “princípio das dores” da humanidade! (Mateus 24:8, Almeida [ALA]) E os que remanescem daquela geração de 1914 ainda falam sobre isso. Alguns deles estarão falando sobre isso até o tempo em que a “grande tribulação” exterminar o sistema iníquo de coisas de Satanás da face de nosso globo. Por que o próprio Jesus nos assegurou: “Deveras, eu vou digo que esta geração [a geração que presenciou o ‘princípio das dores de aflição’ em 1914] de modo algum passará [completamente] até que todas estas coisas ocorram. Céu e terra passarão, mas as minhas palavras de modo algum passarão.” — Mateus 24:3, 8, 34, 35.


G88 8/4 13-16

Quanto Pode Durar Uma Geração?
A revista The American Legion Magazine salientou que 4.743.826 homens e mulheres estadunidenses participaram da Primeira Guerra Mundial. Mas, em 1984 restavam apenas 272.000, e esses estavam morrendo à taxa de nove por hora. Então, significa isso que a geração de 1914 já desapareceu? (por essa conta, bastaria 4 anos para estarem todos mortos, ou seja, 1988)
A palavra grega para geração é geneá, empregada por Mateus, Marcos e Lucas em seus relatos sobre as palavras de Jesus. Pode aplicar-se de formas diferentes, dependendo do contexto. Entretanto The New International Dictionary of New Testament Theology (O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento) define-a como: “Aqueles nascidos na mesma época . . . Associado com isto há o significado: o conjunto dos contemporâneos de alguém, uma era.” A obra A Greek-English Lexicon of the New Testament (Léxico Grego-Inglês do Novo Testamento) declara: “A totalidade dos nascidos na mesma época, que se estende para incluir todos os que vivem numa dada época em relação a uma geração, contemporâneos.” Tais definições permitem abranger todos aqueles que nasceram por volta da época dum acontecimento histórico e todos os que estavam vivos na ocasião.

Do mesmo modo hoje, a maior parte da geração de 1914 já desapareceu. Todavia, há ainda milhões de pessoas na terra que nasceram naquele ano ou antes disso. E, embora o número delas esteja diminuindo, as palavras de Jesus se cumprirão, “esta geração não passará sem que tudo isto aconteça”. Esse é mais um motivo para se crer que o dia de Jeová, que virá como um ladrão, está iminente.
(A Sentinela, 15 de novembro de 1984, pp. 6,7)
HÁ TEMPO SUFICIENTE?
Do ponto de vista puramente humano poderia parecer quase impossível que tudo isso ocorresse antes da extinção da geração de 1914. Mas, o cumprimento de todos os eventos preditos que afetam a geração de 1914 não depende da ação humana, relativamente vagarosa. A palavra profética de Jeová mediante Cristo Jesus diz: ”Esta geração [de 1914] de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” (Lucas 21:32) E Jeová, que é a fonte de profecias inspiradas e infalíveis, fará com que as palavras de seu Filho se cumpram num prazo de tempo relativamente curto. - Isaías 46:9, 10; 55:10, 11.
...
Assim como as profecias de Jesus a respeito de Jerusalém tiveram cumprimento no período de vida da geração do ano de 33 EC, também suas profecias a respeito do “tempo do fim” se cumprirão no período de vida da geração de 1914. (Daniel 12:4) Isto significa que há perspectivas maravilhosas não só para aquela geração, mas para todos os que vivem hoje. Por quê? Porque Jesus também disse a respeito dos eventos significativos que afetam essa geração: “Quando virdes estas coisas ocorrer, sabei que está próximo o reino de Deus.” - Lucas 21:28, 31.
A proximidade do Reino de Deus hoje pressagia o fim dos atuais sistemas divisórios político, religioso e comercial. Significa a introdução dum novo governo justo para toda a humanidade obediente. Você poderá optar pela vida eterna sob este arranjo de “novos céus e uma nova terra”. (2 Pedro 3:13; João 17:3) Sim, poderá viver para ver esta prometida Nova Ordem, junto com os sobreviventes da geração de 1914 - a geração que não passará.

W85 1/5 3-5

Ao prometer que “esta geração de modo algum passará”, Jesus usou as duas partículas negativas gregas ou e me. A Bíblia Companheira (em inglês) explica esse uso como segue: “As duas partículas negativas quando combinadas perdem seus significados distintivos, e formam a mais forte e mais enfática asseveração [afirmação].” Somente agora, numa ocasião em que parece que a geração poderia passar antes que tudo se cumpra, é que as palavras de Jesus, “de modo algum”, assumem verdadeiro significado. (e Jesus estava certo, a geração que ouviu as palavras dele, viu o fim de Jerusalém em 70 EC)

G74 22/10 16-18

Virá em Breve
Terem estes eventos acontecido, bem na hora, todos em uma só geração, fornece-nos confiança de que o cumprimento da promessa de Deus quanto a dias genuinamente melhores também se dará. Quando isso virá? Antes de esgotar-se o período de vida da ‘geração de 1914’.
Como sabemos disso? Porque este ponto foi especificamente mencionado por Jesus Cristo como parte de sua profecia para os nossos tempos. Ele disse diretamente: “Deveras, eu vos digo que esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” — Mat. 24:34.
A ‘geração de 1914’ quase já desapareceu, a maioria das pessoas que viviam então já tendo morrido. As restantes têm idade avançada. Assim, há plena razão para se confiar que o tempo de Deus está deveras às portas para trazer o verdadeiro alívio das atuais pressões e aflições da terra.
Deus nos diz que seu horário agora exige uma limpeza da iniqüidade e trazer um governo que realmente faça o que os homens desejam. Nosso próprio desejo de que venha essa regência do Reino tem de ser muito mais do que apenas superficial. O que está envolvido?


Verdadeira Paz cap 7

(4) ‘Esta Geração Não Passará’
28 “Acerca daquele dia e daquela hora”, disse Jesus, “ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente o Pai”. Mas Jesus deu um indício útil do tempo ao dizer: “Esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” (Mateus 24:34, 36) Assim, todas as várias particularidades do “sinal”, bem como a “grande tribulação”, precisam ocorrer dentro do período de vida de uma geração — a geração de 1914. Isto significa que algumas pessoas que observaram os acontecimentos de 1914, quando começou a “terminação do sistema de coisas”, ainda alcançarão com vida o fim deste, quando a “grande tribulação” irromper. Os que se lembram dos acontecimentos de 1914 estão agora com idade avançada. A maioria deles já faleceu. Mas, Jesus nos assegurou de que “esta geração de modo algum passará” antes de vir a destruição deste iníquo sistema de coisas. — Mateus 24:21.

Segurança Mundial – cap 2

8 A questão da dominação do mundo precisa ser resolvida em breve. Agora, mais de 70 anos depois do fim dos “tempos designados das nações” em 1914, já penetramos fundo na “terminação do sistema de coisas”. A geração de 1914 presenciou os significativos acontecimentos mundiais preditos por Jesus. (Mateus 24:3-14) Esta geração, disse Jesus, não passaria sem que todas essas coisas se cumprissem. Ela está agora já bem perto de seu fim. — Mateus 24:34.


Venha o Teu Reino – cap 14

“ESTA GERAÇÃO” — QUAL?
32 Na sua grande profecia sobre o “sinal”, Jesus assegura-nos: “Deveras, eu vos digo que esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram.” (Mateus 24:34) Visto que ele não atribui nenhum tempo específico à duração duma geração, o que devemos entender por “esta geração”?
33 Nos dias de Jesus, alguns dos discípulos, que ouviram suas palavras, bem como outros de seus contemporâneos, sobreviveram à “tribulação” final do sistema judaico de coisas. Eles eram a “geração” do tempo de Jesus. Na ocasião em que se escreve isto, só nos Estados Unidos há mais de 10.000.000 de pessoas ainda vivas que tinham idade bastante para observar o “princípio das dores de aflição”, em 1914-1918. Alguns destes ainda poderão sobreviver por muitos anos. No entanto, Jesus assegura-nos que, antes de “esta geração” desaparecer, ele virá como “Filho do homem” para executar o julgamento no sistema de coisas de Satanás. (Mateus 24:8, 21, 37-39) Devemos manter-nos despertos, na expectativa desta ‘vinda do reino’. — Lucas 21:31-36.

W99 1/5 (renovando o conceito)

Os contemporâneos presenciariam isso
11 Muitos judeus achavam que seu sistema de adoração, que girava em torno do templo, continuaria por muito tempo. Mas Jesus dissera: “Aprendei . . . da figueira o seguinte ponto . . . : Assim que os seus ramos novos se tornam tenros e brotam folhas, sabeis que o verão está próximo. Do mesmo modo, também, quando virdes todas estas coisas, sabei que ele está próximo às portas. Deveras, eu vos digo que esta geração de modo algum passará até que todas estas coisas ocorram. Céu e terra passarão, mas as minhas palavras de modo algum passarão.” — Mateus 24:32-35.
Um cumprimento no futuro
15 No entanto, este não foi o fim. Anteriormente, Jesus indicara que, depois da devastação da cidade, ele viria em nome de Jeová. (Mateus 23:38, 39; 24:2) Esclareceu isso então na sua profecia feita no Monte das Oliveiras. Depois de mencionar a vindoura “grande tribulação”, ele disse que, mais adiante, apareceriam falsos cristos, e que Jerusalém seria pisada pelas nações por um período prolongado. (Mateus 24:21, 23-28; Lucas 21:24) Significava isso que haveria outro cumprimento maior? Os fatos respondem que sim. Quando comparamos Revelação (Apocalipse) 6:2-8 (escrito após a tribulação de Jerusalém em 70 EC) com Mateus 24:6-8 e Lucas 21:10, 11, notamos que guerras, escassez de víveres e pragas em escala maior ainda estavam no futuro. Este cumprimento maior das palavras de Jesus tem ocorrido desde o irrompimento da Primeira Guerra Mundial em 1914.
16 As Testemunhas de Jeová, já por décadas, têm ensinado que o atual cumprimento do sinal prova que ainda haverá uma “grande tribulação”. A atual “geração” iníqua presenciará esta tribulação. Parece que haverá de novo uma fase inicial (um ataque contra toda a religião falsa), assim como o ataque de Galo em 66 EC deu início à tribulação de Jerusalém. Daí, depois de um intervalo de duração não especificada, virá o fim — uma destruição em escala mundial, em paralelo à ocorrida em 70 EC.






A pergunta que faço é – Em quem devemos basear nossas expectativas?
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