Adriano Wake Up escreveu:Ops, desculpe...apertei a tecla errada ......
Continuando:
Eu mesmo estou pesquisando sobre a aplicação de Levítico 10:6 e 7 aos desassociados, nas "santas" publicações, e NÃO ESTOU ENCONTRANDO NADA.
Parece que o CG tirou da cartola essa aplicação absurda.......
HELP !!!!!!!
Achei as seguintes referências:
Despertai!, 8 de Abril de 1980, pág. 23:
No oitavo dia, Arão começou a oficiar, tendo a Abiú e seus irmãos como auxiliares. (Lev. 9:1-24) Eles testemunharam a gloriosa manifestação da presença de Deus. Mas, evidentemente, antes de terminar esse dia, o relato diz que “Nadabe e Abiú [o mais velho dos quatro filhos], apanharam e trouxeram cada um o seu porta-lume, e puseram fogo neles e colocaram incenso sobre ele, e começaram a oferecer fogo ilegítimo perante Jeová, que ele não lhes tinha prescrito. Saiu então fogo de diante de Jeová e os consumiu, de modo que morreram perante Jeová”. (Lev. 10:1, 2) Seus cadáveres foram levados para fora do acampamento pelos primos de Arão, conforme a instrução de Moisés. Seu pai e irmãos restantes foram instruídos por Deus a deixar de demonstrar qualquer pesar por eles terem sido assim extirpados da congregação. — Lev. 10:4-7.
Despertai!, 22 de Dezembro de 1992, págs. 20-21 (destaquei algumas palavras relacionadas com desassociação e algumas óbvias manipulações, e o texto que você citou)
Os Jovens Perguntam . . .
Vou acabar como o meu irmão?
“VOCÊ vai acabar como o seu irmão! Cuidado, senão vai acabar ficando como ele!”
Se um de seus irmãos se desviou do bom caminho — foi posto para fora de casa, preso ou expulso da congregação cristã — essas palavras dolorosas talvez não sejam novidade para você. Pais, professores, parentes bem intencionados e até alguns de seus colegas talvez as repitam vez após vez. É possível que ache às vezes que alguns amigos o evitam.
Naturalmente, ver um irmão desviar-se já é em si uma experiência dolorosa. Uma moça chamada Carolina, cujo irmão foi desassociado (expulso) da congregação cristã, recorda: “Eu era mais apegada ao meu irmão do que a qualquer outra pessoa. Quando ele deixou de ser cristão, isso me afetou profundamente.” Bete, que tinha 15 anos quando sua irmã foi desassociada, também recorda: “Ainda me lembro do dia em que ela me contou que estava sendo expulsa. Isso me doeu muito, e fiquei bastante magoada. Senti-me traída. Como pôde fazer isso conosco?”
Também é doloroso perder a comunicação livre que tinha antes com um irmão mais velho. Bete lamenta: “Éramos tão apegadas! Senti muita falta de conversar com ela e fazer coisas junto com ela.” Acrescente a essa perda o desapontamento de ver o fracasso de alguém a quem você considerava um exemplo. Um jovem chamado Márcio diz sobre seu irmão mais velho: “Nós o admirávamos muito. Mas então ficamos sem ele.”
É possível, porém, que o mais doloroso de tudo seja o medo de que a pessoa esteja destinada a acabar da mesma maneira.
Fazer Tudo o Que o Mestre Faz?
Numa pesquisa, 64,9 por cento dos jovens admitiram sofrer forte influência de um irmão mais velho. Uma moça disse: “Meu irmão mais velho . . . influenciava muito a minha vida. Sempre mostrava interesse especial em mim. Levava-me quando saía com seus amigos, ensinou-me a escrever, a amarrar os sapatos, e estava sempre à disposição se eu tivesse o menor problema que fosse.” — Adolescents and Youth (Adolescentes e Juventude), de Dorothy Rogers.
Portanto, quando um irmão querido de repente se rebela, “é provável que os adolescentes entrem em parafuso”, segundo a escritora Joy P. Gage. Ela conta o caso de Linda, uma menina que admirava seu irmão mais velho. Quando ele de repente abandonou a esposa, o exemplo estimado de Linda “desapareceu”. Joy Gage diz: “Esse irmão a quem ela se sentia tão obrigada a imitar não mais era digno de ser imitado.” Assim, “Linda ficou com raiva. Chegou a entrar em pânico”. Linda começou a beber. — When Parents Cry (Quando os Pais Choram).
Tais reações extremas não são incomuns. De fato, o livro How to Survive Your Child’s Rebellious Teens (Como Sobreviver à Adolescência Rebelde de Seu Filho), de Myron Brenton, comenta que “em maior ou menor grau, as outras crianças da família são sempre afetadas pelo comportamento rebelde de um irmão”. Brenton explica que há casos em que os jovens que permanecem na família “se sentem ameaçados. Eles se perguntam, apreensivamente: ‘Será que isso vai acontecer comigo? Será que um dia vou fazer essa loucura? Tenho tendência para esse tipo de loucura?’”
Escolha um Caminho Diferente
Mas será que alguma dessas coisas significa que você está destinado a seguir o mau exemplo de seu irmão? De modo algum! Você pode escolher que proceder seguirá. (Compare com Josué 24:15.) Muitos jovens tementes a Deus nos tempos bíblicos fizeram isso.
Considere o jovem Jacó, por exemplo. Seu irmão gêmeo, Esaú, ‘não estimava as coisas sagradas’. (Hebreus 12:16) Jacó, porém, tornou-se um inculpe homem de fé. (Gênesis 25:27; Hebreus 11:21) Eleazar e Itamar, os dois filhos mais novos de Arão, permaneceram fiéis no serviço de Jeová quando seus irmãos mais velhos, Nadabe e Abiú, foram executados por Jeová. Pelo visto, esses irmãos mais velhos foram mortos por se excederem ao realizarem deveres sacerdotais sob a influência do álcool. Mas nem Eleazar nem Itamar imitaram seus irmãos, e ambos receberam privilégios como sacerdotes de Jeová. — Levítico 10:1-11.
Você também pode escolher um proceder piedoso, evitando causar desgosto a si mesmo e a seus pais.
A Sentinela, 1 de Dezembro de 1977, págs. 731-732
FUNERAIS DE DESASSOCIADOS?
No entanto, suponhamos que o falecido tenha sido um desassociado, alguém que foi expulso da congregação cristã, por um motivo ou outro. Nas “Perguntas dos Leitores” (A Sentinela de 1965, p. 288), adotou-se a posição de que um funeral para alguém que foi desassociado é impróprio. O comentário era: “Jamais queremos dar a impressão aos de fora de que uma pessoa desassociada era aceitável à congregação, quando, na verdade e na realidade, não era aceitável, mas fora desassociada de lá.” Será que não há exceções em providenciar-se um serviço fúnebre para um desassociado?
Antes de responder a esta pergunta, convém recapitular brevemente o assunto da desassociação. Que ela tem base bíblica, pode ser visto em Primeira aos Coríntios, capítulo 5, onde o apóstolo Paulo ordena a desassociação de um homem imoral. Entretanto, foi só em 1952 que o povo de Jeová, nos tempos modernos, agiu neste sentido, em vista da crescente urgência. Com forte zelo pela justiça e com ódio ao que é iníquo, estabeleceu-se uma orientação para os que tomam a dianteira, a fim de manter as congregações espiritual, doutrinal e moralmente limpas.
Com o decorrer dos anos, o povo de Jeová passou a compreender o assunto da desassociação de modo cada vez mais claro. Não só se apresentaram os pormenores, mas viu-se cada vez mais que a sabedoria e o amor, além da justiça, entravam em jogo. Compreendeu-se a necessidade de mostrar misericórdia para com os errantes realmente arrependidos, e de se considerarem circunstâncias atenuantes e a evidência de sincero pesar. Nos últimos anos, salientou-se também que há uma diferença entre a maneira de os cristãos se comportarem para com um pecador notório ou um apóstata agressivo, e para com alguém que é considerado como “homem das nações” — para com quem se pode ter a cortesia comum de cumprimentá-lo. — Mat. 18:17; 2 João 9, 10.
Parece que esta distinção também pode ser observada com relação ao funeral dum desassociado. A congregação cristã não quer macular seu bom nome por se associar com alguém a quem se aplica 2 João 9, 10, nem mesmo na sua morte. Mas, suponhamos que alguém desassociado tenha dado certa evidência de genuíno arrependimento e tenha passado a frequentar as reuniões, mostrando o desejo de ser readmitido na congregação. Então, se os anciãos acharem que isso não perturbaria a paz e a harmonia da congregação, nem lançaria vitupério sobre o povo de Deus, não haveria objeção a que um ancião profira um discurso. Como é que poderiam saber se Jeová já não lhe perdoou, visto que há alguma evidência de arrependimento? Os anciãos, corretamente, talvez quisessem esperar para se certificar de que seu arrependimento era sincero. Obviamente, cada caso é diferente e terá de ser julgado nos seus próprios méritos. É evidente que, caso se profira um discurso fúnebre, será preciso tomar cuidado para não se falar sobre assuntos pessoais, nem para fazer declarações positivas a respeito de a pessoa ser ressuscitada ou não. Mas, certamente se poderá dar uma boa apresentação bíblica e um testemunho.
Além disso, não devemos desperceber dois dos principais motivos da desassociação do transgressor. Um é fazê-lo cair em si, se possível. O outro é proteger a congregação contra a sua má influência. Nenhum deles se aplicaria agora, visto que a pessoa desassociada já faleceu. Mesmo quando o desassociado tem continuado apenas como “homem das nações”, por assim dizer, um discurso fúnebre, bíblico, pode servir a mais de uma boa finalidade, conforme já mencionado: Pode prover consolo aos enlutados e ser um testemunho para os de fora. O mero fato de se dar bom testemunho pode servir de consolo e conforto para os enlutados, não importa quais as circunstâncias.
Talvez o mais direto de todos (em aplicação):
A Sentinela, 15 de Julho de 2011, págs. 30-32
Quando alguém que amamos abandona a Jeová
12 Sem dúvida, todos nós concordamos com o princípio de que, para agradar a Deus, temos de ser física, moral e espiritualmente limpos. (Leia Tito 2:14.) Mas podem surgir situações em que a nossa lealdade a esse aspecto do propósito de Deus seja severamente provada. Suponha, por exemplo, que o filho único de um casal cristão exemplar abandona a verdade. Preferindo “o usufruto temporário do pecado” a uma relação pessoal com Jeová e com seus pais cristãos, o rapaz é desassociado. — Heb. 11:25.
13 Os pais ficam arrasados. Quanto à desassociação, eles obviamente sabem que a Bíblia ordena ‘cessar de ter convivência com qualquer que se chame irmão, que for fornicador, ganancioso, idólatra, injuriador, beberrão ou extorsor, nem sequer comendo com tal homem’. (1 Cor. 5:11, 13) Eles sabem também que a palavra “qualquer” nesse versículo inclui membros da família que não vivem na mesma casa. Mas eles amam muito o seu filho! Fortes emoções talvez os levem a raciocinar: ‘Como poderemos ajudar o nosso filho a voltar para Jeová se cortarmos quase por completo a nossa associação com ele? Não seria mais produtivo manter um contato regular com ele?’
14 Nós nos compadecemos desses pais. O filho podia escolher, e ele escolheu levar uma vida não cristã em vez de preservar a sua estreita associação com os pais e outros irmãos na fé. Os pais, por outro lado, não podiam controlar as decisões do filho. Não é para menos que se sintam tão angustiados!
15 Mas o que esses pais queridos vão fazer? Obedecerão às claras orientações de Jeová? Ou será que vão achar que podem se associar regularmente com o filho desassociado e chamar isso de “assuntos familiares necessários”? Ao tomar sua decisão, eles não devem desconsiderar o que Jeová vai achar do que farão. O objetivo de Deus é manter limpa a organização e, se possível, levar transgressores a cair em si. Como os pais cristãos podem apoiar esse objetivo?
16 Arão, irmão de Moisés, enfrentou uma situação difícil envolvendo dois de seus filhos, Nadabe e Abiú. Imagine como ele deve ter se sentido quando esses filhos ofereceram fogo ilegítimo a Jeová, que então os executou. Naturalmente, isso pôs fim a qualquer associação que esses homens ainda poderiam ter tido com seus pais. Havia algo mais, porém. Por meio de Moisés, Jeová ordenou a Arão e seus filhos fiéis: “Não deixeis as vossas cabeças ficar desgrenhadas e não deveis rasgar as vossas roupas [em sinal de luto], para que não morrais e para que [Jeová] não fique indignado contra toda a assembleia.” (Lev. 10:1-6) A mensagem é clara. O nosso amor a Jeová tem de ser mais forte do que o nosso amor a familiares infiéis.
17 Hoje, Jeová não executa de imediato os que violam as suas leis. Amorosamente, ele lhes dá uma chance de se arrependerem de suas obras más. Mas como Jeová se sentiria se os pais de um transgressor não arrependido e desassociado persistissem em se associar desnecessariamente com ele? Não seria isso pôr Jeová à prova?
18 Muitos desassociados, agora readmitidos, reconhecem abertamente que a posição firme adotada por seus amigos e familiares os ajudou a cair em si. Os anciãos que recomendaram a readmissão de certa jovem escreveram que ela havia limpado a sua vida “em parte por causa do respeito de seu irmão pelo arranjo da desassociação”. Ela disse que “o apego fiel dele às orientações das Escrituras a ajudou a desejar voltar”.
19 Que conclusão devemos tirar? Que é preciso lutar contra a tendência de nosso coração imperfeito de se rebelar contra os conselhos bíblicos. Temos de ter absoluta certeza de que o modo de Deus lidar com os nossos problemas é sempre o melhor.