Escambo- Troca de literatura por mercadorias
Escambo- Troca de literatura por mercadorias
Esse era um arranjo prestes a ser descontinuado no final dos anos 90, mas ainda cheguei a sair com irmãos que mantinham a prática e confesso que aderi em alguns dias, convencido mas cheio de má vontade.
Era assim, quando o morador não tinha os trocados pra contribuir com as revistas, propúnhamos a troca por algum ítem no valor.
Podia ser uma pasta de dentes, um sabonete, sabão, saco de açúcar, etc.
Não tinha como não ficar constrangido, eu preferia dar revistas de graça pra quem mostrasse interesse. Só que não era recomendado, diziam que de graça ninguém dava valor, o que faz certo sentido, muito embora houvesse aquele outro incentivo, de se doar publicações antigas a custo zero.
Era assim, quando o morador não tinha os trocados pra contribuir com as revistas, propúnhamos a troca por algum ítem no valor.
Podia ser uma pasta de dentes, um sabonete, sabão, saco de açúcar, etc.
Não tinha como não ficar constrangido, eu preferia dar revistas de graça pra quem mostrasse interesse. Só que não era recomendado, diziam que de graça ninguém dava valor, o que faz certo sentido, muito embora houvesse aquele outro incentivo, de se doar publicações antigas a custo zero.
Re: Escambo- Troca de literatura por mercadorias
Lembro dessa época. Lembro também de um filho de um ancião que perguntou ao superintendente "como é que os anciãos fariam para enviar os itens coletados para Betel".Dunha escreveu:Esse era um arranjo prestes a ser descontinuado no final dos anos 90, mas ainda cheguei a sair com irmãos que mantinham a prática e confesso que aderi em alguns dias, convencido mas cheio de má vontade.
Era assim, quando o morador não tinha os trocados pra contribuir com as revistas, propúnhamos a troca por algum ítem no valor.
Podia ser uma pasta de dentes, um sabonete, sabão, saco de açúcar, etc.
Não tinha como não ficar constrangido, eu preferia dar revistas de graça pra quem mostrasse interesse. Só que não era recomendado, diziam que de graça ninguém dava valor, o que faz certo sentido, muito embora houvesse aquele outro incentivo, de se doar publicações antigas a custo zero.
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Re: Escambo- Troca de literatura por mercadorias
Me dá nojo de lembrar disso.
Eu também cheguei a presenciar isso mas me recusava a aderir. Entendia que quando o morador dizia não ter dinheiro era na verdade uma desculpa para não comprar.
Mas me lembro de pregar no interior e oferecer as revistas. O fazendeiro disse não ter dinheiro. Perguntei se ele trocava por umas laranjas que tinha no pé ( todas bem amarelinhas) e ele concordou me dando uma bolsinha de supermercado. Eu e meu parceiro enchemos duas bolsas de laranjas ( sem contar na aventura de subir num pé de laranja de roupa social) e adoramos pq matamos uns 30 minutos de pregação.
Mas fora isso era um baita "MICO", uma vergonha que a Torre inventou e tínhamos que aderir. Culpa das T.J ( o que inclui eu) que nunca dissemos NÃO para o Porco Ruminante!
Eu também cheguei a presenciar isso mas me recusava a aderir. Entendia que quando o morador dizia não ter dinheiro era na verdade uma desculpa para não comprar.
Mas me lembro de pregar no interior e oferecer as revistas. O fazendeiro disse não ter dinheiro. Perguntei se ele trocava por umas laranjas que tinha no pé ( todas bem amarelinhas) e ele concordou me dando uma bolsinha de supermercado. Eu e meu parceiro enchemos duas bolsas de laranjas ( sem contar na aventura de subir num pé de laranja de roupa social) e adoramos pq matamos uns 30 minutos de pregação.
Mas fora isso era um baita "MICO", uma vergonha que a Torre inventou e tínhamos que aderir. Culpa das T.J ( o que inclui eu) que nunca dissemos NÃO para o Porco Ruminante!
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Re: Escambo- Troca de literatura por mercadorias
Lembro dessa época também. Nos sentiamos o maximo por saber negociar e levar algo em troca pelas publicações. Já fizemos diversos rolos(jogos ou trocas); sabonete, papel, laranjas, mangas e até roupas velhas. Pensava que era algo local.
- gerom
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Re: Escambo- Troca de literatura por mercadorias
Passei por essa época... ridículo!
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- RamonTejoteano
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Re: Escambo- Troca de literatura por mercadorias
kkkkkkk kkkkkkk kkkkkkk na época que eu atendia TJ (pois não sabia nem quem eram) para ter uma revista eu precisava doar qualquer valor em dinheiro. Batia uma vergonha nos TJ quando eu falava que não tinha nada no momento depois deles terem falado da revista. kkkk e tinham que guardar na bolsa de novo. kkk
O que você sabe não tem valor; o valor está no que você faz com o que sabe.
Bruce Lee
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Re: Escambo- Troca de literatura por mercadorias
Enfim, voilà. Mais uma situação constrangedora que a torre impôs aos seus escravos. Ainda bem que eu não estava mais lá.
Sabe de denúncias de abuso sexual infantil dentro da organização das Testemunhas de Jeová? Envie dicas investigativas, informações e documentos sobre este tópico para o Ministério Público de São Paulo: avarc@mpsp.mp.br
Re: Escambo- Troca de literatura por mercadorias
Ainda bem que não peguei essa época!
Mas me respondam uma coisa: como ficavam os escambos dos espíritas? Eram aceitos?
Ou pior: como os TJs sabiam que tal morador era ou não espírita? Tá certo que alguns falam, outros têm imagens às vistas... mas e os demais?
Curioso...
Mas me respondam uma coisa: como ficavam os escambos dos espíritas? Eram aceitos?
Ou pior: como os TJs sabiam que tal morador era ou não espírita? Tá certo que alguns falam, outros têm imagens às vistas... mas e os demais?
Curioso...
"Eu sou um pássaro, me trancam na gaiola
E esperam que eu cante como antes..."
Re: Escambo- Troca de literatura por mercadorias
Eu peguei essa época, mas eu nunca sugeri tal troca e me sentia bastante desconfortável quando meu parceiro(a) sugeria tal coisa ao morador.
Quicksand Jesus I need you
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Quicksand I'm so far away
- Skid Row
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Re: Escambo- Troca de literatura por mercadorias
Caraca, na minha época coletava-se apenas donativos voluntários. Dávamos uma publicação e falávamos para o morador que ele poderia contribuir, se quisesse. Então eu entregava um envelope, se o morador não tivesse dinheiro, deixava o envelope mesmo assim, caso ele quisesse contribuir em outra oportunidade
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